Um ambiente de tertúlia teria sido mais interessante, mas alguns dos presentes na plateia não se coibiram, bem lançados, em dar a sua opinião, tal como Júlio Cirino, Arnaldo Abrantes (pai e também ele ex-atleta olimpico), Carlos Gouveia (meu ex-professor e treinador de muitas equipas de basquetebol português) entre muitos outros.
Sem dúvida que os principios enunciados pelo Nelson Évora são extremamente válidos: tudo depende do próprio atleta, que na sua idade mais jovem deve sobretudo "divertir-se" e os que tiverem a sorte de ter uns pais como os do Diogo Carvalho devem dar graças a Deux pelos sacrifícios que eles fazem...
As minhas conclusões são mais para um empecilho ao desenvolvimento futuro dos clubes: o desporto escolar e a formação nos clubes. Acho que o Estado quer estar de bem com Deus e com o Diabo e com isso não está com nenhum dos dois... Ou apostamos no Desporto Escolar, com boas condições, ou fazemos uma parceria de sucesso estre escolas e clubes, de forma a serem estes últimos a prestar o "serviço" e com isso serem a base dos futuros atletas competitivos. Claramente inclino-me para este último modelo, que permitiria ter bons recursos humanos nos clubes, e uma ligação à sociedade maior... Uma discussão a prolongar.
Nota final para a simpatia extrema de Arnaldo Abrantes e Nélson Évora que passaram praticamente todo o debate a assinar autógrafos e no final em amena conversa com pais e miudos.
Uma pequena correcção que urge e convém... há sacrifício e não sacreficio.
ResponderEliminarIlda Fonseca
Ilda,
ResponderEliminarTem toda a razão! Já está corrigido!