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quarta-feira, 22 de março de 2006

Assuntos mais preocupantes

Uma boa parte dos blogs aveirenses anda distraido. com assuntos de menor importância ou que são somente factos políticos normais, como o regresso, nem que seja por um dia de um vereador ao seu lugar para onde foi eleito, ao invés de falarem da regionalização por decreto ou efectuada nos gabinetes de Lisboa e que até agora ninguém desmentiu e que foi testada para a Opinião Pública no passado sábado, com o Expresso.

Anunciada hoje e com prazo de pompa e circunstância para a próxima semana, o PS irá primeiro, auscultar os seus próprios deputados, nas jornadas parlamentares. Sim, a Regionalização por decreto. E anunciada primeiro aos seus deputados.

Sim, aquela regionalização que não foi aprovada. Aquela regionalização que irá aumentar artificialmente cidades como coimbra e aumentar ainda mais a macrocefalia de Lisboa. Aquela regionalização que quem a faz não perceb o efeito que está a fazer no desenvolvimento das regiões periféricas. Que não entende o quando determinados serviços são úteis a pessoas e a instituições em determinados sítios e não noutros.

Aveiro vai ter que se mobilizar. Não são só so potenciais tachos que desaparecem. Não, não se esqueçam que para além de poderem desaparecer de Aveiro a sub-região de saúde, o sub centro de segurança social de aveiro, o IPJ, o IEFP, o INATEL, o IDP, Governo Civil e outros institutos públicos desse género, também vão desaparecer os pequenos lugares administrativos, a pequena economia local dos empregos que estão à volta dessas instituições. Ficará tudo em Coimbra. Lindo. Aveiro que fique quieto. Eu espero que não...

sábado, 18 de março de 2006

auditoria

Nunca um post foi tão rapidamente ultrapassado pelos acontecimentos. Acontece...

quinta-feira, 16 de março de 2006

Pontes & Virgulas

A Revista Municipal de Cultura ? ?Pontes & Vírgulas? surge com o intuito de contribuir para o desenvolvimento sustentado da cultura aveirense, no sentido de estabelecer um contacto privilegiado entre a procura e a oferta culturais aveirenses.

?Pontes & Vírgulas? pretende ter uma forte ligação à actualidade, pelo que recorrerá aos géneros jornalísticos, como a notícia, a entrevista, a reportagem, o artigo de opinião, e deseja também ser um perene espaço de crítica, reflexão, recensão e criatividade.

Entre outros colaboradores, aparecem Gaspar Albino, Ivar Corceiro, Paulo Trincão, Sónia Sequeira, Zé Lú, o Nuno Quintaneiro e eu próprio. A ler, a partir de terça-feira.

quarta-feira, 15 de março de 2006

Dia Zen

- Os cães ladram e a caravana passa
- A apressada pergunta, vagarosa resposta
- A pensar morreu um burro
- A sorte de uns é o azar de outros
- A ambição cerra o coração
- Aqui se fazem, aqui se pagam
- A consciência tranquila é o melhor remédio contra insônia
- A verdade gera o ódio
- Aquilo que sabe bem ou é pecado ou faz mal
- A instrução é a luz do espírito.
- A verdade fala pela boca dos pequenos.
- Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
- As aparências enganam
- A água silenciosa é a mais perigosa
- A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros.
- A ignorância é a mãe de todas as doenças.
- Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho.
- Antes só do que mal acompanhado.
- Antes que o mal cresça, corta-lhe a cabeça.
- Antes que o mal cresça, corte o mal pela raiz.
- A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura
- A ignorância é o pior de todos os males

segunda-feira, 13 de março de 2006

Um dia de trabalho esgotante

Estas segundas-feiras. Depois de um dia esgotante em Cacia - como já tinha sido em Aradas, com uma jornada dupla - manhã de visita à freguesia e tarde com reunião pública de Câmara - ter mais uma sessão de Assembleia Municipal é forte.
Mas embora seja uma actividade física e mental esgotante acreditem que dá algum prazer, pois ver os pequenos problemas, as necessidades das pessoas e a sua forma de as sentir é deveras entusiasmante.

Acreditem. Não pensem que a participação dos cidadãos é palavra vã. A discussão sobre o que é política e sobre o que são partidos passa por ai. Acreditem.

quinta-feira, 9 de março de 2006

conversa para todos

Um convite...

Não apenas para mulheres mas também para homens.Hoje à noite, a partir das 21h30, vai decorrer no bar do Teatro Aveirense uma conversa em torno do papel da mulher na sociedade portuguesa bem como dos seus novos e velhos desafios. Será uma conversa informal entre todos os participantes, em que se possa reflectir sobre esta temática.

quarta-feira, 8 de março de 2006

Gripe das Aves Ataca de Novo!

Anfield Road teve que ser evacuada até à próxima época. Que pais se seguirá?

Itália (Milan ou Juventus), França (O. Lyon), Espanha (Villareal ou Barcelona) ou voltamos a Inglaterra (Arsenal)? Falta saber quem vai ser o último apurado... eu apostava no Arsenal ;) Ingleses...

domingo, 5 de março de 2006

OS vencedores (e as minhas apostas)

A bold estavam as minhas apostas, e deixo aqui os vencedores. A Academia foi equilibrada (Brokeback Mountain e Crash e ainda King Kong com três óscares cada um) e os perdedores da noite foram Good Night and Good Luck e Munique pois não ganharam nada...


BEST PICTURE
BROKEBACK MOUNTAIN
CAPOTE
CRASH (vencedor)
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MUNICH

ACTOR (LEADING)
Philip Seymour Hoffman
CAPOTE
(vencedor)
Terrence Howard
HUSTLE & FLOW
Heath Ledger
BROKEBACK MOUNTAIN
Joaquin Phoenix
WALK THE LINE
David Strathairn
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.

ACTRESS (LEADING)
Judi Dench
MRS. HENDERSON PRESENTS
Felicity Huffman
TRANSAMERICA

Keira Knightley
PRIDE & PREJUDICE
Charlize Theron
NORTH COUNTRY
Reese Witherspoon
WALK THE LINE (vencedor)

ACTOR (SUPPORTING)
George Clooney
SYRIANA
(vencedor)
Matt Dillon
CRASH
Paul Giamatti
CINDERELLA MAN
Jake Gyllenhaal
BROKEBACK MOUNTAIN
William Hurt
A HISTORY OF VIOLENCE

FOREIGN FILM
DON?T TELL (Italy)
JOYEUX NOEL (France)
PARADISE NOW (Palestine)
SOPHIE SCHOLL ? THE FINAL
DAYS (Germany)
TSOTSI (South Africa) (vencedor)

DOCUMENTARY FEATURE
DARWIN?S NIGHTMARE
ENRON: THE SMARTEST GUYS
IN THE ROOM
MARCH OF THE PENGUINS (vencedor)
MURDERBALL
STREET FIGHT

ANIMATED FEATURE FILM
HOWL'S MOVING CASTLE
TIM BURTON'S CORPSE BRIDE
WALLACE & GROMIT: THE CURSE OF THE WERE-RABBIT (vencedor)

CINEMATOGRAPHY
BATMAN BEGINS
BROKEBACK MOUNTAIN
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MEMOIRS OF A GEISHA (vencedor)
THE NEW WORLD

ACTRESS (SUPPORTING)
Amy Adams
JUNEBUG
Catherine Keener
CAPOTE
Frances McDormand
NORTH COUNTRY
Rachel Weisz
THE CONSTANT GARDENER
(vencedor)
Michelle Williams
BROKEBACK MOUNTAIN

BEST DIRECTOR
Ang Lee
BROKEBACK MOUNTAIN
(vencedor)
Bennett Miller
CAPOTE
Paul Haggis
CRASH
George Clooney
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
Steven Spielberg
MUNICH

ADAPTED SCREENPLAY
BROKEBACK MOUNTAIN (vencedor)
CAPOTE
THE CONSTANT GARDENER
A HISTORY OF VIOLENCE
MUNICH

ORIGINAL SCREENPLAY
CRASH (vencedor)
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
MATCH POINT
THE SQUID AND THE WHALE
SYRIANA

FILM EDITING
CINDERELLA MAN
THE CONSTANT GARDENER
CRASH (vencedor)
MUNICH
WALK THE LINE

ART DIRECTION
GOOD NIGHT, AND GOOD LUCK.
HARRY POTTER AND THE GOBLET OF FIRE
KING KONG
MEMOIRS OF A GEISHA (vencedor)
PRIDE & PREJUDICE

COSTUME
CHARLIE AND THE CHOCOLATE FACTORY
MEMOIRS OF A GEISHA (vencedor)
MRS. HENDERSON PRESENTS
PRIDE & PREJUDICE
WALK THE LINE

VISUAL EFFECTS
THE CHRONICLES OF NARNIA:THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
KING KONG (vencedor)
WAR OF THE WORLDS

MAKEUP
THE CHRONICLES OF NARNIA:THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE (vencedor)
CINDERELLA MAN
STAR WARS: EPISODE III ?REVENGE OF THE SITH

DOCUMENTARY SHORT SUBJECT
THE DEATH OF KEVIN CARTER: CASUALTY OF THE BANG BANG CLUB
GOD SLEEPS IN RWANDA
THE MUSHROOM CLUB
A NOTE OF TRIUMPH: THE GOLDEN AGE OF NORMAN CORWIN (vencedor)

ANIMATED SHORT FILM
BADGERED
THE MOON AND THE SON:AN IMAGINED CONVERSATION (vencedor)
THE MYSTERIOUS GEOGRAPHIC EXPLORATIONS OF JASPER MORELLO
9
ONE MAN BAND

LIVE ACTION SHORT FILM
AUSREISSER (THE RUNAWAY)
CASHBACK
THE LAST FARM
OUR TIME IS UP
SIX SHOOTER (vencedor)

SOUND EDITING
KING KONG (vencedor)
MEMOIRS OF A GEISHA
WAR OF THE WORLDS

SOUND MIXING
THE CHRONICLES OF NARNIA: THE LION, THE WITCH AND THE WARDROBE
KING KONG (vencedor)
MEMOIRS OF A GEISHA
WALK THE LINE
WAR OF THE WORLDS

ORIGINAL SCORE
BROKEBACK MOUNTAIN (vencedor)
THE CONSTANT GARDENER
MEMOIRS OF A GEISHA
MUNICH
PRIDE & PREJUDICE

ORIGINAL SONG
?In the Deep?
CRASH
?It?s Hard Out Here for a Pimp?
HUSTLE & FLOW (vencedor)
?Travelin? Thru?
TRANSAMERICA

Daqui a algumas horas, deixarei, a exemplo do ano...

passado, as minhas apostas para os óscares...

quarta-feira, 1 de março de 2006

"Não esperem que eu tenha a solução para tudo"

A entrevista dada por Élio Maia ao Público, em versão integral (serviço público)

Eu esperei que os outros blogs políticos a colocassem mas como não o fizeram, sigo o serviço público que antes fazia...


O papel da Câmara não é o de investidor, mas antes o de dinamizador de investimentos,
garante Élio Maia. Na entrevista ao PÚBLICO, o presidente da Câmara de Aveiro queixa-se das limitações financeiras da autarquia e lembra que ainda tem 44 meses para cumprir as promessas de ruptura feitas durante a campanha eleitoral.

Há um ar inesperado de descontracção nos serviços da Câmara de Aveiro. Um bar com cadeirões pretos e música ambiente serve de sala de espera do gabinete do homem que "roubou" a câmara ao PS nas eleições autárquicas. Para marcar a diferença relativamente ao seu antecessor, Élio faz questão de receber quase toda a gente que lhe pede uma audiência. Sem gravata, mas com um sorriso largo, fala com entusiasmo das suas novas funções. E só se atrapalha quando o assunto é o valor ainda não apurado da dívida da câmara.

PÚBLICO - Candidatou-se prometendo uma ruptura com a gestão anterior. Em que medida está a cumprir essa promessa?
ÉLIO MAIA - A primeira ruptura tem-se verificado no relacionamento com os cidadãos. Penso que isso é claro, apesar de terem passado apenas quatro dos 48 meses de mandato que temos pela frente. A câmara está mais aberta. As pessoas têm mais facilidade em contactar os responsáveis. Outro elemento novo é o facto de termos passado a ter duas reuniões públicas do executivo por mês, o que dá aos cidadãos o dobro das possibilidades de colocar as suas questões. Mas a maior ruptura irá concretizar-se em 2008, que é um gabinete integrado de atendimento, que colocará os serviços da câmara à disposição do cidadão, em vez de ser o cidadão a andar à procura dos serviços para ser atendido. E em Janeiro de 2008 vão funcionar em três ou quatro freguesias extensões do município com capacidade efectiva para resolver os problemas dos cidadãos. A proximidades com os cidadãos é uma das nossas bandeiras. É por isso que vai deslocar as reuniões de câmara para as freguesias? É nosso dever criar essa proximidade com os munícipes. As 14 reuniões de câmara que se vão realizar a partir de 6 de Março decorrerão todas nas freguesias, e temos mesmo a ideia de escolher alguns espaços temáticos, como estabelecimentos de ensino, por exemplo.

Fez da situação financeira da autarquia o cavalo-de-batalha da sua campanha. Porque é que não pediu uma auditoria externa às contas que tomou posse?

Porque tinha um compromisso de que, se ganhássemos as eleições, iríamos proceder à avaliação da situação financeira da câmara e depois faríamos chegar esses dados à assembleia municipal, para que esta tomasse a decisão mais conveniente. A auditoria é importante, porque nos permite partir a todos numa base de verdade.

A dívida da câmara tem sido usada como arma de arremesso eleitoral, mas também pode ser encarada como um álibi para a falta de projectos para o futuro...

A dívida não é uma arma de arremesso eleitoral. É uma constatação de facto. Todos os dias somos confrontados com os dramas das pessoas que nos vêm pedir dinheiro. Nós já fizemos 150 acordos de pagamento, em que, no fundo, tentamos transferir para a banca aquilo que é a dívida às empresas. Mas o que mais nos preocupa ainda são aquelas pequenas situações, dos cinco mil euros, dos 10 mil euros que são devidos a pequenas empresas, e em que se registam situações dramáticas se a câmara deixa de pagar. A dívida não é um álibi, é uma situação de facto.

A câmara queixa-se da difícil situação financeira e, no entanto, uma das primeiras medidas que tomou foi baixar as taxas municipais e diminuir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Isso não é um contra-senso?

Penso que não. Com essa medida respeitámos um compromisso eleitoral. E depois mostrámos uma opção firme por atrair empresas que geram emprego, geram riqueza municipal, estabilidade, receitas para o município.

Mas tenciona passar os próximos quatro anos a usar o argumento da dívida para não lançar obras?

Claro que não. Vamos fazer coisas.

Então dê lá dois ou três exemplos... Ainda faltam 44 meses para o fim do mandato, isto é uma maratona, não é uma corrida de 50 metros. Temos de arranjar apoio do Estado e até de dinheiro privado ou outras soluções. Os projectos em que iremos investir terão como condição prévia o seu autofinanciamento na sua quase totalidade. Temos que ter imaginação para conseguir apoio de entidades oficiais e não só. Um bom exemplo é a pista olímpica de remo do Rio Novo do Príncipe, que deverá ir em breve a reunião de câmara. É um desejo de 150 anos de uma comunidade, que esperamos que possa finalmente agora avançar. E podemos referir a ligação Aveiro-Águeda, ou a ligação ferroviária ao Porto de Aveiro.

Mas isso são tudo investimentos que não dependem da câmara. O próprio Polis não é de iniciativa municipal. O que resta, afinal?

Resta o Parque Desportivo de Aveiro (PDA), por exemplo. Temos procurado envolver as entidades que directa e indirectamente têm um papel decisivo na sua concretização. Temos uma empresa [Visabeira] que é parceira no projecto, temos no terreno investidores que adquiriram uma posição forte, e no diálogo que temos tido com eles temos procurado conciliar posições. Em vez de investir, como até aqui, a câmara passa a dinamizar investimentos na zona do município. É isso? É isso mesmo. Esse é o papel da câmara. O envolvimento da câmara como dinamizador nestes processos é também uma forma de ir buscar mais receitas. Porque um projecto como o do Polis para a zona da Lota, se vier a concretizar-se, vai gerar uma fortuna em taxas para a câmara. Há projectos que não dão ganho imediato para a câmara, mas o seu sucesso vai gerar muitas receitas.



Como responde àqueles que o acusam de não exercer na plenitude os seus poderes? Que o acusam de delegar por ter medo de decidir?

Acho que isso é um elogio. Já o disse durante a campanha: "Não esperem que eu tenha a solução para tudo". Eu acredito pouco num regime presidencialista. Acredito num regime participado. A câmara é constituída por nove pessoas eleitas. Há vereadores responsáveis por pelouros. Por uma questão de respeito institucional, político e até pessoal, eu não me sobreponho aos vereadores. Eu não entendo um presidente que consegue responder a tudo, porque é impossível a um ser humano normal, mesmo que tenha muitas capacidades, estar a par de tudo.
Nunca precisou de dar um murro na mesa para impor a ordem no executivo?
Nunca e espero que nunca venha a acontecer. Não é o meu estilo.

Porque é que separou fisicamente os vereadores do PSD e do CDS-PP? Os primeiros estão aqui consigo, no Centro de Cultura e Congressos, e os segundos ficaram nos paços do concelho...

É preciso esclarecer bem isso, porque têm sido ditas coisas erradas. É preciso destacar o trabalho exemplar, de dedicação, colaboração e até de amizade que há entre os quatro vereadores do executivo. Eu não separei ninguém. É uma mera questão de instalações da câmara. Havia aqui quatro gabinetes vagos e dois nos paços do concelho. Eu queria ficar aqui, para estar junto aos serviços, e manifestei o desejo de ter ao meu lado o vice-presidente da câmara [Carlos Santos, PSD]. Entendeu-se depois que o principal responsável financeiro da câmara [Pedro Ferreira, PSD] devia também ele ficar perto dos serviços.
Sendo independente, entende-se melhor com os vereadores do CDS ou do PSD?
São espectaculares, todos espectaculares e não causam problemas. Quando o pai tem que levantar a voz, dar um murro na mesa e perguntar quem manda é porque deixou de mandar. Está arrumado.

Durante a campanha chegou a prometer acabar com as empresas municipais. Depois recuou, e passou a falar apenas em reorganizá-las. Afinal, acabou por se limitar a mudar os titulares das empresas, duplicando até o número de administradores. O que correu mal?

Há um compromisso de repensar as empresas municipais, mas temos ainda 44 meses de mandato pela frente para o cumprir. Entrámos nesta câmara a 24 de Outubro e, como se sabe, as direcções das empresas municipais caem todas com a tomada de posse do novo presidente da câmara. O fim do mês estava a chegar e havia vencimentos para pagar, mas os cheques já não podiam ser passados pelas mesmas pessoas. Não era em cinco dias que iríamos repensar e reformular tudo.

Mas ninguém esperava, tendo em conta o que foi dito durante a campanha, que o número de administradores duplicasse. Ainda por cima os cargos foram distribuídos de forma equilibrada entre os parceiros da coligação...

Antes de mais fico contente que reconheçam que sou uma pessoa equilibrada (risos). Na prática, o número de pessoas duplicou, mas os encargos diminuíram 50 mil euros por ano em termos finais, contas feitas pelo vereador Jorge Greno.

A que ficou a dever-se essa duplicação de pessoas? À necessidade de contentar a clientela dos dois partidos, como diz a oposição?

Nenhum partido me colocou qualquer questão ou fez qualquer pedido. As pessoas foram escolhidas por mim e receberam o consenso de todos. Reunimo-nos, acertámos posições e chegámos a um entendimento.

E foi o senhor também que escolheu Gilberto Ferreira, irmão do vereador Pedro Ferreira, para administrador de uma empresa municipal?

Mas qual é o problema? É uma pessoa a quem eu reconheço qualidades. Podia ser irmão, primo, cunhado do vereador. Se é verdade que não deve ser favorecido por ser irmão do vereador, também é verdade que não deve ser prejudicado por essa qualidade. O que eu sei é que nunca coloquei nenhum familiar meu em cargo nenhum. Certamente que não iríamos escolher as pessoas que a oposição queria. O povo escolheu-nos a nós e nós escolhemos os mais competentes. Foi esse o único critério que eu segui.

Com três letras e quatro se escrevem duas boas séries


Ontem estive pregado no sofa durante a noite. Sem dúvida, Tarantino deixou-nos emocionados com "Grave Danger", um longo episódio - melhor, dois... - que sem duvida fecharam em beleza a quinta série do CSI. Espero que chega a quarta série em DVD rapidamente!

Depois, foi só virar para a 1 e começar a ver Perdidos, segunda série. Já agora, a editora devia aproveitar para lançar agora os DVD da primeira série, acho eu!

Foi um fartote de boas séries!
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