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terça-feira, 30 de maio de 2006

Que bom que é...

o sistema de comentários com moderação. Acredita Nuno, tu que suportaste tudo até há poucos dias, o descanso que um blogger tem ao ler alarvidades somente no seu ecrã e dar graças por ter o poder de outros - os nossos leitores - não perderem tempo com asneiras...

Um jogo bonito de se ver


Acreditem que não sou um fã de futebol. Mas gostei muito de ter estado no Municipal aveirense ontem. Pelo espectáculo que foi nas bancadas e no campo. E acho que o Ucrânia - Sérvia e Montenegro também será um jogo em cheio. Porque não ir ao Estádio?

Actualização - A UEFA reconheceu o excelente trabalho feito em Aveiro - aqui está uma mostra do que fizemos

Ai, timor...

Timor está a saque. Timor está em guerra civil. E Portugal demora a participar. A Austrália não. Demonstra-se assim, quem sem conferências de imprensa, sabe defender os seus interesses.

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Bancada Norte entrevistou-me

Esta semana deu-se a minha saida do Sport Club Beira-Mar, algo que tinha anunciado aos mais próximos no dia da penúltima jornada do campeonato, o dia da festa do título.

O Bancada Norte. do meu amigo pessoal Nuno Quintaneiro, fez-me uma entrevista, que está online no blog dele e, por gentileza dele, reproduzo aqui:


Alguns jornais já tinham noticiado a probabilidade de dois departamentos do Beira-Mar (o dep. médico e o dep. de comunicação) virem a conhecer alterações. Em relação ao dep. médico, a direcção pretende assegurar a estabilidade da estrutura que já trabalha no clube há vários anos. Quanto ao dep. de comunicação, o sucessor de João Oliveira (foto) será discutido brevemente.
Em Setembro, o BN anunciou em primeira mão que o João Oliveira seria o novo director de comunicação. Agora, ao tomar conhecimento da sua saída, desafiei o João (de quem sou amigo pessoal) a responder à mini-entrevista que se segue:


Como é que se proporcionou o teu regresso a Aveiro e o convite para coordenar o departamento de comunicação do Beira-Mar?
Primeiro, queria corrigir uma imprecisão tua. No inicio da época surgiu a hipótese de eu ser director de comunicação do Sport Clube Beira-Mar, responsável pela estratégia mas com uma estrutura de apoio, ainda estava eu em Lisboa. Depois, há uma proposta da empresa onde eu estava na altura, que pretendia abrir um escritório no norte e que não se importava de avançar com uma proposta para colaborar com o Beira-Mar. Quando esse negócio não foi para a frente, entendi que era minha obrigação assumir também funções executivas, como assessor de imprensa. São funções separadas e o primeiro convite que tive, do vice-presidente da área, foi para a componente estratégica. Só regressei a Aveiro definitivamente em Janeiro.

Quando assumiste a função sentiste-te apoiado pelos diferentes sectores do clube?

Um profissional deve fazer o seu trabalho. Acredito, no entanto, que criei uma boa relação com as estruturas do clube que devem exigir sempre mais do Departamento de Comunicação. O nosso papel deve ser o de facilitador e de gestão de prioridades: há secções e pessoas com quem tive um excelente relacionamento.

O site oficial na Internet e o suplemento do Beira-Mar no Diário de Aveiro são as faces mais visíveis do trabalho do departamento de comunicação. No entanto, a acção do director de comunicação não se esgota nestas duas frentes?

Mal de uma direcção de comunicação se a componente de produtos de comunicação externa forem a sua única função. O trabalho de um departamento de comunicação é também a parte de assessoria de imprensa, de gestão de imagem, de aconselhamento técnico. É uma área curiosa em que todos acham que entendem, quase todos dão palpites e que só notam a diferença quando chega a altura de corrigir erros.

Qual o balanço que fazes do teu trabalho no Beira-Mar ao longo desta época?

Uma missão. Encarei-a com espírito de sacrifício: foram mantidos todos os suportes de comunicação, tivemos um fotógrafo a tirar fotos dos jogos em casa com um orçamento que era praticamente um terço do que existia antes. Mas os principais objectivos foram atingidos: manter o jornal e o site suficientemente actualizado. Aquilo que não consegui fazer foi a parte estratégica e de gestão da comunicação, por razões exógenas à minha vontade.

O que achas que pode melhorar ao nível do departamento de comunicação no futuro?

Um departamento de comunicação pode ser aquilo que a direcção entender que seja. Uma estrutura acéfala, que apenas escreve o que o presidente quer, ou uma estrutura que crie regras, estruture o clube para potenciar a comunicação e defina políticas precisas...
Em termos concretos, entendo que o departamento de comunicação poderia melhorar, se as propostas de orçamento forem satisfeitas. A decisão da Direcção condicionará todo o trabalho do Departamento.

Em determinada altura da época, o presidente do Beira-Mar insurgiu-se contra a Câmara Municipal de Aveiro devido ao incumprimento por parte da autarquia dos protocolos estabelecidos com o clube. Como é que alguém que exerce as funções de assessor de imprensa na CMA e é director de comunicação do Beira-Mar consegue gerir este ?conflito institucional??

Caro Nuno, posso falar francamente sobre esta questão porque, ao contrário do que podem pensar, só estive num dos lados da barricada. E se as pessoas e os sócios olharem para o que se passou e perguntarem, irão notar que houve uma gestão de comunicação e de contenção das palavras de um lado e uma atitude incorrecta, numa altura em que estavam a correr negociações entre as duas partes e que na minha opinião de sócio foram lesivas para o clube, por outro lado.

Que recordações vais guardar desta experiência no Beira-Mar?

Fico com boas recordações muito embora, como te disse, tenha sido um trabalho de sacrifício, ajudado por uma pessoa excelente e boa profissional como a Liliana e com a colaboração do abnegado José Tavares. Mas foi bom ter trabalhado com o incansável Sr. Rufino, aprendido algumas técnicas específicas da área do desporto com o Inácio, ter estado os 17 jogos em casa com aquele ?grupo? do briefing de trabalho onde ganhei ali algumas boas amizades e conheci pessoas que devem ser valorizadas, como o Vicêncio.
Não me posso nem quero esquecer do Sr. Cachide, um verdadeiro senhor, nobre e directo. E o Redondo, o Dr. Laerte Mota (com quem aprendi tantas e tantas designações médicas nos nossos telefonemas) e outros elementos. Os que considero sabem que podem não ter sido mencionados mas que eu os tenho em grande consideração.
Quanto aos jogadores, sem dúvida que não me esqueço do Jorge Leitão e o Roma. Mas todos os outros são de qualidade!

Como perspectivas o futuro do clube e o seu papel na sociedade aveirense?

Que o Beira-Mar, os seus dirigentes e a Cidade saibam ser grandes. Quanto ao clube? Quero que continue a ser eclético e vou fazer por isso.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Euro Sub 21

Nos últimos dias tenho estado a pensar mais no Europeu Sub 21 do que noutros assuntos, dado aproximar-se rapidamente a data do início do Europeu que vai reunir as oito melhores equipas do escalão e que terá quatro jogos em Aveiro.

Praça Carlsberg no ar, licenças, camisolas e bilhetes. Mas acho que vamos ter cá um bom ambiente. Necessariamente diferente do Euro, como é óbvio. Vejam mais noticias no site da CMA, ou na FPF

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Reactivação do blog

Durante este mês e meio andei a pensar não só nas razões com que criei este blog mas essencialmente porque o mantive durante três anos e meio - não foram três meses e meio, não foi por causa de umas eleições e muito menos a coberto do anonimato.

Tendo em conta a deserção assustadora dos bloggers aveirenses, tenho a obrigação de voltar a intervir neste blog. Por isso, aqui está o meu regresso.

E não esperem menos do que aquilo que vos dei desde o início deste blog.
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