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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Um dia triste para o desporto


Para mim, Lance Armstrong será sempre o Lance Armstrong. Aquele que me fez estar "pregado" ao sofá e não perder um Tour de France, que me fez gostar de ciclismo de estrada e o entender. A paixão não é de agora... Em 2004, em pleno relvado junto ao Estádio Olímpico de Atenas, à espera que as portas abrissem, estive a ler a biografia dele em português e comovi-me. Nunca me tinha sentido assim a ler um livro. Desde essa altura, mesmo não existindo em Portugal, mandei vir dos EUA as fitas de silicone "Livestrong" de apoio a actividade da Fundação com o mesmo nome.

Apoio no Twitter, no Faceboo, com dinheiro e de toda a forma. Para mim, Lance Armstrong é um atleta inspirador, com uma história que, mais do que romanceada, é de um herói. Não falo do "comeback" de um atleta que depois de ter um cancro nos testículos regressa para vencer (Contador tem uma história semelhante de superação), porque há vários milhares de atletas que têm histórias de superação iguais ou equivalentes) mas sim o que ele fez com isso.

A sua verdadeira vitória, é o que ele fez com isso. A sua verdadeira vitória é ele ter colocado os meios, a influência, a sua forma de ser ao dispor dos verdadeiros vencedores, aqueles que sobrevivem a um cancro, aos que precisam de apoiar quem está a lutar. A sua verdadeira vitória é ter criado esse espírito que nos contagiou. Porque os exemplos bons são muitos mas os verdadeiramente inspiracionais nem por isso...

Se ele se dopou? É possível. Que tenham criado a verdadeira novela que está descrita na acusação? Não acredito, basta lerem e estarem habituados às diferenças entre as acusações e as sentenças... Mas numa modalidade que todos criticam mas que é neste momento a mais regulada do mundo, o ciclismo, o mundo na altura em que ele corria era diferente. Atire a primeira pedra (e fique imune) quem na altura não tomava nada. Mas Lance Armstrong ganhou, a todos.



Hoje, Lance Armstrong desistiu de lutar contra as acusações da USADA de conspiração global de doping. Tinha a favor dele a entidade máxima do ciclismo, a UCI mas contra a forma do processo, uma coisa kafkiana em que até agora não se sabe quem testemunhou contra ou não... Não vale a pena falar disso.

Se perde ou não as suas sete vitórias? Isso se saberá mais tarde e não da boca dos tipos da USADA. Eu preferia que ele lutasse até ao fim, como lutou contra o cancro e como diz aos sobreviventes.

I SUPPORT LANCE ARMSTRONG AND LIVESTRONG. I WOULD LOVE THAT LANCE FIGHT OVER USADA DECISIONS AS WE FIGHT CANCER. BUT HE WILL ALWAYS BE A HERO AND A INSPIRATIONAL MAN!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Lamentável

Depois de assistir à vitória de Ricardo Ricco no fim de semana, sinto-me triste por mais este caso de doping na Volta a França. Torna cada vez mais complicado ter heróis, ter pessoas que admiramos (nem era o caso, sou mais fã de Cadel Evans).

O Tour de France irá continuar. É obrigatório reverem os percursos. E os corredores?

segunda-feira, 17 de março de 2008

Noticias interessantes

VERDE - Uma boa noticia apareceu hoje nos sites e foi ampliamente noticiado na blogosfera. Pedro Mexia foi nomeado sub-director da Cinemateca. Boa noticia, sem dúvida. Boa escolha. Merece parabéns. Noticia da TSF e nota de parabéns de Francisco José Viegas, no seu blog.

AMARELO - Noticia preocupante, a dos problemas no Tibete. Felizmente esta noticia da TSF, sobre potenciais problemas com os Jogos Olímpicos - boicotes - não deverá ser verdade. Os Comités Olimpicos dos vários paises já estão a fazer "demarches" para que não haja boicote.
Eu espero que não haja. Não vamos confundir as coisas. Aliás, defendo que estar lá, vencer lá e aproveitarmo-nos disso para mostrar a nossa política é sempre melhor.

VERMELHO - O que aconteceu a Vam Impe foi grave demais. Insensivel demais. E por isso mereceu o repúdio unanime de toda a classe ciclistica. Aqui, no Tirreno-Adriático, tal como no Paris-Nice. A história é rápida de contar, embora macabra. Van Impe, um corredor belga, soube da trágica noticia da morte do seu filho que estava para nascer, e que tendo nascido prematuro, não aguentou, tendo sobrevivido somente seis horas. Estava ele a tratar dos contornos legais e logisticos para a cremação quando um oficial de justiça apareceu para um controlo antidoping. A insensibilidade da justiça elevada ao seu mais alto grau.
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