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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bienal de Cerâmica


Na Praça do Peixe

Se o objectivo era promover a Bienal... tá feito. SIC, TVI, Correio da Manhã... todos falaram no das Caldas... ;) 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Reforma da Administração Local (parte I)

O ministro Miguel Relvas já fez publicar o livro verde para a Reforma da Administração Local. É um documento de trabalho mas tem alguns pontos muitos específicos que interessam a Aveiro.

No sector empresarial local... ok, são meia dúzia de propostas que não têm valores, volumes e que, por isso, não podem ser colocadas em questão.
No que respeita à organização do território, consagra o modelo que a anterior coligação PSD/CDS criou e que em bom tempo o Eng Ribau Esteves fez crescer: comunidades intermunicipais que contratam com o estado serviços e volume financeiro para o realizar.
Também no que diz respeito à organização do território, refere a diminuição das freguesias (em concreto) e deixa de lado, incentivando, a questão dos municípios. "Neste momento, incentivar a fusão de Municípios, tendo como base a  identidade e a continuidade territoriais, sem prejuízo de uma fase posterior da
definição de um novo quadro orientador da alteração do mosaico municipal" é o que está no documento.

Em relação às freguesias, e não tendo nas mãos o quadro tipo do nosso município, os critérios que estão definidos são os seguintes: 6 freguesias AMU, 6 freguesias APU e 2 APR (as siglas são as classificações de área maioritariamente urbana, predominantemente urbana e predominantemente rural). Tendo em conta que o munícípio, por ter 80 mil habitantes e devido à densidade populacional de 400h/km2 fica com o nível dois, foi definido que:

  • Freguesias em Sede de Município: (raio até 3km): mínimo de 15.000 habitantes
  • Freguesias APU e AMU (a menos de 10km da sede do município): mínimo de 5.000 habitantes
  • Freguesias APU e AMU (a mais de 10km da sede do município): mínimo de 3.000 habitantes
  • Freguesias APR: mínimo de 1.000 habitantes
Resultados práticos? 
  • Sem saber quais são as duas APR que o INE considera, aponto para o perigo de extinção de Eirol (com riscos para Requeixo e São Jacinto mas esta última está a salvo pela descontinuidade geográfica...)
  • Vera Cruz e Glória fundem-se numa só freguesia  
  • Fusão de Freguesias como (Nariz e NS Fátima)
E pouco mais, dado as nossas freguesias serem bastante homogéneas na sua população. Aponto para 9 a 10 freguesias no final...

Em relação aos eleitos locais, voltamos a modelo anterior (acho que todos os mandatos de Girão Pereira): de 1 presidente + 6 vereadores sendo 3 vereadores a tempo inteiro. Modelo de executivo de cor única com aumento de competências da AM.

Em relação aos dirigentes (funcionários), basta dizer que o quadro do JN estava totalmente correcto. É ler a minha peça anterior... aquilo que parecia um cenário transforma-se em realidade...



Adeus TGV, olá bitola europeia, viva Aveiro...

A entrevista de Álvaro Santos Pereira a Fátima Campos Ferreira, dentro do Prós e Contras, são só boas notícias. Haverá investimento em bitola europeia e haverá as linhas que se pretendiam criar para a economia nacional: incluindo a Aveiro-Salamanca.

Vamos ver como é na prática...mas por enquanto são boas noticias para Aveiro, para o Porto de Aveiro e para as empresas nacionais que pretendem exportar em quantidades e que podem ser competitivas com o "caminho de ferro à porta".

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Daniel Tércio

Daniel Tércio foi anunciado ontem como consultor Artístico do Teatro aveirense (não quiseram dar-lhe o nome de Director Artístico?) mas com enormes funções... Entre as quais funções normalmente reservadas à chefe de divisão de cultura ou ao director do departamento de cultura da autarquia aveirense.  E as funções dele também indicam, se não passarem de letra morta, que gere a programação do Centro de congressos de Aveiro... Será que é desta que há uma gestão integrada? Será que é desta que tudo corre bem? Boa sorte! Ah, e escrevia por aqui....

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Agrovouga: um fim inesperado

Mais um dia, mais uma má notícia. Pode ler aqui ou aqui. Leio e não acredito que a Agrovouga não se realiza este ano.  Erro duplo e de consequências imprevisíveis.

Já não é de hoje a crise. Nem as medidas da troika. Por isso, se tivesse ouvido há 10 meses que no plano de actividades da empresa estava um novo figurino da Agrovouga, um modelo de conferências e concursos, qualquer coisa do género, teria aplaudido. Aparecer agora, numa situação insólita de sabermos primeiro pelo PS do que pelo comunicado da empresa (que não está no site mas pode ser lido no Noticias de Aveiro) e a um mês do evento demonstra que a empresa tentou tudo mas ia ter prejuizo com a feira...

Mas sabem, o que eu não percebi, mas a culpa é minha, é que se promova uma nova marca "FRILAC" com conteúdos que são e sempre foram "Agrovouga". Para mim, a marca que deve ser promovida é "Agrovouga"  e, eventualmente, criar uma sub-marca Frilac para a parte leiteira... Como acontece em vários eventos de feiras sejam no Porto ou em Lisboa.

Criar um modelo bieual em que a "mostra comercial e industrial" fosse num ano e no ano a seguir fossem só conferências técnicas e os prémios, por exemplo. Mantendo a marca Agrovouga. Mas isto sou eu...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Estado deve ser uma pessoa de bem…


Hoje o Diário de Aveiro dá-nos uma má notícia. O Ministério da Justiça decidiu parar com o concurso público para a construção do Campus da Justiça.
Duas conclusões a tirar deste assunto: vamos continuar a ter os serviço judiciais espalhados por toda a cidade e alguns em estado de carência de novas instalações ou espaço e o Estado a partir do próximo ano vai começar a pagar uma renda da utilização do antigo quartel de bombeiros… Mas o principal, como imaginam, não é isso.
O Estado não se porta como pessoa de bem. Não é uma pessoa de bem. Rasga protocolos, não cumpre com a palavra dada, apresenta intenções com belas palavras mas sem concretização alguma e por isso não podemos dar como garantido nada que venha do Estado (ok, as cartas das Finanças… ).
Não é bom, não ajuda a manter um papel de crença na realidade do Estado. Molda o comportamento das pessoas, tornando-as descrentes, cépticas.
Há que mudar. Papel ou protocolo assinado tem que ser cumprido. Concurso correctamente lançado é para continuar até ao fim.
Eu, se fosse a Câmara Municipal de Aveiro, exigia o terreno do Campus da justiça de volta para o património municipal. Ou a manutenção da palavra dada e protocolada.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um regulamento para o lixo...

A autarquia aveirense aprovou em 1999 /primeiro mandato de Alberto Souto) um regulamento orgânico que permitia a criação de 13 departamento e 38 divisões (para além dos gabinetes de projecto, que também podem ser associados, em termos remuneratórios, a divisões). São os mais de 50 lugares mais bem remunerados da autarquia aveirense. e se alguns tinham muito trabalho válido, outro eram chefes de si próprios. Tudo de acordo com o modelo vigente na Função Pública.  Por vicissitudes várias, alguns dos lugares não foram ocupados, ou quando as comissões de serviço terminavam, não eram substituídos por ninguém. Mas era uma despesa significativa.

A autarquia presidida por Élio Maia, desde Outubro de 2005 que pretendia alterar esse regulamento. Passou pelos vereadores Jorge Greno e Caetano Alves e pelo gabinete do Presidente e presumo que também pelo de Miguel Fernandes. Era o regulamento em que havia mais pressões pois a existência de uma divisão ou o corte de outra significa a condição remuneratória de vários funcionários.

Com o parto muito difícil, lá foi aprovado o novo regulamento orgânico (EM DEZEMBRO DE 2010! - ver documento aqui e aqui) em que, de uma forma muito simples, a autarquia definia somente os departamentos (cinco - tendo em conta que efectivamente ocupados actualmente eram seis... ;) e tectos máximos para as divisões (30) e para as secções (20) (agora chamadas, ambas de unidades flexíveis). por outras palavras: uma redução grande em termos teóricos mas uma redução pequena em termos práticos...

No entanto, passados nove meses a autarquia ainda não pôs em acção o novo regulamento orgânico (isto é, não executou algo que foi aprovado em Assembleia Municipal). Terá sido por não conseguir escolher os chefes de divisão ou ter mais de trinta pessoas para os lugares? A verdade é que não colocou em prática aquilo que fez aprovar.

A semana passada o Governo fez aprovar os princípios de resolução sobre a Reforma Administrativa. Generalista como qualquer projecto de resolução, seguir-se-ão leis sobre uma série de rregras para a Administração Pública Local, reforma da lei eleitoral, executivos monocolores, etc...

No entanto, o executivo fez logo "soprar" aos jornais que uma das medidas era a diminuição de cargos de dirigentes... para metade.

o JN teve mesmo acesso a critérios (em estudo) onde os cenários estavam já estabelecidos. E para aveiro a razia era substancial: 2 directores de departamento e 6 chefes de divisão.

O que isto significa de concreto? Simples: o regulamento orgânico que a autarquia aprovou mas não executou vai para o caixote do lixo. E por favor, não é preciso inventar. Se querem reduzir a 2 + 6 dirigentes, aqui vai o modelo óbvio:


  • Director de Departamento para as Infraestruturas
  1. Chefe de Divisão de Infraestruturas Públicas (reúne tudo o que é saneamento, obras municipais, serviços urbanos, planeamento...)
  2. Chefe de Divisão para Particulares (obras particulares, licenciamentos, imobiliário, etc)
  • Director de Departamento para o Intangível
  1. Chefe de Divisão para os Assuntos Culturais
  2. Chefe de Divisão Administrativo
  3. Chefe de Divisão para os Assuntos Sociais (habitação social, acção social, etc)
  4. Chefe de Divisão para os Assuntos Educacionais (que incluiria, juventude, desporto, educação, etc).

Boa sorte e imagino o ambiente que vai existir durante o ano de 2011 e 2012 no edifício do Centro de Congressos...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pedro Tochas em duplicado

Centro Cultural de Ílhavo e Teatro Aveirense continuam a "colaborar" e trabalhar em conjunto, como dizem alguns...

Centro Cultural de Ílhavo vai receber Pedro Tochas e o seu novo espectáculo "Coisas" no dia 30 de Setembro, para algumas horas de boa disposição. Esta data era conhecida desde o início de Julho.

O Diário de Aveiro de hoje dá-nos conhecimento que o Pedro Tochas e o seu novo espectáculo "coisas" vai estar no Teatro Aveirense no dia 22 de Outubro... o comediante consegue assim regressar três semanas depois, com o mesmo espectáculo, a dois espaços a menos de 15 minutos um do outro...

Espero que os dois estejam cheios. Era sinal que eu estava errado...

domingo, 11 de setembro de 2011

Nine Eleven... Dez anos depois!

Não é dia para esquecer. Recordo o texto de há quatro anos. Recorda-se as imagens e o arquivo do acontecido - E o arquivo TV. Recordam-se as mortes.

Recordo também, mais uma vez, um artigo belíssimo de Ulisses Pereira sobre um amigo que morreu. Foi um post que na altura foi publicado num fórum e que eu li. Sempre a reler...


Vejam também o bom trabalho que o Público fez sobre o aniversário e os acontecimentos A RTP tem todo o seu trabalho especial feito a 11 de Setembro sincronizado com o presente. Daqui a minutos passe por lá e sinta aquilo que vi durante dez horas... A Antena 1 também marca o dia com um trabalho muito interessante... e como não podia deixar de ser... a TSF.
(post propositadamente colocado às 13:46 - a hora portuguesa em que ocorreu o atentado.)

Dez anos...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Águas, parte II

A noticia do Diário de Aveiro sobre a qual falei aqui no passado dia 2 teve novos desenvolvimentos. Desenvolvimentos que vão inteiramente ao ponto que referi: a conta da água de uma piscina não poderia ser a que os dirigentes reclamavam como "normal" e a que a ADRA podia sair queimada deste assunto...  Fui certeiro em ambos...

Aqui que ficamos a saber do comunicado que está na página 3 do Diário de Aveiro é que o Sporting de Aveiro vai mesmo ter que pagar cerca de 3 mil euros (mais coisa menos coisa) de água por mês. E que esse é o valor correcto porque era aquele que era registado pelo contador.

Que o valor, ao contrário do que nos fizeram crer, não tinha nada a ver com a conta da água ter subido... E que este valor é uma "tarifa social" equivalente ao que uma IPSS paga.

O Sporting de Aveiro tem uma tarefa dura pela frente mas a ADRA também não funcionou muito melhor: uma semana para resolver um caso de comunicação que todos sabiamos que iria acirrar os "inimigos" da empresa, despoletar actividade política e passar a imagem da ADRA como L......? Foi tempo a mais.

Agora a pergunta que se coloca... e o Sporting de Aveiro, que desde Dezembro, segundo a ADRA, sabia que as contas da água iriam subir não se acautelou? Lembro-me bem que os testes sobre fugas da água foram nas imediações da piscina. E agora? Que futuro financeiro para as mesmas? A solução deve ser encontrada para o bem de todos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Beira-Mar avança para o centro da cidade

O edifício que recebeu a loja "Origem" em plena Rua José Estêvão poderá receber a futura nova sede do Sport Club Beira-Mar, muitos anos após o clube não ter nenhum espaço seu (existiu uma loja amarela a cinquenta metros do local agora pensado) no centro histórico de Aveiro.

Excelente noticia que o Diário de Aveiro nos dá hoje, se for confirmada. No entanto, eu preferia que fosse o clube a adquirir o imóvel e a SAD a pagar uma renda... Mas o fundamental poderá ser concretizado: uma sede no centro para o clube de Aveiro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Águas e Águas...


Leio o Diário de Aveiro de hoje e dou de caras com a notícia da conta de água das piscinas do Sporting Clube de Aveiro.  Passa de 400 euros mensais (às vezes chegava aos 500, diz o responsável) para valores na casa dos 4 mil euros. Ok, alguém se enganou pensei eu. Porque um conta não pode passar para dez vezes mais sem uma informação, sejam ou não os novos tarifários. Ou a conta era subsidiada pelos Serviços Municipalizados ao abrigo de algum acordo e deixou de o ser.

Independente disso há aqui dois problemas. O Sporting Clube de Aveiro, a manter estes valores, terá que os reflectir no preço dos utilizadores da piscina. Ou fechar portas e reclamar, o que costuma funcionar. A ADRA, pelo seu lado, em aqui um problema de comunicação para resolver, que uma gestão local e correcta tentaria debelar à partida... São notícias como estas que "desfazem" a reputação de uma empresa aos olhos dos seus stakeholders.

Acredito que tudo se irá resolver...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

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