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sábado, 6 de dezembro de 2003

Primeira parte do orcamento



ORÇAMENTO Dada a aprovação do Orçamento pela Câmara de Aveiro, decerto que este será um dos principais temas políticos em Aveiro, se em Aveiro alguma coisa se discutisse...

Segundo os jornais, (não existe no sítio da Câmara nenhuma referência à proposta de orçamento o que impede de falar com conhecimento de causa) o orçamento é diminuido em cerca de 30 milhões de euros e a oposição - pelo menos em comunicados, arrasou-o. Segundo o JN "Quaisquer que sejam as prioridades, a execução será sempre prejudicada pelos compromissos do passado, nomeadamente pelo serviço da dívida", diz o presidente da "concelhia" do PSD, Ulisses Manuel. "Embora tenham sido retiradas obras já prometidas, plano e orçamento enfermam do mesmo irrealismo dos anos anteriores ", diz Ulisses Manuel. "É mais um plano para não executar", augura o lider social-democrata, considerando "lógica" a prioridade anunciada para o sector da educação, "depois do Governo, através da ARS, ter garantido a resolução dos problemas na área da saúde" .
Leitura semelhante é a do CDS/PP, que volta queixar-se da entrega dos documentos "em cima da hora, com prejuízo para uma reflexão séria por parte dos vereadores".
O que o lider dos "populares", Miguel Capão Filipe, mais critica, no orçamento para 2004 é "a falta de imaginação e de procura de fontes de financiamento alternativas". O que, conjugado com a actual situação financeira "vai repercutir-se no adiamento de obras importantes". Capão Filipe critica, também, o facto do orçamento não reflectir "nem as dívidas a fornecedores , nem a forma de pagamento".


O PCP aponta pelo mesmo sentido, segundo o texto de José Carlos Maximino ao mesmo jornal: "muitas reservas", prevendo que "o que aí vem é a repetição de promessas de anos anteriores". A prioridade anunciada para a área da Educação não impressiona António Luís Almeida "Foi sempre uma bandeira de Alberto Souto. Só que, no terreno, não têm sido assim. É mais uma promessa", diz o dirigente comunista.
Do lado PS, o líder da "concelhia", José Costa, reconhece que se trata de um orçamento "moldado às dificuldades económicas do país e à situação financeira da Câmara, é certo, mas que continua a dar prioridade à educação, à rede viária e ao saneamento básico".

Posto isto, a questão é de o conhecer... Já quando era jornalista, apenas o conhecia quando era a reunião da Assembleia Municipal. As queixas dos elementos da oposição eram sempre as mesmas: feito em cima da hora, não há tempo para o discutir com profundidade. Porque é que as Câmaras não fazem o mesmo que o Governo? Uma data certa, uma colocação integral no site... e depois vamos a discutí-lo com tempo!

Fica o repto para a sociedade cívil se pronunciar. Começando pelos leitores deste blogue...

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João Oliveira

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