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quinta-feira, 31 de março de 2005

Filipe Neto Brandão novo governador civil

Filipe Neto Brandão é o novo Governador Civil de Aveiro. O conhecido advogado socialista, responsável pela bancada do PS na Assembleia Municipal, ex-presidente da concelhia, ex-membro do conselho de administração do Porto de Aveiro e apoiante de Manuel Alegre no último congresso foi nomeado hoje pelo conselho de Ministros.

Um nome com notoriedade, de Aveiro - os dois últimos governadores civis tinham sido do norte do distrito - e que, curiosamente, era sempre sugerido para lugares e nunca entrava. O nome dele tinha sido a surpresa, pela negativa, da lista de candidatos a deputados e a Câmara de Aveiro também tinha sido outro lugar onde o seu nome constava. Com esta nomeação, fica desfeita a hipótese de outros nomes, como o JN, entre outros jornais, anunciava há dias.

Novo Governador Civil

Governador civil de Aveiro - Carlos Filipe de Andrade Neto Brandão

terça-feira, 29 de março de 2005

Manter a chama pela Teresa Machado (actualizado)

Caros colegas bloggers,

O post sobre a Teresa Machado foi igualmente enviado para a Câmara Municipal de Ílhavo e, mal consiga arranjar o contacto, para o presidente da "Porto de Aveiro".

Estão à vontade para fazer cópia do mesmo nos vossos blogs, com links, para além de darem outras sugestões.

O Januário, do Santa Terrinha colocou um post sobre este assunto, disponível aqui. Mais alguém que tenha escrito, avise-me.

A Azémula, de Oliveira de Azeméis, também comentou esta temática, aqui!

Dos jornais

Ribau Esteves e João Bernardo adoram o concelho de Ílhavo mas divergem na análise política (No Público) enquanto o primeiro lança obras
Enquanto isso, em Aveiro, Alberto Souto está a aguardar condições ou então já está garantido que avança. Em relação a este assunto, pedia aos meus leitores que me fizessem um favor: adoraria ler a entrevista de Alberto Souto ao "O Aveiro". Quem me puder enviar, agradecia...
Ah, a EMA está a querer fazer um concerto de Verão... depois falo disso...

quinta-feira, 24 de março de 2005

Teresa Machado



Isto quase que é uma carta aberta. A situação da Teresa Machado já era conhecida dos meios que acompanham o atletismo, modalidade que pratiquei e da qual continuo a manter-me a par. Quando comecei o atletismo, há uns quinze anos, já Teresa Machado era uma atleta conhecida e de nível nacional. Depois, foi uma carreira de topo, como nenhuma atleta das áreas técnicas alguma vez atingiu em Portugal - campeã consecutiva de peso e disco, quatro jogos olímpicos no seu currículo, dois deles com finais (melhores 12 atletas). Uma vida dedicada ao Sporting com o apoio do seu treinador de sempre, Júlio Cirino. (biografia desactualizada aqui)

Há dois anos, o corte radical de orçamento do Sporting fez com que a atleta saisse do clube e participasse por outros. A sua dedicação á alta competição e a verba que recebia por ser atleta de nível olímpico levaram a que não conseguisse conciliar um emprego com o treino. Recentemente treinava e estudava, tendo o 12º ano. O lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas não lhe permite mais do que receber 350 euros por mês e Teresa Machado tem que trabalhar para ganhar mais algum. Actualmente trabalha como mulher a dias, a fazer limpezas, para melhorar o rendimento. Trabalho justo mas Teresa merecia mais.

Lanço o desafio a quem me ler e também ao presidente da Câmara de Ilhavo, José Agostinho Ribau Esteves: Teresa Machado merece um outro trabalho. Digno, porque ela gosta d etrabalhar. A Câmara não precisará de alguém no Desporto? Monitora, administrativa? Entendam isto como alguém que durante muitos anos fez elevar bem alto o nome da Gafanha da Nazaré...

quarta-feira, 23 de março de 2005

Serviços Públicos...

Um email de um dos mais habituais leitores deste blog sobre a grande diferença entre empresas públicas e privadas:

Recentemente decidiu pagar as facturas habituais, água, luz e telefone através de débito em conta. Descobriu através da factura da EDP um novo serviço multibanco (nota minha: ADD - Autorização de Débito Directo que permite gerir as autorizações de pagamento directmanet num multibanco, sem necessidade de papéis ou assinaturas), que consigo aceder pela minha caixadirecta internet. Graças a um código de identificação do credor e autorização de pagamento, fiz a adesão a este meio.
A minha operadora telefónica, Novis, recebeu-me telefonicamente e forneceu em questão de segundos os números necessários. Foi a vez de contactar os Serviços Municipalizados de Aveiro... um número local, 234 400 100, atendeu-me um segurança/telefonista (18 horas) informou-me que só amanhã... Telefono no dia seguinte, atende-me uma telefonista, pede-me para aguardar... fico mais de um minuto a ouvir o telefone a chamar para alguém... não tens música de espera, indicação de tempo de espera, nada.... um meio excelente para interacção com o utente desperdiçado.

Depois disso... espanto... não existe... não se pode fazer, tenho de ir lá... ao balcão e assinar. Das 9 às 17.30, estamos abertos na hora de almoço (para consolação).
Acontece que eu também trabalho das 9 às 17.30, acontece que tenho de ir buscar o meu filhote ao infantário, dar-lhe almoço e voltar ao meu trabalho... alguém vai ficar a perder, sou eu claro.

O serviço é da SIBS - Multibanco... dos mesmo que lhes dão as referências multibanco... isto não pode ser. Onde pára a modernização?

Assim é...

terça-feira, 22 de março de 2005

Feira do Março, hoje e Sempre...

A Feira do Março começa já dia 25, como é habitual.

O Diário de Aveiro e o Jornal de Noticias trazem hoje ecos da conferência de imprensa de ontem, sobre o assunto, pela primeira vez organizado pela empresa municipal AveiroExpo.

Não é nada contra o vereador Domingos Cerqueira mas já começa a irritar as desculpas que dá sobre o estacionamento. A verdade é que foi criado um recinto de exposições que não consegue receber condignamente quem lá vai porque não tem espaço para estacionar os carros - Parque de Estacionamento para 500 lugares? Não me façam rir e espero que não chova...

Atenção aos fins de semana caóticos que vamos ter naquela zona.

Não alteraram em quase nada o figurino e na conferência de imprensa disseram que a única novidade é uma pequena revista de 50 páginas sobre a Feira. É verdade, não há nada de novo... o conceito da revista tem ANOS e foi depois interrompido...

sexta-feira, 18 de março de 2005

(site do Dito Cujo)

Aveiro não brinca: aqui há lazer à grande e à francesa!
Eu explico: Aveiro tem uma palheta de terra erma entre o IP5 e um canal da Ria, o canal de São Roque.
A zona foi recentemente convertida num parque de estacionamento. E é um parque de estacionamento muito estranho dado que os acessos são feitos pelos extremos, de acesso difícil (obriga os carros a passar por zona de grande congestionamento de trânsito).
Só que o parque de estacionamento também está a ser vendido como "zona de lazer".
É absolutamente incrível não só que 1) a Câmara Municipal de Aveiro faça dali uma zona de lazer, já que é uma zona lado a lado com uma auto estrada ruidosa, poluidora e mal-cheirosa mas também que 2) haja gente com suficiente pobreza de espírito que já vai para lá "lazear" e aquilo ainda nem sequer foi inaugurado.
Mas o incrível mesmo é que a única coisa que separa a auto-estrada da tal "zona de lazer" são uns arbustos de crescimento rápido. Eles até irão um dia tapar a vista feia da auto-estrada. Mas e o ruído? E o mau cheiro? Acham mesmo que isso tornará a zona mais agradável?
Foda-se, nem parece que esta cidade é deste mundo.

A não perder...

O Dito Cujo é um dos blogs que visito regularmente. Nos posts que li, há dois que me prenderam a atenção.
Um, este, a lembrar que neste fim de semana, há o campeonato de gaitas de foles e por isso... protejam-se ou aplaudam!

O outro, mais interessante, a lembrar que em Aveiro até se chama "Parque de Lazer" a um parque de estacionamento junto a uma autoestrada... Leiam, a sério!

quarta-feira, 16 de março de 2005

Mais Filarmonia

Ao que se lê no JN de hoje, os músicos aceitam a proposta mas estão interessados em alterar alguns pontos do regulamento interno. Veremos se tudo acaba bem. Ainda bem que mudaram, em relação ao que o seu representante tinha dito ontem. Para bem deles e da música.

Os músicos da Filarmonia das Beiras decidiram, ontem, aceitar a proposta de contrato de trabalho que foi feita pela comissão saída da assembleia geral de Janeiro da Associação Musical das Beiras (AMB). No entanto, os artistas querem negociar o regulamento interno da Orquestra.

A decisão foi tomada ontem de manhã numa reunião que decorreu ao ar livre junto à sede daquela associação, a funcionar na Casa do Chá do Parque Infante D. Pedro.

Os músicos não quiseram revelar as áreas do regulamento interno que merecem discordância, mas estão convencidos que os aspectos a analisar "são perfeitamente negociáveis".

Hoje, ao fim da tarde, terá lugar uma reunião da comissão saída em Janeiro da assembleia geral da Associação Musical das Beiras, e que integra representantes da Universidade de Aveiro e das Câmaras de Albergaria-a-Velha, Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz e Leiria. A decisão dos músicos será comunicada pela advogada, que ontem esteve presente na reunião realizada no parque da cidade.

O contrato de trabalho a termo certo que os músicos decidiram aceitar vigorará até 31 de Julho do próximo ano e prevê salários ilíquidos entre os 850 e os 1620 euros até ao final do próximo mês de Agosto e entre os 900 e os 1700 euros ilíquidos entre Agosto e o final do contrato, distribuídos pelas categorias de "tutti" a concertino.

Os músicos, segundo revelaram ao JN, ainda são credores de uma verba respeitante a trabalho prestado numa semana de Outubro passado e de uma série de espectáculos que fizeram com a Companhia Nacional de Bailado.

A decisão dos músicos , que contraria a opinião veiculada por Rui Rosa, da Comissão de Músicos, ontem ao JN, foi tomada a menos de um mês do fim do prazo de 60 dias úteis fixada pela assembleia geral da AMB para uma tomada de posição sobre os termos exactos em que será feita a reactivação da Filarmonia das Beiras, extinta em Outubro passado devido a dificuldades financeiras.

Foram infrutíferos os contactos feitos ontem pelo JN para ouvir o porta-voz da comissão da AMB, Manuel Assunção.


Saber mais

Serviço

As 21 horas semanais correspondem a sete serviços, mas em casos excepcionais poderão ser realizados oito. Por serviço entende-se ensaio, concerto, sessão de gravação ou outra qualquer actividade própria de uma orquestra.

Concertos

Os concertos terão lugar às sextas, sábados e domingos, podendo ainda ocorrer às quartas e quintas. Mas poderá haver também, excepcionalmente, concertos às segundas e terças que são os dias livres dos músicos. Nesse caso terão direito a uma folga de compensação. Os concertos serão à noite (sextas e sábados), aos domingos à tarde ou noite e, nos restantes dias, sempre à noite.

terça-feira, 15 de março de 2005

Filarmonia

Este assunto foi tratado, exaustivamente, aqui no Blog. E claro que continuo a acompanhar as noticias da ainda Orquestra Filarmonia das Beiras. Hoje saiu no JN mais uma peça, sobre as condições que a comissão presidida pela UA encontrou como uma plataforma de trabalho. Mesmo assim, segundo os músicos, não é boa. Gostava que a lessem e a comenatssem. a mim, nos tempos que correm, parece mais do que normal.

Amenos de um mês do fim do prazo, de 60 dias úteis, fixado pela assembleia geral da Associação Musical das Beiras (AMB) para uma tomada de decisão definitiva sobre os termos exactos em que será feita a reactivação da Filarmonia das Beiras, extinta em Outubro do ano passado devido a dificuldades de ordem financeira, os músicos deverão decidir, entre hoje e amanhã, se aceitam as condições de trabalho que lhes foram propostas pela comissão, liderada pela Universidade de Aveiro, encarregada de encontrar uma solução "consensualizada" para a orquestra.

Os contratos de trabalho passam a ser a termo certo, nos termos propostos. Com a duração de 16 meses o primeiro e um ano os seguintes.

Por sua vez, o novo regulamento interno passa a prever a possibilidade de haver concertos em qualquer dia da semana, acaba com a folga fixa às segundas-feiras e ignora o papel da Comissão de Músicos enquanto "elo de ligação" com a direcção da orquestra e a AMB, reflectindo um conjunto de condições que parece não ser do inteiro agrado dos 27 músicos.

"As propostas estão a ser analisadas com um jurista e a decisão vai ser tomada individualmente por cada um dos músicos ", disse, ontem, ao JN, Rui Rosa, da Comissão de Músicos, arriscando a previsão de que "da forma como as coisas foram apresentadas - "É isto ou nada!"- o acordo deverá ser difícil".

"O nosso primeiro objectivo eram os contratos individuais, mas, tendo em conta as dificuldades económicas, acabámos por aceitar contratos a termo. Depois, feitas as contas a 14 meses, é verdade que passamos a ganhar mais, no fim do ano, do que anteriormente, a recibos verdes, ainda assim abaixo dos músicos das orquestras nacionais. Mas, logo a seguir, pedem-nos que trabalhemos muito mais horas, passando a haver a previsão de concertos em qualquer dia da semana, e a folga fixa desaparece. Ora, isso traduz-se numa exclusividade, que não encontra reflexo nos vencimentos", diz Rui Rosa.


Quero ver quem é que defende no final, verdadeiramente, os músicos...

sábado, 12 de março de 2005

Um aveirense no Governo (Corrigido)

Fernando Rocha Andrade vai ser sub-secretário de Estado da Administração Interna, conforme lista oficial. Este aveirense filho de advogado e formado pela Universidade de Coimbra - autor de vários livros juridicos - vai estar na equipa de António Costa e José Magalhães.

Recentemente, tinha sido o segundo na lista de delegados ao Congresso do PS, chefiada por Raul Martins, que apoiavam José Socrates. Como se pode ler aqui.

Se bem me lembro, também estava na administração da PolisAveiro, como responsável do gabinete juridico ou da assembleia geral mas o site do PolisAveiro nao me deu mais pormenores

Correcção: Estava a fazer uma pequena confusão entre pai e filho, ambos advogados, e ambos com o mesmo nome. O filho está no Governo, o pai continua na Polis Aveiro.

Serviço Público: Lista Completa Ministros e Secretários de Estado

Lista dos ministros e secretários de Estado que compõem o XVII Governo Constitucional:
Primeiro-Ministro: José Sócrates
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro: Filipe Baptista

Ministro de Estado e da Administração Interna: António Costa
Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local: Eduardo Cabrita
Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna: José Magalhães
Secretário da Administração Interna: Ascenso Simões
Sub-Secretário de Estado da Administração Interna: Fernando Rocha Andrade

Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: Diogo Freitas do Amaral
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação: João Gomes Cravinho
Secretário de Estado dos Assuntos Europeus: Fernando de Oliveira Neves
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas: António Braga

Ministro de Estado e das Finanças: Luís Campos e Cunha
Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento: Manuel Baganha
Secretária de Estado do Tesouro e Finanças: Maria dos Anjos Capote
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: João Amaral Tomás
Secretário de Estado da Administração Pública: João Figueiredo

Ministro da Presidência: Pedro Silva Pereira
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros: Jorge Lacão
Secretário de Estado da Juventude e do Desporto: Laurentino Dias

Ministro da Defesa Nacional: Luís Amado
Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar: Manuel Lobo Antunes

Ministro da Justiça: Alberto Costa.
Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça: José Conde Rodrigues
Secretário de Estado da Justiça: João Tiago Silveira

Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional: Francisco Nunes Correia
Secretário de Estado do Ambiente: Humberto Rosa
Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades: João Ferrão
Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional: Rui Baleiras

Ministro da Economia e da Inovação: Manuel Pinho
Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação: António Castro Guerra
Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor: Fernando Serrasqueiro
Secretário de Estado do Turismo: Bernardo Trindade

Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas: Jaime Silva
Secretário de Estado Adjunto da Agricultura e das Pescas: Luís Vieira
Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional e das Florestas: Rui Nobre Gonçalves

Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: Mário Lino
Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e das Comunicações: Paulo Campos
Secretária de Estado dos Transportes: Ana Paula Vitorino

Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: José António Vieira da Silva
Secretário de Estado da Segurança Social: Pedro Marques
Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional: Fernando Medina
Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação: Idália Moniz

Ministro da Saúde: António Correia de Campos
Secretário de Estado da Saúde: Francisco Ventura Ramos
Secretária de Estado Adjunta e da Saúde: Carmen Pignatelli

Ministra da Educação: Maria de Lurdes Rodrigues
Secretário de Estado Adjunto e da Educação: José Pedreira
Secretário de Estado da Educação: Valter Lemos

Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Mariano Gago
Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Manuel Heitor

Ministra da Cultura: Isabel Pires de Lima
Secretário de Estado da Cultura: Mário Vieira de Carvalho

Ministro dos Assuntos Parlamentares: Augusto Santos Silva

Uma boa noticia

Vem uma boa noticia para Aveiro, no JN de hoje:

Câmara de Aveiro quer tomar posse administrativa do prédio que em tempos pertenceu à Empresa de Pescas de Aveiro (EPA) e que agora se encontra na posse do Estado, que ficou com o edifício como pagamento de uma dívida, confirmou, ao Jornal de Notícias, o presidente da autarquia, Alberto Souto.O edifício, localizado na rotunda do Marnoto, encontra-se há mais de duas décadas em adiantado estado de degradação e constitui um péssimo cartaz visual para quem entra na cidade pelo Itinerário Principal nº5 (IP5). A Câmara tem tentado apagar a má imagem, colocando toldos publicitários no exterior do edifício, mas mesmo assim, é claramente visível os vidros partidos e o mau aspecto da torre."Estamos a tentar a posse administrativa do antigo edifício da Empresa de Pescas de Aveiro, mas é um processo complicado porque há um imbroglio jurídico", diz Alberto Souto. De qualquer forma, acrescenta o presidente da autarquia, "a Câmara vai fazer tudo para ficar com a posse administrativa do edifício".O objectivo do executivo liderado por Alberto Souto é "demolir a antiga torre da EPA para ali construir um novo prédio, no âmbito do que está projectado no programa Polis, cuja área de influência abrange o edifício em causa", explica o edil.Para além da ex-torre da EPA e do prédio de 12 andares de Esgueira, "a Câmara está a analisar a possibilidade de avançar com a posse administrativa de outros edifícios que ponham em causa a segurança pública e constituam aberrações do ponto de vista urbanistico", revela Souto.

quinta-feira, 10 de março de 2005

Mais uma acha...

Post assumidamente e de forma simpático roubado aos AAS

Então não sabes?
do Diário de Aveiro(...)Alberto Souto diz que com a entrada da nova administração a gestão ficou partidarizada. Mas, do mesmo partido de Alberto Souto, o socialista José Mota, de Espinho, tem opinião contrária. «As coisas com Espinho sempre funcionaram muito bem», disse o autarca ao Diário de Aveiro. O autarca eleito pelo PS diz que nunca foi «descriminado» e da parte do presidente do CA sempre foi observou um «comportamento correcto». Refere-se ainda a Manuel Soares, autarca, também socialistas de Ovar, que diz «corroborar» da sua opinião».Admite que na recente formação do CA, sendo todos os elementos da área do PSD, passou a ter «receio» e o caso passou a merecer especial atenção por isso mas com o tempo diz que não sentiu «qualquer tipo de partidarização, pelo contrário». (...)ainda do DA...(...)De resto, o administrador diz não compreender «porque é que o Dr. Alberto Souto está a fazer esta campanha contra a SIMRIA»(...)
Como diria o outro, não compreende ele outra coisa! Sócio maioritário Estado.Estado muda de côr .... a rambóia do costume. Mudam os ventos, trocam-se os Boys!

Jantar Mensal da Real Associação de Aveiro

No seguimento da tomada de posse dos novos órgãos sociais em 18 de Fevereiro passado, a Real Associação de Aveiro decidiu realizar um jantar mensal, todas as primeiras quintas-feiras de cada mês, no restaurante Olaria (Centro Cultural de Congressos de Aveiro) pelas 20h30m.

O jantar visa a reunião e o convívio de todos aqueles que têm sensibilidade monárquica, um maior envolvimento desta Associação e da sua Causa junto da comunidade, mas também a filiação de novos associados.

Esta medida insere-se dentro das linhas de orientação de Crescimento e de Visibilidade Pública estabelecidas pela Direcção da Real Associação de Aveiro.

A todos aqueles que, eventualmente, passarem por Aveiro numa quinta-feira, poderão sempre jantar connosco!

Saudações Monárquicas.

Caso SIMRIA / C.M.Aveiro

Neste post irei-vos deixar todos os materiais relacionados com o Caso SIMRIA / CM Aveiro que têm vindo a ser publicados na imprensa.
Alguns factos podem ser extraídos deste rol de informações:
1) A C.M. Aveiro contesta a administração da SIMRIA - entidade responsável pelo sistema de saneamento, mantém uma questão em tribunal relacionada com os valores e formas de pagamento do sistema por parte do município de Aveiro e tentou resolvê-lo polticamente - através do Ministro do Ambiente
2) a C.M. Aveiro acusa a SIMRIA de ter gerido politicamente este caso. E acusa a gestão, presidida por Manuel Fernandes Thomaz de ter um cariz político-partidário e não de gestão
3) A SIMRIA imputa as culpas à C.M.Aveiro, por não querer resolver normalmente este processo
4) A SIMRIA garante que a CM Aveiro não tem pago aquilo que é devido.

Chegamos a uma conclusão: independentemente de quem tem razão - serão os tribunais a resolver, ou o poder político? - há duas empresas com contas e orçamentos falsos: a SIMRIA - que imputa a CM Aveiro um valor que estando em tribunal espero que esteja colocado como dividas de terceiros incobráveis ou de cobrança duvidosa caso não sejam estes valores; e a CM Aveiro dado que não me lembro, em parte alguma, de ver no orçamento provisões para o pagamento destes valores, que chegam aos 4 milhões de euros...

Aqui ficam os dados:
O relato da Assembleia Municipal de segunda-feira no Diário de Aveiro: acusações fortes de compadrios politicos de parte a parte, a referência às dívidas e às tentativas de solucionar o problema.
As respostas de Fernandes Thomaz às perguntas de Raul Martins sobre roturas de condutas e outros problemas, levantados na mesma assembleia Municipal.
O comunicado da Presidência da Câmara de Aveiro, redigido depois da Assembleia de Accionistas da SIMRIA, que aprovou as contas da empresa e o voto de louvor à Administração, com apenas um voto contra: o de Aveiro
Uma afirmação de Armando Vieira, um dos administradores da SIMRIA, referindo que Aveiro quer um regime de excepção
Uma peça do Diário de Aveiro de hoje e outro do Jornal de Noticias onde se fazem ecos do comunicado acima e a resposta de Manuel Fernandes Thomaz. O Público de hoje também refere o assunto.

Por favor, comentem. O assunto é suficientemente sério e grave.

segunda-feira, 7 de março de 2005

Afinal ambos tinham razão...

De uma peça da Lusa de hoje tira-se a ideia que Ribau Esteves e Alberto Souto tinham, ambos, alguma razão. Ora leiam

O estudo de impacto ambiental da ligação ferroviária ao Porto de Aveiro fica concluído este mês, sendo possível executar a obra até 2007, anunciou hoje Brancamp Sobral, o presidente da empresa concessionária da rede ferroviária nacional REFER.
Brancamp Sobral não se quis comprometer com datas, porque o acesso ferroviário "está previsto e projectado, mas todos esses dossiers serão colocados à nova tutela", numa alusão ao futuro governo que deve ser empossado brevemente, mas afirmou que "a obra é importante" e que "é perfeitamente possível" realizá-la até 2007.
O presidente da REFER confirmou hoje, em Aveiro, que o estudo de impacto ambiental não está concluído, dado que foi feito novo projecto, o que obrigou à realização de uma nova avaliação das consequências para o maior ambiente.
"O canal que estava previsto para a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro está ocupado pelas condutas do sistema integrado de efluentes da Ria de Aveiro (SIMRIA) e executou-se um novo projecto, que passa a oito metros, em viaduto, com custos adicionais, pelo que teve de dar lugar a novo estudo de impacto ambiental, que terminará em Março", disse o presidente da REFER.
Ribau Esteves e Alberto Souto, respectivamente presidentes das câmaras vizinhas de Ílhavo e Aveiro e das distritais do PSD e PS, envolveram-se em polémica durante a campanha eleitoral, com o primeiro a garantir que o estudo de impacto ambiental para o acesso ferroviário ao Porto de Aveiro tinha sido aprovado pelo governo e o segundo a pôr em causa tal informação.
Hoje Brancamp Sobral esclareceu que houve um primeiro estudo de impacto ambiental, mas que teve de ser abandonado devido à alteração do projecto, e que o segundo ainda está a ser finalizado, pelo que só em Abril a REFER poderá apresentar um calendário para a obra.

Conclusão: O Ribau falava do anterior EIA, Alberto souto deste. E no meio disto tudo está a SIMRIA, do mal amado Fernandes Thomaz.

Serviço Público

Estive fora este fim de semana. Por isso aqui vai o serviço Público. Prometo estar mais atento aos secretários de Estado.

Primeiro-Ministro: José Sócrates
Ministro de Estado e da Administração Interna: António Costa
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: Diogo Freitas do Amaral
Ministro de Estado e das Finanças: Luís Campos e Cunha
Ministro da Presidência: Pedro Silva Pereira
Ministro da Defesa Nacional: Luís Amado
Ministro da Justiça: Alberto Costa
Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional: Francisco Nunes Correia
Ministro da Economia e da Inovação: Manuel Pinho
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas: Jaime Silva
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações: Mário Lino
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social: José António Vieira da Silva
Ministro da Saúde: António Correia de Campos
Ministra da Educação: Maria de Lurdes Rodrigues
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Mariano Gago
Ministra da Cultura: Isabel Pires de Lima
Ministro dos Assuntos Parlamentares: Augusto Santos Silva
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros: Jorge Lacão

quinta-feira, 3 de março de 2005

Más noticias partidarias de Aveiro

O que estava reflectido no post anterior continua a acontecer:

Em Aveiro, Concelhia e Distrital do PSD continuam em guerra aberta: aproveito para avisar os leitores deste blog que, ou se comportam ou irei fechar todos os posts que farei sobre a situação do PSD - sem comentários, mantenham a elevação.

No PP, a distrital demite-se e segundo o Diário de Aveiro, António Pinho não conta recandidatar-se.

Felizmente, António Salavessa continua a pensar nas autárquicas. Haja algum partido que não tenha ficado "ofuscado" pelas legislativas...

O PS já actua a pedir cabeças. Em breve escreverei sobre o caso C.M. Aveiro-SIMRIA.
ACTUALIZADO: Aguardo informações sobre este caso para escrever melhor sobre o assunto.

terça-feira, 1 de março de 2005

Estou de ressaca...

Mas acho que não sou só eu... U2, Óscares, Benfica a jogar melhor do que o FC Porto... Ulisses vs Ribau...

É muita agitação para um homem só.

Queria deixar alguns comentários para reflexão. Qualquer aveirense, mesmo sem ser do PSD, notou a quebra total do verniz entre Ribau Esteves e Ulisses Pereira. São várias as noticias, basta ver esta e esta para analisarem o grau de elevação com que os dois elementos com responsabilidades no mesmo partido conseguem dar a conhecer as disputas entre a Concelhia e a Distrital...

Espero que os dois se lembrem que, daqui a pouco mais de seis meses, há autárquicas...

A segunda nota é sobre a noticia de hoje do Diário de Aveiro: Secretaria de Estado da Educação deve abandonar Aveiro, onde diz que os socialistas devem revogar essa medida.
Tenho um feeling que ainda vamos ver, em plena Assembleia Municipal, pessoas dos mais diversos partidos a clamar contra ou a favor disto. eu sou claramente a favor da deslocalização de ministérios, e por isso vou-me rir de todos que vão estar agora a favor desta medida de Socrates e depois irão reclamar sobre o papel de Aveiro. Vamos ver.
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