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quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Debate no Diário de Aveiro e artigo de opinião

De D. António Marcelino. Este último está disponível no Moliceiro.com e é, a meu ver, uma peça para uma leitura atenta, onde o Bispo de Aveiro refere as duas visões ou conceitos subjacentes - e actuais - em relação à política: "arte nobre" ou "porca da politica".

No final, conclui: "Também eu não vejo claro, mas irei votar. Não votar é abdicar, é outra forma de irresponsabilidade, porque é alhear-se, inutilmente, de algo que diz respeito a todos. É esquecer que a perfeição só existe como projecto contínuo, nunca como realização consumada."

No Diário de Aveiro e no site da rádio Aveiro FM, está descrito o debate que decorreu sobre as legislativas na Aveiro FM

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Um grande jogo de futebol

Vibrante, magnífico, entusiasmante!

Estou a escrever isto quando os jogadores de ambas as equipas se preparam para as grandes penalidades.

O jogo foi garantidamente o melhor deste ano, que faz pessoas regressar aos estádios. Tive pena de não ter lá ido, porque o jogo valeu!



Vamos ver quem ganha: Ainda ninguém... Que lotaria... Ambos merecem ganhar, a sério... BENFICA!!!!!

Lista de Blogs Aveirenses

Os colegas bloggers aveirenses (e os outros, obviamente) vão notar que fiz um "upgrade" à actual lista de blogs aveirenses que neste momento reúne a grande parte dos mesmos, ou pelo menos aqueles que se dizem como tal.

Solicitava a quem quiser estar na lista que me mande um email ou responda nos comentários deste post.

Para além disso, irei retratar, com regularidade, os blogs da região!

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Dos Jornais de Hoje

Marques Mendes deu uma entrevista ao Comércio do Porto que fez destaque na TSF, lembrando que Paulo Portas não parece ter tempo para discutir Aveiro

Claro que é mais uma entrevista do Marques Mendes candidato, com perguntas sobre tudo e mais alguma coisa.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

Dos Jornais

Paulo Portas quer terceiro deputado em Aveiro, aponta baterias ao PS e rejeita atacar o PSD - Leia no Comércio do Porto

Serviço Público

Eu pensava que o mínimo que os políticos em campanha deveriam fazer era falar. Mas cada vez mais penso que Portugal era diferente.

Nos Estados Unidos, os responsáveis das campanhas juntaram-se a uma mesa e sairam de lá com um livrinho de regras - não cumprido pelas televisões, ms disponível para consulta - e a conjugação de dois debates com apresentadores definidos e televisões escolhidas...

Claro que em Portugal, se lava a roupa suja em público. Mas continuo a dizer que, na minha opinião, os políticos deveriam debater.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

PS «mandou um principiante» para Aveiro
Luís Marques Mendes repete pela terceira vez consecutiva uma candidatura como cabeça-de-lista por Aveiro a eleições legislativas pelo PSD. «Andar a saltitar não me parece um bom princípio», salienta em entrevista ao Diário de Aveiro, onde critica o PS por candidatar um «principiante». Manuel Pinho «está longe de ser das principais figuras» dos socialistas, ajuíza Marques Mendes, apostado na criação de um parque de ciência e tecnologia no distrito

Como interpreta a recusa de Paulo Portas de aceitar o desafio que lhe lançou de realizar um debate consigo em Aveiro?
Não tenho qualquer comentário em especial a fazer. Constato que o dr. Paulo Portas não tem tempo para fazer um debate sobre as questões do distrito de Aveiro. Acho que esse é um problema do dr. Paulo Portas que revela alguma falta de atenção pelo distrito e pelos aveirenses. Compete ao cidadão de Aveiro fazer o julgamento dessa decisão.

É candidato por Aveiro pela terceira vez. Como justifica a opção: o seu trabalho no distrito está inacabado? Por fidelidade?
Por duas razões: uma de princípio e outra de coerência. A razão de princípio é porque entendo que os deputados devem fidelizar relações com os seus eleitores, o que significa que não devem andar a saltitar de distrito para distrito. Quanto à razão de coerência, sempre disse que em qualquer circunstância seria candidato em Aveiro ou não seria candidato em sítio nenhum. Portanto, honrei a minha palavra e cumpri o meu compromisso. Fidelizar a relação com os eleitores e honrar a palavra são contributos para a credibilidade da vida política. Acresce que eu tenho há vários anos uma relação política e afectiva com Aveiro: sinto-me bem a fazer política cá, sinto-me como um aveirense adoptivo e não tenciono cortar a minha relação com o distrito.

João Cravinho, cabeça-de-lista do PS por Aveiro nas últimas legislativas, candidata-se agora por Faro. Como interpreta essa opção dos socialistas?
O andar a saltitar não me parece um bom princípio, sejam candidatos do PSD, do PS ou de qualquer partido. A decisão é de cada um e o julgamento final é dos cidadãos. Acho é que relativamente ao distrito de Aveiro e à escolha que o PS fez, há uma questão política importante: o PS mandou para vários distritos as suas figuras mais importantes ? foi o caso de Lisboa, Porto, Braga ou Setúbal ?, e mandou para Aveiro um principiante, uma figura que está longe de ser das principais figuras do PS. Esta questão não tem nada de pessoal, é política, e a conclusão política é esta: desta forma o PS não deu ao distrito de Aveiro a atenção e o respeito que devia merecer. Se se trata de um dos distritos mais importantes do país, o PS devia ter uma figura de primeiro plano em Aveiro. É uma questão de respeito pelos aveirenses.

Como avalia o trabalho dos deputados de Aveiro dos outros partidos?
Não quero fazer esse tipo de apreciação, deve ser o eleitorado a fazê-lo. Eu prefiro falar por mim e pela equipa que me acompanhou. Este é o momento não apenas de pensar o futuro mas também de prestar contas. Eu assumi há três anos alguns compromissos essenciais para o distrito e, três anos depois - mesmo a legislatura tendo sido interrompida e não tendo ido até ao seu prazo normal que seria 2006 -, os principais estão cumpridos. Exemplificando apenas com questões essenciais: prometi que o pólo norte da Universidade de Aveiro seria finalmente criado ? arrastava-se há sete anos sem decisão; prometi que acabaria o escândalo de a gestão da ria de Aveiro ser feita a partir de Lisboa ou de Coimbra ? está criado um gabinete com sede em Aveiro para uma gestão descentralizada e integrada; prometi que obras essenciais em matéria de vias de comunicação avançariam ? o enterramento da linha férrea em Espinho, um dos maiores investimentos de sempre, está em curso, o IC1 está na sua fase terminal... Quanto a uma questão a que atribuo muita importância, que é a nova via rodoviária a ligar Aveiro a Águeda, há três anos havia apenas a ideia, mas não havia estudo prévio nem projecto ? neste momento todo o processo está em fase acelerada: até ao final do primeiro trimestre deste ano termina o estudo prévio do projecto de execução e portanto a obra fica em condições de ser lançada em 2006. Se a legislatura fosse até ao fim, até 2006, nessa altura já a obra estaria em andamento.
Na área da saúde, prometi intervir no hospital de Vale de Cambra, que há 20 anos tinha instalações mas não funcionava, e agora está a funcionar; prometi que finalmente, depois de seis anos de discussões intermináveis, a remodelação do hospital de Oliveira de Azeméis ia para a frente e está a obra adjudicada; além de beneficiações importantes no hospital de Aveiro e Ovar. Por último, só para dar outro exemplo de compromissos que assumi, serviços do Estado em relação a Aveiro: no passado os aveirenses queixavam-se com razão que saíam serviços de Aveiro para outros distritos, em vez de virem para Aveiro, e que isso prejudicava o distrito. Durante estes três anos aconteceu o contrário: seis novos serviços do Estado vieram ou foram criados para Aveiro: a primeira direcção-geral em Portugal localizada fora de Lisboa, gabinete de estudos e planeamento do ministério das cidades; a Agência de Inovação tinha sede em Lisboa e foi transferida para Santa Maria da Feira; a primeira escola nacional de formação de inspectores de trabalho, criada na sequência do código do trabalho, está já a funcionar em São João da Madeira; gabinete de gestão da ria, serviço novo a funcionar em Aveiro; centro de formalidades de empresas, que há três anos não existia, com o paradoxo de existir em Coimbra, que não é um distrito com grande dinâmica económica e empresarial; e o tribunal de comércio, que é o terceiro a ser criado em Portugal, depois de existir em Lisboa e Porto.

O Tribunal Administrativo saiu de Aveiro para Viseu...
Essa parte do tribunal fiscal é verdade e na altura manifestei o meu desagrado à ministra da Justiça, dra. Celeste Cardona. Teria sido preferível isso não ter sucedido, mas em qualquer circunstância é só um caso. Em compensação, o tribunal de comércio veio para Aveiro, e considero que é muito mais importante. Há um balanço positivo. Este ritmo é impressionante, porque estamos a falar ainda por cima de serviços importantes. É o caso da Agência de Inovação, a que atribuo uma importância capital: cada vez é mais importante apostar na inovação das empresas, é a única forma de elas serem competitivas. Quem gere os programas e os apoios às empresas em matéria de inovação é a Agência de Inovação; a circunstância de ela estar localizada no distrito, onde existem belíssimos exemplos de empresas modernas, altamente inovadoras e com qualidade, só faz com que se crie o estímulo para que estes bons exemplos sejam multiplicados.

Vê alguma vantagem na instalação em Aveiro da Secretaria de Estado da Educação?
Não considero que secretarias de Estado sejam serviços e por isso não a contabilizei. É uma decisão que se aplicou relativamente a Aveiro e a outros distritos do país. Para ser completamente franco, não atribuo a maior das importâncias a isso. Sou um grande adepto da descentralização, mas a descentralização é passar para os municípios poderes que estão no poder central, para que o poder de decisão seja mais rápido e mais próximo das pessoas. Secretarias de Estado ambulantes pelo país parece-me um bocadinho um exercício de folclore político. Agora, os serviços do Estado como estes seis que referi, isso sim, é fazer com que a decisão esteja mesmo aqui. Ou seja: se uma pessoa precisar de ajuda para formar uma empresa mais rapidamente vai ao centro de formalidades de empresas; se uma empresa precisar de tratar de aspectos relativamente a investimentos ou financiamentos para o desenvolvimento ou inovação da empresa, tem a Agência de Investimento; para conflitos em matéria de comércio, não precisa de recorrer ao Porto ou a Lisboa; durante muitos anos, a ria de Aveiro era gerida a partir de Lisboa, mas o Governo socialista fez uma coisa pior, que foi colocar em 2001 a gestão da ria em Coimbra, e eu na altura disse que considerava isso um escândalo e perguntei se ninguém em Lisboa sabia que a ria de Aveiro fica em Aveiro. Prometi acabar com esse escândalo e acabou, com a vantagem de o gabinete fazer a gestão descentralizada, feita em Aveiro, o que faz toda a diferença. Mas também é uma gestão integrada ? toda a gente sabe que há vários organismos que superintendem na ria e, quando há vários organismos a mandar na mesma coisa, normalmente a culpa morre solteira e ninguém sabe a quem pedir contas e responsabilidade. Agora é um único organismo que integra todos os outros; acho que é uma mexida essencial.

O desemprego no distrito, tal como no país, aumentou muito. A que se deve o fenómeno e o que pensa fazer para ajudar a combatê-lo?
O desemprego é para mim a grande preocupação no distrito e no país e não me serve de consolo a circunstância de a taxa de desemprego no distrito ser algo inferior à média nacional. É alta, e só isso chega para me preocupar. A grande razão é, como acontece em toda a Europa, o abrandamento do crescimento da actividade económica. O combate ao desemprego deve ser uma das grandes prioridades da actuação política presente e futura. Não se combate com mais demagogia, mas com melhor economia. É o caso específico do distrito de Aveiro: quem cria empregos são as empresas e por isso a grande ideia que estou a lançar em Aveiro neste início de pré-campanha eleitoral é esta: há todas as condições para fazer do distrito no futuro uma comunidade empesarial moderna e inovadora. Significa ter no distrito uma comunidade vasta de empresas modernas, inovadoras e competitivas. Há hoje já vários exemplos de belas empresas e de excelentes empresários no distrito ? há que multiplicar isto. Estas empresas tiveram sucesso porque apostaram em duas coisas fundamentais: inovação e exportação. Se estas são as condições de sucesso, temos de multiplicar os bons exemplos. Por que é que o distrito pode ser esta comunidade empresarial moderna e inovadora e não tanto outro distrito no país? Porque Aveiro tem condições únicas para isto, sobretudo por três razões: é o distrito porventura com maior dinamismo empresarial, tem uma universidade que não é apenas a de maior qualidade neste momento do país (relatório da OCDE) como é muito aberta à sociedade e muto adaptada ao mercado de trabalho, e tem a PT Inovação, que é uma referência essencial no projecto. O que é que este projecto implica? Implica apostar selectivamente em duas áreas: inovação e exportação. Que instrumentos são necessários para concretizar esta ideia? Sobretudo cinco grandes instrumentos: reforçar a Agência de Inovação, financiar a criação nas empresas de núcleos de investigação, financiar a colocação nas empresas de mestres e doutores ? ou seja, as universidades fazerem investigação aplicada à vida das empresas -, reforçar o ensino profissional, designadamente com o alargamento dos cursos de especialização tecnológica, e por último - a ideia mais inovadora de todas - apostar na criação no distrito de um importante parque de ciência e tecnologia, para atrair investimento de qualidade, de base tecnológica. Temos um parque desta natureza com enorme sucesso no concelho de Oeiras; temos mais recentemente um segundo exemplo na Maia. O distrito de Aveiro tem todas as condições para apostar na criação de um importante parque de ciência e tecnologia. Isto é apostar no futuro e é desta forma que se conseguem dois objectivos capitais: criar mais riqueza e gerar mais postos de trabalho, o que não se faz nem por milagre, decreto ou retórica. Faz-se com as empresas, e por isso é que tenho dedicado o meu tempo a falar com os empresários e as associações industriais. Esta é a forma mais séria e eficaz de combater o desemprego. Acho este projecto tão importante que era fundamental que depois das eleições fosse possível fazer um pacto tripartido entre o Governo, as associações empresariais do distrito e a Universidade para concretizar todos estes pontos, em que cada uma destas entidades assumisse a sua quota parte de esforço e responsabilidade. Não é um projecto meramente para as eleições, é para o futuro. Em resumo: em vez do distrito de Aveiro, em termos empresariais, estar à espera que venha o país dizer o que deve fazer, deve ser o distrito de Aveiro a assumir-se como referência e exemplo para o país. É uma ideia mobilizadora que não se esgota no dia 20 de Fevereiro.

Esse parque ficaria localizado exactamente onde?
No distrito e pode ser com pólos em vários concelhos. Aveiro tem todas as condições para ser uma comunidade empresarial moderna e inovadora, mas em vez de cada um andar para seu lado ? cada empresa ou associação fazer um trabalho pontual e desgarrado ? quero dar uma dimensão global de distrito, com sinergias que têm vantagens para todos. Não é um projecto conjuntural, é estrutural, não é a pensar em eleições, mas em gerações. Esta é a melhor forma de preparar o distrito para enfrentar a globalização.

Consta que está a colaborar com a Universidade de Aveiro. É verdade?
É verdade. De há uns meses a esta parte, desde que saí do Governo, tive um convite da universidade e tenho tido alguma colaboração pontual. É uma colaboração que me honra muito, porque nos últimos anos firmei uma relação muito intensa com a universidade, que é extraordinária, muito bem gerida.

Que obras deverão ser privilegiadas em Aveiro na próxima legislatura?
A minha prioridade é aquela que acabei de referir no domínio empresarial, porque é estruturante e não se esgota em meia-dúzia de meses. Para além disso, no domínio infra-estrutural há algumas prioridades, como as vias de comunicação: eu acho que a primeira prioridade, a seguir à criação de riqueza e combate ao desemprego, é o investimento nas vias de comunicação. É certo que muito foi feito durante estes anos: IC1, enterramento da linha férrea em Espinho e várias outras obras. O grande caso para o futuro, até porque os alicerces estão lançados, é o Aveiro/Águeda. Há três anos não havia sequer um papel, um levantamento topográfico; agora está a acabar o estudo prévio e acho que até seria positivo que a construção desta obra fosse entregue à Lusoscut, a mesma concessionária que está a fazer o IC1. Quanto mais rápido a obra puder ser feita, melhor, e eu tenho a noção que o Estado é sempre mais lento do que um privado a executar. Por ideia minha, este assunto está a ser negociado entre a Lusoscut e o Governo.
Quanto ao domínio da educação ? o que pode não dar votos -, trata-se de investir no futuro. Temos um défice brutal, sobretudo no distrito, em especial na zona norte. Foi criado agora o pólo norte da Universidade de Aveiro e há que o pôr a funcionar com sucesso; há quatro cursos de especialização tecnológicos ? que de forma inovadora foram criados no distrito ? que funcionam há um ano e seria positivo multiplicar os exemplos. Na educação temos dois problemas: uma formação muito desligada do mercado de trabalho e taxas de insucesso e abandono escolar muito significativo, sobretudo a norte do distrito.

Qual o ponto da situação relativamente ao troço do IC1 em Estarreja?
O traçado que estava definido pelo Governo anterior, em 2001, desagradou à população e aos autarcas de Estarreja e Murtosa. Este Governo assumiu o compromisso de estudar um traçado alternativo e cumpriu ? suspendeu o traçado que estava previsto e mandou o Instituto de Estradas de Portugal e a concessionária estudar outra solução. E é esta parte do estudo ? que já não compete exactamente ao Governo, mas à concessionária e ao IEP ? que está neste momento a ser feito. Temos de aguardar pelo fim do estudo para que a partir de 20 de Fevereiro o Governo, qualquer que ele seja, tome a decisão.

«Governo devia fazer esforço
para dar menos tiros nos pés»

Como explica que, sendo um crítico da liderança de Santana Lopes, aceite ser cabeça-de-lista por Aveiro?
Eu fui muito crítico da liderança do meu partido e até do Governo do meu partido, porque acho que houve erros, falhas e asneiras que podiam e deviam ter sido evitadas e exprimi publicamente esse ponto de vista nos órgãos próprios do partido. Agora, eu não sou nem opositor nem adversário do PSD e estou aqui a lutar pelo PSD; quanto mais difíceis são os momentos, mais eu gosto de estar ao lado do meu partido.

Como avalia as constantes polémicas em que o Governo se envolve?
Não vou comentar nenhum caso em concreto. Agora o que acho é que os meus companheiros de partido que estão no Governo deviam fazer um esforço para dar menos tiros nos pés. O país e os militantes do partido agradecem.

A eventual derrota do PSD nas legislativas fragilizará a posição de Santana Lopes e poderá abrir uma janela de oportunidade para os seus adversários internos. Pretende discutir a liderança do partido num futuro próximo?
Até ao dia 20 só falo e só me concentro na campanha eleitoral em Aveiro, porque entendo que neste momento há um combate importante. Respeito outros que queiram fazer comentários sobre essas matérias, mas insisto: o momento é difícil, estas eleições são particularmente difíceis e acho que todos se devem concentrar neste combate eleitoral, porque qualquer outra coisa é objectivamente fazer o jogo do adversário. Eu isso não faço.

Mas não exclui essa possibilidade?
Em cada momento na vida deve haver prioridades. A minha prioridade neste momento é o distrito de Aveiro, a campanha eleitoral e o projecto que eu lidero. Não quero contribuir para dar um único tiro no pé.

CDS toma «atitude desleal»

O que pensa do tipo de campanha que o CDS/PP está a fazer, ao apelar ao voto útil?
O CDS tem estado no Governo em coligação com o PSD. Agora em campanha, como se vê pelos cartazes e por outras atitudes, parece que está mais interessado em tirar votos ao PSD do que em combater os partidos à esquerda. Parece-me uma atitude desleal e lamentável e é esse tipo de atitudes que objectivamente serve o jogo do PS e dos nossos adversários.

Listas: «Tenho a certeza
que faria diferente»

A elaboração das listas de candidatos voltou a conhecer episódios pouco dignificantes e as lutas no interior dos partidos fortalecem a má imagem que as pessoas têm dos políticos. Não é
possível evitar isso?

Com certeza que será possível pelo menos atenuar, não sei se evitar por completo. Quando se trata de disputa de lugares, as guerras são sempre bem maiores do que quando se trata de lutar por ideias ou convicções. Mas não gostaria de fazer comentários pela razão simples que eu não sou dirigente político do PSD, sou um simples militante de base e não tive nenhum tipo de responsabilidade na feitura de nenhuma lista. Limitei-me a aceitar um convite que me foi feito.

Gostaria por exemplo de ver Ulisses Pereira, líder da Concelhia de Aveiro, integrado na lista?
Não vou pronunciar-me, é uma questão de princípio. Evidentemente que, se tivesse intervenção na feitura da lista quer de Aveiro quer de outros distritos, tenho a certeza que faria diferente. Mas não vou entrar nessa polémica, porque não é da minha responsabilidade. Tenho muita consideração e apreço pelo dr. Ulisses Pereira.

A JSD dá sinais de descontentamento com a posição atribuída. Como comenta?
Toda a gente sabe da grande ligação que tenho com a JSD de Aveiro, porque tem irreverência, generosidade, uma grande dinâmica, e por isso é que resolvi, num sinal político muito claro, designar o ex-presidente distrital como mandatário para a juventude. É um reconhecimento das qualidades do dr. Paulo Cavaleiro e uma homenagem à JSD. Foi uma boa decisão e ajudou a motivar a JSD. Gostaria pessoalmente que a JSD tivesse um tratamento melhor na lista, exprimi-o em privado a quem de direito, mas neste momento quero apenas ter a certeza de uma coisa: já reuni com a JSD e a JSD já prometeu que vai ter um empenho enorme na campanha que vou liderar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Estas duas não são para deixar passar

O Público dá-nos a conhecer a frase de Alberto Souto sobre os candidatos que a Terranova tinha:
"Digo mesmo que eles estão a fazer batota política com os aveirenses. O dr. Paulo [Portas] é cabeça-de-lista e recusa-se a discutir os problemas dos aveirenses; o dr. Marques Mendes é cabeça-de-lista, mas no fundo ele sabe e nós sabemos que ele não quer que Pedro Santana Lopes seja primeiro-ministro".
Alberto Souto, mandatário distrital do PS-Aveiro para as eleições legislativas, no portal da rádio Terranova "

Pior, mas igualmente grave: Rui Baptista dá-nos a conhecer no seu blog a frase do candidato Manuel Pinho:
" Sobre o distrito de Aveiro, eu, infelizmente, vi, da janela da casa da minha avó, muita gente ser atropelada na passagem de nível de Espinho (...) não foi em Coimbra ou em Faro que eu vi isso, foi no distrito de Aveiro".

Ontem foi dia de disparate no PS? Se ambos estão a fazer batota política, o que dizer do candidato Manuel Pinho e das suas preocupações ferroviárias (meu Deus, que gaffe)?
Veio a Aveiro para ser deputado, secretário de Estado ou Ministro. Tenham dó!

PS - O Noticias de Ovar também está a escrever sobre este assunto.

Lista completa do Bloco de Esquerda

Mandatário:Celso CruzeiroAdvogado. Aveiro

Candidatos:
Andrea Peniche 30 anos. Licenciada em Filosofia. Dir. da UMAR, Mesa nacional do Bloco. Cordenadora editorial das Edições Afrontamento
Pedro Soares 25 anos. Matemático e ambientalista. Castelo de Paiva
António Silva 49 anos. Sociólogo, dirigente sindical., S. M. Feira. Independente
Patrícia Veiros 28 anos. Advogada estagiária / jurista. Ovar. Independente
António Teixeira Lopes Professor. Membro do Movimento de Renovação Comunista. Espinho. Independente
Paula Barros 25 anos. Socióloga. Aveiro
Rui Lima Jorge Jornalista e realizador de rádio. Membro da Comissão Dinamizadora Nacional do Movimento de Renovação Comunista . Estarreja. Independente
Eva Braga Economista. S. J. Madeira
Victor Gomes Assistente social na área da saúde. Águeda. Independente
Carmo Marques 34 anos. Licenciada em Ciências da Educação, Educadora de infância. Aveiro. Independente Vanda CruzeiroAdvogada. Aveiro
Victor Valente 54 anos. Actor / Encenador. Albergaria-a-Velha
Saudade Lopes Professora. Membro do Movimento de Renovação Comunista. Espinho. Independente
José Carlos Lopes Funcionário Publico, jornalista e delegado sindical. Ovar
Nuno Pinto Esudante. Aveiro. Independente

Suplentes
Carlos Veiros Desempregado e dirigente associativo
José António Santos 55 anos. Comerciante. Membro da associação de defesa dos serviços públicos da Feira. S. M. Feira. Independente
Fátima Peixoto Assistente social . Aveiro.
Lino Jesus Desempregado. Castelo de Paiva. Independente
Fernando Sousa Operário do calçado e delegado sindical. S. M. Feira.

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

Actividade eleitoral - Dos Jornais

Ontem, a JCP apresentou as suas medidas em Aveiro. Rita Mendes, candidata pelo PCP às eleições legislativas de 20 de Fevereiro pelo círculo de Aveiro, defendeu ontem que o futuro Governo deve apostar numa «política de emprego com direitos» Leia aqui, no mesmo artigo onde a Juventude Popular se diz "satisfeita" pelos lugares que tem na lista de Paulo Portas. Miguel Capão Filipe é que não deve dizer o mesmo.

Marques Mendes defende mais empresas inovadoras, e Nogueira Leite apoia a sua lista de deputados e a candidatura por Aveiro.

Já António Nogueira Leite deveria também candidatar-se. Aveiro precisa dele. A Câmara de Aveiro seduz o economista?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Merecia mais atenção

Há uma notícia hoje no Público que merecia mais atenção. Muito mais...
Uma sondagem revela no interesse das pessoas pela política e pelos políticos. O artigo está aqui mas mais interessante é a análise no Margens de Erro, feita por quem fez a sondagem Os números e as conclusões são preocupantes e necessitam de reflexão e... acção.

Algumas conclusões:
só 16% dos inquiridos afirmam ter alguma vez contactado directamente com um deputado do seu círculo eleitoral;

-mais de metade dos inquiridos afirma não saber o nome de algum deputado ou deputada que tenha sido cabeça de lista por algum partido no seu círculo eleitoral;

- cerca de 75% dos inquiridos afirmam ?concordar? ou ?concordar completamente? com as afirmações de que ?os políticos só estão interessados nos votos das pessoas e não nas opiniões delas? ou que ?os partidos criticam-se muito uns aos outros, mas no fundo são todos iguais?;

- 55% dos inquiridos concordam com a ideia de que ?sejam quais forem os resultados das eleições, isso acaba por não fazer grande diferença no curso dos acontecimentos?.

A falta de conhecimento de (e contacto com) os deputados por parte dos eleitores leva-nos para uma discussão complicada".

António Barreto comentou o assunto aqui

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Lista completa do PCP

1º - Maria Ilda da Costa Figueiredo. 56 anos. Economista. Deputada do Parlamento Europeu. Membro do Comité Central do PCP.
2º - António José dos Santos Cardoso Macedo. 40 anos. Trabalhador das Pescas. Dirigente do Sindicato dos Pescadores do Norte. Membro do Conselho Nacional da CGTP-IN. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
3º - Fausto Manuel da Silva Neves. 47 anos. Pianista. Docente na Universidade de Aveiro. Membro da Assembleia Municipal de Espinho. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
4º - Rita Susana Bastos de Oliveira Mendes. 25 anos. Professora do 1.º Ciclo. Membro da Comissão Concelhia de São João da Madeira da JCP e do PCP.
5º - Maria Manuela Lopes Caetano Silva Vieira. 50 anos. Educadora de Infância. Dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro. Membro da Comissão Executiva do Partido Ecologista ?Os Verdes?.
6º - Miguel Lopes Batista Viegas. 35 anos. Veterinário. Licenciado em Economia e Docente na Universidade de Aveiro. Dirigente Associativo. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
7º - Fernando Peixinho Pires Fernandes.76 anos. Médico. Membro da Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro. Membro da Intervenção Democrática.
8º - Antero de Oliveira Resende. 43 anos. Professor. Dirigente do Sindicato dos Professores do Norte. Membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista ?Os Verdes?.
9º - Leonilde Fátima Pires Oliveira Capela.50 anos. Operária Têxtil. Dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis do Distrito de Aveiro. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
10º - Júlio Manuel Balreira Correia.52 anos. Operário Metalúrgico. Coordenador do Sindicato dos Metalúrgicos de Aveiro, Viseu e Guarda. Membro da Assembleia Municipal de Águeda. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
11º - Rosa Maria Simões Correia Gadanho. 50 anos. Professora do 1.º Ciclo. Dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro. Membro do Conselho Municipal de Segurança de Aveiro. Independente.
12º - Lúcia Alexandra Pereira de Sousa Gomes. 24 anos. Advogada. Membro da Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira do PCP.
13º - António Costa Alves. 45 anos. Empregado bancário. Membro do PCP.
14º - António Matos de Almeida. 59 anos. Aposentado das Forças Armadas. Dirigente da Associação Portuguesa de Deficientes. Membro da Assembleia Municipal de Estarreja. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
15º - Eduardo Antero Esteves.49 anos. Enfermeiro no Hospital Distrital de Aveiro. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
SUPLENTES
1º - Andreia Isabel Araújo Doroteia. 32 anos. Escriturária. Dirigente do Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal. Membro da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.
2º - Sandra Filipa Saraiva Maricato. 26 anos. Estudante Universitária. Membro do Conselho Fiscal da Associação Académica da Universidade de Aveiro. Independente.
3º - Isabel Maria Fonseca Vieira. 62 anos. Professora do Ensino Secundário. Membro da Assembleia Municipal da Mealhada. Membro da Comissão Concelhia da Mealhada do PCP.
4º - Bruno Miguel Alves Bento. 26 anos. Engenheiro Agrónomo. Dirigente da Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro. Membro da Comissão Concelhia de Albergaria-a-Velha do PCP.
5º - Maria João Chaves de Morais Teixeira. 24 anos. Socióloga. Membro do Partido Ecologista ?Os Verdes?.

Lista completa do PS

1. Manuel Pinho
2. Maria do Rosário Carneiro
3. Pedro Nuno de Oliveira Santos
4. Elísio da Costa Amorim
5. Luís Afonso Cerqueira Natividade Candal
6. Rosa Maria Albernaz
7. Armando França Rodrigues Alves
8. Maria Helena Terra de Oliveira Ferreira Dinis
9. João Cândido da Rocha Bernardo
10. Marisa da Conceição Correia Macedo
11. Jorge Manuel Rodrigues Vultos Sequeira
12. Esmeralda Maria Faria da Silva Souto
13. António Alves Cardoso
14. Pedro Machado Pires da Rosa
15. Maria Filomena Baptista Pereira Pinheiro

Suplentes
1. António Celestino Pereira de Almeida
2. Manuel Duarte Brandão
3. Regina Maria de Sousa Ferreira Fontes
4. António Ferreira da Silva
5. José Joaquim Cardoso Salavisa

Lista completa do PSD

DEPUTADOS:
1º Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes - Jurista
2º Hermínio José Sobral de Loureiro Gonçalves ? Técnico de Seguros (Oliveira de Azeméis)
3º Manuel Alves Oliveira - Professor
4º Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves ? Advogado (Espinho)
5º Regina Maria Pinto da Fonseca Ramos Bastos ? Advogada (Estarreja)
6º José Manuel Ferreira Nunes Ribeiro - Gestor
7º Jorge Tadeu Correia Franco Morgado ? Economista (Ílhavo)
8º Abílio André Brandão de Almeida Teixeira ? Estudante Universitário (JSD)
9º Paulo Manuel Matos Soares - Advogado
10º Isménia Aurora Salgado dos Anjos Vieira Franco ? Funcionária Pública (TSD)
11º Acácio Manuel Albergaria Coelho ? Gestor de Empresas
12º António Fernando de Pina Marques ? Professor (Vale de Cambra)
13º Fausto Miguel Meireles de Azevedo ? Gestor de Empresas (JSD)
14º Maria Dulcínia Martins Sereno - Ceramista
15º José António Neves Carvalheira ? Engenheiro Agrónomo (Oliveira do Bairro)
SUPLENTES
1º Ricardo Jorge Martins Alves - Advogado
2º João Miguel Tavares de Almeida - Economista
3º José Francisco Brandão Oliveira ? Metalúrgico (JSD)
4º Jorge Manuel Mengo Ratola ? Técnico de Seguros
5º Paulo César Lima Cavaleiro ? Professor (JSD)

Lista completa do PP por Aveiro

1 Paulo Sacadura Cabral Portas [Jurista]

2 António José Carlos Pinho [Professor]

3 Manuel da Conceição Pereira [Engenheiro]

4 Manuel Miguel Pinheiro Paiva [Advogado]

5 Carlos Alberto de Almeida Coelho da Silva Resende [Economista]

6 João Paulo Martins Neta [Professor]

7 João Salviano Graça Silva Carmo [Estudante Universitário]

8 Luís Miguel Capão Filipe [Médico]

9 Raul Mário Carvalho Camelo Almeida [Gestor de Produto]

10 Abel Nunes Lameiro [Advogado]

11 Manuel Almeida Cambra [Decorador]

12 António Júlio de Castro Alves Moreira [Advogado]

13 Simplício Rodrigues Guimarães [Professor]

14 Jorge Manuel Pereira da Costa [Empresário]

15 José Maria da Costa Gomes [Professor]

16 Manuel Augusto Rosa da Silva Calvo [Gestor]

17 Paulo Fernando Nogueira Martel da Silva [Advogado]

18 Diogo Silva Duarte de Campos [Advogado]

19 Teresa Bela Pinto Paula [Professora]

20 Rui Manuel Pereira Marques [Médico]

MANDATÁRIO
Acílio Gala [Presidente da C.M. Oliveira do Bairro]

O Beira-Mar ficou isento

dos jogos dos oitavos de final da Taça de Portugal. Pelo menos na Taça podemos já dizer que faremos melhor do que o Porto (Já eliminado) Sporting ou Benfica (porque vão jogar os dois na próxima eliminatória.

Na última vez que o Beira-Mar foi até à final, descemos de divisão, lembram-se?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Encontro de bloggers na Navio de Espelhos

Dia 20 de Fevereiro, os bloggers de Aveiro e não só vão parar à Navio de Espelhos. Até lá, muito mais novidades. Mas façam isso à noite! Eu ajudo no que for preciso!
Mas o "Notas entre Aveiro e Lisboa", esse não vai faltar.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Mas quem é a Andrea Peniche???

Lê-se e não se acredita...
O Bloco de Esquerda considera "lamentáveis" as declarações proferidas por António Pinho, número dois da lista do PP, em que dá conta que Paulo Portas não participará em debates com os restantes cabeças de lista pelo círculo de Aveiro.
Em resposta ao desafio lançado pelo social-democrata Marques Mendes, António Pinho afirmou que o líder do CDS-PP só participará em debates com dirigentes nacionais.
Andrea Peniche, cabeça de lista do Bloco, diz que se trata de uma posição de quem olha para o círculo eleitoral como trampolim para o Parlamento.(sublinhado meu...)
"Pensamos que quando o Dr. Paulo Portas se candidatou pelo círculo de Aveiro deveria estar disponível para discutir e clarificar as suas posições políticas no confronto com os outros cabeças de listas. Ao não fazê-lo desconsidera os cidadãos do distrito e as listas concorrentes a estas legislativas", afirma.

Mas quem é Andrea Peniche?

Sei que estamos em altura de eleições e campanha pré-eleitoral mas é preciso ter tento na língua e, na minha opinião, não vale tudo, não vale um discurso oco. A Andreia Peniche, cujo curriculo para os órgãos de comunicação social é o que coloco abaixo..., falta-lhe um bocado a noção do ridículo. Não conhece Paulo Portas?

Andrea Peniche. 30 anos.

Editora. Licenciada em Filosofia e Mestranda do curso "Educação, Género e Cidadanias" com uma dissertação sobre Aborto, em desenvolvimento.
Ex-dirigente estudantil (nos anos 90 - PGA e Propinas); activista feminista nomeadamente da questão do aborto e da violência contra as mulheres; Mandatária Nacional da Petição "Por um novo Refererendo" sobre o aborto a pedido da mulher; activista do SOS Racismo (Associação anti-racista); activista da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta - ONG feminista); Membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda.

Dos jornais...

Em termos políticos, três noticias, uma das quais muito interessante:

Empresários do Centro Exigem dos Políticos Compromisso de Desenvolvimento

Almeida Henriques escreveu um pacto para uma nova centralidade.

Alberto Souto diz que PS fez «esforço de renovação»

Não sabemos se Filipe Neto Brandão pensa o mesmo.

Marques Mendes desafia adversários para ciclo de debates

Mas Paulo Portas não quer... Esquisito, o número 1 do distrito deveria ir a debates com o nº1...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Morreu um Homem bom (actualizado)



João Capão Filipe era um homem bom, um académico com futuro, um monárquico interessado. a noticia da sua morte, já esperada, chocou-me. Aliás, chocou-me logo no dia em que soube da sua doença, em que soube que o seu esforço brutal para chegar ao doutoramento serviria apenas para... Vocês entendem. É doloroso saber da morte de uma pessoa amiga, de quem temos a maior consideração e simpatia. Alguém que dedicou uma vida ao estudo, alguém curioso. Um homem bom.
Caro Miguel, tento com estas palavras mostrar a tristeza que me vai na alma. Os meus pêsames à família. Especialmente para sí.

O funeral realiza-se da Capela de São Gonçalinho (um lugar especial para um aveirense especial) pelas 15 horas, para o Cemitério Central.

Links: As condolências no blog do Rui Baptista

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Só faltava este nome

António Pinho. O número dois pelo CDS-PP é o actual chefe de gabinete de Diogo Feio e presidente da Distrital do CDS-PP. Com a divulgação deste nome, fica tudo definido. Já sabemos quem vão ser os deputados por Aveiro e agora só pode ser interessante os nomes que das listas vão para o Governo. Essa análise fica para depois...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2005

Eça de Queiróz, hoje e sempre

Do Almocreve das Petas,

"... No Parlamento não está a representação nacional, está a representação oficial; não está uma representação espontânea, nobre e sentida, está uma representação ensinada e assalariada. O governo pode contar com essa, porque a educou, e porque a afeiçoou a si; o governo a maioria são como duas figuras duma tragédia, que se falam e replicam, de há muito ensaiadas nos bastidores (...) Aquela representação não é nacional, é ministerial: não representa o povo que a rejeita e que a censura, representa simplesmente os homens que lhe dão os cargos opulentos e os estipêndios largos; a maioria é o corpo diplomático do governo; ele trá-la ostentosa e bem fardada, e engorda-a com a magreza do povo ..."

[Eça de Queiroz, in Distrito de Évora, 14 Março de 1867]"

E do Amor e Ócio
Há muitos anos que a política em Portugal apresenta este singular estado: doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente possuem o poder, perdem o poder, reconquistam o poder, trocam o poder?O poder não sai de uns certos grupos, como uma pela que quatro crianças, aos quatro cantos de uma sala, atiram umas às outras, pelo ar, num rumor de risos.
(?) Ora tudo isto nos faz pensar ? que quanto mais um homem prova a sua incapacidade, tanto mais apto se torna para governar o seu país.
(?) A política chegou a tal miséria, que nem a polidez instintiva coíbe os homens.

In Uma Campanha Alegre, Eça de Queiroz, 1871

Listas - Parte Dois

Então, as novidades das listas são:
Para além desta análise, aconselho-vos vivamente a leitura atenta do Amor e Ócio onde Rui Baptista vai contando mais alguns pormenores...

CDS - Paulo Portas confirma-se como candidato por Aveiro. É importante esta definição: deve ter percebido que ir para Viana do Castelo poderia até dar-lhe um deputado por lá mas também se arriscava a ficar fora da AR e colocar como cabeça de lista Bagão Felix em Aveiro num distrito onde Marques Mendes quer atacar com força poderia ser o "fim" da sua capital...
Curioso será hoje saber se mantêm a lógica de colocar um presidente de Câmara como número dois ou se António Pinho ver premiada a sua persistência com um lugar elegível.

PS - Parece curioso que nenhum dos meios online de Aveiro comente o óbvio na lista PS às próximas eleições legislativas: onde estão Filipe Neto Brandão e, já agora, Armando França? Se em relação a este último, a aposta é que como o PS vai ser Governo ele vai para deputado europeu... ou deputado. Aliás se Manuel Pinho for para o Governo, Armando França até poderá escolher... já a eterna promessa do PS de Aveiro parece que não tem lugar na Assembleia da República. Será que o objectivo é outro, leia-se um futuro Governo?
Em relação ao acordo entre Alberto Souto e Afonso Candal, parece que a força conjunta dos dois serviu para pouco: Antero Gaspar caiu de vez, o secretário geral da JS entrou por Aveiro - ele é daqui e é uma aposta mas coloca Rosa Albernaz em sexto e a inenarrável Maria do Rosário Carneiro (mais uma para a escola de paraquedismo aveirense...) conseguiu ficar em segundo: só no PS acontece isto.
1- Manuel Pinho 2- Maria Rosário Carneiro (não votado) 3- Pedro Nuno Santos (secretário-geral da JS) 4 - Elísio Costa Amorim (Santa Maria da Feira) 5- Afonso Candal (Aveiro) 6- Rosa Maria Albernaz (Espinho) 7- Armando França (Ovar) 8- Helena Terra (Oliveira de Azeméis) 9- João Bernardo (Ílhavo) 10- Marisa Macedo (Estarreja) 11- Jorge Sequeira (São João da Madeira) 12- Esmeralda Souto (Ovar) 13- António Cardoso (Santa Maria da Feira) 14- Pedro Machado Pires da Rosa (JS/Aveiro) 15- Celestino Almeida (Águeda).

PSD - A lista é forte. Mas já imagino os gumes a afiarem-se. Segundo a Lusa a lista passa por ter o cabeça de lista Marques Mendes, seguido de Hermínio Loureiro, Manuel Oliveira, Luís Montenegro, Regina Bastos, José Ribeiro, Jorge Tadeu e Abílio André. Se o PSD, ao que tudo indica ficar fora do Governo, estes são os nomes que lá ficarão. O que se nota de igualmente óbvio? Se os cinco nomes da frente são básicos, os três primeiros por questões de prestígio e antiguidade, Luis Montenegro pela sua ligação a Ribau Esteves, Regina Bastos pelos cargos e José Ribeiro, ao que parece um valor seguro. Agora Jorge Tadeu e Abilio André deverão provocar GRAVES ondas de choque... Estou curioso para ver a profundidade da lista para saber onde foram parar os aveirenses Isménia Franco e se Ulisses Pereira está definitivamente fora, como constava.

Isto tudo tendo em conta os resultados prováveis - PSD, 7 ; PS - 6; CDS-PP -2

Em relação à CDU e BE, tudo se mantém. Só interessam os cabeça de lista.

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

AveiroOrquestra das Beiras reaparece em Concerto de Ano Novo
2004-12-31, 13h13
Aveiro, 31 Dez (Lusa) -A Orquestra Filarmonia das Beiras vai regressar à actividade e reaparecer em público dia 06 de Janeiro, num Concerto de Ano Novo organizado pela Câmara de Aveiro, depois de ter sido anunciada a sua extinção.
O concerto deverá marcar a continuidade da orquestra, cujo futuro vai ser decidido em assembleia geral da Associação Musical das Beiras, entidade que lhe serve de suporte, e que reúne dia 04, mas segundo disse hoje à Lusa o presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto, "há um acordo de princípio para a sua viabilização e não deverá haver surpresas".
O Concerto de Ano Novo, que se realiza pelas 21:30 no Teatro Aveirense, com entradas gratuitas, é organizado pela autarquia para toda a população, e irá ser dirigido pelo Maestro António Vassalo Lourenço, interpretando marchas, polcas, valsas e música de bailados de Strauss e Tchaikovsky.
O presidente da Câmara de Aveiro passou a integrar o elenco directivo da Associação Musical das Beiras, substituindo o seu ex- vereador da Cultura, Manuel Rodrigues, que se demitiu depois de críticas públicas que Alberto Souto lhe fez, por não ter participado na reunião em que havia sido decidida a extinção da Orquestra.
"Juridicamente é possível dar continuidade à Orquestra porque não estando formalizada ainda a extinção, pode haver uma revisão de posições na próxima Assembleia Geral", admitiu Alberto Souto quando chamou a si o processo.
A decisão de extinguir a Orquestra foi tomada numa assembleia geral realizada em Coimbra, a 06 de Outubro, em que Aveiro não se fez representar, apesar de serem da cidade de Aveiro as principais entidades contribuintes, nomeadamente a Câmara Municipal, a Fundação Jacinto de Magalhães e a Universidade de Aveiro.
Na base dessa decisão esteve um conflito laboral com os músicos relativo a exigências contratuais, que os levaram a recorrer aos tribunais.
A 31 de Outubro a Câmara de Aveiro decidiu impugnar judicialmente essa Assembleia Geral e promover uma concertação entre os parceiros para darem continuidade ao projecto.
Rui Rosa, da comissão de músicos, anunciou entretanto a disponibilidade destes para retomarem a actividade e abertura para a desistência dos processos judiciais iniciados, com vista a eventuais indemnizações.
MSO.


Filarmonia das BeirasSócios aprovam viabilização da orquestra
2005-01-04, 21h46
Aveiro, 04 Jan (Lusa) -Os sócios da Associação Musical das Beiras aprovaram hoje por unanimidade a viabilização económica da instituição, nomeando uma comissão que irá apresentar uma solução consensual para manter activa a Orquestra das Beiras.
No final de uma reunião que decorreu hoje em Aveiro, Manuel Assunção, vice-reitor da Universidade de Aveiro, explicou que os sócios da associação defenderam a continuação da estrutura, cuja liquidação chegou a ser aprovada numa assembleia geral anterior.
Esta decisão sucedeu depois de alguns músicos terem accionados processos judiciais contra a direcção da associação, alegando recibos verdes há vários anos.
No entanto, a associação não reunia condições técnicas para integrar esses profissionais no quadro, situação que deverá ser resolvida agora por uma comissão nomeada pelos sócios, para encontrar uma solução no prazo máximo de dois meses.
"Se queremos uma filarmonia temos de ter músicos", explicou Manuel Assunção, salientando que os sócios decidiram não discutir o ponto da Assembleia Geral onde deveria ser discutido o futuro da instituição.
Ao invés, os sócios nomearam uma comissão presidida pela universidade de Aveiro, que inclui ainda as Câmaras de Albergaria-a- Velha, Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz e Leiria para "no mais curto prazo, nunca ultrapassando os 60 dias, apresentar uma proposta já consensualizada por todas as instituições de viabilização da Associação Musical das Beiras".
Uma das soluções poderá passar pela celebração de contratos por temporada com os músicos, comprometendo-se as Câmaras a garantir a sua incorporação em cada ano, à semelhança do que sucede noutras orquestras do género.
PJA.
AveiroAssembleia Municipal aprovou urbanização no velho estádio
2004-12-30, 11h40
Aveiro, 30 Dez (Lusa) -A Assembleia Municipal de Aveiro aprovou o Plano de Pormenor do Parque, que vai permitir urbanizar o antigo estádio Mário Duarte, no centro da cidade.
A votação foi realizada na noite de quarta-feira, tendo-se registado 23 votos a favor, sendo 19 do PS e quatro do CDS, 12 abstenções, correspondentes a nove do PSD, duas de independentes e uma do PCP, e um voto contra de uma deputada do PSD.
O Plano de Pormenor do Parque prevê para a zona do antigo estádio Mário Duarte oito lotes para habitação, em construção de "pequena densidade", com rés-do-chão e mais quatro pisos, a preservação do relvado e o prolongamento da Avenida das Tílias, um espaço pedonal que atravessa o Jardim Infante D. Pedro.
A urbanização da área contígua ao relvado do velho estádio Mário Duarte, que implica a demolição das bancadas, foi uma opção tomada pelo executivo municipal, depois de ter sido inviabilizado pelo Tribunal de Contas o negócio da venda das instalações desportivas à Universidade de Aveiro, que se localiza na mesma zona.
A possibilidade de expansão do Hospital de Aveiro, cujas construções são vizinhas, foi igualmente encarada, mas não terá havido da parte da administração hospitalar passos concretos demonstrativos desse interesse.
O facto do plano de pormenor comprometer uma possível ampliação do Hospital foi a justificação para o único voto contrário, da deputada municipal do PSD, Clara Ribeiro, registado na noite de quarta-feira, enquanto a falta de empenhamento das entidades hospitalares levou a generalidade da bancada do PSD a abster-se, como esclareceu o seu porta-voz, Manuel Coimbra.
António Salavessa, do PCP, explicou a sua abstenção reconhecendo que o Plano Pormenor do Parque é uma oportunidade para a autarquia realizar receitas e equilibrar a sua situação financeira.
O presidente da Câmara, Alberto Souto (PS) defendeu o Plano por considerar que irá permitir construir uma zona de qualidade urbana, junto a infra-estruturas desportivas e escolares, e dando prolongamento ao Jardim Municipal.
MSO.
AveiroJunta usou máquinas da câmara para ruas não previstas PDM - empresário
2005-01-03, 18h53
Aveiro, 03 Jan(Lusa) -Um empresário de Aveiro acusou hoje a Junta de Freguesia de Santa Joana de ter usado máquinas da câmara para abrir em benefício de privados arruamentos não previstos no Plano Director Municipal (PDM), mas a Junta refutou as acusações.
Segundo Joaquim Freitas, empresário de Santa Joana (Aveiro), que falava durante a sessão camarária, foram feitos antes do Natal mais de 500 metros de arruamentos (contando com travessas sem saída) pela Junta de Freguesia, que se serviu das máquinas da Câmara, apesar de os arruamentos não constarem do PDM, com o objectivo de criar condições de construção naqueles terrenos.
Contactado pela Lusa, o presidente da Junta, Victor Marques, disse que os trabalhos consistiram em reparações de arruamentos que já existiam, excepto num dos casos, foram "realizados em colaboração com a Câmara, que cede as máquinas e apoio técnico", e estavam contemplados em plantas.
O autarca admitiu que um caminho foi prolongado para ligar a Quinta do Griné ao Sol Posto, mas justificou que era "uma aspiração antiga da população e que toda a gente achou bem", não tendo sido levantada qualquer questão na assembleia de freguesia.
Em relação ao prolongamento feito "havia estudos a prever essa rua no mesmo local, que começou a ser aberta quando Girão Pereira presidiu à Câmara de Aveiro", alegou.
Victor Marques salientou que o PDM prevê equipamento para aquele local e afirmou: "para aparecer equipamento tem de haver arruamentos".
"O que se fez foi melhorar o acesso ao centro da Freguesia e à Igreja", afirmou.
Disse ainda que os trabalhos realizados pela Junta foram em parte visitados pelo presidente da Câmara, Alberto Souto de Miranda, que os terá elogiado, mas o presidente da autarquia negou ter feito qualquer visita ao local.
Alberto Souto negou também que o executivo municipal tivesse dado o aval para a Junta fazer aqueles trabalhos e declarou que o PDM prevê na zona equipamentos e não arruamentos.
O autarca considerou ainda "infeliz" a actuação do presidente da Junta, que disse ter "obrigação de saber que não se podem abrir arruamentos sem estarem autorizados pelo executivo municipal".
Garantindo que aqueles terrenos vão voltar à sua função agrícola e que a Câmara vai repor a situação, Alberto Souto disse que "nenhuma construção pode ali ser feita porque será ilegal".
Quanto à utilização das máquinas municipais, o presidente da Câmara disse confiar no uso que as Juntas dão às máquinas, conforme acordo no âmbito da delegação de competências", reconhecendo que não é exercida fiscalização.
Por seu lado, o vereador do CDS/PP, Capão Filipe, defendeu que "deve ser feito um rigoroso inquérito para apuramento de responsabilidades e esclarecimento cabal da situação", considerando "gravíssimo que o ordenamento municipal seja desautorizado, com a utilização de equipamento municipal, em benefício de particulares, se tal for confirmado".

Junta de Santa Joana Acusada de "Abrir Ruas Clandestinamente" Por PATRÍCIA COELHO MOREIRATerça-feira, 04 de Janeiro de 2005
O presidente da Junta de Freguesia de Santa Joana, Vítor Martins, foi ontem acusado de ter violado o PDM (Plano Director Municipal) de Aveiro, ao proceder à abertura de arruamentos naquela localidade, à revelia da câmara local. O líder do executivo aveirense, Alberto Souto, classificou como "inaceitável" a conduta de Vítor Martins, que terá utilizado máquinas da autarquia para criar ruas num espaço previsto para equipamentos. O visado garante que agiu em nome do "interesse público" e com o conhecimento da autarquia, mas Souto promete que os arruamentos abertos serão "desfeitos".
A Câmara de Aveiro vai repor uma "pequena via de servidão agrícola" a partir da qual foram abertos novos arruamentos em Santa Joana. A situação foi denunciada ontem, durante a reunião pública do executivo de Alberto Souto por Joaquim de Freitas (PS), um elemento da assembleia daquela freguesia. "Houve, sem dúvida, abuso de poder" por parte do social-democrata Vítor Martins, que terá criado "mais de 500 metros de ruas", acusou. "Aqueles arruamentos beneficiam os proprietários dos terrenos envolventes", acrescentou, adivinhando vantagens para "pessoas ligadas ao sistema político".
"A rua existia e já não era um caminho agrícola; foi iniciada pelo executivo anterior para ligar o centro da freguesia à zona do Griné", contesta o presidente da junta. "A câmara disponibiliza máquinas para que as juntas façam limpezas, alargamentos e também aberturas de ruas, e as máquinas vêm com técnicos. Nada foi feito à revelia, os técnicos estavam lá", continua Vítor Martins, sublinhando tratar-se de "interesse público" a abertura de "40 a 50 metros" de via que ligam "a Travessa do Solposto à Rua da Nossa Senhora da Piedade". "O senhor presidente da câmara pode tomar as atitudes que quiser. Se para aquele local estão previstos equipamentos, que são estruturas públicas, esses equipamentos exigem arruamentos", defende-se. "Não fazemos as coisas de olhos fechados. A estrada já existia, a junta apenas aproximou dois lugares e a freguesia ganhou; não vejo mal nenhum nisso", reforça, concluindo: "Deve haver alguma coisa mais por trás disso. Já fizemos outros arruamentos e por que é que se levanta a questão apenas neste caso?"
"Acho infeliz um acto feito à revelia da câmara e da lei", contrapõe Alberto Souto, recordando que "o PDM é de 1995 e prevê, para ali, uma zona de equipamentos, não de arruamentos". "O senhor presidente da junta sabe disso, mas decidiu abrir uma rua, o que é inaceitável e irresponsável. Tem a obrigação de saber que não pode abrir ruas clandestinamente", acrescenta o autarca de Aveiro, avaliando que os novos arruamentos de Santa Joana, "feitos à total revelia da câmara", representam "uma violação do PDM". "Temos projectos para aquela área", frisa Souto, idealizando "um parque muito bonito" para o espaço em causa.
A FRASE
"O senhor presidente da junta sabe disso [do PDM], mas decidiu abrir uma rua, o que é inaceitável e irresponsável. Tem a obrigação de saber que não pode abrir ruas clandestinamente"
Alberto Souto
Presidente da Câmara de Aveiro
http://jornal.publico.pt/publico/2005/01/04/LocalCentro/LC20.html

segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Almocreve das Petas distinguiu melhores de 2004



O Almocreve das Petas presenteou o "Notas entre Aveiro e Lisboa" com a distinção de um dos melhores blogues de 2004. É a opinião pessoal, que agradeço, de um blog que leio regularmente e que também recomendo. É ainda mais interessante quando ele refere mais uma vez dois blogues da nossa região na sua análise local!

Dois anos de vida

Muito embora este blog tenha dois ou três textos de Dezembro de 2002, foi no primeiro dia útil de 2003 que o iniciei, tentando captar e fomentar a participação cívica dos cidadãos aveirenses.

É isso que tento, de alguma forma, fazer. Ao longo destes dois anos tentei manter e comentar as polémicas, os assuntos importantes, aquilo que se passa na nossa cidade e região. A vitalidade dos blogs de Estarreja ou Murtosa - patente na coluna ao lado, que pretende ser, com a vossa ajuda, a lista regional dos blogs, demonstra que a participação política passa por aqui. Mas em Aveiro é tudo muito mais amorfo.

Espero que seja mais um ano de afirmação do Blogue, que continue a ser uma boa leitura para todos vocês. E orbigado a todos os que me lêem e que comentam! Bem hajam!

Em Aveiro, não vá pelos dedos deles...

Um Bom Ano de 2005 para todos!

Em Aveiro recebemos, nos últimos dias de 2004, nas nossas casas, uma pequena edição, concelhia, das Páginas Amarelas. Mas o conhecido lema, "não vá, telefone" tem algo mais nesta edição.
O conteúdo é bom e útil. Ok. O mapa, por sua vez, é virtual, irrealista ou curioso...

A empresa responsável pelo mapa desdobrável que está no final da edição concelhia das Páginas Amarelas, da responsabilidade da espanhola Netmaps, SA tem algumas pérolas. Ora veja:



Se quiser ver com melhor resolução, clique em mapa.jpg

Para além de alguns erros menores: manter o Parque de Feiras no lugar, não colocar os novos arruamentos da Fonte Nova, colocar o novo Recinto de PArque e Exposições do lado errado da avenida... há outros mais curiosos!
Que tal saber que o Rossio tem uma rua encostada à Ria? Ou que existe um bairro novo (completamente novo!!!) na zona da Forca? É que não está lá a avenida recentemente aberta mas sim um bairro completamente novo...

Mas o mais interessante, sem dúvida, é a "nova" Avenida das Descobertas... Com o fervor da Câmara Municipal de Aveiro, espero que esta seja apenas uma ilusão espanhola ou das Páginas Amarelas: uma avenida que atravessa a urbanização Forca-Vouga, passa a meio do eixo estruturante, passe ao lado do Pavilhão dos Galitos e se ligue à Francisco Sá Carneiro... O que acha?
Eu acho que a PT tinha melhores sitios onde adquirir mapas...
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