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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Obviamente, contra!
Porque quero uma ria assim (não tem Photoshop, e foi tirada na terça-feira...). Porque a Ponte, no local onde vai ser colocada, não é uma ajuda a ninguém. Porque as rampas para mobilidade reduzida estão ao contrário no lado do Rossio. Porque a paisagem, essa senhora que nunca se queixa, desaparece de vez, envergonhada. Porque isto não é uma guerra partidária (e espero que certos grupelhos não se estejam a aproveitar) mas sim uma defesa de Aveiro. Porque técnicos como o Paulo Anes, a equipa do estudo da Avenida e muitos outros defendem que tecnicamente não tem pés e cabeça. Por tudo isto e pela Ria, obviamente sou contra.
Palavras-Chave:
CDS,
CM Aveiro,
Erro histórico,
Executivo Municipal,
Ponte,
PSD,
Ria
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Madeira
As eleições da Madeira voltaram a coroar Alberto João Jardim como o vencedor. Manteve a maioria absoluta e quem foi votar castigou quem passou aos madeirenses um atestado de estupidez. É um erro, conhecido dos manuais, actuar com sobranceria perante um grupo porque as pessoas tendem para se protegerem enquanto grupo. Foi o que aconteceu na Madeira. Aos avisos do PS sobre os erros e as asneiras, a resposta foi: a pior votação do PS Madeira. Já o CDS passou uma imagem sensata, onde penas Paulo Portas foi ao limite, lembrando que a Madeira não podia continuar pelo mesmo caminho. Resultou. O CDS é a segunda força na ilha.
Quanto ao resto, só estranha quem anda desatento. O eleitorado de esquerda é MESMO de esquerda por lá e o estilo José Manuel Coelho, das presidenciais, mantém-se. Se tinha tido tantos votos há um ano, agora manteve os que interessava para eleger um novo partido a quarta força política e com 3 deputados. O resto dos resultados? PND e CDU estão nos 3 por cento, mostrando que mantiveram o seu estilo e eleitores, e o PAN (o partido dos animais) e o MPT têm também um deputado. Ora, dos 9 partidos concorrentes às eleições madeirenses, adivinhem quem foi o último? Adivinhem qual foi o único partido que não conseguiu eleger UM ÚNICO DEPUTADO? Sim, foi o Bloco de Esquerda... comido no seu próprio estilo por quem tem mais arte...
Quanto ao resto, só estranha quem anda desatento. O eleitorado de esquerda é MESMO de esquerda por lá e o estilo José Manuel Coelho, das presidenciais, mantém-se. Se tinha tido tantos votos há um ano, agora manteve os que interessava para eleger um novo partido a quarta força política e com 3 deputados. O resto dos resultados? PND e CDU estão nos 3 por cento, mostrando que mantiveram o seu estilo e eleitores, e o PAN (o partido dos animais) e o MPT têm também um deputado. Ora, dos 9 partidos concorrentes às eleições madeirenses, adivinhem quem foi o último? Adivinhem qual foi o único partido que não conseguiu eleger UM ÚNICO DEPUTADO? Sim, foi o Bloco de Esquerda... comido no seu próprio estilo por quem tem mais arte...
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Novo elenco do Governo
Primeiro Ministro - Pedro Passos Coelho
Finanças - Vítor Gaspar
Economia - Álvaro Santos Pereira
Negócios Estrangeiros - Paulo Portas
Justiça - Paula Teixeira da Cruz
Administração Interna - Miguel Macedo
Assuntos Parlamentares - Miguel Relvas
Educação e Ensino Superior - Nuno Crato
Segurança Social - Pedro Mota Soares
Agricultura, Ambiente e Território - Assunção Cristas
Saúde - Paulo Macedo
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - Luís Marques Guedes
Defesa - Aguiar-Branco
domingo, 17 de abril de 2011
Contenção na linguagem precisa-se...
Portugal e os partidos políticos estão a caminhar para o abismo mas como até diria o jogador portista "demos o passo em frente". Estamos a chegar ao grau zero da política e tal como a Hitler não serviu de nada a célebre política da terra queimada, também a PS e/ou PSD de nada servirá esta forma de fazer política.
Os insultos e as palavras fortes são do dia a dia. Ainda a pouco ouvi Francisco Assis, sobre Fernando Nobre, e os adjectivos foram abusivos e exagerados. Sócrates usou essa arma durante seis anos, nos debates quinzenais: não responder, atacar quem diz, para nada explicar. Na Net e no Facebook, leio diariamente - com alguma náusea já, ataques, insultos, ofensas. A velha tradição de no final de uma eleição os assuntos acalmarem é coisa do passado. Continuam a insultar Cavaco.
Infelizmente, a mole humana é perigosa. E o que vai acontecer é que estas "tropas", na ânsia de apoiar os líderes, vão ser as primeiras a sofrer. Nomes vetados, despedimentos e não reconduções. E depois mais ressentimentos. E mais insultos. Com que cara irão dialogar depois de 5 de Junho? Esquecem-se que vão ter, necessariamente, que dialogar?
Atacar politicamente é uma coisa mas não vale tudo. Quando perceberem isso, poderemos já não ter democracia...
Os insultos e as palavras fortes são do dia a dia. Ainda a pouco ouvi Francisco Assis, sobre Fernando Nobre, e os adjectivos foram abusivos e exagerados. Sócrates usou essa arma durante seis anos, nos debates quinzenais: não responder, atacar quem diz, para nada explicar. Na Net e no Facebook, leio diariamente - com alguma náusea já, ataques, insultos, ofensas. A velha tradição de no final de uma eleição os assuntos acalmarem é coisa do passado. Continuam a insultar Cavaco.
Infelizmente, a mole humana é perigosa. E o que vai acontecer é que estas "tropas", na ânsia de apoiar os líderes, vão ser as primeiras a sofrer. Nomes vetados, despedimentos e não reconduções. E depois mais ressentimentos. E mais insultos. Com que cara irão dialogar depois de 5 de Junho? Esquecem-se que vão ter, necessariamente, que dialogar?
Atacar politicamente é uma coisa mas não vale tudo. Quando perceberem isso, poderemos já não ter democracia...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Check Reality...
Claro que concordo com Ângelo Correia e Nogueira Leite, o que demonstra que os ares de Aveiro dão bom senso às pessoas. Mas os factos são directos:
- O PS governa desde 2005... atenção, como o PS local bem sabe, dizer que a culpa é do PSD e do CDS que estiveram no Governo três anos(!) depois de seis de Guterres, já chateia e cansa...
- Há pouco mais de um ano, os cidadãos retiraram a maioria absoluta a José Sócrates depois de uma campanha eleitoral baseada em factos não verdadeiros.
- O Governo, ao arrepio de outros, não apertou o cinto imediatamente a seguir.
- Continuámos a assistir a uma verdadeira campanha eleitoral permanente
- O Governo lançou o PEC II e o PSD apoiou-o
- O Governo PS quase que exigiu saber o voto dos partidos e que este OE2011 tinha que ser aprovado antes mesmo de o entregar, quando anunciou as medidas de austeridade e pressionou de forma infame o PSD
- O Governo quase que não cumpriu o prazo para entregar o OE
- Anunciou medidas falsas, nomeadamente a questão das extinções e fusões de organismos.
- Esteve particularmene quezilento, nomeadamente o execrável Augusto Santos Silva como se NÃO quisesse o Orçamento aprovado para armarem-se em vitimas...
- Por isso, a maior vítima, que é o País, já está moribunda. E também por isso, os partidos devem dar o voto para aprovação do OE2011. Sem condições. Para em Junho, quando estivermos tão mal como estamos, o médico assassino (Governo) não poder argumentar que não o deixaram fazer o que queria e da forma que queria...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Assessor de Imprensa
O assessor de imprensa do novo presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, é o jornalista aveirense, ex-Público e agora na Lusa, Rui Baptista, novo nestas lides.
Desejo ao Rui neste novo e desafiante projecto o mesmo que ele me desejou quando vim para Aveiro ser assessor de imprensa do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Élio Maia.
Desejo ao Rui neste novo e desafiante projecto o mesmo que ele me desejou quando vim para Aveiro ser assessor de imprensa do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Élio Maia.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Excesso de Linguagem
Na passada quinta-feira coloquei online o post "entrevista a rematar e... Governo Presente?"
A minha juventude poderá ter-me levado a excessos de linguagem. Desejo ao Dr. Rocha de Almeida as maiores felicidades em relação à sua candidatura a Mira
A minha juventude poderá ter-me levado a excessos de linguagem. Desejo ao Dr. Rocha de Almeida as maiores felicidades em relação à sua candidatura a Mira
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
uma entrevista a rematar... e Governo Presente?
Rocha de Almeida deu uma entrevista ao "Diário de Aveiro"(não está na integra) que saiu no dia a seguir a já não ser presidente da concelhia de Aveiro do PSD e no dia em que já é candidato a Presidente da Câmara de Mira.
É uma entrevista de fim, onde Rocha de Almeida destila o seu particular ódio pelo partido mais à direita do hemisfério político português, defende um PSD sozinho e mostra que "José Costa será um bom vereador do Dr. Élio Maia".
A frase mais infeliz é exactamente essas declarações sobre o José Costa. Esquece-se talvez que o Dr. Alberto Souto, há quatro anos, também dizia o mesmo do Dr. Élio Maia... Na democracia, pensar nos nossos "inimigos políticos" com sobranceria é o primeiro pecado capital... que costuma conduzir à derrota.
Boa sorte para a candidatura em Mira. Dou-lhe um conselho gratuito: conheça o "quem é quem" e o que fazem. É que a pior coisa que pode acontecer a alguém é falar mal das pessoas em frente a amigos. Costuma ser um pecado mortal, além que fica mal. Depois basta ter ideias e sabê-las comunicar. Mas isso tenho a certeza que sabe fazer...
Governo Presente
Hoje é o primeiro dia do Governo Presente! que traz a aveiro um conjunto de governantes, Primeiro Ministro e ministros para inaugurações e visitas várias. Mas esta cerimónia podia chamar-se "governo presente mas sem muita gente e sem manifestações por favor..."
É que marcar a 24 horas de um acontecimento por telefone, convidando-se algumas das figuras importantes só se faz por medo...
Mas enfim, é o que temos...
É uma entrevista de fim, onde Rocha de Almeida destila o seu particular ódio pelo partido mais à direita do hemisfério político português, defende um PSD sozinho e mostra que "José Costa será um bom vereador do Dr. Élio Maia".
A frase mais infeliz é exactamente essas declarações sobre o José Costa. Esquece-se talvez que o Dr. Alberto Souto, há quatro anos, também dizia o mesmo do Dr. Élio Maia... Na democracia, pensar nos nossos "inimigos políticos" com sobranceria é o primeiro pecado capital... que costuma conduzir à derrota.
Boa sorte para a candidatura em Mira. Dou-lhe um conselho gratuito: conheça o "quem é quem" e o que fazem. É que a pior coisa que pode acontecer a alguém é falar mal das pessoas em frente a amigos. Costuma ser um pecado mortal, além que fica mal. Depois basta ter ideias e sabê-las comunicar. Mas isso tenho a certeza que sabe fazer...
Governo Presente
Hoje é o primeiro dia do Governo Presente! que traz a aveiro um conjunto de governantes, Primeiro Ministro e ministros para inaugurações e visitas várias. Mas esta cerimónia podia chamar-se "governo presente mas sem muita gente e sem manifestações por favor..."
É que marcar a 24 horas de um acontecimento por telefone, convidando-se algumas das figuras importantes só se faz por medo...
Mas enfim, é o que temos...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Sobre o PSD
Ontem, pensando no que vi, achei um paralelismo, com as devidas correcções ideológicas, entre o PSD e as eleições norte-americanas.
O PSD tem uma Hillary (experiente, "do sistema", mais velha) e um Obama (mais novo, geracional, supostamente sem experiência) e com a luta que vão ter, quem se vai rir é o McCain...
Disclaimer: Não sou militante do PSD nem de nenhum outro partido
O PSD tem uma Hillary (experiente, "do sistema", mais velha) e um Obama (mais novo, geracional, supostamente sem experiência) e com a luta que vão ter, quem se vai rir é o McCain...
Disclaimer: Não sou militante do PSD nem de nenhum outro partido
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Sobre o PSD
Refiro desde já que não sou militante do PSD. Nem de qualquer outro partido. Mas o que ontem aconteceu no PSD (para os mais distraidos, Menezes demitiu-se e despoletou eleições directas para 24 de Maio) não é novidade e faz parte das regras de manutenção de poder: se os críticos não se calam - que venham a votos.
Sou dos que acha que esta era a única decisão possível de Menezes. Primeiro, porque pode ganhar novamente. Segundo porque teve sempre contra si uma campanha diária sobre as suas actividades, opiniões, escolhas, de personagens como Pacheco Pereira, outros "barões" e mesmo algumas das quais vindas até de jornalistas (bastava ler a coluna de opinião de José António Lima no Sol, por exemplo). Este tipo de campanhas só pode ser respondida de duas formas: ou calando-se e trabalhando ou atacando de frente. Como as eleições ainda estão a um ano, deve ter entendido que tinha tempo para vencer os críticos e retomar o endurance...
Se ele não se recandidatar, ia ser giro ver Ribau Esteves a assumir...
Sou dos que acha que esta era a única decisão possível de Menezes. Primeiro, porque pode ganhar novamente. Segundo porque teve sempre contra si uma campanha diária sobre as suas actividades, opiniões, escolhas, de personagens como Pacheco Pereira, outros "barões" e mesmo algumas das quais vindas até de jornalistas (bastava ler a coluna de opinião de José António Lima no Sol, por exemplo). Este tipo de campanhas só pode ser respondida de duas formas: ou calando-se e trabalhando ou atacando de frente. Como as eleições ainda estão a um ano, deve ter entendido que tinha tempo para vencer os críticos e retomar o endurance...
Se ele não se recandidatar, ia ser giro ver Ribau Esteves a assumir...
domingo, 30 de setembro de 2007
Profecias do Prof. Marcelo

[Parte actualizada por JMO] De realçar que deu este elogio num programa em que estava visivelmente agastado com os resultados, nos quais não se revê e onde aproveitou para mandar farpas a uma série de pessoal, nomeadamente Manuela Ferreira Leite... [Actualizado por JMO
-
João;
Vou "re-actualizar" este post, que foi "actualizado" por ti para desfazer dúvidas que naturalmente possam surgir a quem o leia. É que o que fizeste não foi uma "actualização", foi uma alteração à citação (até admito que a tua seja mais precisa, não sei...) e um comentário no próprio post por baixo da citação. Como o post está assinado por mim, sinto-me forçado a escrever estas linhas para não apagar de uma vez o post, apenas e só por uma questão de respeito ao visitante que o comentou. Como deves compreender, se eu não faço comentários sobre determinadas matérias em público, também não aceito que o façam num post que está assinado por mim. Acho que me compreendes. NQM
terça-feira, 25 de março de 2003
A vitória
Alberto Souto de Miranda ganhou as eleições para a Federação Distrital de Aveiro do Partido Socialista. Por cerca de 10 por cento. Duzentos votos em pouco mais de dois mil. É um número significativo para quem se inscreveu no PS depois da derrota de 17 de Março. E tem significados curiosos.
Em primeiro lugar, há que confirmar que a vitória é claramente dos descontentes de José Mota. Nas últimas eleições já tinha ficado demonstrado que um conjunto de personalidades estava claramente contra José Mota e o problema agora agravou-se. Duas ou três concelhias são mais do que suficientes para dar esta diferença de votos. Devido a isso, a vitória de Alberto Souto demonstra algo: o PS distrital está dividido, a campanha não ajudou a nenhuma união, pelo contrário e pelo meio, há outras feridas...
Para o governo autárquico camarário, Alberto Souto já não pode contar com a sua independência. A partir de agora está comprometido com estratégias partidárias nacionais e com posições distritais. Para além disso, Alberto Souto perdeu, no caminho, um braço direito importante – Gonçalo Fonseca.
Alguém, do círculo próximo, vai ter que desbloquear contactos, estabelecer as pontes que um adjunto político com o perfil de Gonçalo Fonseca tinha. E para um autarca que desde sempre se tem rodeado de poucas ou nenhumas pessoas – deixando cair alguns, como José Gonçalves – e mantendo outros como Miguel Lemos, vamos ver como as coisas se resolvem...
Entretanto, como é que fica a situação distrital e concelhia? Bem, esquecendo a estrutura não personificada dos comunistas, que devido ao método de Hondt dificilmente terão direito a mais do que alguns elementos de uma ou outra assembleia de freguesia – pois em deputados ainda mais difícl é – e Bloco de Esquerda, há um confronto curioso.
A nível distrital, Ribau Esteves e Alberto Souto darão espectáculo. Ao primeiro, convém manter uma estrutura sólida, um bom relacionamento com os deputados e a quantidade de câmaras conquistadas. De Alberto Souto já referi atrás mas a condicionante é óbvia: manter ou ganhar é a única missão. António Pinho, remetido ao papel de CDS terá que apaziguar as suas hostes e evitar as feridas abertas contra o PSD devido à derrocada das últimas autárquicas.
No concelho, as coisas estão mais “esquisitas”. Filipe Neto Brandão e Ulisses Pereira estão em posição diferente, tal como Miguel Capão Filipe. Enquanto este último comanda uma superestrutura sem equipa, Ulisses Pereira tem a vida mais facilitada – no passado, o PSD era um partido que não sabia criticar e não tinha maneira de o fazer – mas terá que claramente se definir em relação aos seus vereadores na Câmara. Não parecem faces da mesma moeda... Já Filipe Neto Brandão terá em mente aquilo que todos têm: o seu “seguro de vida” Alberto Souto na Câmara em 2005? Ou não? Da derrota à vitória vai a mesma distância que o inverso.
Em primeiro lugar, há que confirmar que a vitória é claramente dos descontentes de José Mota. Nas últimas eleições já tinha ficado demonstrado que um conjunto de personalidades estava claramente contra José Mota e o problema agora agravou-se. Duas ou três concelhias são mais do que suficientes para dar esta diferença de votos. Devido a isso, a vitória de Alberto Souto demonstra algo: o PS distrital está dividido, a campanha não ajudou a nenhuma união, pelo contrário e pelo meio, há outras feridas...
Para o governo autárquico camarário, Alberto Souto já não pode contar com a sua independência. A partir de agora está comprometido com estratégias partidárias nacionais e com posições distritais. Para além disso, Alberto Souto perdeu, no caminho, um braço direito importante – Gonçalo Fonseca.
Alguém, do círculo próximo, vai ter que desbloquear contactos, estabelecer as pontes que um adjunto político com o perfil de Gonçalo Fonseca tinha. E para um autarca que desde sempre se tem rodeado de poucas ou nenhumas pessoas – deixando cair alguns, como José Gonçalves – e mantendo outros como Miguel Lemos, vamos ver como as coisas se resolvem...
Entretanto, como é que fica a situação distrital e concelhia? Bem, esquecendo a estrutura não personificada dos comunistas, que devido ao método de Hondt dificilmente terão direito a mais do que alguns elementos de uma ou outra assembleia de freguesia – pois em deputados ainda mais difícl é – e Bloco de Esquerda, há um confronto curioso.
A nível distrital, Ribau Esteves e Alberto Souto darão espectáculo. Ao primeiro, convém manter uma estrutura sólida, um bom relacionamento com os deputados e a quantidade de câmaras conquistadas. De Alberto Souto já referi atrás mas a condicionante é óbvia: manter ou ganhar é a única missão. António Pinho, remetido ao papel de CDS terá que apaziguar as suas hostes e evitar as feridas abertas contra o PSD devido à derrocada das últimas autárquicas.
No concelho, as coisas estão mais “esquisitas”. Filipe Neto Brandão e Ulisses Pereira estão em posição diferente, tal como Miguel Capão Filipe. Enquanto este último comanda uma superestrutura sem equipa, Ulisses Pereira tem a vida mais facilitada – no passado, o PSD era um partido que não sabia criticar e não tinha maneira de o fazer – mas terá que claramente se definir em relação aos seus vereadores na Câmara. Não parecem faces da mesma moeda... Já Filipe Neto Brandão terá em mente aquilo que todos têm: o seu “seguro de vida” Alberto Souto na Câmara em 2005? Ou não? Da derrota à vitória vai a mesma distância que o inverso.
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