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sexta-feira, 27 de agosto de 2004

De atenas

Bem, estar em Atenas nao significa que conseguiria actualizar o meu blog. Para isso precisava ser jornalista outra vez e ter acesso a internet no OAKA. Por isso, se queriam mesmo resultados ao momento devem consultar o Publico e os comentarios do Rui Baptista!

Agora a serio, se quiserem saber quem foram os ultimos, aconselho-vos a seguir este link que ainda nao tem portugueses!

O ambiente tem sido fantastico e eu prometo que mal chegue, coloco online aquilo que vivi nos dias em que estive por ca. A fantastica vida de quem vem aos Jogos Olimpicos!

domingo, 22 de agosto de 2004

Jogos Olimpicos: felicidade

A poucas horas de me deslocar para Atenas, gostava de deixar duas boas recordações do dia de hoje nos Jogos Olímpicos: Nuno Merino e Francis Obikwelu.

O ginasta de trampolim, provavelmente o menos conhecido dos que integraram a comitiva portuguesa, conseguiu o sexto lugar na final, um lugar inédito e de grande valia internacional. Para alguém que faz tinha classificações internacionais de valia mas sem a força da chama olímpica. Ele começou as suas lides desportivas em Tomar e pode reparar como ele é querido nessa terra.

Já o Francis fez uma segunda eliminatória de luxo, com uma marca fantástica - 9,93 - que transforma o recorde nacional de 100 metros em marca internacional de qualidade. Ganhou com tão à vontade que quase arrisco dizer que ele conseguirá chegar perto dos 9,90 ou menos na final, que irei ver já em Atenas. E nos 200 metros, que irei ver ao vivo, acredito numa vitória portuguesa, ou pelo menos no pódio!

Não quero deixar uma palavra de agradecimento pelo profissionalismo de Teresa Machado, nestes seus terceiros Jogos. Uma mulher de coragem e uma pessoa que sempre admirei!



quarta-feira, 18 de agosto de 2004

Jogos Olimpicos: dia da tristeza

Hoje foi o dia da tristeza. Tristeza pela eliminação, quiçá prematura, do Miguel Maia e do João Brenha no voleibol de praia. Se João Brenha não tivesse sido operado, acho que passariam facilmente aos oitavos de final.

Tristeza também tive pela falta de humildade, pela falta de nível e pela arrogância dos "miúdos" do futebol. Aquilo não é forma de actuar que se apresente.

Câmara Municipal de Aveiro inicia processo de revisão do PDM

O documento inicial está disponível no site da Câmara (documento PDF) e já está disponível uma notícia no OLN sobre o assunto. Aqui no blog iremos participar activamente, disponibilizando informação e apelando à participação de todos.

Dos Jornais

O Público refere que "Câmara de Ílhavo Quer Mais Policiamento na Zona Industrial da Mota" referindo que "a Câmara de Ilhavo considera que o reforço do policiamento durante as noites de fim-de-semana é o caminho a seguir para acabar com os "picanços" da zona industrial da Mota. O aumento da fiscalização, à imagem do que chegou a acontecer no ano passado, será mesmo a proposta que a autarquia de Ribau Esteves irá levar para a reunião que terá com o Comando Distrital de Aveiro da GNR, no início do próximo mês. "Um policiamento mais enérgico é o caminho, não há outra forma de resolver isto", defende o vice-presidente da câmara, Fernando Caçoilo".

Figo

Figo anunciou em comunicado no site da FPF que vai realizar uma pausa na sua participação na selecção nacional.

Um momento triste, dum senhor dos relvados que até no comunicado é GRANDE!

Os achados da Ria...



estão em exposição no Museu Marítimo de Ílhavo. Vale a pena lá passar, e antes ler a peça do JN que está disponível aqui
O Diário de Aveiro também dedica uma peça sobre os achados que está disponível online

segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Dos Jornais

Duas são as principais notícias sobre Aveiro, nos jornais nacionais:

Acidente durante "picanços" na Gafanha causa um morto e feridos graves - JN e Público (curiosa, para os interessados em comunicação, a forma como cada um "faz" a notícia)

Museu de Aveiro avança com obras - Diário de Aveiro

Boas leituras

sábado, 14 de agosto de 2004

Atenas 2004: primeiro dia

Caros amigos, vou durante uns tempos pontuar este espaço com crónicas de Atenas 2004. No próximo domingo irei passar uns dias a ver os Jogos e nutro um especial carinho pelo desporto em geral.

Hoje o dia "primeiro" já valeu a pena para Portugal, com a fuga para a quase vitória de Sérgio Paulinho, um dos nossos quatro representantes na prova de estrada de ciclismo. A sua medalha de prata vale ouro, dada a sua tenra idade!

A história da Reuters aqui e a foto abaixo é de 2002, quando ele tinha ganho o terceiro lugar nos Mundiais de Sub-23. Agra, aos 24 anos, a medalha de prata é um feito desde já inesquecível para o ciclismo português!



terça-feira, 10 de agosto de 2004

Uma crónica do Nuno Sousa sobre cultura

Nuno Sousa pergunta hoje no Público se a cultura é um produto sazonal. Pergunta feita para criticar aquilo que é obviamente criticável: "para desgosto dos milhares de portugueses que gozam descontraidamente, um pouco por todo o país, um período de férias ávido de sugestões, o cartaz cultural revela-se mais depauperado que nunca"

Ele analisa o lado privado e o lado público e refere "E aqui há que avaliar o fenómeno de dois prismas diferentes. Primeiro, do lado dos agentes de iniciativa privada ou de carácter associativo, que incompreensivelmente preferem juntar-se à maré de lazer e assim desperdiçar uma oportunidade de atrair "clientela" - realidade que, embora não agrade, somos levados a aceitar. Segundo, do lado das entidades públicas, custeadas com capitais públicos, constituídas com a exclusiva finalidade de "entreter" e com o notável propósito de liderar a agenda cultural, e cuja (in)actividade podemos - e devemos - fiscalizar."


Bem, o melhor é deixar o Nuno Sousa falar, na mágoa que temos sobre o Teatro Aveirense:
"Ora, neste caso, é particularmente penoso constatarmos que o "nobilíssimo" Teatro Aveirense, cuja recuperação e actual funcionamento representam um avultado investimento municipal, "foi de férias". Assim, com todas as letras. É só aceder ao respectivo endereço electrónico (www.teatroaveirense.pt) para constatar que em Aveiro o tempo é de repouso. Seja na secção "Destaque", no item "Próximos eventos" ou no segmento "Notícias", o resultado é sempre o mesmo: de 25 de Julho a 25 de Agosto o espaço está encerrado. Certamente que os munícipes e os visitantes de ocasião não exigem que os funcionários trabalhem ininterruptamente, 24 horas por dia, 365 dias por ano. A sofreguidão cultural dos portugueses ainda não chegou a esse ponto. Esperam, isso sim, e com absoluta legitimidade, que não se ausentem todos os trabalhadores ao mesmo tempo, inviabilizando o funcionamento da estrutura. Esperam que o calendário de férias do "staff" seja gerido com ponderação. Esperam que o generoso montante desembolsado pela autarquia para reacender a chama cultural da região seja rentabilizado até ao último cêntimo. Não admira, perante este cenário, que a noção de política cultural seja cada vez mais uma figura de retórica para uso das entidades oficiais, um conceito só ao alcance dos mais eruditos, que passa claramente ao lado do cidadão comum"

COMENTÁRIO - Não entendo, não consigo entender que uma estrutura como o Teatro Aveirense não tenha, pelo menos, actividades às sextas e aos sábados... Pelo menos!

segunda-feira, 9 de agosto de 2004

Concurso aberto - actualizado!

Segundo o OLN, foi lançado o concurso público para concepção, construção e exploração do parque de estacionamento a Nascente do Centro Cultural e de Congressos.

FRASE QUE RETIRO - "O parque de estacionamento subterrâneo será construído entre o lago e a frente do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro." (Informação desmentida pela Câmara Municipal de Aveiro)

As candidaturas podem ser entregues até 11 de Outubro próximo e a abertura das propostas será feita no dia seguinte. Segundo notícia surgidas anteriormente, com este parque de estacionamento, o espaço verde perto da zona do Paivlhão dos Galitos, no outro lado da linha, será o espaço onde serão criados os acessos. (Informação não oficial e sujeita a confirmação). Esta informação foi agora confirmada, pela Câmara Municipal de Aveiro.

quarta-feira, 4 de agosto de 2004

Maiores empresas da região

Segundo o Jornal "O Aveiro" e o "Noticias de Aveiro", as maiores empresas da região são as seguintes (volume de negócios) :
1 - CACIA, Companhia Aveirense de Componentes da Indústria Automóvel - 289,512 milhões de euros, 968 trabalhadores.
2 - Faurecia - Assentos de Automóvel (Grupo PSA) - 234,394 milhões de euros , 1079 trabalhadores.
3 - Yazaki Santano de Portugal - 222,188 milhões de euros, 3992 trabalhadores
4 - Vulcano Termo Domésticos, Aveiro - 183,053 milhões de euros
5 - Cires - Companhia Industrial de Resínas Sintécticas, Estarreja - 119,159 milhões de euros
6 - Colep Portugal, Vale de Cambra - 115,667 milhões de euros
7 - Solverde - Investimentos Turísticos Costa Verde, Espinho - 102,853 milhões de euros
8 - Quimigal - Química de Portugal, Estarreja - 101550 milhões de euros
9 - Ferpinta - Indústria Tubos Aço, Vale de Cambra - 93, 275 milhões de euros
10 -Proleite - Cooperativa de Produtores de Leite, Oliveira de Azeméis - 84, 35 milhões de euros

terça-feira, 3 de agosto de 2004

PDA: Novidades em Setembro

Afinal não há novidades em relação à empresa municipal Parque Desportivo de Aveiro (PDA) depois do prazo que estipulava a abertura de propostas, que terminava ontem, ter sido prorrogado até Setembro, segundo a reportagem de hoje no JN.
O presidente da autarquia aveirense, Alberto Souto de Miranda acredita que vão surgir boas propostas e justificava a prorrogação do prazo de apresentação de propostas como a necessidade de dar tempo às equipas para "preparar devidamente as suas propostas".
As propostas respondem ao concurso público lançado para o aumento e abertura de 49 por cento do capital (actualmente de 2,5 milhões de euros) a um parceiro privado, correspondente a mais 244 mil euros.
A Câmara de Aveiro é o único accionista da PDA e o estudo de viabilidade económica da empresa criada em 2002 já apontava na necessidade de abrir o capital da empresa a privados.
O Parque Desportivo de Aveiro vai surgir ao lado do actual novo estádio municipal Mário Duarte e a PDA funcionará como "holding" gestora de futuras unidades de negócios , entre as quais está um campo de golfe que obrigou a um estudo de impacte ambiental, campos de ténis, um centro hípico e um hotel, um total de cerca de 150 milhões de euros de investimentos.


COMENTÁRIO
: "O Presidente acredita"??? Mas afinal não havia propostas de diferentes investidores? O Diário de Aveiro garantia, na boca do próprio presidente da Câmara: "O milionário russo Abramovich não mostrou interesse em investir no Parque Desportivo de Aveiro, segundo a Câmara de Aveiro, desmentindo informações que davam conta do contrário, noticia o Diário de Aveiro. Segundo a autarquia, foi desmonstrado interesse por parte de espanhóis, americanos e árabes mas não da parte de Roman Abramovich, o milionário russo que ficou mais conhecido na região de Aveiro - embora sem nunca ter sido visto - nos dias que atracou o iate de luxo Pelorus, em Junho, na Gafanha da Nazaré." (OLN). Também foi citado aqui e no Notícias de Aveiro
Esperemos que não tenha aparecido somente uma única proposta e leve a Câmara a negociar em situação fragilizada.

Zeca Afonso em nome de Rua

Duas reportagens, um no Público, outra no JN.
Frases para a história:
Manuel Ferreira Rodrigues classificou este "esquecimento" de "intolerável", atendendo ao facto de Zeca Afonso ter nascido em Aveiro. "Há anos que a cidade lhe nega este direito. O seu nome fazer parte da toponímia de várias cidades, há já muitos anos, menos da que o viu nascer", acrescentou o vereador. De acordo com Manuel Ferreira Rodrigues, as homenagens não devem ficar por aqui. "Estamos a pensar nas próximas festas da cidade atribuir-lhe a título póstumo a distinção de cidadão honorário" (JN)

No Público, Rui Baptista assina um texto com o título "Aveiro "repara um erro" atribuindo o nome de José Afonso a uma avenida"

Algumas passagens de Rui Baptista: Ainda antes da morte de "Zeca", ocorrida em 1987, Carlos Candal propôs que o nome do cantor fosse atribuído a uma artéria da cidade, mas o processo nunca andou para a frente. "Às claras ninguém se opunha, mas o que é certo é que a câmara nunca deu seguimento ao processo", contou ontem ao PÚBLICO o histórico militante do PS, recordando que nesse tempo a autarquia era dominada pelo CDS-PP.

A câmara liderada por Girão Pereira (e mais tarde por Celso Santos) inscrevia no mapa toponímico da cidade nomes como os de Adelino Amaro da Costa (fundador do CDS, morto no acidente de Camarate) ou Francisco Sá Carneiro, mas resistia a baptizar artérias com nomes de figuras de esquerda. José Afonso, que nasceu no coração da cidade, no local onde hoje se ergue a escola básica da Glória, era esquecido ano após ano, mas não era o único. Também o nome de Mário Sacramento (pensador, ensaísta e médico ligado ao PCP) foi sucessivamente vetado como patrono da antiga escola industrial, apesar das propostas nesse sentido apresentadas por pais, professores, alunos e funcionários.

segunda-feira, 2 de agosto de 2004

Entrevista de Alberto Souto ao JN

Gostava de ouvir comentários - vá lá, percam um pouco do politicamente correcto das vossas vidas - à entrevista de Alberto Souto ao JN. Ela está aqui e aqui.
Para serviço público (espero que o JN me perdoe), ela também fica aqui:

Entrevista Alberto Souto

Candidatura ao terceiro mandato é quase certa
Presidente da Câmara de Aveiro diz que há "80 por cento de hipóteses " de concorrer pelo PS


As contigências financeiras de uma das cidades "Euro" dominaram a conversa com Alberto Souto, presidente da Câmara de Aveiro. "Contenção" é a palavra mais escutada, a par com os recados ao Governo: portagens no IP 5 ? Um absurdo!

[Jornal de Notícias] Como estão as contas da Câmara?

[Alberto Souto]
Como as de todos os municípios que aderiram ao Europeu de Futebol. As contrapartidas do Estado na construção dos novos estádios ficaram aquém do que era esperado e isso representa um encargo muito grande para as câmaras. Temos vindo a cortar nas despesas.

Perspectivam-se dificuldades para quantos anos ?

A questão não é por quanto tempo vai perdurar a consequência financeira. A questão está na desproporção do esforço financeiro feito pela Câmara no quadro da responsabilidade do Estado português neste processo. Se não tivéssemos assumido estes encargos podíamos dirigir este esforço para outro tipo de investimentos.

Isso quer dizer que há coisas que vão ficar por fazer ?

Sim, mas para isso também era preciso que as autarquias pudessem recorrer ao crédito, o que, neste momento, não acontece, a não ser em casos muito excepcionais.

Mas, a realidade é esta e há áreas em que a Câmara não poderá ou dificilmente poderá investir...

Estamos a procurar investir em áreas que consideramos prioritárias, num quadro muito limitativo. Mas mesmo para habitação social, o crédito foi cortado. Em matéria de protocolos com o Instituto Nacional da Habitação está tudo parado. Vale-nos que, em Aveiro, não temos um problema muito sério neste capítulo. É certo que cada caso é uma caso, mas os casos urgentes não chegam a uma centena e os mais urgentes vamo-los resolvendo com as habitações que vão ficando vagas. Apesar destas dificuldades estamos para começar a construir 20 habitações sociais em Cacia.

E os atrasos nos pagamentos aos credores...


Temos vindo a tentar encurtar os prazos de pagamento e nalguns casos já estamos a conseguir pagar a pronto.

Mas há muita gente que anda a tentar receber há anos...

Não são anos ... Temos alguns casos .

Qual é a média, nesta altura, em termos de pagamentos ?

Temos muitos casos em que até estamos a pagar a pronto, justamente porque queremos transmitir uma imagem da situação financeira. Agora não escondo que há dificuldades e situações em relação às quais tivemos de fazer acordos de pagamento, num quadro em que as receitas não têm aumentado e as despesas são fixas. Não é fácil! Temos, do lado da despesa, um conjunto de encargos e despesas que não são susceptíveis de ser cortadas e, do lado das receitas, estas não têm aumentado. Por exemplo: o Imposto Municipal sobre Imóveis representou uma quebra de 10%, no caso de Aveiro, em relação à Contribuição Autárquica.

Como é que pretende dar a volta à situação ?

Temos evitado todos os gastos que não são indispensáveis. Abrimos um parêntesis para a animação do Euro, que considerámos um investimento. Tudo o que não é essencial não fazemos.

Ainda que a Câmara não possa recorrer ao crédito, como é que está a capacidade de endividamento da autarquia ?

Muito boa! Continuamos apenas com cerca de 30% da nossa capacidade de endividamento absorvida. Mas a situação da Câmara de Aveiro não pode ser desligada do quadro nacional. As receitas correntes dos municípios são receitas que vêm na lei. Não podemos inventar mais receitas. Além destas, há as receitas extraordinárias previstas na lei e essas é que sobem ou baixam. São os fundos comunitários, que estão a chegar ao fim. E, aqui, o Estado tem prazos de pagamentos que chegam aos dois anos e que nos desequilibram a tesouraria. Por outro lado, há a alienação de terrenos, que mercê da recessão no mercado imobiliário, neste momento, não gera receitas nenhumas. Quando a economia animar e chegarem os sinais da retoma que se anunciam mas ainda não chegaram às autarquias, temos, de facto, um conjunto de activos muito interessante.

Está a falar de que terrenos ?

De todos os que formam afectos à operação financeira do estádio, que, neste momento e até os vendermos, significam apenas encargos financeiros.

Depois da empresa gestora do parque de feiras, vem aí a empresa de mobilidade. Quais são as expectativas ?

A empresa do parque de feiras é uma empresa mista, com uma estrutura de custos muito leve e vai gerir certames importantes. O estudo económico prevê uma empresa lucrativa. Já a empresa de mobilidade, é bom lembrar que não é usual os transportes públicos darem lucro. O estudo aposta em soluções inovadoras. Vamos afectar-lhe as receitas do estacionamento e de alguma publicidade. A gestão concreta do dia a dia é que vai demonstrar se se consegue equilibrar a empresa ou não.

Se não der prejuízo, já não é mau. É isso?

Precisamente... Aliás, não se percebe porque é que os portugueses hão-de ter, nesta matéria de transportes, tratamento desigual. As empresas de transportes públicos de Lisboa e Porto recebem subsídios estatais para compensar os défices de exploração. As empresas municipais do resto do país, como é o caso de Aveiro, não recebem nada. É uma discriminação que não aceitamos e que agrava a situação dos municípios que têm transportes públicos.

Quer dizer que teremos mais parquímetros na cidade ?

Já temos um «pacote» importante. A fiscalização é que estava a falhar. Agora a nossa Polícia Municipal tem vindo a trabalhar esse sector. Melhorou muito e ainda vai melhorar em termos de eficiência. O comissário José Fernandes está a fazer um excelente trabalho. Para já não vamos aumentar o efectivo, vamos ficar pelos 20 agentes

Preocupa-o a mais recente onda de vandalismo?

Preocupa-me, é claro! Estamos atentos. Mas não devemos dramatizar. E muito menos criar um alarmismo social que não se justifica. Em Aveiro temos o privilégio de viver numa das mais seguras e tranquilas cidades do país.

Em que pé é que está a estrada panorâmica Aveiro- Ílhavo?

Já reunimos duas ou três vezes a nível de presidentes das câmaras. Chegámos a apresentar uma candidatura. A questão que se põe é sempre a mesma. Não tenho encontrado nenhuma receptividade concreta do lado de Ílhavo. Acho é que as populações esperam que os dois presidentes se entendam.

Concorda com o pagamento de portagem no IP 5 ?

É um absurdo total, desde logo porque não há trajecto alternativo viável. Se isso viesse a acontecer de Albergaria para a Barra havia um levantamento popular.

Como vê a Oposição na Assembleia Municipal ?

António Salavessa, do PCP, habituou-nos a uma oposição atenta, construtiva e responsável. No CDS-PP depende das pessoas, há quem não resista a uma oposição mais nervosa, precipitada, mais injusta. E no PSD há um pouco de tudo. É um partido maior, é natural que coexistam nele diferentes formas de fazer oposição. Também tem gente que se revela capaz de uma oposição séria. É importante ter uma oposição atenta e construtiva.

Já decidiu se vai recandidatar-se ao terceiro mandato ?

Ainda é muito cedo. Trata-se de uma questão política, do PS, e , simultaneamente, de uma decisão pessoal, que só quero colocar para o ano.

Sim, mas não tem vontade de realizar alguns projectos !

Não digo que não. Estou a pensar na nova biblioteca, um projecto ambicioso, que está pensado para ser uma espécie de Guggenheim, mas sobre água, um edifício de valor arquitectónico universal, bem visível do IP5, nas vias de comunicação, designadamente no acesso sul à auto-estrada, que está parado há 12 anos. Penso também na ligação Aveiro-Águeda e no pavilhão multiusos, que pode vir a ser feito por privados. Se continuar vou colocar a remodelação do parque escolar nas prioridades.

Fala como se fosse candidato, quais são as possibilidades ?

Hoje há 80% de probabilidades de me recandidatar.


A Câmara já devolveu o sinal que a Universidade adiantou por conta da compra fracassada do estádio?

Já, 250 mil contos.

Quando é que as bicicletas de utilização gratuita chegam a S. Jacinto?

Colocar bugas em S. Jacinto obrigava a ter lá um funcionário e uma viatura para fazer a recolha. Estamos em contenção...

As lanchas de e para S. Jacinto vão voltar à cidade ?

Se regressarem, terá de ser com preços turísticos. A preços sociais representa um custo muito grande.

E o ferry-boat ?

É um caso lamentável. Adjudicamos os cais, agora a empresa veio dizer que não tem capacidade para fazer a obra. Vamos ter de contratar outra empresa.

Como é que está o problema da sede ?

O Tribunal de Contas chumbou o concurso. Nós achamos que não tem razão, mas temos de acatar a decisão. Vamos ter de encontrar outra solução e arranjar uma sede no centro histórico.

O pavilhão multiusos continua parado ?

Está atrasado pelo estado da economia. Tínhamos um parceiro que se desinteressou do projecto. Recentemente entregámos o dossiê a um investidor nacional, mas isso não quer dizer que esteja interessado. Mas continuamos a acreditamos na sua construção por privados.

E a pista de remo ?

Contamos com a Portucel e com o Projecto Agrícola do Baixo Vouga para a construção de uma parte. O projecto foi aprovado em termos ambientais. Em breve, vamos relançar o concurso público.

A despoluição da pateira de Fermentelos continua adiada...

É verdade. Tinha esperanças que o professor Rosa Pires no Ministério do Ambiente conseguisse tirar o projecto da gaveta. Mas, afinal, foi ele que saiu do Governo.

foram inaugurados hoje



Estes Espaços Internet estão equipados com quatro computadores, uma impressora, um
scanner e ligação à Internet em Banda Larga, sendo a utilização, dos equipamentos e dos
serviços, livre e gratuita para toda a população e apoiada por um Monitor. Estes Espaços
Internet vão funcionar nas instalações das Juntas de Freguesia respectivas, num mínimo de 20 horas semanais, de Segunda a Sábado, a partir das 17h.
A gestão destes 22 novos Espaços Internet de Freguesia é feita em articulação com a Comissão Executiva Aveiro Digital, sendo o seu funcionamento, durante dois anos, co-financiado pelasJuntas de Freguesia aderentes e pelo Programa Aveiro Digital 2003-2006.
Assim, a rede de Espaços Internet Aveiro Digital é agora composta por 62 Espaços Internet de Freguesia e por 11 Espaços Internet Municipais localizados nas sedes de todos os Município da Região da AMRia. (Noticia Moliceiro.com)

E no Público refere-se o uso da telemedicina para rentabilizar o aparelho de TAC existente no hospital de Aveiro, numa medida muito interessante.

Esta não sabia...

Sabem que as normas em vigor na Diocese de Aveiro não permitem procissões com mais de dois quilómetros? Foi o que li no JN e não acreditei.
O JN referia-se a uma explicação avançada, a meio da semana, à Rádio Terra Nova, pelo monsenhor João Gaspar, substituto do bispo de Aveiro, que referia as as normas em vigor, na Diocese, que não permitem procissões com mais de dois quilómetros.
Por isso não houve procissão na Gafanha do Carmo.

domingo, 1 de agosto de 2004

A febre dos slot cars

O Diário de Aveiro de hoje refere a vitória aveirense numa prova de "slot car" Leia aqui e reviva os seus momentos de infância!
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