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terça-feira, 17 de março de 2009

A necessidade de ter uma reputação online

A notícia corre célere nos blogs. Uma jornalista foi a Cabo Verde e teve um desaguizado/problema de falta de educação com um Ministro. Até poderia ser normal mas não na era dos blogs e dos Twitters e quejandos.

Vai dai, chegando a Portugal desancou no Ministro. E este, ou alguém por ele, respondeu - a meu ver bem - no blog dela. E dai gerou-se a confusão, com argumentos espúrios de parte a parte.

Um dos argumentos mais espatafúrdios dos defensores da jornalista é que o Ministro perdeu tempo a comentar e que não devia ter comentado. Sou frontalmente contra e aconselho vivamente que tenta fazer uma gestão da sua reputação online a fazer gestão de danos: se a jornalista/blogger permanecesse sem resposta, o facto era tido como verdade absoluta. No entanto, entendo que quem responde deve mostrar claramente quem é. Sem pseudónimos nem a coberta do comentário anónimo assinado no fim (isso todos podemos fazer). Registe-se. Coloque a sua fotografia, linke para a sua página no Facebook. Revele dados que mostrem que é quem diz ser. E ai os seus argumentos são transportados pela sua presença online.

E por isso concordo com a Jonas... Temos que elogiar quem está e não criticar. Porque os politicos do Séc. XXI são quem usa estas ferramentas.

1 comentário:

  1. Não sei o que é que aconteceu naquele jantar de fim de visita, em Cabo Verde,de tão desencontradas que são as versões que se conhecem. Até o jornalista da Lusa, presente no jantar, diz que não sabe explicar o que aconteceu.
    Também não me choca que este ( ou outro) ministro vá a um blog esclarecer o que quer que seja. Então não são estes ( e outros) os "novos" media, de que tanto se fala?
    Agora,confesso que achei curioso o comentário da Dina Soares, que li no jornal Público: "Não me ia levantar e deixar uma cadeira vazia ao lado do primeiro-ministro."

    Como? Pode explicar?

    Hum... Caso para dizer, como o outro: "... e o burro sou eu?"





    "Clandestino"

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