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quarta-feira, 13 de abril de 2005

Cidade expande-se...

A passagem do Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro à fase de inquérito público foi aprovada, ontem, pelo Executivo municipal. A população tem 22 dias para se pronunciar, após publicação em Diário da República, que deverá tardar cerca de 10/12 dias como é normal, algo que anunciarei aqui no blog. O Executivo Municipal aprovou, anteontem, por unanimidade, a passagem do Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro para a fase de inquérito público. O novo documento revê três quartos do território do município.

Os principais dados, extraidos do JN e do Diário de Aveiro estão aqui. Mais tarde falarei deste assunto.

A Câmara Municipal de Aveiro aprovou, ontem, em reunião extraordinária, o plano de urbanização (PU) do concelho, declarando, assim, extinta a recente polémica com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que a autarquia aveirense acusou de estar a entravar o processo.A criação de novas centralidades ao nível de freguesia e a ligação entre a cidade tradicional, antiga e histórica, e a cidade nova que tem vindo a afirmar-se entre a Variante da EN 109 e o IC1 (actual A17) são duas das marcas que determinam a identidade do PU, ontem aprovado, e que vai, agora, para discussão pública (durante 22 dias), depois de publicado em Diário da República."Se, anteriormente, já tínhamos vencido a linha do caminho de ferro, tínhamos que vencer a barreira da EN 109", declarou o o vereador do pelouro do Planeamento e Urbanismo, Pedro Silva. Na área da "cidade tradicional", o documento segue " a estrutura das cérceas existentes que identificam a cidade de Aveiro" e , na "cidade nova", além da Variante, trata-se de promover "mais cidade a partir dos eixos de desenvolvimento existentes" , explicou o vereador, sublinhando que a "cidade nascente" não tem de ser, necessariamente, igual à cidade tradicional, e será sempre, naturalmente, diferente.Apesar de saudado pelas diversas bancadas - e da unanimidade verificada na votação - PSD e CDS criticaram aquilo que consideram ser a institucionalização de "um concelho a duas velocidades", a partir do PU um município urbano, até ao IC1/A17, e outro, de cariz rural, para lá da nova autoestrada. Uma ideia prontamente combatida por Alberto Souto.Para o presidente da Câmara, que corroborou o apelo à participação dos munícipes na discussão, não haverá um concelho a duas velocidades. "Nem nós queremos que o PU o homogeneizasse (...) O concelho é que é diferente", disse na resposta.

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João Oliveira

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