Páginas

sábado, 31 de dezembro de 2005

Boa Entrada em 2006


Caros amigos,

2006 vai ser um ano diferente. Quero desejar a todos um grande ano de 2006, cheio de sucesso, felicidade e alegria.
Divirtam-se na passagem do ano!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

Preguiça de quem está de férias...

Mas amanhã e além eu estarei de regresso :)

terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Diário de Aveiro fala em blogues

Hoje, num artigo do João Peixinho...

Mas é preferivel comprar o jornal porque na versão online apenas metem o texto principal, enquanto que na versão impressa, na página 8, metem uma caixa com links...

Passei pela assembleia municipal

Para além de ter ido em busca do meu "prémio" (vide post anterior) também passei pela Assembleia Municipal para assistir a um bom bocado da mesma.

Assim, não ouvi um "ataque" mau de Carlos Candal à Regina Bastos, que ainda não percebeu que ela vai lá ficar quatros anos... e que não pode atacar quem fica quando se vê os vereadores socialistas a desaparecer...

Ouvi um quadro negro sobre os números;

Todas as bancadas, a começar pela do PS, a pedir uma auditoria externa;

Ouvi algumas intervenções mal preparadas e outras infelizes;

Surpreendeu-me pela positiva o Dr. Élio Maia, com uma intervenção pausada, correcta e feliz.

A Dra. Regina Bastos deve ler melhor o regimento;

Os deputados municipais devem falar melhor...

Depois fui beber um copo ao Toca Aqui.

Mas se querem saber mais, aqui fica o blog do Raul Martins e o artigo do Noticias de Aveiro.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Ainda não foi desta mas...

Tiago Pires foi este ano 19º na classificação do WQS (World Qualifyling Series) que dá acesso à Super Liga do Surf, o WCT... Ficou assim a 4 lugares de conquistar o acesso e não recebeu nenhum dos wild cards que a ASP dá aos mais talentosos surfistas.

Um desejo pessoal, de português: não desistas, tens força e vontade. Vais continuar, vais ter apoios e vais conseguir ser um surfista WCT.

Boa sorte!

Hoje vou receber


uns afamados nectares vindos de uma bonita região nas cercanias do nosso distrito...

Obrigado, Raul Martins :) Vemo-nos na A.M.

sábado, 24 de dezembro de 2005

Feliz Natal



Desejo a todos os leitores, público fiel, confidentes, amigos, inimigos e em especial aos muitos anónimos e aos que dão a cara por uma Aveiro com mais participação civica, um enorme e feliz Natal!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

Orçamento da C. M. Aveiro ONLINE!

Como andei a propor durante muito tempo e como tinha sido prometido, as Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Aveiro - tal como foi enviado aos deputados municipais - foi apresentado online.

Um enorme PASSO em frente!

Parabéns. Vejam aqui

Sobre o assunto de ontem...

O José Carlos Maximino escreveu uma peça no JN que coloco integral, por tratar das saidas de mandato dos socialistas e das faltas de Elio Maia às reuniões de Câmara.


Aveiro
PS abandona Câmara aos poucos
vereação Última baixa foi Lusitana Fonseca. Partido a um passo de ser obrigado a chamar suplentes

José Carlos Maximino

Lusitana Fonseca, número três da lista de Alberto Souto, que perdeu a Câmara de Aveiro para a coligação PSD/CDS-PP, nas eleições do passado mês de Outubro, é a última "baixa" entre os vereadores socialistas. A vereadora, eleita como independente, nas listas do Partido Socialista, suspendeu o mandato, esta segunda-feira, por um período de quatro meses.

A número três, que, no último mandato de Alberto Souto, foi responsável pelo pelouro das Finanças, invocou razões de "ordem profissional". Porém, em círculos socialistas, a suspensão temporária de funções da vereadora é encarada como "um abandono definitivo".

De saída, a breve prazo estará, também, o vereador Pedro Silva, número cinco da lista que o PS candidatou à Câmara de Aveiro em Outubro. Vereador da Cultura na parte final da Câmara anterior, Pedro Silva ganhou, ontem, as eleições para a Comissão Executiva da Região de Turismo Rota da Luz. Quando muito, manter-se-á na vereação, conforme admitiu ao "Jornal de Notícias", até à tomada de posse na "Rota da Luz".

As saídas de Lusitana Fonseca e Pedro Silva vêm engrossar o número de abandonos entre os socialistas, que já vai em seis.

Derrotado nas eleições de Outubro, Alberto Souto renunciou ao mandato logo na primeira reunião. A seguir, foi o número dois da lista, Eduardo Feio, que suspendeu o mandato, precedendo a renúncia de Matos Rodrigues (número 6) e a suspensão, por meio ano, da número sete, Margarida Mangerão.

Com o abandono consumado de Lusitana Fonseca, esta semana, e a saída anunciada de Pedro Silva, em Janeiro, a representação do Partido Socialista na Câmara Municipal de Aveiro ficará a cargo de Marília Martins, Marques Pereira, Margarida Ferreira e António Rocha Andrade .

Críticas às ausências de Élio Maia

O PS criticou, ontem, os "silêncios"e as "ausências" do presidente da Câmara. Depois de não ter estado na votação do plano e do orçamento para 2006, "não por qualquer problema de saúde ou imponderável de índole pessoal", diz o PS em comunicado, o presidente "faltou, também, à última reunião de Câmara do ano de 2005". Para o socialista Marques Pereira, que lamenta o facto de Élio Maia não ter estado na posse da reitora da Universidade, trata-se de um comportamento "lamentável" e "sem precedentes", que "desqualifica os órgãos institucionais (...), desconsidera todos os vereadores (...) e os aveirenses".

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Mais uma baixa...

A lista do PS atinge os suplentes!

Rocha Andrade vai ser vereador. Lusitana Fonseca pediu a suspensão de mandato.

Lista de Pedro Silva ganhou Rota da Luz

A lista de Pedro Silva ganhou hoje as eleições para a Rota da Luz. Pedro Silva será o presidente, Vitor Silva, Graciela Figueiredo, Pedro Pires da Rosa e Rui Marques serão assim os elementos que constituem a nova equipa.

Esta equipa teve 13 votos, sendo Alvaro Santos o segundo mais votado (9).

A esta equipa (um misto de elementos conhecidos do PS e do CDS) compete revitalizar a Rota da Luz e alterar o relacionamento com os autarcas, de forma a que não haja divisionismos...

Em relação à lista vencedora, Pedro Silva deverá auto-afastar-se da Câmara Municipal de Aveiro, desfalcando ainda mais a lista do PS na autarquia...

Parece que é desta!!!

As atitudes valem muito. Ao longo dos tempos, como os leitores deste blog o sabem, pugnei para que a proposta de Grandes Opções e Orçamento estivesse online, de forma a que qualquer cidadão pudesse estar a par das decisões de investimento.

O site da Câmara já garante isso. Estamos a dias de se tornar realidade!

GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO ? SUPORTE DIGITAL
A Câmara Municipal de Aveiro vai proceder à entrega, em CD-Rom, do documento referente às Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2006 aos Membros da Assembleia Municipal de Aveiro e sua disponibilização na Página de Internet da Câmara Municipal.Aquele documento, já entregue em papel, será enviado, durante esta semana, em formato CD-Rom a todos os membros da Assembleia Municipal, por forma a poderem analisar e, posteriormente, discutir e votar em Sede de Assembleia Municipal.A Câmara Municipal informa que o documento estará disponível na sua Página da Internet ? www.cm-aveiro.pt - a partir desta semana, para que todos os aveirenses possam consultar as Actividades e respectivo Orçamento para o próximo ano. Desta forma, a Autarquia demonstra que pretende ser uma entidade de vanguarda em termos de inovação e de novas tecnologias.

sábado, 17 de dezembro de 2005

Raul Martins

ainda sem ter lido o documento, já falou sobre ele, e promete mais para segunda-feira, ou pelo menos para quando o ler... Isto promete.

eu também reservo a minha opinião para quando o ler...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

Lebre de Freitas não aguentou um mês...

Segundo sei, Miguel Lebre de Freitas não vai continuar como coordenador do Plano Tecnológico. Menos um. A 17 escrevi isto

Sobre o Orçamento II (Dos Jornais)

Leia aqui o Diário de Aveiro, o JN e o Público (só para assinantes).

Pelo interesse público, deixo o texto do Público, assinado por Maria José Santana

151 milhões de euros
Presidente faltou à votação do orçamento na Câmara de Aveiro
Maria José Santana


O PS votou contra e considera que praticamente todos os projectos vêm do executivo anterior

A Câmara Municipal de Aveiro aprovou ontem de manhã, em reunião extraordinária que não contou com a presença do presidente da autarquia, o Plano de Actividades e Orçamento para o próximo ano. Muito embora a autarquia não tenha adiantado quaisquer valores, o PÚBLICO apurou que o orçamento do próximo ano ascende aos 151 milhões de euros. Os documentos, os primeiros elaborados pelo elenco municipal saído das eleições de Outubro, mereceram quatro votos favoráveis (da maioria PSD/CDS/PP) e três contra (do PS) e serão agora sujeitos à apreciação da assembleia municipal no próximo dia 28. Os socialistas criticaram o facto de só terem tido acesso ao documento no início da reunião e classificaram como uma "falta de respeito" a ausência do presidente da autarquia, Élio Maia.
A única informação avançada pela edilidade relativamente ao Plano de Actividades e Orçamento foi divulgada por um comunicado, no qual era apenas referido que aqueles documentos "procuram corresponder a dois objectivos: por um lado, adaptarem-se à realidade económico-financeira deficitária da autarquia; por outro, e não obstante esse quadro, prosseguir os investimentos necessários ao desenvolvimento integrado do concelho". Apesar das várias tentativas, os responsáveis camarários mostraram-se indisponíveis para prestar esclarecimentos sobre os documentos e sobre os motivos que levaram à ausência do presidente da autarquia na reunião.
A falta de comparência de Élio Maia mereceu duras críticas da parte da oposição socialista, que classificou esta atitude do líder da edilidade como "falta de coragem política" e "falta de respeito institucional e para com os aveirenses". "É de lamentar a ausência do presidente da câmara na discussão do documento político mais importante que existe na gestão autárquica. É o documento que reflecte as estratégias que este executivo queria traçar e que, veio a confirmar-se, não são nenhumas", argumentou o vereador do PS, Marques Pereira.

"Não traz nada de novo"
Os socialistas garantem que o plano de actividades para 2006 "não traz nada de novo", limitando-se, praticamente, "a todos os projectos que vêm do executivo de Alberto Souto", segundo frisou Marques Pereira. Apesar de fazer questão de realçar que os vereadores do PS não tiveram tempo de analisar o documento. Aliás, a falta de conhecimento atempado do Plano de Actividades e Orçamento acabou por ser, de acordo com Marques Pereira, o motivo principal do voto contra dos socialistas. "Nada nos foi dito anteriormente e os documentos só nos foram entregues na altura da reunião", declarou, a propósito daquilo que considera ser uma violação das "regras mais elementares". "O próprio partido [PS] só foi ouvido no final de tarde do dia anterior ao da votação, e nada foi dito sobre o documento", acrescentou Marques Pereira.
Nos parcos pormenores adiantados pela autarquia no comunicado referente ao Plano de Actividades e Orçamento para 2006 é dito que, sendo este o primeiro documento deste mandato, "consagra, naturalmente, a continuidade de alguns dos projectos iniciados pelo anterior executivo". Em termos de obras, a câmara destaca apenas as empreitadas do Aveiro Polis, nomeadamente a conclusão do Mercado Manuel Firmino, a "construção da nova ponte pedonal sobre o Canal de São Roque e a requalificação urbana que se estenderá para a zona da antiga lota".

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Sobre o Orçamento...

Estive agora a ler a Terra Nova. O orçamento aprovado é de 151,8 milhões de euros, bem diferente do que Pedro Ferreira referiu à mesma Terra Nova e ao Diário de Aveiro há algumas semanas atrás. Só entendo este número (não sei o que contém) se o objectivo for limpar de vez as dividas de curto e médio prazo da Câmara. Será que é o processo de recuperação financeira a caminho?

Quanto à presença do Presidente da Câmara, não entendo não ter lá estado. Aliás, a esta reunião não entendo faltas, quer dele quer da vereadora Lusitana Fonseca. Mas também não sei as razões de ambos. Isto significa que da parte do PS estavam dois neófitos (Marques Pereira e Margarida Ferreira, presumo) e Marilia Martins... Pouco.

O orçamento ter ido apresentado e votado na mesma reunião, é outra coisa que não concordo. Mas sobre isso relembro os textos do ano passado, não vou perder o meu latim mais...

Já agora, espero SINCERAMENTE que durante a próxima semana seja colocado o documento online.

Relembro estes links, acho que dizem tudo...

Sobre a votação do Orçamento, um artigo do Salavessa

Sobre a colocação do Orçamento online (2004)

Sobre a colocação do Orçamento online (2003)

Amanhã digo-vos mais, quando ler os jornais... e quando ler o orçamento.

Sobre o assunto do TGV

o Diário deaveiro traz um artigo hoje, que pde ser lido aqui

Mudando de assunto, o JN fala sobre a Rota da Luz, com mais dúvidas do que certezas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Opinião pessoal sobre TGV e Ota

Tenho lido alguma coisa sobre estes dois grandes projectos e tenho a minha opinião pessoal, uma opinião que não versa coisas técnicas e pormenores de financiamentos. Senso comum, portanto, que eu acho que falta em alguns dos políticos...

Como sabem, viajo regularmente entre Aveiro e Lisboa. Com o Alfa Pendular mais rápido, chego em 2 horas e 20 minutos a Aveiro, com tres paragens - Lisboa Oriente, Coimbra e Aveiro. Se a Linha do Norte estivesse bem feita ou bem concluida, ainda seria mais rápido... basta dizer que somente entre Aveiro e Coimbra é que se "sente" a velocidade do comboio no limite.
um outro conceito prévio é que eu entendo que as linhas de alta velocidade devem ser de ligação rápida e que sirvam pontos-chave do pais e que sejam verdadeiramente alternativas à circulação automóvel. Porque mais limpas, mais ecológicas e eficazes. Tendo em conta isto, acho que:

Em termos aéreos, o aeroporto da Ota vai ser um tiro nos pés dos portugueses: passamos de ter o aeroporto mais perto para termos o mais longe da cidade que o serve: leia-se Lisboa. Claro que vão me dizer que vão existir comboios de 20 em 20 minutos para Lisboa, e que em nesse periodo de tempo chegam ao centro da cidade. Pois sim, claro. Se for um executivo, isso significa que ha ligações em que se aumenta um terço o tempo necessário. Para os turistas normais, significa andar a passear malas em três transportes diferentes.

Já volto à Ota, porque agora faço um parentesis para o TGV. Em especial a Linha Lisboa-Madrid, que os estudos garantem ser possível ter 14 ligações diárias. Isso significaria que os habituais homens de negócio, que agora usam o avião como ponte aérea entre Lisboa/Porto-Madrid iriam utilizar todos o comboio. Ah, claro. Isso vai mesmo acontecer.

Aliás , o mesmo parece na ligação Lisboa-Porto que o ministro e o primeiro ministro dissem ser possível ter 33 ligações diárias. O que quer dizer é que vão substituir os Alfas? Só dessa forma, caso contrário vão ter uma linha à mingua. Portanto fazem concorrência a eles próprios...

A ligação Porto-Lisboa em avião, com a Ota, morre. Mais ninguém usará o avião pois, parando na Ota, a deslocação ficará mais rápida de TGV ou de carro.

A ligação Lisboa-Madrid em comboio será mais rápida do que a ligação OTA (saindo de lisboa de carro ou de ligação comboio) - Madrid em avião?

Mais grave do que estas considerações, é o falhanço completo das necessidades do país. Uma das maiores fontes de rendimento em termos de negócio passa pelo "ataque" ao "mainland" espanhol de Salamanca - não esquecer que o porto de mar mais próximo dessa região enorme e rica é o de Aveiro e o de Leixões e não algum espanhol. Também deveriamos apostar na ligação alta velocidade Aveiro - Salamanca para tirar do IP 5 / A25 os continuos TIR que fazem desta via a grande porta de entrada de tráfego no nosso país.

Em relação a Porto - Vigo, acreditam que agora é mais rápido fazer a deslocação de carro do que de comboio? Basta isto para dizer que não é uma ligação actualmente competitiva em termos de comboio. Mas a minha leitura é ao contrário do que alguns bacocos: não interessa, não se faz. É que neste momento não se utiliza porque ela só é usada porque quem não tem alternativa, tal a demora!

Por isso, eu defendo:

Faro - Vigo em pendular,

Lisboa - Madrid em TGV

Aveiro - Salamanca em TGV (mercadorias também)

Portela

E depois, sim, quando tivermos mais dinheiro, ai mudar a linha para o TGV...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Fui ver Gaspar Albino

No sábado fui ver a abertura da exposição de Gaspar Albino na AveiroArte, na Galeia Morgados da Pedricosa. Um amigo multifacetado, entre a fotografia, a pintura, a escrita poética, a prosa... Um bom vivant, um homem bom!

Curiosamente, tinha passado de manhã pela Galeria do Nuno Sacramento, para ir buscar o meu "Duarte Vitória". Ele agora tem por lá uma colectiva de Natal.

Duas exposições a ir ver. Aproveitem para descansar deste stress...

Cimeira TGV

Decorreu na antiga capitania a cimeira do TGV, ou como alguns lhes chamaram, dos descontentes com o TGV e Ota e que surtiu os efeitos pretendidos: demonstrar o descontentamento pelas opções tomadas.
Acho que correu bem, pelo pouco tempo que lá estive e pelas noticias que sairam nos jornais (ler Noticias de Aveiro) e comentários nos blogues.

Claro que houve quem se tivesse preocupado mais com os convites :)

Mudança de nome (não de margem...)

O novel blogger Raul Martins já mudou o nome do seu blogue para "Margem Esquerda", embora ainda esteja no endereço que tinha www.raulventuramartins.blogspot.com . O concurso que realizou para a escolha do nome foi bastante concorrido e o prémio foi salomonicamente dividido por todos os participantes e a mim também em caberão em sorte nectares portentosos da Bairrada... Agradeço desde já e se o caro amigo necessitar de ajuda técnica para fazer a "mudança" de casa para novo endereço, é só telefonar!

domingo, 11 de dezembro de 2005

Público publica noticia sobre blogues

e vai fechar delegação em Aveiro.

O jornalista e também blogger Rui Baptista escreveu hoje um artigo sobre a blogosfera politica aveirense no Público, Local Centro. Agradeço as refer~encias lá colocadas e dou também o meu apoio ao Rui, numa hora complicada em termos da afirmação de Aveiro: o Público pretende encerrar a delegação de Aveiro, embora mantendo todos os colaboradores. Mas mais tarde volto a este assunto!

sábado, 10 de dezembro de 2005

Pedro Silva suspende mandato

Fui alertado por um comentário e ao final da tarde confirmei a noticia: Pedro Silva pediu a suspensão de mandato por 15 dias para preparar a candidatura à Rota da Luz. com isso, na próxima reunião de Câmara - ado orçamento, o PS terá Margarida Ferreira, ou Rocha andrade, o primeiro suplente...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Não resisto a publicar esta carta aberta!

Sr. Primeiro Ministro José Sócrates,

Tendo tomado o seu governo a decisão de promover a retirada dos crucifixos das salas de aula do nosso País, com a justificação que o estado português é um estado laico e que não se pode impôr às crianças simbolos desta ou daquela religião, venho por este meio lembrá-lo que, da mesma forma, o nosso estado laico ainda promove, apoia e estimula verdadeiros abusos religiosos aos nossos cidadãos.

Refiro-me, obviamente, entre outros, a:

- Feriado Nacional para celebrar a Imaculada Concepção de Cristo
- Feriado Nacional para celebrar o nascimento de Cristo.
- Feriado Nacional para lembrarmo-nos de todos os Santos Católicos.
- Feriado Nacional (numa 6a Feira, um dia de trabalho!) para reflectirmos sobre a morte de Cristo.
- Feriado Nacional para celebrar a Sua posterior Ressureição.
- Feriado Nacional em honra da Ascenção aos Céus de Nossa (só de alguns, recordo-lhe) Senhora Maria, mãe de Cristo.
- Feriado Nacional para honrar o Corpo de Cristo
- Feriados Municipais para honrar os Santos Católicos, padroeiros das nossas mais diversas cidades, vilas e aldeias.
- A presença das 5 chagas de Cristo na nossa Bandeira Nacional
- O Monumento do Cristo Rei, na margem Sul do Tejo, um verdadeiro símbolo Cristão colocado num lugar de grande visibilidade e, certamente, muito incómodo para todos os que, não sendo Cristãos, para lá são forçados a olhar.

- À prática, comum, dos jogadores das nossas mais diversas selecções desportivas, de se benzerem enquanto em representação do nosso país.

Haveria, como é óbvio, muitos mais exemplos a apontar, mas estou certo que o senhor será capaz de os identificar e prontamente os eliminar da nossa vida nacional.

De imediato, estou certo que o Sr. Primeiro Ministro implementará de imediato a obrigatoriedade de comparecer ao trabalho a todos os funcionários do Estado em todos os dias úteis que sejam considerados, por alguns, como um dia religioso, caso este seja um dia de semana. A seu tempo, eliminará estes dias do calendário dos Feriados Nacionais, promovendo, desta forma, um aumento de produtividade acentuado.

Urge também proibir todos os nossos municipios de promoverem, tolerar, observar ou apoiar qualquer feriado de indole religiosa, sendo imediatamente abolidos os Santos Padroeiros das nossas cidades, vilas e aldeias.

De igual forma, estou certo que o Sr. Primeiro Ministro irá promover de imediato um concurso para a alteração e remoção de todos os elementos de índole religiosa da nossa Bandeira Nacional.

A demolição da estátua do Cristo Rei em Almada passará, por certo, a fazer parte das suas prioridades.

E estou certo que, tão logo acabe de ler esta missiva, irá instruir os presidentes das diversas Federações desportivas do País para que proíbam toda e qualquer manifestação religiosa por qualquer individuo que esteja em função de representação do nosso Portugal.

E, já agora, não se esqueça de proibir os sinos das igrejas de tocarem, a não ser em caso de fogo ou invasão estrangeira.

E a transmissão de cerimónias religiosas pelo canal publico de televisão!

Para finalizar, Sr. Primeiro Ministro, não se esqueça de, na próxima campanha eleitoral, lembrar as Portuguesas e os Portugueses que foi o Senhor, com o apoio do Partido Socialista, que teve a coragem de tomar estas medidas, tão justas e há tanto tempo ignoradas. É que o povo é muito esquecido, e é sempre bom lembrar-lo quem foram os responsáveis por estes actos de tão grande interesse Nacional.

Certo da sua coragem, convicção e empenho na aplicação das medidas sugeridas

Subscrevo-me,

Um cidadão Português, recenseado e com grande memória.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Homenagem a Alberto Souto

Hoje foi feita uma homenagem a Alberto Souto, sob a forma de conferência, organizada, entre outros, por Júlio Pedrosa.
Não estive lá e estou a escrever estas palavras antes de ter alguma informação sobre o que por lá se passou. No entanto, queria deixar aqui as minhas palavras.

Alberto Souto foi um bom presidente de Câmara para Aveiro. Ficará para a história da cidade pelo seu nome próprio e não por ter sido neto de quem foi. Pelo seu trabalho na CMA, pela manutenção do jornal "O Litoral", pelas suas qualidades humanas e visão estratégica.

Como quem me lê deve saber, não concordo com algumas das suas atitudes e algumas das suas obras. Mas também quem me conhece sabe que eu tenho opiniões e as defendo, sabendo distinguir correctamente aquilo que é o plano da argúcia e da defesa de argumentos e o plano da civilidade.

Sempre mantivemos um bom relacionamento e mesmo nos últimos momentos pré-eleições tivemos a oportunidade de conversar sobre alguns dos posts e comentários que aqui apareciam e argumentámos sobre ele.

Entendo que deve, a exemplo do que Girão Pereira fez, manter-se afastado das questiúnculas politicas do dia a dia. Não vale a pena. Deve mostrar-se disponível para aajudar Aveiro, o que acredito que irá fazer. Deve prosseguir a sua carreira. Deve manter o nível.

Obrigado, Dr. Alberto Souto.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

SLB! SLB! SLB! Glorioso Benfica!





Foi querer, foi garra, foi vontade de jogar e vontade de se ultrapassar a sí próprio!

Parabéns, Benfica!

Parabéns especiais ao Beto e ao Geovanni, que demonstram que o querer é TUDO! E a toda a equipa.

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Sobre finanças...

O JN refere hoje num artigo o avanço de um factoring para tratar das finanças da CMA. E Júlio Almeida refere-se a ela no seu blog. Raul Martins também dedica no seu blog alguns posts (sarcáticos q.b.) sobre a matéria, não sobre a notícia...

Beira-Mar convoca as escolas!


Beira-Mar convoca as escolas!
O SC Beira-Mar inicia esta semana uma iniciativa de promoção junto da comunidade estudantil aveirense e ilhavense. A campanha decorrerá ao longo da presente época e percorrerá todas as escolas Escolas Básicas de 2º e 3º ciclos e secundárias. De realçar que esta campanha terá como parceiros fundamentais os Ultras Auri-Negros, que serão responsáveis por um conjunto de acções com vista à fidelização ao Clube dos jovens que venham ao Estádio abrangidos por esta campanha. Para o próximo jogo, com o Varzim, as Escolas convocadas são:

Escola Secundária com 3º ciclo do ensino básico Dr. Mário Sacramento
Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Ílhavo

Porque o futuro constrói-se no presente e os jovens de hoje são os adultos de amanhã, o Sport Clube Beira-Mar convoca todas as escolas dos concelhos de Aveiro e Ílhavo para participarem no grande objectivo do Clube para esta época: a subida ao principal escalão do futebol português.Todos os alunos de todas as Escolas Básicas e Secundárias dos 2º e 3º ciclos dos concelhos de Aveiro e Ílhavo serão convidados a assistir gratuitamente a um jogo do SC Beira-Mar em casa e a trazer consigo um acompanhante por apenas 5?. Nos dias de jogo, decorrerão iniciativas na Bancada Norte que terão por objectivo informar os jovens sobre as condições de admissibilidade, convidando-os a tornarem-se sócios do SC Beira-Mar.Esta convocatória à juventude aveirense e ilhavense insere-se na primeira fase da campanha especial de promoção do Clube junto da comunidade estudantil que decorrerá ao longo da presente época desportiva.Em cada jogo serão "convocadas" entre duas a três escolas, às quais serão atribuídos convites aos seus alunos e, ainda, vales que possibilitarão a estes trazerem um acompanhante pelo preço especial de 5?.

Hoje também foi dada a conhecer a campanha do Aveiro Basket. O que demonstra a aposta nos públicos pelos dois emblemas.

Jorge Ferreira e o "Tomarpartido"

Jorge Ferreira deu a conhecer no seu blog alguns aspectos da reunião ocorrida na semana passada entre ele e mais dois elementos do PND e Élio Maia. Os textos estão disponíveis aqui, aqui, aqui, aqui e aqui... Ufa :)

Aproveito as múltiplas referências para dar os parabéns (atrasados, eu sei) ao Jorge Ferreira (meu colega no "O Eleito") pelos dois anos do TomarPartido, um trabalho diário interessante e que muitas versa sobre a Aveiro mas sempre sobre política nacional!

E Alberto Souto responde!

Continua a troca de comentários nos jornais... Acutilantes:



Escusadas indignidades

Havia fundadas razões para prever que os vencedores não saberiam respeitar os vencidos. E aí está a confirmação. Em vez de se afirmarem pela construção de Aveiro e por valores da elevação cívica, não resistem à tentação de tentarem denegrir a obra e o homem. Procuram insultar o túmulo político, à míngua de vida própria para mostrar. Não têm respeito por quem perdeu, nem decoro em exibir a indigência do espírito e não me querem deixar morrer em paz. Assim seja, vou ressuscitando à medida do que for necessário para defender a honra e o bom nome de pessoas que não têm culpa de ser competentes e sérias e de ter estado comigo num projecto que marcou o futuro de Aveiro.

1- Sobre a PDA e o contrato celebrado com o Dr. Miguel Lemos está já tudo explicado. Resta só que sanearam o Dr. Miguel Lemos ao abrigo do «período experimental», o que é juridicamente delicioso para alguém que trabalha há quatro anos na empresa?Claro que há sempre vigários políticos para sermonear a sarra e a sarna moral que lhes dá púlpito, sacristães a mando de inspirações de dissimulados, que têm de fazer esconder a sua própria cobardia, cegos que não querem ver e gente que vê como lhe convém. Os tribunais são o foro próprio para penalizar este tipo de insídias caluniosas. Só queria recordar, por muito que isso custe à ignorância e à muita inteligência de alguns, que, mesmo durante a construção do estádio, a PDA não parou, tendo sido desenvolvido o Plano do Parque e aprovado o Campo de Golfe, além da aquisição de dezenas de parcelas de terrenos.
2- O Dr. José Gonçalves é um economista respeitado e por todos considerado. Foi contratado, como foram outros economistas do PSD - cujo nome posso revelar - e escolhido por ser um bom profissional e um bom político. Teve um notável desempenho como vereador. Enquanto esteve à frente do Aveiro Basquete, não recebeu um cêntimo por isso. O Jaime Borges foi um excelente vereador da cultura e ninguém se lembrou de contestar a sua indigitação para o Teatro Aveirense, justíssima. O Gonçalo Fonseca desempenhou as funções de adjunto do Presidente da Câmara, nos termos da lei ? tal como o Presidente Élio Maia está legalmente a fazer ? e, enquanto esteve à frente do Aveiro Basquete, também não recebeu um cêntimo por isso. E não é verdade que eu o tivesse deixado cair: renunciou, por razões de coerência, devido a questões internas do PS.
3- A Dra. Mabília Condesso é uma profissional excepcional, que foi assistente universitária na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e cujo curriculum a põe ao abrigo de despudoradas insinuações sobre a valia do seu trabalho. É minha esposa e foi saneada por razões políticas da Simria e prejudicada profissionalmente, apenas por ser minha esposa ? quando o PSD tomou de assalto o poder na empresa. Esse assalto foi já julgado ilegal pelo Supremo Tribunal de Justiça. O Senhor Administrador ilegal continua lá. Não haverá ninguém nesta maioria que tenha um pingo de vergonha ?
4- No exercício das funções de Presidente de Câmara sempre procurei fazer indigitações para os lugares remunerados em função da competência técnica e da confiança política, mas, também, em função de alguma representatividade de todas as forças políticas. Por isso, tive que ouvir algumas queixas do PS: quando indiquei o Prof. Celso Santos, do PP, para a AMRIA ou quando impedi que o Dr. Virgílio Nogueira, do PSD, fosse despedido da Orquestra das Beiras, ou quando convidei o Dr. João Pedro Dias, do PP, para a Assembleia Geral da Polis, ou quando contratei estudos a profissionais respeitados do PSD e admiti militantes do PSD e do PP e em muitas outras situações que não vale a pena, para já, recordar. Não haverá nesta maioria quem tenha memória e um pingo de vergonha ?
5- Os laços de sangue não devem penalizar o exercício profissional. Estamos de acordo. Mas qual é o curriculum do irmão do senhor vereador para gerir empresas? Os aveirenses têm o direito de saber. E o senhor Presidente do PSD de Aveiro, Dr. Ulisses Manuel, vai acumular o lugar na PDA, com o lugar remunerado que vem assumindo, na directa dependência do Governo do Partido Socialista ? Os aveirenses têm o direito de saber.
6- Os aveirenses sabem e os documentos provam-no que, enquanto Presidente de Câmara, nunca atribuí qualquer lugar remunerado a algum familiar ou a algum responsável partidário. A actual maioria já não pode dizer o mesmo. Que o façam, é lá com eles e com a sua forma de estar na política. Mas o que era escusado, é a indignidade de tentarem conspurcar o bom-nome de terceiros. E escusam de me obrigar a lembrar mais tristes casos. De me cuspirem no túmulo, ainda me tornam um fantasma. E os fantasmas podem incomodar mais do que os mortos.

Alberto Souto de Miranda

Continuam os artigos de opinião...

E o artigo de opinião de Manuel Prior no Diário de Aveiro de ontem, segunda-feira

O LOBO VESTIDO (mais uma vez) DE CORDEIRO


Estranhamente, inesperadamente, quem desertou da vida autárquica aveirense, quem não assumiu o mandato como vereador que lhe foi conferido pelos Aveirenses e não respeitou o sufrágio dos mesmos, aparece agora a defender posições que muitos acreditavam terem sido assumidas sem o seu pleno conhecimento, o que motiva o profundo desconforto dos seus antigos apoiantes.

Quem foi derrotado de uma forma tão clara nas eleições autárquicas do passado dia 9 de Outubro vem agora a público para defender uma situação insustentável, seja do ponto de vista político, moral, ético ou empresarial.

O Partido Socialista parece começar a compreender o que aconteceu e que motivou a derrocada eleitoral de Outubro no Município de Aveiro. Alberto Souto continua, indiferente à realidade e à verdade, a pintar um modelo virtual que todos reconhecem hoje ser mais do que virtual, constituir um autêntico pesadelo.

Com o maior dos ?à vontades? refere que determinadas decisões foram tomadas porque estava convicto de que ia ganhar, que toda a gente julgava que ele ia ganhar as eleições. Mas é assim que se tomam as decisões, que se respeitam as vontades que devem ser colectivamente assumidas?

Existem questões levantadas no artigo que publicou no Diário de Aveiro do passado dia 3 do corrente mês de Dezembro, que suscitam um amplo conjunto de perplexidades, relativamente a um caso que para a opinião pública é claro. Decisões relevantes tomadas no âmbito de uma empresa de capitais maioritariamente públicos (neste caso municipais), à revelia do executivo municipal, à revelia da Assembleia Municipal, em vésperas de eleições autárquicas, não podem ser justificadas. Devem ser é objecto de um pedido de desculpas, o que naturalmente Alberto Souto não fará, na linha da atitude autista que nos últimos anos assumiu perante os Aveirenses, e que eles devidamente avaliaram no passado dia 9 de Outubro.

Não se percebe, e era bom que o Alberto Souto e a Visabeira explicassem como é que seria a Visabeira a suportar os encargos com o salário do Dr. Miguel Lemos (conforme Alberto Souto), quando o mesmo era funcionário da PDA.
Como seria bom que a Visabeira esclarecesse se foi ela que propôs a contratação do Dr. Miguel Lemos como Director Geral da PDA ou, se pelo contrário, foi o próprio Dr. Alberto Souto que a sugeriu.
E são afirmações como estas, no mínimo estranhas ? para não dizer mais -, que podem conduzir a conclusões que nos parecem precipitadas, quanto à forma como foi conduzido a avaliação das propostas de abertura do capital da PDA a um parceiro estratégico privado.

Também não se percebe o incómodo do Dr. Alberto Souto pelo facto do Dr. Miguel Lemos auferir mais de 4.000 ? ilíquidos para gerir duas empresas municipais, a EMA e a PDA, durante o seu mandato. Se a situação não era justa, competiria ao Dr. Alberto Souto corrigi-la, ou ao próprio não a aceitar. Mas na altura do desenvolvimento da construção do Estádio, quando era o trabalho inerente ao PDA?

Seria também curioso conhecer a opinião da Visabeira sobre quem esteve na origem da proposta desta contratação para Director Geral da PDA. Se a Visabeira, se o próprio Alberto Souto? É que nos parece que a Empresa de Viseu começa a ter as costas muito largas para culpas que não são delas, nem para pressupostos trazidos à colação pelo próprio Alberto Souto.

Que, à sua maneira muito peculiar, entra por caminhos minimamente lamentáveis, que a sua oposição nunca trouxe para a praça pública em Aveiro e que, apenas um mês e meio depois de copiosamente derrotado nas urnas, não se coíbe de percorrer.

Fala de amigos em lugares que decorrem de opções municipais, e ele próprio refere no seu artigo dois seus amigos que estiveram também em idêntica situação (Miguel Lemos e José Gonçalves); fala de voracidades partidárias, e esquece todas aquelas que teve (Jaime Borges para o Teatro Aveirense, Gonçalo Fonseca ? que depois deixou cair nas condições que conhecemos ? para o Aveiro Basket, e por aí adiante). E fala, lamentavelmente, de familiares, como se os cidadãos não tivessem direito a uma vida própria, e tivessem que ser penalizados pelos laços de sangue que possam ter. Se assim fosse, muitos se interrogariam porque é que a sua esposa tinha uma simpática avença na SIMRIA, enquanto a gestão da mesma esteve entregue aos socialistas.

É preciso ter memória, respeito pelos outros e, em especial, pelo voto democrático dos cidadãos eleitores. Que não são só bons e legítimos quando ganhamos. Haja esse decoro mínimo.

Em véspera de um tributo, que esperamos não seja dedicado aos problemas tremendos deixados ao Município, e dos quais ? dia a dia ? infelizmente se conhecem novos contornos, era desejado que o bom senso do Alberto Souto tivesse vencido

E sabe, Dr. Alberto Souto, as hienas e abutres aparecem quando se deixa carne em putrefacção no terreno, e quem a deixou foi o senhor ?

Manuel Prior
Dep. Municipal
do PSD/Aveiro

O artigo de Alberto Souto no DA de Sábado

Para leitura e comentário, aqui fica o artigo de Alberto Souto no DA de sábado passado.


A PDA, as hienas e os abutres

O contrato que a PDA celebrou com o Dr. Miguel Lemos, através do qual este assumiu as funções de Director Executivo da empresa, tem dado azo a comentários malévolos e delirantes, a insinuações e processos de intenção absolutamente lamentáveis, que, infelizmente, grassam entre os mais incautos ou apenas entre os mal informados. Não posso caucionar, com o meu silêncio, a tremenda injustiça que está a ser perpetrada. Importa por isso esclarecer.

1. A questão da remuneração.

Convém que as pessoas saibam que, durante quatro anos, o Dr. Miguel Lemos geriu as duas empresas municipais (a PDA e a EMA) apenas recebendo salário numa delas (a EMA); ou seja, poupou ao Município, durante quatro anos, um vencimento que seria necessário pagar a terceiros na PDA. Convém que as pessoas saibam que o montante a receber pelo Dr. Miguel Lemos, líquido, era de 3500 ? e não de 5600 ?, como se quis deixar crer. Passou a ganhar mais do que o Presidente da Câmara? É verdade. É o que acontece com os Administradores das empresas públicas que ganham mais do que os ministros que as tutelam. Mas não ganha o dobro, como também se pôs a circular, apenas mais 500?. O que é que isso tem de extraordinário? Convém salientar que o ajustamento no vencimento era mais do que justo. Convém que as pessoas saibam que quem iria suportar o encargo financeiro seria a Visabeira e não os cofres da Câmara. Convém recordar que o Dr. Miguel Lemos, através da PDA, já tinha feito o Município ganhar 1 milhão e 300 mil ?. Sobretudo, convém não esquecer, que o Dr. Miguel Lemos é o responsável pelo sucesso concursal de um dos mais importantes e estratégicos projectos que Aveiro tem para o futuro: o Parque Desportivo de Aveiro, um investimento que pode atingir os 90 milhões de ?.
A sua remuneração era, por isso, baixa em relação ao futuro do projecto e justíssima em relação ao passado de ganhos estratégicos e financeiros que o Dr. Miguel Lemos conseguiu para Aveiro.
E foi negociada com a Visabeira, que, convém lembrar, é o investidor que arrisca o capital e deve saber por quanto é que deve ser remunerado um gestor para um investimento desta dimensão e responsabilidade.
Mas tudo isto se quer fazer esquecer, talvez por mesquinhas invejas, talvez por antipatias mal resolvidas, talvez na vã tentativa de que ninguém repare na voracidade partidária de colocar responsáveis partidários (o Dr. Ulisses Pereira ? Presidente da Concelhia do PSD) e familiares (o Dr. Gilberto Ferreira, irmão do vereador Pedro Ferreira), na Administração da PDA.

2.A questão de ter feito parte do júri.

É verdade que o Dr. Miguel Lemos, juntamente com o Dr. José Gonçalves e o Dr. Amândio Canha, fez parte do júri que escolheu a Visabeira, no âmbito de um procedimento concursal. Mas convém lembrar que o concurso foi efectuado com toda a isenção e objectividade e que ninguém teve dúvidas que a proposta da Visabeira foi a melhor. Os demais concorrentes nem sequer impugnaram. A Assembleia Municipal aprovou os termos do concurso e os seus resultados. Mais tarde, a Visabeira lembrou-se de propor a contratação do Dr. Miguel Lemos como Director Executivo da PDA. Nada mais natural: é um gestor com provas dadas e cuja qualidade e seriedade a Visabeira pôde constatar; primeiro, durante o processo concursal e, depois, durante o processo negocial do acordo para social. E é, seguramente, a pessoa que conhece o projecto melhor do que ninguém. O Presidente da PDA avalizou a respectiva contratação, cônscio, também, de que era a solução ideal para o sucesso do projecto.
Dizer que há algo de errado nisto é insinuar que houve algum cambalacho no processo de escolha da Visabeira e deve motivar um processo crime contra os autores de tal difamação. Eu sei que, nos tempos que correm, começa a ser difícil acreditar na seriedade das pessoas, mas, por favor, faça-se um esforço por não esquecer que ainda há pessoas honestas à frente de concursos públicos e que não condicionam a sua decisão senão a critérios objectivos. São livres por isso. No caso do Dr. Miguel Lemos, a sua honestidade deixou-o livre para continuar a trabalhar na empresa que construiu e onde já estava há quatro anos sem receber um cêntimo ! Dito de outro modo: faria algum sentido impedir a contratação do Dr. Miguel Lemos, penalizando-o por ter tido sucesso no concurso e ter garantido a sua idoneidade, assim prestigiando Aveiro e beneficiando o seu futuro ? Não andarão muitos a ver o mundo ao contrário ?

3. A questão da contratação antes das eleições

Sendo justa a remuneração e totalmente transparente a sua contratação, o ?crime? residiria, então, no facto de ela ter ocorrido propositadamente pouco tempo antes das eleições e não cessar com o fim do mandato autárquico, impedindo, assim, o novo executivo de trabalhar com quem entendesse. Ora, o propósito nunca existiu. E o impedimento também não.
Em primeiro lugar, toda a gente sabe que eu julgava ganhar as eleições. Eu e toda a gente. Mas parece que toda a gente já se esqueceu. A contratação do Dr. Miguel Lemos foi, pois, feita de boa fé, avalizada por mim a pensar no futuro e para que não se atrasasse um projecto que é essencial para Aveiro.
Em segundo lugar, é verdade que os lugares de Direcção não cessam automaticamente como os de Administrador, mas, como estávamos convictos de ganhar, isso é irrelevante. O que é mais importante, é o facto de o Dr. Miguel Lemos, não tendo filiação partidária, elegantemente, ter colocado o lugar à disposição para negociar com a nova Câmara, a solução que esta entendesse conveniente.
Em vez de haver uma solução de consenso, de seriedade, frontalidade e respeito por quem Aveiro tanto deve, optou-se por anunciar um ?escândalo? sem consistência, sem nunca terem falado com o visado.

4. A justiça que é devida ao Dr. Miguel Lemos

Aveiro deve muito à capacidade de gestão e de pensamento estratégico do Dr. Miguel Lemos. Foi ele o gestor que desenvolveu o marcante projecto das BUGAS, foi ele que organizou as fantásticas Conferências do Milénio, foi ele que organizou a inolvidável passagem do Milénio, foi ele que negociou e geriu ? com grande sucesso e muita capacidade para superar impossíveis - a construção atempada do novo Estádio Municipal para o Euro 2004, foi ele que fez aprovar o campo de golfe, foi ele que geriu a EMA com lucros até o Beira-Mar descer de divisão, foi ele que lançou e concebeu o Parque Desportivo de Aveiro e que garantiu o sucesso do concurso.
Fez tudo isto, sem mácula, tendo sido objecto de todas as auditorias e mais algumas, praticamente sozinho e sempre injustamente remunerado. Transigindo mal com a incompetência de muitos e a prosápia de outros. Levando a defesa do interesse público e das finanças públicas ao limite da contenda pessoal e com prejuízo para si mesmo. É um homem brilhante e polivalente, com imaginação e cultura, rigoroso e profissional, que cumpriu metas e objectivos de que Aveiro muito se deve orgulhar.
O que ele deu a ganhar a Aveiro não tem preço. O que lhe estão a fazer é uma enorme injustiça. Não é apenas uma ingratidão, é uma indignidade. Soltaram-se agora os abutres e as hienas. Mas que se cuidem no seu abocanhar imundo. A vida dá muitas voltas. E são prematuras as notícias de alguns cadáveres.

Alberto Souto

sábado, 3 de dezembro de 2005

No Diário de Aveiro de hoje

há duas peças sobre o assunto PDA, sendo uma um artigo de opinião de Alberto Souto de Miranda desmontando o que ele conseidera um ataque mesquinho contra Miguel Lemos. Não está online e estou a tentar disponibilizar, caso o DA mo permita.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Eu peço alguma calma...

aos anónimos. Há coisas que eu até concordo com vocês, mas não posso deixar passar os comentários que estão a pedir para colocar online... Sorry...

Uma entrevista corajosa de Pedro Ferreira

Pedro Ferreira, responsável pelas Finanças na Câmara de Aveiro deu hoje uma entrevista corajosa ao Diário de Aveiro. Para ler, aqui.

Miguel Lemos responde no DA

Um artigo de opinião de Miguel Lemos no Diário de Aveiro

Para lerem e comentarem.

Eu pessoalmente, não me revejo em críticas... Porque não comento o salário em causa e porque na grande divergência com este senhor - a sua competência e o seu trabalho realizado - temos visões muito diferentes.

PDA vai rescindir contrato, segundo o JN

Segundo o JN de hoje, a PDA vai rescindir o contrato com Miguel Lemos.
O excerto que foca esse ponto resume o caso assim:

A Câmara Municipal de Aveiro já informou Miguel Lemos que vai rescindir o contrato que o liga à empresa municipal PDA-Parque Desportivo de Aveiro, confirmou ontem o JN junto de fontes ligadas ao processo. Miguel Lemos ocupa o cargo de director executivo da PDA e tem um vencimento de 5800 euros, cerca do dobro do que aufere o presidente da Câmara de Aveiro, por exemplo. A decisão é irreversível e já foi comunicada à Visabeira, o parceiro privado que detém 49% da PDA (a autarquia possui 51%).
(...)Apesar do contrato de quatro anos com Miguel Lemos prever uma indemnização (pagamento dos salários até à data em que termina o vínculo), a Câmara defende que a rescisão poderá ser efectuada sem qualquer custo para os cofres do município. Esta posição, sabe o JN, baseia-se em pareceres jurídicos, internos e externos à Câmara, unânimes em considerar que a rescisão poderá ser feita com base no período experimental do contrato. O ordenado de Miguel Lemos é apenas um dos factores que o actual executivo camarário, de maioria PSD-CDS/PP, não aceita relativamente ao director executivo da PDA. O outro é a forma considerada "eticamente inaceitável", ainda segundo as mesmas fontes, como Miguel Lemos passou de administrador da PDA para director executivo da mesma no espaço de um mês, passando a ganhar muito mais do que auferia anteriormente. (...)
O JN não conseguiu ontem falar com Pedro Reis, representante da Visabeira na administração da PDA, mas a empresa já conhece a posição da Câmara. Mesmo que a saída de Miguel Lemos não tenha sido muito bem "digerida" pelo grupo económico de Viseu, não há outra alternativa que não seja um entendimento (...)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

Souto acusa todos de "Inveja"

Esta não podia deixar passar. Caro Raul Martins, Pedro Silva, eu próprio e os Ulisses e Gilbertos desta vida: Alberto Souto acusa-nos a todos de inveja porque, depois de impostos, Miguel Lemos só ganha 680 contos dos antigos...

E?

Mas alguém aqui, nesta blog, falou do valor em causa? Eu não, que me lembre o Dr. Raul Martins também não. E nos comentários, somente alguns.

O que se está a falar aqui é de uma escolha de um elemento que fez parte do juri de um concurso e ex-administrador de uma empresa para ser o director geral da mesma empresa com um contrato de quatro anos quando se sabia que o sócio maioritário dessa empresa (CMAveiro) ia a votos passado um mês. Contrato leolino não pelos valores mas por ser de 4 anos e não admitir periodo experimental.

Quanto a Miguel Lemos ter sido um gestor de duas empresas e ganar por uma, queria lembrar ao presidente da C.M.Aveiro que estava no direiro dele de não aceitar essa situação. Queria lembrar ao Dr. Alberto Souto que o estudo de viabilidade económico-financeira da EMA é fraquissimo e foi gozado por todas as bancadas na A.Municipal (lembra-se) e a qualidade do da PDA (ambos da autoria de Miguel Lemos) não é melhor pois "apaga" toda a concorrência que os vários equipamentos poderiam ter - até eu fazia melhor.

Do historial dele na EMA e na PDA, desculpe mas lembro-me de não ter conseguido nenhuma acção de marketing brilhante das que pretendia. Também vi construir um estádio que POUCO ou nenhum APROVEITAMENTO comercial tem - aliás, dos que foram construidos de novo deve ser o pior nessa categoria e nada ter conseguido fazer lá de relevante ou de impacto nacional.

Quanto à PDA, a empresa apenas está a iniciar-se.

Quanto à noticia do Público, que transcrevo abaixo (agradeço ao Rui Baptista a citação, correctissima do pontpo de vista profissional) apenas pergunto uma coisa, dada a insistência de RB no assunto: o contrato foi assinado com a Visabeira ou acordado com a mesma e assinado pela PDA. Deveria ser isso que queria dizer.

A situação de Miguel Lemos é perto do insustentável e eu, se fosse a Visabeira, deixava-o cair. Mas alguém entende que uma empresa que vai pôr milhões num projecto tenha escolhido e "aguente" um director geral que não está nas boas graças do accionista maioritário. Esquisito. Se a Visabeira gosta assim tanto das qualidades de Miguel Lemos tem uma forma simples de o demonstrar: contrate-o para outro empreendimento qualquer...

Noticia do Público (disponível aos assinantes aqui)

Câmara de Aveiro pondera forçar a saída de Miguel Lemos do Parque Desportivo
Rui Baptista


O ex-administrador da PDA passou a director executivo na véspera das eleições, com
um salário superior a cinco mil euros

A Câmara Municipal de Aveiro está a ponderar a possibilidade de exercer os direitos conferidos pela sua posição como accionista maioritário da empresa municipal Parque Desportivo de Aveiro (PDA) para forçar a saída de Miguel Lemos do cargo de director executivo, para o qual foi contratado um par de meses antes das eleições autárquicas de 10 de Outubro. Existe vontade política para dispensar Lemos, mas o facto de este ter um contrato de quatro anos com a Visabeira (parceira da autarquia no PDA, com 49 por cento do capital) e de receber um salário ilíquido de 5800 euros são obstáculos aos desejos da maioria PSD/CDS-PP. Entretanto, o ex-presidente da câmara municipal, Alberto Souto, já saiu em defesa de Miguel Lemos, resumindo o caso a "uma ridícula questão de invejas".
Miguel Lemos era administrador da EMA (Empresa Municipal de Aveiro, que gere o novo estádio municipal) e da PDA. Nessa condição, presidiu ao júri de análise de propostas relativas ao concurso de aumento de capital da PDA e a abertura de 49 por cento do capital a um parceiro privado. O júri propôs à câmara a entrada da Visabeira como parceiro estratégico para o desenvolvimento do projecto, o que foi aprovado por unanimidade.
No início desta semana, ficou a saber-se que Miguel Lemos deixou os cargos de administrador do PDA em Julho, assinando no mês seguinte um contrato com a Visabeira como director executivo do PDA. O caso está a causar grande mal-estar dentro da coligação maioritária na câmara e até no seio do PS. Num texto publicado no blogue http://aveirolx.blogspot.com (mantido pelo ex-jornalista João Oliveira), o socialista Raul Martins (que, na data da assinatura do contrato entre Lemos e a PDA, era líder da bancada do PS na Assembleia Municipal) queixa-se de não ter sido informado da situação por Alberto Souto, o que, "no mínimo, teria sido um gesto de gentileza pessoal e política". E aconselha Miguel Lemos a abandonar o cargo voluntariamente, dizendo mesmo que se a actual câmara forçar a sua saída isso não pode "ser interpretado como um saneamento político".

Souto sai em defesa
de Lemos
Miguel Lemos já fez saber, no entanto, que está disposto a cumprir o contrato de quatro anos como director executivo do PDA. E ontem viu Alberto Souto sair em sua defesa. Em declarações ao PÚBLICO, o ex-autarca (que passou a professor de Direito Comercial na Faculdade de Direito de Lisboa) garante que não vê nenhuma ilegalidade nem conflito de interesses na posição de Miguel Lemos. E diz mesmo que Lemos está finalmente a receber um salário à altura das suas responsabilidades, pois, durante muitos anos, acumulou os cargos de administrador da EMA e do PDA recebendo apenas o vencimento de uma das empresas. "Os ataques a Miguel Lemos são uma realidade que não posso aceitar", diz, frisando que, depois de impostos, o novo director executivo do PDA recebe "apenas 680 contos na moeda antiga".
Questionado sobre se não teria sido mais sensato esperar pelo desfecho das eleições autárquicas para depois dar luz verde à passagem de Lemos para o cargo de director executivo, Souto dá uma resposta franca: "Toda a gente sabia que contávamos ganhar as eleições". O ex-edil refere ainda que a Visabeira não colocou nenhum entrave à passagem de Miguel Lemos de administrador a director executivo. "Temos que deixar estas decisões a quem está a investir no projecto", diz, resumindo tudo a um caso "inveja".
O ex-autarca, que está retirado da vida política, admite vir a público dar a sua versão se a actual câmara continuar a dar sinais públicos de que está descontente com a situação financeira herdada da gestão socialista. Numa entrevista à rádio Terra Nova, o vereador Pedro Ferreira antecipou que a dívida real da autarquia aveirense pode situar-se nos 170 milhões de euros. Para Souto, esses números estão incorrectos. "Estão a misturar dívidas de longo e curto prazo e ainda os encargos contraídos com a construção do estádio", resume, fixando a dívida de curto prazo da câmara em cerca de "20 milhões de euros".

Quanto à divida, voltamos amanhã, depois de ler a entrevista de Pedro Ferreira ao DA

PND faz propostas à C.M. Aveiro

Jorge Ferreira e Susana Barbosa estiveram reunidos para apresentar as suas propostas. O JN e o Diário de Aveiro resumem-nas aqui e aqui.

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Análise de Raul Martins

O Dr. Raul Martins deixou um comentário acutilante no blog, que agradeço. Dada a sua importância, tomo a liberdade de o passar para um lugar mais nobre.
Quanto à minha obrigação moral, sabe que tenho o gosto e o prazer de aceitar as intervenções sobre quem quer que sejam, sei que me coarctem a minha própria liberdade de expressão.

Aqui fica o texto inserido nos comentários por Raúl Martins - se me é autorizado um comentário, é que o Dr. Miguel Lemos siga o conselho...



1- Em primeiro lugar gostaria de dizer que para além do respeito que, como qualquer cidadão, me merece, não me vinculam quaisquer laços de amizade pessoal ou solidariedade política com o Dr. Miguel Lemos que foi trazido ao desempenho de cargos de responsabilidade autárquica pelo Dr. Alberto Souto. Não o conhecia, sequer, anteriormente, não é filiado no Partido Socialista e apenas me encontrei com ele enquanto membro da comissão da AM de acompanhamento do estádio.

2- Até há bem poucos dias não tinha qualquer conhecimento do facto de o Dr. Miguel Lemos ter sido nomeado Director-Geral do PDA. Posso garantir, sob palavra de honra, que embora eu fosse à altura líder da bancada do PS na Assembleia Municipal, mesmo informalmente, nada me foi dito sobre o assunto pelo Sr. Presidente da Câmara o que, no mínimo, teria sido um gesto de gentileza pessoal e política. Aliás tenho a certeza absoluta que o mesmo se terá passado com o Dr. Carlos Candal, Presidente da Mesa da AM e com o Dr. José Costa Presidente da Concelhia do PS. Conhecendo-os eu como conheço estou certo que, se tivessem sido contactados, confirmariam o meu vivo desaconselhamento da sua nomeação para tal cargo.

3- Não gostaria de trazer para a praça pública assuntos do foro interno do PS mas invoco como testemunhas do que eu penso sobre o assunto, os membros da Comissão Política Concelhia do meu Partido. Aliás não tomei anteriormente posição no fórum que ocupo porque a nóvel Presidente da AM, numa atitude muito peculiar e inédita entre nós, não tem agendado, ou permitido, um (pequeno) período antes da ordem do dia nas reuniões extraorninárias da AM que foram realizadas. Aliás já calculava, como foi previamente anunciado pelo Dr. Carlos Santos e pelo Dr. Ulisses Pereira (pelo menos era essa a minha interpretação política, agora confirmada, dos seus comentários públicos) que este caso serviria para levantar uma cortina de fumo para encobrir, algumas das infelizes nomeações políticas que tem vindo a ser feitas por este executivo Camarário. Desde já afirmo que, se estão à espera de me intimidar com casos deste tipo, perdem o vosso tempo. O passado foi julgado nas últimas eleições.

4- Quanto à questão lateral do vencimento não me pronuncio porque não conheço a qualidade da gestão do nomeado. Sempre considerei miserabilista discutir os vencimentos de um gestor público quando, por exemplo, ninguém fala do vencimento dos futebolistas. No meu entendimento há gestores que ganham 1000 euros por mês e são caríssimos e gestores que ganham 25.000 euros e são baratos. Tudo depende da qualidade do seu trabalho e dos resultados conseguidos. É, no entanto consabida a minha opinião de que qualquer gestor que seja chamado ao serviço público deveria ganhar, tão-somente, a média dos seus vencimentos dos 3 anos anteriores, apresentados em sede de IRS, ao que haveria de juntar uma pequena verba para o ressarcir da deslocação que tivesse de efectuar se tal fosse o caso.

5- Quanto à questão substancial gostaria de relembrar o seguinte: O Dr. Miguel Lemos foi, até há pouco tempo, administrador da PDA e foi Presidente do Júri de análise de propostas relativas ao concurso de aumento de capital da PDA e abertura de 49% do capital a um parceiro privado. O Júri constituído pelos Dr.s Miguel Lemos, Amândio Canha e José Gonçalves, propôs à Câmara, que aprovou por unanimidade, a entrada da Visabeira como parceiro estratégico.

6- Quando em 2/5/2005 a alteração dos estatutos da PDA foi levada à Assembleia Municipal, levantaram-se alguns problemas nomeadamente a existência de uma cláusula, no acordo Para Social, em que, nalguns casos, a Câmara abriu mão da sua maioria, exigindo-se a unanimidade nas deliberações. Se bem me lembro solicitei antes da votação, em nome do meu grupo parlamenta,r uma interrupção de 5 minutos para discutir o caso. Posto isto a proposta da Câmara foi aprovada com os votos a favor do PS, PSD e Independentes, abstenção do CDS/PP e 1 voto contra do PCP.

7- Por tudo isto e independentemente de fazer juízos de valor sobre a sua qualidade de gestor, sou de parecer que o Dr. Miguel Lemos não deveria ter sido nomeado director-geral da PDA e que o Dr. Alberto Souto não deveria ter permitido isso. A situação para mim piora quando o próprio Miguel Lemos diz que, o contrato foi ?negociado com a administração da Visabeira? e ?acordado com o Conselho de Administração da PDA? e ?que os termos do contrato foram estabelecidos e negociados antes das eleições, em Agosto, pelo administrador da Visabeira na PDA, e Miguel Lemos, da administração da PDA, e com entrada em vigor a partir de Outubro, a cerca de uma semana antes das eleições?.

8- Mais ainda, como socialista, não considero, neste particular, que a sua saída possa ser interpretada como um ?saneamento político? e que, correctamente, o Dr. Miguel Lemos deveria pedir a sua demissão, colocando-se à disposição dos accionistas para o caso destes o considerarem importante para o projecto mas libertando-os do ónus da indemnização no caso de não o pretenderem manter em funções.

9- Finalmente gostaria dizer que o João Oliveira fica moralmente responsável pela publicação integral dos comentários que, assim que tenha algum tempo disponível, espero fazer à actividade deste executivo e, particularmente, à nomeação e actividade dos novos gestores municipais.

Um abraço
Raul Martins

Sem mais comentários

Transcrevo uma carta enviada por Miguel Lemos ao Diário de Aveiro. Curioso: nas hostes socialistas, nem um pio...

Exmos. Srs.,

Em relação ao artigo ontem saído no vosso jornal relativamente à minha contratação como Director Geral da PDA, gostaria de esclarecer o seguinte:

a) Desempenho as funções director geral da PDA não desde o início de Outubro, como é referido no texto, mas desde o dia 1 de Agosto de 2005;
b) A minha remuneração líquida, de 3451 euros mensais, foi negociada, como é evidente, depois de eu ter abandonado as funções de administrador da empresa, o que aconteceu a 28 de Junho passado;
c) Quanto ao meu ?percurso? notoriamente o texto omite o mais importante para a situação em apreço: fui durante três anos e meio o responsável ? embora não remunerado - pela implementação do projecto do Parque, desde o estudo de viabilidade económico-financeiro que levou à constituição da PDA até à recente alteração da sua composição societária;
d) Acerca do desagrado que a minha situação na PDA possa estar a causar na actual maioria camarária, lamento só disso ter sabido pelo V/ jornal, pois desde a posse do novo executivo ninguém falou ainda comigo, apesar de eu próprio ter tomado a iniciativa de colocar o meu lugar à disposição (embora, por não ocupar um cargo de confiança política, nada me obrigar a fazê-lo).

Outros comentários haveria certamente a fazer sobre o assunto em questão mas reservarei os mesmos para momento oportuno.

terça-feira, 29 de novembro de 2005

A bomba rebentou

Já há dias que o assunto tinha caido na praça pública e finalmente rebentou no jornais. O douto Miguel Lemos, que na semana antes das eleições tinha vindo a terreiro defender a candidatura do PS e de Alberto Souto e que na semana depois avisou os aveirenses que o seu desprendimento das coisas terrenas-municipais era tão grande que já estava demissionário de uma das empresas desde Julho e da EMA desde Setembro... sim, esse mesmo, já tinha o seu lugar garantido como DIRECTOR-GERAL da PDA.

Em primeiro lugar acho curioso e, no minimo, estranho que uma empresa como a Visabeira aceite colocar como director geral alguém que já se sabia que não era das boas graças da câmara Municipal. Se a decisão foi tomada antes das eleições ainda se compreende - estava tudo a pensar na vitória natural de Alberto Souto.

Mais grave, MUITO MAIS GRAVE é atitude do Conselho de Administração da PDA que autorizou, antes das eleições que um administrador-delegado (pelo menos aparecia assim nos jornais) fosse escolhido como Director Geral antes das eleições, e com CONTRATO até 2009.

Dr. Alberto Souto, explique-nos isto, se faz favor?

A atitude da Visabeira até se compreende. Já a da CMA, não. Nunca. Mais grave a atitude deste senhor: Miguel Lemos considera natural que esteja prevista uma indemnização em caso de despedimento, no caso de se não mantiver em funções durante os quatro anos. No entanto, diz que está «disposto a rever as condições de saída», admitindo que a Câmara o queira «mandar embora» e adianta que não pretende «dificultar a vida às pessoas». Se sair por vontade da nova maioria interpretará a atitude como um «saneamento político» mas não irá embora sem «fazer valer» os seus direitos.

Ainda está para ser feito o "Balanço" da sua actividade nos oito anos de mandato de Alberto Souto. Mas digamos que no lado do passivo irá ficar esta atitude. Ainda para mais considerar que é um SANEAMENTO politico mandar embora quem tenta condicionar uma Câmara por quatro anos.

Há uma forma de resolver as coisas: Alberto Souto e a Visabeira pagarem, do seu próprio bolso, a indemnização do senhor...

A peça integral do Diário de Aveiro

Vencimento de 5.800 euros na PDA gera mal-estar

A direcção executiva da empresa municipal Parque Desportivo de Aveiro, com a maioria do capital 51 por cento da Câmara de Aveiro foi entregue a Miguel Lemos, um cargo que está a provocar um desagrado na coligação PSD-CDS-PP, em particular pelo vencimento mensal atribuído de 5.800 euros, até 2009. O assunto seria debatido pelo Conselho de Administração da empresa, que ontem reuniu. O vereador Pedro Ferreira disse ao Diário de Aveiro, ao princípio da tarde de ontem, que o assunto seria «tratado e resolvido», enquanto não foi possível obter um comentário do presidente da Câmara, Élio Maia. Ulisses Pereira, administrador da empresa, indicado pela Câmara e Visabeira, em Assembleia Geral eleitoral para administrador da PDA, disse que não faz «comentários sobre a vida interna das empresas».O valor do vencimento e demais questões assumidas pela PDA com Miguel Lemos, que terão sido ontem analisadas pormenorizadamente, constituem os motivos que estão a provocar algum incómodo, particularmente, devido ao discurso da nova Câmara no sentido da contenção financeira e, precisamente, na promessa de reduzir o número das empresas municipais de forma a diminuir as despesas. O vereador da oposição, Pedro Silva, reeleito para este mandato disse ontem que desconhecia «o trajecto do Dr. Miguel Lemos» e mostrou alguma surpresa pelo vencimento.Segundo Miguel Lemos, o contrato foi «negociado com a administração da Visabeira (que detém 49 por cento do capital) e «acordado com o Conselho de Administração da PDA». Miguel Lemos diz ainda que «não tem nada a ver com o processo eleitoral», relativo às autárquicas de 9 de Outubro último, marcadas com a derrota dos socialistas, que o mantiveram na EMA, até Setembro, e administrador da PDA até Julho. Diz que os termos do contrato foram estabelecidos e negociados antes das eleições, em Agosto, pelo administrador da Visabeira na PDA, e Miguel Lemos, da administração da PDA, e com entrada em vigor a partir de Outubro, a cerca de uma semana antes das eleições. Além disso, Miguel Lemos considera natural que esteja prevista uma indemnização em caso de despedimento, no caso de se não mantiver em funções durante os quatro anos. No entanto, diz que está «disposto a rever as condições de saída», admitindo que a Câmara o queira «mandar embora» e adianta que não pretende «dificultar a vida às pessoas». Se sair por vontade da nova maioria interpretará a atitude como um «saneamento político» mas não irá embora sem «fazer valer» os seus direitos.Percurso de Miguel Lemos Miguel Lemos assumiu particular destaque durante os dois mandatos de Alberto Souto à frente da Câmara de Aveiro, além da construção do estádio do Euro-2004, no projecto da BUGA e das Conferências do Milénio. A renúncia na administração à PDA e as negociações que determinaram o acordo para as novas funções de director-geral aconteceram quando se deu a abertura da empresa municipal a capital privado, num concurso que a Visabeira venceu.Miguel Lemos terá funções de direcção geral, «colocando em prática as directrizes da administração», disse ao Diário de Aveiro uma fonte próxima do processo. O assunto seria «resolvido», como disse ontem Pedro Ferreira, sobre a reunião de ontem, ao pormenor, verificando as funções de cada trabalhador ao serviço da PDA, o equipamento que serve a empresa, a existência de contas de telemóveis, viaturas ao serviço, e quem tem autorização para movimentar dinheiro, segundo também apurou o Diário de Aveiro.Na semana passada, na Assembleia Geral eleitoral da PDA, a Câmara e a Visabeira indicaram Ulisses Manuel, Gilberto Ferreira e Pedro Reis para novos administradores.
Texto do João Peixinho para o Diário de Aveiro

Para os que se questionaram sobre a minha ausência

Eu respondo-vos...

Estive a ver Emir Kusturica na segunda.



A organizar um evento para a Toshiba na quarta à noite e quinta de manhã.

com os Xutos, no Coliseu, na primeira parte dos "Três Desejos" na quinta-feira à noite

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Uma boa escolha

Tendo em conta a partida de Paulo Ribeiro, a escolha de Rui Sérgio foi, em minha opinião, acertada. Aliás, em conversa com um colega meu, tinha lançado o nome do José Fragateiro que, na minha opinião, também seria uma bom nome.

A escolha de Rui Sérgio tem muitas razões: é uma pessoa ligada a uma das áreas performativas - neste caso o teatro - com passado e presente e que tem uma dimensão, de alguma forma, extra-Aveiro, o que´pode ser salutar.

É uma pessoa que NINGUÉM pode acusar de ser um "boy" :)

E numa lógica de part-time enquanto se mantiver por Lisboa pode potenciar a ligação, já existente, entre as estruturas do Teatro da Trindade e do Teatro Aveirense. Sem dúvida, Maria da Luz Nolasco e Rui Sérgio podem ser uma boa dupla. Se ambos se entenderem.

Quanto a minha semana, foi complicada, sem dúvida, depois explico-vos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Uma desculpa...

Alguns afazeres profissionais e noites mais ocupadas obrigaram-me a manter-me um pouco à margem do blog nos últimos três dias...

Espero corrigir isso durante o fim de semana. Desculpem qualquer coisinha!

terça-feira, 22 de novembro de 2005

isto preocupa-me...

Há coisas que me preocupam. Especialmente as queixas or parte de gestores que nada podem resolver, seja na saude, justiça ou educação.

Por exemplo, esta peça que está na última página do JN. É pequena, é certo, mas não ficariam preocupados? E se nos acontece alguma coisa? Terá havido mortes por causa da paragem?

VMER parada no fim-de-semanaA viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Hospital de Aveiro esteve parada no último sábado, durante todo o dia (das 8 às 20 horas), e na noite de domingo (entre as 20 e as 8 horas), por falta de médicos, confirmou, ontem, fonte hospitalar. "Com oito ou nove médicos é impossível assegurar o serviço 24 horas por dia", diz o coordenador da viatura, Ângelo Figueiredo.

domingo, 20 de novembro de 2005

A inovação de Pedro Silva

Caro Pedro Silva,

Já tinha tido a oportunidade de comentar a abertura do seu blog. E já tinha reparado que colocava a agenda online. Hoje vi que o Diário de aveiro deu a isso destaque.

Acho meritório da sua parte essa questão, mas não é coisa que me entusiasme. Pretendo ver todas as agendas mas mais do que isso, quero ver todas as actas com mais rapidez do que elas estaão a ser colocadas e quero ver outros documentos importantes. A participação do cidadão passa por ai.

Há dois anos a esta parte - e este ano vai ser o terceiro e espero que seja o último em que necessito de fazer "campanha" - que este blog e eu próprio tem exigido que os documentos principais e orientadores da actividade do município - nomeadamente o Plano de Actividades e a Conta de Gerência esteja disponível online ANTES de ser discutida pelos senhores elementos da AM e depois, o documento que foi aprovado.

Todos os presidentes de concelhia dos diversos partidos têm concordado com a medida e referido várias vezes essa questão nas reuniões - quer o António Salavessa quer o António Granjeia.

Acho curioso que o Pedro Silva não tenha, nunca, reparado nisso. Acho curioso que o Pedro Silva nunca tenha produzido uma palavra não só sobre a questão das agendas das reuniões mas também sobre a celeridade das actas municipais e da assembleia municipal, sobre o plano de actividades e orçamento, sobre a conta de gerência.

Caro Pedro Silva, espero que seja o primeiro a alinhar na campanha deste ano - o ano passado eu insisti várias vezes com a Eng. Lusitana Fonseca e o problema não era tecnológico.

E continue a colocar online as agendas. E que o site da CMa também coloque online.

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Melhor Aveiro...

Pedro Silva, até há alguns dias vereador com o Pelouro da Cultura na CMA, lançou o seu próprio blog, recuperando o slogan da campanha de Alberto Souto.

O Notas entre Aveiro e Lisboa sauda o autor e o blogue "Melhor Aveiro" e deseja-lhe boas polémicas, melhores posts e uma discussão sadia!

em breve, na coluna da direita.

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Miguel Lebre de Freitas é o novo sr. UCPT

Miguel Lebre de Freitas é o novo homem forte do Plano Tecnológico. Doctor of Philosophy (PhD) in Economics - University of London (Birkbeck College). Licenciado e Mestre em Economia - Univ. Nova de Lisboa (Faculdade de Economia). Professor Auxiliar, DEGEI - Universidade de Aveiro (para um belo pôr de sol em Aveiro, clique aqui). Coordenador do Mestrado em Economia de Empresa. Investigador no NIPE - Núcleo de Investigação em Política Económica. Director do Gabinetes de Estudos e Estratégia no MEI.

Mais um. Bom sinal!

Ainda na Terra Nova

Há outro artigo interessantíssimo...

Marilia Martins afirma-se preocupada com o ligeiro aumento do número de arrumadores nos parques de estacionamento. E lembra que estavam a "a conseguir uma diminuição significativa dos arrumadores".

Não sei porque este assunto veio à baila. Mas compreendo a preocupação da ex-vereadora responsável pela área que, até há três semanas atrás estava em plenitude de funções com a responsabilidade da acção social.

Em Lisboa, os arrumadores vão para outras paragens no Verão e regressam no Inverno. Eu, se precisasse de dinheiro para viver ou para a droga, é claro que ia para as praias no Verão e para o parque de estacionamento do Carrefour, Jumbo e Feira Nova no fim de semana no Inverno e para os outros parques de estacionamento do centro da Cidade. É a lei da oferta e da procura. É triste. Mas se calhar já poderia estar resolvido para os dois terços que segundo a noticia vivem no concelho.

Helena Nazaré vai ser reitora

A Terra Nova adianta que a actual reitora é a única candidata às eleições do próximo dia 5.

Curioso, onde andam os que discordam em surdina das políticas e estratégias da Universidade? Demasiado ocupados? O consenso raramente é bom e só serve para a mediania.

Para a Prof. Doutora Helena Nazaré, os meus votos de um bom mandato, e que continue a levar a UA para a excelência.

Os arautos da ética


mostram a sua face...
Segundo o JN, Vaz da Silva, o ex-candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara de Aveiro nas últimas eleições autárquicas decidiu abandonar o partido em protesto por o BE ainda não ter retirado a confiança política a Paula Barros que foi eleita para a Assembleia Municipal de Aveiro.
Vaz da Silva disse, ao JN, que o BE deveria ter tomado uma posição sobre o comportamento de Paula Barros após uma entrevista radiofónica durante a campanha eleitoral. "Como eles não tomaram, e isto é uma posição insustentável, tomo-a eu", disse Vaz da Silva, fundador do BE e que integrava a Coordenadora Distrital.
Joaquim Dias , coordenador distrital de Aveiro do BE disse que a saída de Vaz da Silva se "deve a questões pessoais e não a questões políticas".

Vaz da Silva subiu na minha consideração. Quanto a Joaquim Dias, na senda dos Louças deste mundo, tapa o sol com a peneira, num jeitinho muito parecido com os do partido que eles menos gostam - leia-se CDU.
É claro que foi por razões políticas. É claro que eles têm lutas de poder. Só a boca mentirosa de Francisco Louça para mostrar o seu ar impoluto e de guardião da moral pública...

Continuam as declarações de Paulo Ribeiro

Paulo Ribeiro prestou declarações ao Diário de Aveiro, atacando também Jaime Borges.

Não é de agora que é conhecido em Aveiro que Jaime Borges e Paulo Ribeiro não se entendiam. Essa informação foi-me confirmada por pessoas que estiveram envolvidas no processo. O ponto mais interessante é Paulo Ribeiro ter dito agora que «Fui empurrado para fora do Teatro Aveirense porque não havia nenhum tipo de cumplicidade com Jaime Borges», declarou ontem Paulo Ribeiro, o coreógrafo que foi afastado da direcção geral e artística daquela sala de espectáculos por motivos financeiros. O responsável adverte, por outro lado, para a existência de um grupo de pressão em Aveiro cuja actuação prejudica o equipamento. «Há um ?lobbie? obscuro instalado na cidade que contribui para que o Teatro Aveirense não possa dar o salto. O projecto nasceu torto e vai continuar torto, porque há pessoas que têm uma certa voz mas que revelam um desconhecimento total», acrescentou.

Como aveirense, gostava de saber a quem está a referir-se Paulo Ribeiro. Estará a falar de João Aidos, de alguém que queria o lugar dele? Para a melhoria da cultura em Aveiro, gostava que Paulo Ribeiro falasse claro e disessem a quem se refere. Sob pena de parecer inconsequente.

«Há certas pessoas que continuam a beneficiar de um ?status? assente na mentira e na falsidade e que conseguem ter apoios na cidade», avaliou Paulo Ribeiro.
Os actuais responsáveis camarários também não escapam às críticas do ex-director geral e artístico do Teatro Aveirense. Os administradores da TEMA «não sabiam a programação que eu tinha delineado porque nunca tiveram o cuidado de perguntar, e só ontem [terça-feira] lha revelei», contou ao Diário de Aveiro, afirmando ainda que «nunca» foi contactado pelo presidente da Câmara, Élio Maia (PSD/CDS).

A primeira frase é parecida com a outra anterior. Nomes seriam ouro.

Paulo Ribeiro deixa a programação «praticamente fechada» até Maio, mas adverte para o risco de perda de um apoio de 200 mil euros do Instituto das Artes para as actividades do Teatro Aveirense em 2006. Aquele organismo tutelado pelo Ministério da Cultura apenas atribui as comparticipações no caso de as entidades beneficiárias disporem de um programador com cinco anos de actividade. «Se essa verba não se perder é porque alguém assinou por cima do meu trabalho, o que não é legal. Eu não deixarei passar isso em claro, porque não pactuo com a incúria, a ignorância e a má-vontade», frisou, alertando que «as pessoas no Ministério da Cultura não são parvas». «Teria aceite sem problema assinar a programação ? que vai ser apresentada ao Instituto das Artes por causa do apoio financeiro ? se as coisas tivessem sido bem faladas e explicadas, mas depois sairia na mesma do Teatro Aveirense», concluiu.

Caros elementos da administração da TEMA, apressem-se a voltar a falar com Paulo Ribeiro. Se o orçamento global é de 650 mil euros e o MC através do IA dá 200 mil, esta é uma oportunidade a não perder.

Ouvido pelo Diário de Aveiro, Jaime Borges nega ter tido qualquer influência na saída de Paulo Ribeiro. «Não tenho esse poder, esse é um assunto da TEMA», explicou, avaliando que as acusações «não fazem nenhum sentido». Borges é gerente da Sociedade Teatro Aveirense Lda., constituída quando a Câmara de Aveiro comprou o equipamento cultural mas que actualmente está em processo de dissolução em virtude da criação da empresa municipal (TEMA) que gere a sala de espectáculos. «Só estou na Sociedade Teatro Aveirense em gestão corrente, não tenho nada a ver com a saída dele», reagiu. «Ele chegou no dia 17 de Outubro e nunca falou comigo», acusou Jaime Borges, que até às últimas eleições autárquicas foi também administrador da TEMA. Pedro Silva era o vereador da Cultura quando o município então presidido pelo socialista Alberto Souto contratou Paulo Ribeiro, no final do mandato anterior. A rescisão do contrato, anunciada terça-feira, deve-se à «situação económico-financeira do município», explicou a TEMA, empresa municipal que gere o equipamento. «Não entendo esse argumento, que considero relativamente falacioso: Paulo Ribeiro sempre esteve aberto a renegociar os seus honorários e, por outro lado, era possível definir uma programação de acordo com o orçamento», frisou ao Diário de Aveiro.
O abandono de Paulo Ribeiro é «uma perda muito grande para a cultura do município e da região», avalia o vereador, realçando o «percurso» do ex-director geral e artístico do Teatro Aveirense. «É um programador de excelência, era a garantia de que seria feito um trabalho notável. Perde-se um elemento que poderia dimensionar definitivamente o Teatro Aveirense a nível nacional», ajuizou, revelando que das «várias vezes» que falou com Capão Filipe, actual vereador para os Assuntos Culturais, não ouviu «nenhuma manifestação contrária à continuidade de Paulo Ribeiro». «Foi uma surpresa, um ?volte-face? repentino», salientou.
O ex-vereador da Cultura critica ainda a autarquia liderada por Élio Maia (PSD/CDS) de se preparar para aproveitar o trabalho realizado em Aveiro pelo homem que acabam de dispensar. «Despedem o programador mas ficam com a programação, o que é discutível e revela alguma desonestidade intelectual», declarou. «Há compromissos já assumidos, com certeza, mas podiam perfeitamente ser reavaliados», acrescentou ao Diário de Aveiro.
Pedro Silva receia agora que se verifique um decréscimo na qualidade da oferta do Teatro Aveirense e criticou a ausência de uma «política cultural» definida pelo actual executivo camarário.

Em relação a Jaime Borges, era conhecido que o mesmo estava em clara perda de poder junto da anterior equipa de vereadores e de Pedro Silva. Aliás, estava-se claramente a preparar a sua saida e a de João Aidos, sendo que este último estava incompatibilizado com meio mundo.
Pedro Silva, pelo seu lado, usa um tipo de linguagem nas acusações pouco condizente com quem conntratou um programador para uma infra-estrutura destas pouco antes de umas eleições. Claro, estava a pensar vence-las... Considerar "desonestidade intelectual" ficar com uma boa programação, de um programador que consideram bom, também acho um pouco despropositado, mas tudo bem.

Aquilo que não se aceita, vindo de Pedro Silva, do Pedro Silva vereador do PS é dizer que há uma "ausência de política cultural" definida pelo actual executivo. Esquece-se ele que, embora tenha sido vereador por pouco tempo, esteve a representar uma equipa cujo último vereador da Cultura foi "queimado" pelo presidente da Câmara, que tinha uma equipa no Teatro Aveirense que não programava actividades para conseguir ter o espaço aberto às sextas e sábados, que programava de uma forma, no mínimo, elitista e que vários se queixavam e que ele próprio queria substituir?
Há coisas que deviamos pensar antes de dizer... Embora concorde com algumas das suas críticas.

Cidade viva...


No passado fim de semana estive em Barcelona. 48 horas bem passadas numa cidade que me encantou por dois ou três aspectos muito curiosos.

Primeiro, Barcelona é uma cidade onde as várias correntes artísticas se vão entrecruzando. Mesmo o mais completo leigo na matéria fica agradado com um simples passeio, seja no Bairro Gótico, na zona romana, no Passeio da Gracia, nas Ramblas...

Segundo, Barcelona é uma cidade viva. Tem homens-estátua, entertainers, mercados ao ar livre, skaters...

Terceiro, Barcelona é uma cidade que dá para andar de metro, a pé e de bicicleta. Sim, de bicicleta, com um plano que mete na gaveta a nossa infeliz buga...

Quarto... Tenho que lá voltar! :)

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Há coisas em que estou a ficar velho...

No meu tempo, para se passar, estudava-se.
Acham que é com isto que se melhora as estatísticas? Eu não acredito...
Acho pedante este modo de pensar, de vitimizar o coitadinho que não aprendeu o suficiente e por isso não vai poder acompanhar os companheiros na passagem do ano... Por favor!

"Os conselhos pedagógicos das escolas básicas terão o poder de decidir se os alunos repetentes em vias de voltar a não passar de ano vão ou não ter aproveitamento, no âmbito de avaliações extraordinárias.
Segundo noticia hoje o "Diário de Notícias", a medida pode ser já aplicada em Janeiro, não necessitando de esperar pelo próximo ano lectivo. O Despacho Normativo nº50/2005 do Ministério da Educação define as estratégias para combater o insucesso e o abandono escolar no ensino básico, que passam por estas comissões extraordinárias de avaliação dos alunos em riscos de repetir o mesmo ano.O artigo nº 4 do despacho, assinado pelo secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, incide sobre a "retenção repetida" e estipula que os alunos do ensino básico que se encontrem em situação de reprovar de ano (com três ou mais notas negativas), e que já tenham ficado retidos pelo menos uma vez ao longo do seu percurso escolar, beneficiem de uma última oportunidade através de uma "avaliação extraordinária".De acordo com o despacho, a "avaliação extraordinária" ficará a cargo dos conselhos pedagógicos das escolas, que ponderarão "as vantagens de nova retenção".O adjunto da ministra da Educação, Ramos André, disse ao "Diário de Notícias" que a medida se destina apenas a situações "excepcionais", depois de se terem esgotado todos os restantes mecanismos de recuperação.Mas, escreve o jornal, o diploma não especifica sequer um limite de negativas a partir do qual o aluno esteja impedido de beneficiar desta possibilidade. Assim, "pelo menos em teoria, qualquer repetente com maus resultados poderá passar de ano, se o conselho pedagógico da escola assim o entender".Apesar da indefinição, a decisão de "retenção ou progressão do aluno" terá de ter em conta um conjunto de factores, como o processo individual do aluno, o balanço das actividades de enriquecimento e planos de recuperação aplicados e os pareceres dos encarregados de educação e do serviços.Além de definir um plano de acompanhamento, uma decisão favorável poderá passar pelo encaminhamento do aluno para um percurso alternativo: os chamados "cursos de formação".Anualmente, entre 15 a 17 mil alunos deixam as escolas sem terminarem o 9º ano de escolaridade.
"

TEMA rescinde com Paulo Ribeiro (Actualizado com JN)

O Diário de Aveiro de hoje, o JN e o Público referem hoje a saida de Paulo Ribeiro e do seu adjunto do Teatro Aveirense.

Tenho pena, porque considero que Paulo Ribeiro tem feito um bom trabalho e é alguém com uma imagem positiva e que traria valor acrescentado ao Teatro Aveirense, com ou sem empresa municipal. A razão apontada, os valores financeiros, passam certamente pela questão da programação e não pelos vencimentos deles, muito competitivos e saudáveis.

Ficam aqui os links para as noticias do Diário de Aveiro e do Público (acesso exclusivo a assinantes) e do JN e três excertos.

Diário de Aveiro - Não será possível contar para o ano de 2006 com o nível de financiamento municipal previsto no orçamento desta empresa», esclarece a TEMA e O escasso período de tempo em que os senhores Paulo Ribeiro e Albino Moura desempenharam as suas funções foi suficiente para demonstrar a sua competência profissional, pelo que o Conselho de Administração da TEMA está convicto de que as suas carreiras continuarão a ser de sucesso», terminam os três administradores

Público - A administração do Teatro Municipal de Aveiro, assegurada pela empresa municipal TEMA, garante que vai "honrar os compromissos" assumidos na área de programação por Paulo Ribeiro para os primeiros meses de 2006 (até Maio), mas manifesta vontade de adoptar "uma nova política" cultural na principal sala de espectáculos da cidade. Na próxima reunião da autarquia, marcada para 21 de Novembro, será proposto o nome de um novo director-geral do teatro, que terá poderes alargados na área da programação e da gestão. O PÚBLICO apurou que se trata de uma figura de Aveiro ligada ao ensino e à cultura. Para já, Paulo Ribeiro teme que venha a verificar-se um desinvestimento da autarquia num "equipamento cultural de grande qualidade" e com uma "equipa fantástica" como o Teatro Aveirense. "As autarquias continuam a olhar para a actividade cultural como uma coisa secundária, supérflua", defende, "achando que qualquer pessoa pode programar, mesmo sem respeitar a necessidade de uma oferta diversificada, capaz de formar públicos e massa crítica".

JN - Câmara de Aveiro dispensa Paulo Ribeiro"A minha contratação foi um excelente negócio para a Câmara de Aveiro. Trabalhei um mês e deixei cinco meses de programação elaborados. Por 3000 euros, o meu ordenado ilíquido, ficaram com um trabalho que vale muito mais". As palavras de Paulo Ribeiro ao JN não escondem o desagrado pela forma como passou temporariamente pela Câmara de Aveiro. (...) O orçamento para 2006, segundo revelou Paulo Ribeiro, ao JN, ascendia aos 650 mil euros. O comunicado da TEMA acrescenta que a empresa municipal aceitou a programação efectuada por Paulo Ribeiro para os cinco primeiros meses de 2006. "Só lamento não ter saído mais cedo e de ter dado o benefício da dúvida a este executivo. Tenho pena que o nosso projecto não avance. O Teatro e a equipa de trabalho são excelentes e mereciam um projecto que a actual Câmara não tem, como a cidade vai perceber rapidamente".

Na noticia do Público, anuncia-se para 21 o conhecimento do novo director geral e artístico. Com o perfil designado, aceitam-se apostas...
O JN aponta Maria da Luz Nolasco.

Comentário extra - Não ando distraido. Leio o JN online e costumo ver as noticias do Centro bem como no Público. Neste caso, li na minha edição papel do Público e a notícia que vinha na vertente "Cultura" chamou-me a atenção.
Em relação ao Paulo Ribeiro que fala para o JN, nem parece o mesmo. O tipo de frases e de acusações que faz não são simpáticas nem polidas. Não precisavam de o ser, e até pode ter razão, se se tivesse demitido antes. Não o fez. E isso é pena.
Quanto ao nome de Maria da Luz Nolasco, continuo a esperar para ver. Parece ser uma possibilidade...

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Dos Jornais...

O Diário de Aveiro continua a ter um conjunto de entrevistas políticas. Desta feita a Armando Vieira, presidente da Junta de Freguesia de Oliveirinha e que irá voltar a ser candidato a presidente da ANAFRE. Leia-a aqui e note a forma correcta de exigir projectos, sem intimidar. Armando Vieira continua um senhor da política, ao responder de forma politica correcta à questão da coligação.

Hoje, também no DA, dá-se conta da demissão formal de Alberto Souto da Federação do PS. O mais curioso não é isso mas duas afirmações enigmáticas que merecem ser investigadas pelos jornais a fundo. "Alberto Souto (...)já havia confirmado ao Diário de Aveiro o pedido de demissão, adiantando que «não está relacionado» com os resultados das recentes eleições autárquicas, que ditaram a sua derrota" e «Compreendo a decisão de Alberto Souto», frisou João Bernardo. A saída do autarca aveirense da presidência distrital dos socialistas «pode parecer colada à derrota nas eleições autárquicas, mas não existe nenhuma relação com isso», garantiu. «A decisão está tomada há algum tempo e já tinha sido anunciada aos colaboradores mais próximos».

então, o que se terá passado? Em associação curiosa, José Mota, que não morre de amores por Alberto Souto ataca-o ferozmente numa peça do Jornal de Notícias de hoje, igualmente... "O que é que se pode pensar de um presidente que, tendo em conta a notável obra feita, perde a Câmara? Já sabia que isto iria acontecer. Alberto Souto lutou pelos interesses de Aveiro, mas esqueceu as pessoas. Penso que sempre sofreu de autismo, sempre falou com as pessoas do cimo da burra", criticou José Mota. "Isto será um aviso para muitos outros presidentes e candidatos a presidentes de Câmara que procedem de maneira idêntica. Não chega ser simpático na altura das eleições"

Com companheiros de partido destes...

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Dos jornais (actualizado)

Joaquim Marques, ex-vereador do PSD à Câmara de Aveiro dá hoje uma entrevista no Diário de Aveiro. O link para a entrevista completa fica aqui.

Da entrevista, registo esta frase: "A segunda abordagem prende-se em primeiro lugar pela realização da coligação «Juntos por Aveiro» formada pelos partidos PSD e CDS/PP que sociologicamente são a base maioritária no concelho, em segundo pela figura do candidato apresentado, Dr. Élio Maia ? que é a antítese do Dr. Alberto Souto ? figura conhecida e reconhecida pela sua dedicação às pessoas, empenho e capacidade de realizar com equilíbrio as coisas a que se propõe. Demonstração disto foi a forma como desenvolveu toda a sua campanha e como apresentou ao eleitorado um programa simples, mas realista, deixando claro a que se propunha e como o pretendia desenvolver, solicitando a colaboração de todos sem excepção"
Comentem à vontade

ACTUALIZADO - Um comentário anónimo lembrou a entrevista de Girão Pereirado DA que eu tinha "saltado"... E teve razão. Essa entrevista, muito interessante, foi feita num dia em que tive uma carga de trabalhos e pouca atenção dei ao blog. Peço desculpa e fica aqui o link . Aliás, sugiro a leitura pois revela um Girão Pereira na sua melhor veia...

terça-feira, 8 de novembro de 2005

Guerra de Comadres

Há coisas que eu não entendo. Acho que temos leis a mais, decisões políticas a mais, há algo que não funciona bem no país. A semana passada estive a jantar com um advogado e com um arquitecto e ambos estavam de acordo: há óptimas leis, provavelmente mal compiladas e ainda menos fiscalizadas. E estavamos a falar de dois regimes diferentes.

Hoje leio a noticia no Público e no Noticias de Aveiro sobre a questão do "França Morte" e da guerra de palavras entre Silva Vieira e Pedro França. É pena que os dois colossos da pesca aveirense não se entendam. Mas convém analisar as acusações de favorecimento que Silva Vieira faz a Pedro França. E que se saia aquilo que faz com que Portugal não possa pescar mais do que pesca e que as empresas da região não se modernizem como podem.

Para lerem mais:
Público (disponivel só para assinantes da versão online)
Noticias de Aveiro


Entretanto, aviso desde já que durante as próximas duas semanas vou começar a testar as várias formas de moderação possíveis dos comentários. Durante alguns dias vou moderar os comentários: isto é, não aparecem directamente online, só depois de aprovação. Depois voltarei ao sistema completamente aberto para apagar erros à posteriori. Depois irei testar o sistema fechado - só para registados no blogger.

Em algum havemo de chegar a um consenso. Senão chegarmos, perdemos todos. Mas uma coisa vos garanto: não me arrisco a um processo por calúnias por causa de um anónimo, isso é garantido...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...