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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Faltam 24 horas

 
Um 2009 bem melhor do que este ano que passou é o que desejo a mim próprio e a todos os amigos e os leitores deste blog!
E pelo que li, lá nos encontraremos...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O discurso integral...

do Presidente da República está disponivel no site da presidência.

Duro, Directo. E convinha que fosse lido, entendido porque é brutal na sua análise da seriedade política.

Parabéns Diogo!

Diogo Vasconcelos foi galardoado com o Prémio Must "Empreendedor do Ano" pelo Jornal de Negócios e o seu suplmento Must. Sem dúvida que foi merecido dado o seu trabalho na CISCO, a nova vida que deu a APDC e ao Congresso das Comunicações e a sua forma de ser.
Claro que são palavras de quem trabalhou com ele e por isso o conhece bem! Parabéns e que 2009 o lance para outros desafios!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Notas de um fim de semana

As experiências deste fim de semana levam-me a publicamente elogiar a PSP e a Bertrand. Foram simpáticos, eficientes e não me deixaram na mão! Depois explico...

Aqui fica a explicação, sucinta que estes casos não são de monta. Digamos que para além de prevenir violência, combater violência e passar multas (pois, óbvio), a PSP serve essencialmente para deixar os cidadãos descansados e contentes. Foi o que aconteceu no domingo (pelas 6 horas da manhã) quando dois simpáticos e bem-dispostos PSP a quem não pedi o nome) ajudaram dois cidadãos cuja bateria do carro tinha dado as últimas a continuar o seu caminho. O frio era muito mas eles foram impecáveis!

Já a Bertrand, a simpatia é imagem de marca! As prendas foram lá escolhidas, até as minhas, e desejo o melhor para toda a equipa. E deste cantinho deixo um especial destaque à S.A. e a S.G. Elas sabem quem são, e espero que continuem a sorrir!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tribunal de Contas está um mãos largas

A Câmara de Aveiro é que não sabia fazer as coisas, não é Dr. Raul Martins?

Curioso, foi a Câmara Municipal de Lisboa que voltou a sofrer novo chumbo via Tribunal de Contas. A tal Câmara que é governada bem, aos contrário dos incompetentes de Aveiro, não é? Pois os fornecedores desses incompetentes já estão a receber o dinheiro enquanto que o Tribunal de contas voltou a achar coisas como estas: "insuficiente o plano de saneamento apresentado pela autarquia, insistindo também numa alegada violação da lei das finanças locais.".

Na política, também é de bom senso, saber travar a lingua a tempo. Porque os "incompetentes" deste Executivo que ainda por cima não é da cor politica do Governo conseguiram uma coisa que a Câmara do ex-ministro que fez a lei não conseguiu...

2009 com Fogo de Artificio, etc

Este ano há várias iniciativas de passagem do ano, em Aveiro!

Fogo de Artificio perto da Ponte-Praça, Reveillon no Centro Cultural e de Congressos (ver cartaz) e uma tenda na Praça do Peixe.

E também há quem parta...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Um debate que valeu a pena

O Illiabum Clube comemorou os 65 anos com um conjunto de actividades que culminou num debate sobre "Familia, Talento, Sacrificio - A retaguarda do sucesso desportivo" - e que contou com a presença dos atletas olimpicos Nelson Évora, Arnaldo Abrantes, da mãe do atleta olimpico Diogo Carvalho (Manuela Carvalho) e de Orlando Simões, coordenador dos centros de treino da Federação de Basquetebol, por isso habituado a relacionar-se com pais, encarregados de educação e jovens atletas.
O relato mais informativo está aqui, com Pedro Neves e o seu Desporto Aveiro, com quem acompanhei o debate, e não é essa a razão do post. É mais dos sentimentos que me passaram pela cabeça sobre o assunto enquanto assisti ao evento, que claramente valeu a pena e que merecia mais assistência. Sim, porque o assunto é dos mais actuais: a ocupação desportiva dos mais jovens, as soluções existentes, os objectivos...

Um ambiente de tertúlia teria sido mais interessante, mas alguns dos presentes na plateia não se coibiram, bem lançados, em dar a sua opinião, tal como Júlio Cirino, Arnaldo Abrantes (pai e também ele ex-atleta olimpico), Carlos Gouveia (meu ex-professor e treinador de muitas equipas de basquetebol português) entre muitos outros.
Sem dúvida que os principios enunciados pelo Nelson Évora são extremamente válidos: tudo depende do próprio atleta, que na sua idade mais jovem deve sobretudo "divertir-se" e os que tiverem a sorte de ter uns pais como os do Diogo Carvalho devem dar graças a Deux pelos sacrifícios que eles fazem...
As minhas conclusões são mais para um empecilho ao desenvolvimento futuro dos clubes: o desporto escolar e a formação nos clubes. Acho que o Estado quer estar de bem com Deus e com o Diabo e com isso não está com nenhum dos dois... Ou apostamos no Desporto Escolar, com boas condições, ou fazemos uma parceria de sucesso estre escolas e clubes, de forma a serem estes últimos a prestar o "serviço" e com isso serem a base dos futuros atletas competitivos. Claramente inclino-me para este último modelo, que permitiria ter bons recursos humanos nos clubes, e uma ligação à sociedade maior... Uma discussão a prolongar.
Nota final para a simpatia extrema de Arnaldo Abrantes e Nélson Évora que passaram praticamente todo o debate a assinar autógrafos e no final em amena conversa com pais e miudos.

Belenenses e Beira-Mar: dois clubes ligados

O SC Beira-Mar e o CF "Os Belenenses" sempre foram clubes que se deram bem. Desde a histórica relação - Mário Duarte - que os dirigentes de ambos os clubes mostram um relacionamento salutar, como deveriam ser grande parte dos relacionamentos entre clubes.

Quando estive no SC Beira-Mar assisti a essa realidade: o dia em que o Belenenses cá veio foi de grande e salutar convivência. Já no Triatlo, o mesmo sentimento acompanhei: quer no primeiro quer no segundo Triatlo de Aveiro.

Este ano, tudo indica que há múltiplas razões para tudo se tornar ainda mais ligado: Tininho e, hoje, Diakité, ex-jogadores do SC Beira-Mar serão reforços de Inverno do "Belém". Em sentido inverso, a nova secção de Triatlo do SC Beira-Mar contará com Rui Ferreira nos seus quadros.

Uma boa relação: esperemos que em Maio, ambos os clubes estejam na Liga Sagres, novamente em convívio.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Clusters amanhã em debate

É já amanhã que é debatido, na AIDA, “A IMPORTÂNCIA DOS CLUSTERS PARA INOVAR” com a presença de António Nogueira Leite, e o professor catedrático, Joaquim Borges Gouveia, aos quais se junta a apresentação do case study da “AveiroDomus”. Eles são os convidados da segunda conferência, do ciclo “Conferências sobre Inovação” organizado pela INVEST, que vai decorrerem Aveiro, no dia 11 (quinta, amanhã), a partir das 18 horas (e com fim previsto paras 21h), no auditório da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro, na Zona Industrial da Taboeira.

A Conferência de Inovação em Aveiro conta com o apoio da AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro, do Município de Aveiro e também da AveiroDomus, entre outros.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tiago Pires já se manteve no World Tour de Surf!

Independemente do que acontecer a partir de hoje, dia em que começa o Billabong Pipeline Masters, Tiago Pires já tem a certeza de continuar no World Tour pois conseguiu o 13º lugar no WQS, a divisão de "apuramento".
Mas acredito piamente que ele não perderá a oportunidade de brilhar e mostrar que merece estar no World Tour por direito próprio e por isso acredito em mais uma boa performance. A acompanhar!



Mais curioso, é que se Tiago Pires for apurado pelos melhores 27 e não pela divisão de apuramento, o surfista que vai aproveitar a vaga será Marlon Lipke, um alemão radicado há anos no sul de Portugal. Mais um colega, por isso, força TIAGO!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Por falar em cheques...

Aqui vai a "dúvida da semana"!
Bilhete dirigido a um Banco, por um cliente preocupado:

«Dada a crise internacional que assola os bancos neste momento, se um dos meus cheques for devolvido por "INSUFICIÊNCIA DE PROVISÃO", como é que eu poderei saber se isso se refere a mim ou a vocês?»

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mesmo com a chuva

Hoje é um dia BOM para muitos. Aqueles que demoraram a receber

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

1 de Dezembro

Mensagem de S.A.R. Dom Duarte de Bragança, de 1 de Dezembro de 2008

Portugueses:
No 1º de Dezembro de 1640, os nossos antepassados devolveram Portugal aos Portugueses. Souberam responder à crise do seu tempo, lutando pela nossa independência. Hoje, olhamos para o nosso país, e vemos que se acentua a dependência externa e a obediência a directivas quantas vezes alheias à nossa própria vontade.
Anunciam-se dias difíceis. Parece evidente que 2009 será pior que os já duros anos recentes, particularmente para os mais desfavorecidos. É nos momentos de provação que se testa a alma de um povo. Para enfrentar a crise e manter a coesão social devemos invocar os valores espirituais da nossa cultura e vivermos em coerência com a nossa identidade e tradição. O reforço dos laços familiares, o sentido de comunidade e de povo são atitudes urgentes e decisivas em alturas como esta.
Enfrentámos muitos problemas terríveis ao longo da nossa História, que o nosso ânimo conseguiu ultrapassar. E daqui apelo aos instintos de iniciativa e solidariedade, de generosidade e de engenho.
É preciso ampliar a visão, ensaiar ousadia, e confiar a nós mesmos a garantia de desenvolvimento sustentado.
Vivemos uma ocasião propícia para rever as nossas prioridades. Devemos aprender a viver melhor consumindo menos, poupando os recursos limitados do nosso planeta. Para isso é importante apoiar a acção pedagógica de cientistas e organizações ambientalistas. Somos o país europeu com a menor percentagem de filiados nestes movimentos, que mereciam mais representação parlamentar.
A hora é de investir no povo português. As grandes opções para o nosso desenvolvimento têm agora uma oportunidade única para alterarem o rumo. Em vez de se deixar bloquear por falta de critérios técnicos ou por pressões de interesses, o Estado, o sector privado e as associações devem dar as mãos para ultrapassarmos as dificuldades. Queremos medidas mais justas e mais equitativas, e não apenas declarações que chegam tantas vezes tarde demais…
Como disse, a hora é de investir no povo português. É o que têm feito as famílias portuguesas que, com muito sacrifício, apostam na educação dos seus filhos. A qualificação dos jovens é indispensável e os movimentos de professores e de pais clamam por melhor Escola, em programas de ensino adequados, e pela dignificação e respeito pela missão dos professores.
A hora é de investir na terra portuguesa. É o que têm feito os agricultores que se recusam a abandonar a terra, contrariando as directivas desencontradas e a concorrência desleal por parte de outros países onde são muito mais apoiados. Portugal não precisa apenas de uma política de comércio livre; precisa sobretudo de uma política de comércio inteligente e justo.
Os nossos agricultores sabem produzir. Falta que saibam melhor associar-se e cooperar para distribuir os seus produtos directamente aos consumidores. Nos últimos dez anos perdemos 180 mil hectares de boas terras agrícolas comprometendo gravemente a nossa capacidade de produção de alimentos, acentuando a nossa vulnerabilidade. Ainda recentemente experimentamos os perigos que daí podem advir.

A hora é de investir no território português apoiando empresas inovadoras que recorram a energias alternativas.

Simultaneamente devemos combater os desperdícios energéticos e dar prioridade a transportes ferroviários e marítimos, como alternativas competitivas. A capacidade de auto-sustentação no plano energético é cada vez mais necessária. Por exemplo, modernizando as barragens hidroeléctricas já existentes, aumentaríamos a produção de energia em 20%.

O Estado deve promover e praticar uma política de gestão rigorosa dos seus recursos de modo a promover a nossa competitividade; deve ter um orçamento equilibrado para poder baixar os impostos de modo selectivo.
O Estado deve desistir das obras faraónicas, aumentar a produtividade da função pública, encorajar os investimentos privados que produzam riqueza, preferindo sempre bens e serviços produzidos em Portugal. Por exemplo, o facto dos fundos da Segurança Social não serem investidos exclusivamente em empresas portuguesas, contribui para a descapitalização nacional e para o desemprego.
Apelo aos partidos políticos para que não se deixem tornar em meros mecanismos de conquista do poder; que se lembrem que têm um papel decisivo nos debates sobre as doutrinas e as práticas políticas. Mas para isso, devem ser uma escola da cidadania, dialogando com as organizações não governamentais.
Este sentimento geral de que a democracia deve ser melhorada entre nós, levou-me a apoiar o recém-criado Instituto da Democracia Portuguesa, que tem já desenvolvido múltiplas e úteis actividades em várias regiões do país, em colaboração com diversas organizações e com as autarquias locais.
Em 1975 recuperámos as liberdades de expressão e de participação política que já existiam antes da revolução de 1910. Mas cada vez mais ouço especialistas e pessoas de bom senso a dizer: Portugal atrasou-se no séc. XX porque prescindiu do poder moderador do seu Rei, ao contrário de Espanha, Inglaterra e Bélgica, e outros países europeus, que prosseguiram na vanguarda do desenvolvimento.
Tenho percorrido o país de lés a lés. Sou sempre cordialmente acolhido pelos autarcas e pelas populações às quais agradeço o carinho que me dispensam. Nessas ocasiões, apercebo-me da grandeza do nosso património cultural, erudito e popular. Basta apreciar as nossas tradições culturais para me dar conta de como se formou a gente portuguesa, nas várias regiões em que se expressa a alma nacional. É este "produto interno bruto" que mantém em alta a bolsa de valores humanos em que nós devemos investir.
Quero aqui lembrar as numerosas homenagens a D. Carlos promovidas por várias Câmaras Municipais, com destaque para a ocasião em que o Chefe do Estado inaugurou a magnífica estátua erigida em Cascais.
Durante todo este ano tiveram lugar inúmeros eventos de carácter cultural em homenagem ao Rei e ao Príncipe Dom Luís Filipe, organizados pela Comissão D. Carlos 100 Anos, integrada na Fundação D. Manuel II. Salientou-se o congresso "Os Mares da Lusofonia" que reuniu representantes de todos os países que falam português. Pelo interesse suscitado, foi lançado o desafio de a realizar cada dois anos, em países diferentes.
Continuei este ano a colaborar com vários dos países nossos irmãos, especialmente a Guiné-Bissau, Angola e Timor, mediante programas de desenvolvimento rural e protecção ambiental.
Aproveito para saudar o Primeiro Ministro Xanana Gusmão, actualmente de visita a Portugal, como líder que soube conduzir o heróico Povo timorense na luta pela liberdade e agora o serve com seriedade e competência no caminho do progresso material e espiritual.
. Saúdo o alargamento da CPLP esperando que em breve, Marrocos, o Senegal, as Ilhas Maurícias, a Guiné Equatorial e os nossos irmãos galegos possam fazer parte dessa comunidade. A Galiza procura afirmar a sua identidade cultural através da sua "fala", que está na origem do português moderno.
Tive a alegria de levar a minha Família ao país de minha Mãe, trineta do primeiro Imperador, Dom Pedro, para participar nas celebrações dos 200 anos da transferência do Governo e do Rei para o Brasil. Finalmente foi feita justiça ao tão caluniado D. João VI!
A crescente importância económica e política do Brasil no Mundo é um motivo de orgulho e de oportunidade histórica para Portugal. Felicito os nossos governantes por a saberem aproveitar.
Deixo para o fim a instituição militar que, desde a fundação de Portugal tem estado intimamente ligada ao nosso percurso colectivo. Hoje, defendendo Portugal "lá fora", tem contribuído de forma impar para o prestígio e afirmação nacionais e para a paz e a segurança da população portuguesa e das regiões em que tem operado.
A canonização, em 2009, de D. Nuno Álvares Pereira, patrono das Forças Armadas, será uma providencial ocasião para aprendermos com os seus exemplos de valentia e caridade, inteligência militar e política, e defesa intransigente da nossa liberdade e independência. Saibamos aproveitar essa oportunidade!
Do fundo da história vem uma certeza que os monges de Alcobaça redigiram numa das mais belas frases da monarquia portuguesa: "O rei é livre e nós somos livres!".
Neste convento do Beato, situado na Lisboa Oriental onde se começou a conspirar para o 1º de Dezembro, deixai-me hoje proclamar: "Eu sou livre e vós sois livres!". "Eu sou livre" e "Vós sois livres" porque ser monárquico é também defender Portugal acima de todos os interesses. Juntos poderemos renovar a democracia portuguesa pela Instituição Real que só poderá vigorar por vontade do povo, com o povo e enquanto o povo o entender.
A minha Mulher, eu, e os nossos filhos Afonso, Maria Francisca e Dinis, a isso nos comprometemos porque Portugal pode, Portugal deve, e Portugal quer continuar democrático e independente!
Todos os que pensarem que o sonho dos fundadores e dos restauradores ainda está vivo, venham ter connosco; e se alguém questionar este crescente sentir do poder do povo, a resposta é hoje, como o foi no primeiro 1º de Dezembro: "O rei é livre e nós somos livres!"
Convento do Beato, 30 de Novembro de 2008

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