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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Teatro - Servico Publico



Carlos Fragateiro mandou-me um email em que refere a estreia, ontem, de "Proof" em Aveiro. Tendo a gentileza de lembrar que de alguma forma participou neste projecto, Carlos Fragateiro refere que "ontem assisti a uma estreia memorável em Aveiro e como não vi quase nenhuma informação nos meios de divulgação de Aveiro, não entendo porquê, resolvi fazer esta pequena informação para que pelos menos aqueles que se interessam a sério pelas coisas da cultura, e acham que esta é mais qualquer coisa que uma feira de vaidades, vão maravilhar-se e emocionar-se a sério com este belo momento estético."

Não se preocupe. Aqui divulgo as informações mais relevantes sobre o Proof.

“Proof uma história de amor” Regressa à Cena


Há cerca de um ano estreou no Teatro da Trindade o texto de David Auburn, “Proof uma prova de amor”, uma peça que foi sucesso em várias capitais do mundo e que teve em 2001 um conjunto significativo de prémios, nomeadamente o Tony Award para a melhor peça e o Pulitzer Prize. Com encenação de Claudio Hochman e um elenco mediático de que faziam parte Rui Mendes, Ana Brandão, Julie Sargeant e Pedro Lima, Proof foi um sucesso de público e da crítica que referiu o texto como algo fluido e rápido, capaz de prender a atenção do espectador do primeiro ao último diálogo, de acordo com as palavras de Nuno Crato no Expresso, ou, como escreveu José Couto Nogueira no Independente, como uma "coisa" contemporânea, moderna, uma peça inteligente, bem disposta, onde os actores estão nas sete quintas, a discutir com os palavrões mais adequados. Considerada uma peça sem senão, para Ana Maria Ribeiro do Correio da Manhã, a sua qualidade vinha e vem da forma como articula a informação, doseando-a como se tratasse de um filme de suspense, daí que, no dizer de Rita Bertrand no Jornal da Região, Proof mereça todos os prémios, porque é ao mesmo tempo emotivo, acessível e inteligente.

Este mesmo Proof estreou agora em Aveiro, já não com o elenco mediático da produção de Lisboa, mas numa nova encenação da autoria do encenador Jorge Fraga, que é também autor do espaço cénico, criou um espectáculo que tem, como afirmou entre outros Carlos Fragateiro Director do Teatro da Trindade, tanta ou mais qualidade que a montagem levada a cabo em Lisboa. Jorge Fraga, encenador de Viriato a última grande produção do Trindade, integra também o elenco assumindo a personagem do velho professor, sendo acompanhado pelos actores Rita Rodrigues no papel de Catherine, Mónica Garcês como Claire e Carlos António que personifica Hal o jovem assistente, actores que têm tido interpretações de referência nas últimas produções do Teatro da Trindade e que representam o que de melhor há nas novas gerações do Teatro Português.

“Proof, uma prova de amor” é a história de uma enigmática jovem, Catherine, uma personagem que tenta superar a dura provação da morte do seu pai, um matemático famoso, da sua irmã Claire, que regressa a casa para ajudar a enterrar o pai, e de Hal um jovem professor um antigo aluno do pai, todos eles peças de um puzzle na procura da verdade por detrás de uma misteriosa prova matemática que é descoberta num velho caderno de notas. Esta descoberta traz à luz do dia um segredo bem guardado por Catherine, precisamente quando a jovem começa a manifestar o medo profundo de se vir a tornar como o pai, pondo à prova a relação entre as duas irmãs e os sentimentos românticos em crescimento entre Chaterine e Hal, fazendo com que Proof seja, mais do que uma prova matemática, uma prova de amor.

Produção conjunta do Teatro da Trindade e da Efémero – Companhia de Teatro de Aveiro, com o apoio do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, “Proof uma história de amor” estará em cena em Aveiro até 20 de Março, com espectáculo de Quarta a Sábado às 21 e 30 h. no Estaleiro Teatral no Parque da Cidade, apresentando-se em seguida no Auditório Armando Cortez da Casa do Artista em Lisboa de 25 a 28 de Março.

Um espectáculo a não perder.

Informações e reservas pelo telefone do Estaleiro Teatral em Aveiro – 234.386524.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Arselio Martins fala sobre o aborto...



Arsélio Martins, do blog "O Lado Esquerdo" teve a amabilidade de passar por aqui e deixar o seu comentário sobre o caso do aborto. Acho que ele merece mais dignidade do que somente a janela do "Comentar" e por isso aqui o transcrevo, fazendo apelo aos leitores que o comentem.

"É verdade que o caso foi mal conduzido. Aparentemente muitos meios postos à disposição para devassar e atormentar a vida de pessoas frágeis. Toda a gente sabe que sempre pugnei contra a injustiça feita às mulheres de terem sido levadas à barra do tribunal. E também tenho muita dificuldade em lidar com manifestações políticas que interferem com a vida privada das pessoas. Onde ficam as fronteiras entre a indignação colectiva e a luta social pela modificação do que se considera errado e o resguardo devido à vida de cada um? Parece-me mesmo que as televisões acabam por fazer fretes aos dirigentes políticos que sobem a estes palcos.

E convém esclarecer que a coisa é chocante e desproporcionada demais para todos. Assisiti a uma parte do julgamento e um inspector da judiciária não conseguia dizer coisa com coisa, não se lembrava de coisa alguma. E eu penso que não era por falta de memória, mas porque não conseguia lidar com o testemunho sobre as mulheres, o que teria visto, etc.

Tenho a opinião foi feita justiça. Não defendo o "aborto" como método contraceptivo e um julgamento é um julgamento: quem acusa tem de provar, tem de ter força e razão bastantes para produzir prova pública. Não defendo médicos que se aproveitem da fraqueza das leis e das injustiças para ganhar dinheiro. E não me parece que o médico tenha sido inocentado neste processo - só espero que a Ordem tome as medidas mais adequadas e certas (que não sei quais são) face à actividade do médico em causa.

Defender a justiça é uma causa complicada. Resistir à tentação de a julgar em cada caso é defender a justiça.
Não deixarei de ldefender a mudança da lei da IVG, que é o lugar da injustiça e é patrocínio de alguns médicos que podem não o ser. Sei lá."

AM

Concordamos em parte, discordamos em parte. E este é um assunto de liberdade de consciência!

voltando ao Turismo



Mais uma vez regressamos à temática do turismo, do planeamento regional e da visão que se deve ter para o território.
Segundo o parceiro Noticias de Aveiro, o processo da urbanização turística da quinta da Boavista aguarda luz verde, tendo já sido apresentado o respectivo plano de pormenor pelos investidores privados.
Ora este será um empreendimento "de referência em termos de qualidade" para atrair "turistas com poder de compra" e, dessa forma, "revitalizar as actividades económicas da região".
O mesmo tem um investimento estimado em Outubro do ano passado em 150 milhões de euros, mas o valor poderá sofrer alterações com a apresentação do projecto definitivo. O plano de pormenor, que abrange 130 hectares, foi elaborado no âmbito de um protocolo assinado no final de 2003 com a autarquia ilhavense
Da urbanização fará parte um hotel com 120 quartos e um aldeamento turístico com 1002 unidades, sendo 569 do tipo moradias (com piscinas privativas) e 433 apartamentos.
Um dos equipamentos é um campo de golfe terá 18 buracos. A vertente desportiva e lúdica conta, ainda com campo de jogos polivante, seis courts de ténis, dois complexos de piscinas e parque infantil.
Os promotores querem construir também uma área comercial e um estabelecimento de restauração e bebidas "que se pretende declarar de interesse para o turismo". O Plano Director Municipal de Ílhavo já previa uma unidade turística que funcione como "âncora" para dinamizar e requalificar a zona.

Agora os considerandos. Não tendo olhado para o plano de pormenor, não me posso debruçar pelo projecto em concreto nem pela sua extensão em terreno adjacente à Mata Nacional das Gafanhas. Espero que não inclua terreno da própria mata e também não sei qual a área de contrução em relação à área de intervenção - um dos dados mais relevantes para considerar se é um projecto de qualidade ou mais um projecto meramente imobiliário.

Em relação ao sempre eterno Campo de Golfe, acho curioso - mas é claro que todos os estudos já foram feitos (?!) - que nasçam em Aveiro dois campos de golfe de 18 buracos. Será que mais uma vez estamos a dividir para reinar? Sem pensar na qualidade inerente aos mesmos?

O restaurante, espero que seja uma aposta marcante. Que se aposte na qualidade do paladar mais do que no cimento, porque neste último até é fácil, o difícil é a manutenção de uma qualidade gastronómica acima da média.

Claro que continuamos a não apostar na Ria. O que é isso, para quem vai ter dois campos de golfe...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

Finalmente!



Hoje é dia de Carnaval e estou alegre. O email que acabei de receber dá-me a alegria que tinha-me faltado nos últimos tempos e que vai renascer! Sem dúvida, a blogosfera aveirense tem agora dois pesos pesados (e não estamos a falar de peso, como é óbvio...): João Pedro Dias (cujo inicio, no alvorecer deste mês tinha-me passado despercebido) e Rui Baptista!

A ler, a ler! Politica Pura e "Amor e Ócio"

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2004

Referência muito simpática



O notável blog do António Granado, Ponto Media fez uma referência ao Notas entre Aveiro e Lisboa, referindo pelo aqui que ele é: um blog sobre política local.

Essa referência foi depois transcrita no Público papel de Sábado e igualmente na versão online

Agradeço as referências, vindas de quem muito prezo, e aproveito para salientar que este blog, para além de ser do João Oliveira é igualmente dos que o recebem por e-mail, de todos os leitores e de todos os aveirenses. Contribuam para uma discussão franca. Escrevam. Vamos tornar Aveiro ainda melhor.
Bom Carnaval.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Sobre o aborto



Em relação às mais variadas noticias sobre o julgamento do caso do "médico do Aborto" gostava de deixar aqui os meus pontos de vista. E friso que estes são os pontos de vista sobre o julgamento e sobre as peripécias à volta, para não receber, desde já, recriminações parvas.

A atitude dos partidos políticos - mais do que os "meros" cidadãos que lá estiveram - é condenável porque o que estava a ser julgado era um caso simples de um médico que alegadamente fazia abortos. Da mesma maneira que a tal enfermeira da Maia. Como sabem todos os que acompanham casos de julgamento de tráfico de droga, antes da nova lei, os consumidores são também acusados mais para fazer número e mostrar que havia um modo de vida, um rendimento expectável do que outra coisa... Também nunca vi consumidores a irem presos, saindo do tribunal com uma leve reprimenda.

O juiz Paulo Brandão é uma pessoa séria e não deve ser insultada. E a verdade é que os comunicados de partidos políticos e os hossanas à libertação do médico são insultuosos porque escamoteiam a verdade do acordão - os arguidos foram soltos porque o caso foi mal trabalhado pelo Ministério Público e os recursos destruiram os meios de prova... Ministério Público e PJ não fizeram um bom caso, e o Tribunal é que paga as favas???

Portanto, não se entenda o acordão do Tribunal de Aveiro como uma sentença política mas sim como aquilo que se passou tendo em conta as provas produzidas em Tribunal.

Quanto à questão do julgamento, gostava que me dissessem uma coisa. É que temos de ser sérios. Um médico ou uma enfermeira que ganha dinheiro com algo que é ilicito em Portugal deve ser glorificado? Ataque-se a lei, não se defendam ilegalidades...

Senão, porque não traficar um pouco de droga? O caminho não pode ser esse...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Noticias de hoje



Arouca | 17-FEV-2004
Arouca pode decidir adesão à Área Metropolitana do Porto
A Câmara de Arouca analisa na sua reunião agendada para esta terça-feira a posição a adoptar no âmbito da reorganização administrativa do País.
Segundo o líder da edilidade, Armando Zola, as forças políticas locais estarão de acordo em aderir à Área Metropolitana do Porto, seguindo o exemplo de Santa Maria da Feira. Vale de Cambra deverá tomar uma decisão na Assembleia Municipal marcada para 15 de Março.
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Aveiro / Região | 17-FEV-2004
Corporações de Bombeiros alvo de auditoria por ordem governamental
20 corporações de bombeiros do País, das quais 10 localizadas no distrito de Aveiro, vão ser alvo de auditorias a pedido do Ministério da Administração Interna. A medida faz parte do "Livro Branco" elaborado após os incêndios do Verão de 2003.
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Aveiro | 17-FEV-2004
Aveirenses com queixas da arbitragem (A BOLA)
Sandro cumpriu um jogo de castigo é volta a ser hipótese para a equipa titular que receberá na próxima sexta-feira o Braga, a contar para a 23ª jornada da Superliga. Não há, para já, baixas no plantel.
Da derrota em Paços de Ferreira (2-1) fica ainda o mal estar pelo trabalho da equipa de arbitragem. "Reconheço que o Beira-Mar entrou mal no jogo com o Paços de Ferreira, mas também sei que só não conseguimos um resultado positivo porque nos foram invalidados dois golos limpos. Depois vêm dizer que os culpados da falta da apregoada verdade desportiva são os dirigentes", lamentou o presidente Mano Nunes (ler A BOLA).

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Águeda | 17-FEV-2004
Deputado Cruz Silva investigado pelas Finanças (JN)
O deputado social-democrata António Cruz Silva está a ser investigado por fraude e abuso de confiança fiscal, segundo apurou o JN (ler artigo).
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S. João da Madeira | 17-FEV-2004
Miguel Vieira abre loja com artigos para a casa (Diário Económico)
O estilista de São João da Madeira, Miguel Vieira, vai abrir, no dia 19 de Março, a primeira loja com a sua griffe que se dedicará à comercialização de artigos para a casa.
A Miguel Vieira Casa é mais uma etapa no percurso profissional do designer que ao longo dos últimos quinze se tem destacado no mundo da moda.
Segundo o Diário Económico, a nova loja para a casa ocupa um espaço de 300 metros quadrados e tem 42 metros de montras onde estará exposta a linha Miguel Vieira Casa.

Um serviço Noticias de Aveiro / Notas entre Aveiro e Lisboa

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Aveiro Digital reabriu...




O segundo concurso Aveiro Digital já está disponível, num inédito lançamento ao domingo. Boas ideias tecnológicas precisam-se!


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

Falta de paciencia com a incoerencia




De acordo com a agência Lusa, PS e PCP rejeitaram ontem referendos sobre alterações à Constituição, uma proposta defendida pela maioria PSD e CDS-PP para "aprofundar a democracia participativa".
Na comissão eventual para a revisão constitucional, a maioria parlamentar defendeu que a possibilidade de realizar referendos constitucionais "aumentaria a participação dos portugueses na vida política".
No entanto, PS e PCP rejeitaram esta hipótese, com o argumento de que "a democracia popular não pode capturar a democracia representativa".
Anunciando previamente o seu voto contra, que inviabiliza qualquer alteração à Constituição, o PS acabou por participar neste debate, ao contrário do que tem sido habitual nas matérias que os socialistas não consideraram ser o âmbito central deste processo de revisão ordinária da Constituição.
"O referendo é um instrumento importante mas tem limites que a prática já demonstrou", sublinhou o socialista Alberto Martins, lembrando que as duas únicas consultas populares realizadas em Portugal não foram vinculativas por não terem votado 50 por cento dos cidadãos.
O socialista advertiu ainda que "o populismo mediático e a democracia instantânea são irmãos gémeos da democracia plebiscitária".
Também o PCP criticou esta pretensão da maioria PSD/CDS-PP por considerar que ela contraria o princípio de que qualquer alteração à Constituição implica uma maioria de dois terços.
"Com esta alteração, iria permitir-se que uma maioria simples de cidadãos pudesse alterar a Constituição", afirmou António Filipe.
Do lado da maioria, o vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Gonçalo Capitão, lamentou que PS e PCP "queiram reservar para um grupo restrito de cidadãos o direito de alterar a Constituição".

Esta atitude, e os seus argumentos piedosos à ignorância da populaça só podem fazer com que reage de forma cáustica. É que a atitude dos partidos mais à esquerda - ficámos sem saber qual a atitude do BE mas será igual - inviabiliza qualquer hipótese para os monárquicos - que esperavam ser desta que a alinea b) do artigo 288 da Constituição ia para o espaço... Mas não, ainda não é desta.

No entanto, esse não é o principal problema. Consideram os deputados que a "democracia representativa" é uma diva que não pode ser tocada pela populaça, os referendos então devem ser aquela coisa que só está a mais na nossa Constituição... Coitados dos suiços, povo inculto, ou os ingleses, a nível local... Já viram a frase do Alberto Martins? Vou repeti-la: "O referendo é um instrumento importante mas tem limites que a prática já demonstrou" Isso significa que este senhor decide com base em apenas um referendo minimamente decente. Sim, porque a questão do aborto é algo complicado para ir a referendo, como muitas pessoas o disseram, dadas as questões de liberdade individual e de consciência que encerra. Por isso, o senhor deputado acha que nós temos esse problema chamado referendo baseado num único, em que naturalmente se rejeitou a regionalização. E como o resultado não era o que este senhor bem queria, toca de dizer que "tem limites". Mas este senhor disse mais: "o populismo mediático e a democracia instantânea são irmãos gémeos da democracia plebiscitária". Pois. Temos que agradecer ao senhor Alberto Martins, ao PS e ao PCP o cuidado que têm em nos pouparem a esse sistema tortuoso que povos bárbaros como os suiços tanto usam. Deixemos que esses elementos que são eleitos em lista escolhidas por um directório central, sem pensamento próprio na maior parte das vezes decidam por nós aquilo que eles pensam que nós queremos... Não é o que pensavam fazer com a questão do aborto? Votar atantas vezes quantas forem necessárias? Não há pachorra.
Quanto ao PCP, não vale a pena argumentar sobre as palavras de António Filipe. Pelo menos são mais correctas do ponto de vista técnico. Mas um partido de voto no ar, deve abster-se destes comentários. Ou ensinar o PS a dar argumentos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

Seguranca...



O Dito Cujo aponta um pormenor crítico no novo estádio de Aveiro. Tentei contactar alguém da Câmara ou do Beira-Mar que me pudesse esclarecer em tempo útil mas não consegui.

Deixo então a ressalva que é uma afirmação sem ter certificação. A ser verdade, é grave mas espero amanhã dar mais informações.

"Gostaria de vos chamar à atenção para aquela que penso ser uma grave falha de segurança no Estádio Municipal de Aveiro.
Trata-se da existência de painéis de vidro no "segundo anel". O vidro é sujeito a partir-se facilmente quando, por exemplo, alguém se encosta ou o empurra - ou é empurrado para cima dele.
Ora uma vez partido o vidro cai, na maioria das vezes na direcção do movimento da(s) pessoa(s) que o parte. Ou seja, uma vez partido o vidro cairá para cima das pessoas que estão na bancada de baixo, podendo ocorrer ferimentos de grande gravidade incluindo traumatismos sérios, cegueira, danos cerebrais e até mesmo a morte.

É fundamental que esta situação seja corrigida o mais rapidamente possível. Ninguém quer que ocorra uma tragédia. Já chega a morte de um trabalhador no estádio na fase final da sua construção.
O problema pode ser corrigido retirando a "protecção" em causa ou substituindo-a por acrílico. Este material é bastante mais leve e mais resistente a eventuais quebras. Faço notar que me parece que esta situação está a acontecer em outros estádios do Euro 2004."

Os vereadores



António Salavessa, representante eleito pelo PCP para a Assembleia Municipal faz um comentário (eu assino por baixo) em relação às recentes novidades da vereação Aveirense:

"Nada de substancial se vai alterar. Domingos Cerqueira vai continuar a votar da mesma forma que antes votava. E o PS já dispunha de maioria absoluta na Câmara Municipal, não necessitando de qualquer voto para impor as suas posições.
O divórcio há muito que estava anunciado, se é que o casamento alguma vez foi consumado.
Mas os problemas de atitude e de postura de alguns vereadores na Câmara Municipal, face à maioria e ao seu presidente não se limitam a Domingos Cerqueira.
Agora parece ser moda, em muitas deliberações, o protesto pela falta de informação do Presidente à vereação e uma declaração no sentido de responsabilizar a Assembleia Municipal pela apreciação e decisão final.
Ora, como se sabe, cada órgão da autarquia tem as suas funções. Então, se os vereadores se demitem das suas competências, qual é o seu papel na Câmara? Para quando a exigência de um regimento da Câmara Municipal, previsto na legislação actual? Impõe-se que os Srs. Vereadores exijam regras claras de funcionamento do executivo e que as façam cumprir.
Só "queixinhas" é pouco e não é bonito"
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