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segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Empresas Municipais

Como está disponível no site da Terra Nova, eis os nomes designados para os conselhos de administração e representações.

- Serviços Municipalizados: Carlos Santos será o presidente do conselho de administração; Miguel Capão Filipe e Pedro Ferreira ocuparão os lugares de vogais (aprovado por unanimidade);

- Teatro Aveirense: Miguel Capão Filipe será o presidente do Conselho de Administração; Jorge Greno e Virgílio Nogueira ocuparão os lugares de vogais (aprovado com a abstenção da vereadora do PS Lusitana Fonseca);

- MoveAveiro: Pedro Ferreira vai exercer as funções de presidente do conselho de administração; Jorge Greno e Carlos Santos vão ser os vogais (aprovado por unanimidade);

- AveiroExpo: Miguel Capão Filipe vai representar o município na Assembleia Geral da empresa municipal a realizar até ao final do ano. A Câmara de Aveiro propõe os nomes de Jorge Greno para presidente do conselho de administração e Carlos Santos para vogal. O segundo vogal é escolhido pela AIDA (aprovado por unanimidade;

- EMA ? Estádio Municipal: Jorge Greno será o presidente do conselho de administração; João Pedro Dias e Susana Esteves vão ocupar os lugares de vogais (aprovado com a abstenção dos três vereadores do PS);

- Parque Desportivo de Aveiro: Carlos Santos vai representar o município na Assembleia Geral da empresa municipal a realizar até ao final do ano. A Câmara de Aveiro propõe o nome de Ulisses Pereira para presidente do conselho de administração e Gilberto Ferreira para vogal. O terceiro elemento vai ser escolhido pela Visabeira, que detém parte do capital social da empresa (aprovado com a abstenção dos três vereadores do PS);

- Aveiro Basket: Paulo Amorim continua na liderança (aprovado por unanimidade);

- Aveiro Digital: Lusitana Fonseca mantêm-se como representante da Câmara de Aveiro (aprovado com a abstenção do vereador do PS Pedro Silva);

- ERSUC: Pedro Ferreira representa a Câmara de Aveiro (aprovado por unanimidade);

- Polis: Miguel Capão Filipe representará a Câmara de Aveiro na próxima Assembleia Geral da sociedade, onde se deverá candidatar ao lugar de vogal.

Actualização: O Noticias de aveiro tem dois trabalhos completos sobre a matéria: aqui e aqui.

Pelouros na CMA

Elio Maia: Planeamento e Obras Municipais
Miguel Capão Filipe: Assuntos Culturais; Assuntos Sociais e Familia; Saude; Defesa do Consumidor; Ambiente; Trânsito e Mobilidade
Carlos Santos: Gestão Urbanistica e Obras Particulares, Policia Municipal e Protecção Civil; Mercados e Feiras
Pedro Ferreira: Finanças; Educação e Relações com Ensino Superior; Juventude e Relações Internacionais
Jorge Greno: Administração e Pessoal; Juridico; Informática e I&D; Desenvolvimento Económico; Desporto.

Desmentido Formal

"Todas as pessoas, pelo menos uma vez, já votaram em mim; e toda a gente já, por uma vez, votou contra mim." Mário Soares.

Eu nunca votei nem votaria em Soares. Não o sinto como representante da minha geração, não acho que a sua eleição contribua em nada para o esclarecimento da real situação do país nem para a sua melhoria.

Candidatos? Vejo poucos com a necessária qualidade. E como sou monárquico, por natureza já tenho meu voto quase definido.

(Publicado Originalmente em "O Eleito")

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Eduardo Feio está a ser

Empossado, neste momento, como director geral do Gabinete de Estudos de Planeamento de Instalações do Ministério da Administração Interna.
Por isso devo começar a vê-lo por Lisboa mais vezes. Para quem não sabe, o GEPI do MAI está, segundo delegação de competências, sob a responsabilidade do sub-secretário de Estado do MAI, Fernando Rocha Andrade.
(A Terra Nova tem esta noticia no site e o Noticias de Aveiro também)

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

É agradável ver a politica no seu melhor

Como li hoje no Público, em que António Salavessa, refere, dessasombrado, o seu apoio à diminuição das taxas municipais de derrama e à fixação do IMI.
"A CDU considera que a decisão do novo elenco camarário aveirense em reduzir os valores das taxas de derrama e Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) constitui "um sinal de confiança que é dado aos aveirenses". No comentário àquela que foi a primeira deliberação camarária da equipa eleita pela coligação PSD-CDS/PP, António Salavessa, ex-deputado municipal e cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal de Aveiro, declara que a sua força partidária "fica contente com a decisão, pelos aveirenses". Para o antigo deputado municipal, que foi uma das vozes mais atentas em relação à situação financeira da autarquia, no último mandato, esta medida não põe em causa a recuperação das contas da edilidade, visto que "esse equilíbrio pela venda de terrenos municipais ou por um contrato de saneamento financeiro, ou com ambas as medidas", comenta Salavessa. E acrescenta: "Separadas ou em conjunto, estas duas linhas de actuação também terão de ser acompanhadas por medidas de contenção financeira" - Esta citação do Público merece parabéns ao seu autor...

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Taxas baixam e reuniões públicas sobem

Pelo menos em Reunião de Câmara, com a abstenção dos eleitos pelo PS e a aprovação da Nova Maioria.

O Diário de Aveiro e o JN fazem referência a isso nas suas edições de hoje.

Mas aquilo que me interessou mais na primeira decisão foi o regresso a duas reuniões públicas de Câmara por mês, na segunda e quarta semana do mês e sempre à 2ª feira.

Os cidadãos têm o direito de assistir e participar. E merecem-no.

As taxas baixam para valores já discutidos aqui: 9 por cento a derrama, e dos valores máximos do IMI (0,8 - prédios urbanos - e 0,5 - prédios rústicos - para 0,7 e 0,4 por cento o IMI.
A ver vamos a primeira reunião da Assembleia Municipal pós-tomada de posse de Regina Bastos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Confirma-se...

O desaparecimento súbito dos eleitos do PS.
Alberto Souto suspende o mandato. Desta forma poderá retomá-lo, pois tem um ano para o fazer. Eduardo Feio vai pelo mesmo caminho, neste momento por algum tempo. Lusitana Fonseca vai manter o seu lugar de vereadora mas dada a sua actividade profissional, poderemos perguntar por quanto tempo mais é que mantém o lugar ou estará mesmo em Aveiro.
Com isso, Marilia Martins, Pedro Silva e Marques Pereira (!) serãopara já os eleitos, a acompanhar Lusitana Fonseca, dado que o sexto - Matos Rodrigues também suspende e não pensa manter-se enquanto tiver a imcompatibilidade que ele considera eticamente menos correcta (a questão de estar ligado ao AveiroPolis) e a sétima, Margarida Mangerão, pensa, como referiu ao Diário de Aveiro, ir exercer mas não por agora.
E o que acontece quando a Eng.Lusitana Fonseca sair?

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Em remodelações...

Como podem já ver, estou a fazer umas mudanças no blog. Alterações nomeadamente a nível da lista de blogs de Aveiro - os que estavam desactualizados foram despachados para o fim do site - e de algumas secções que quero criar. Por isso não há novidades para ninguém. Têm oportunidade de discutir o SET - Sons em Trânsito - e...

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

A partir dos próximos dias...

Poderão ler-me, igualmente, no "O Eleito".
Debater o regime, mais do que a República ou os candidatos...
A ideia partir do Dolo Eventual, a quem agradeço, desde já o convite. E espero não envergonhar os presentes. E os leitores.

PIDDAC (alterado)

Jornal de Noticias e Público deram a conhecer as opiniões de alguns agentes distritais sobre as obras respeitantes ao distrito de Aveiro que estão contempladas na proposta de Governo. Como estas propostas de PIDDAC são a matéria que sofre mais alterações na discussão do Orçamento de Estado - Aliás, a maior parte dos deputados serve-se nesta altura dos telemóveis para accionar os seus conhecimentos de forma a garantir que foi através dele que o centro cultural vai ser construido... - depois darei a conhecer a proposta final. De qualquer forma, pode ir consultar os dados em http://www.dgo.pt/oe/2006/Proposta/index.htm

~Excertos do JN, numa peça de José Maximino: O distrito de Aveiro, com cerca 219 milhões de euros, subiu para terceiro lugar, a nível nacional, ficando imediatamente a seguir a Lisboa e Porto, em matéria de verbas do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para o próximo ano, mas perdeu mais de 35 milhões de euros, relativamente a 2005.

Dos 19 municípios, apenas cinco (Albergaria-A-Velha, Anadia, Castelo de Paiva, Espinho e Vagos), viram as suas dotações aumentadas. Noutros, há a registar reduções "para menos de metade". Casos de Arouca, Ílhavo, Murtosa, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, S. João da Madeira. Ainda assim, Aveiro, Estarreja, Santa Maria da Feira, Sever do Vouga e Vale de Cambra foram menos afectados pelos cortes ao nível do investimento da administração central.Segundo o líder distrital do PCP , João Frazão, cairam "os tribunais de Águeda e Aveiro tal como o quartel da GNR de Cesar e Oliveira de Azeméis".

"O Centro de Saúde Aveiro também não avança. Em termos ambientais, estranhamos também que não haja qualquer verba para requalificar a barrinha de Esmoriz", sublinha João Frazão.
"Além de uma quebra acentuada em valor absoluto, regista-se uma presença pouco significativa de novos compromissos e a ausência de uma série de obras há muito reclamadas, como a recuperação da Pateira de Fermentelos ou a ligação Aveiro-Águeda. A esmagadora maioria é obras em curso ou já lançadas. Em Ílhavo, "ficaram de fora as candidaturas de algumas IPSS", Ribau Esteves mostra-se preocupado é com o porto de Aveiro. "A verba para as acessibilidades rodo-ferroviárias é escassa, à partida, e carece de esclarecimento por parte do Governo"Santos Sousa, da Murtosa, que se mostrou incrédulo, quando confrontado com os escassos 117.453 euros constantes da proposta governamental. "Se for assim, temos de dizer obrigado ao Governo", ironizou, considerando que "isso não dá sequer para pagar as obras da EB2/3 em curso". Já Gil Nadais, o novo presidente da Câmara de Águeda, disse-se "surpreendido, mas nem tanto". "As verbas inscritas são para pagar o troço da variante inaugurada há dias e o pavilhão das EB 2/3 de Fermentelos, pouco mais. E isso quer dizer que a Câmara PSD não candidatou projectos", lamentou
.

Do texto do Público, pela Maria José Santana - "Estes dois projectos só têm 10 milhões de euros inscritos, o que é muito pouco para obras que deverão rondar os 16 milhões de contos [80 milhões de euros]" - Ribau Esteves a referir-se ao porto de aveiro
(excertos do que foi escrito nos dois jornais) - Acho que esta alteração é melhor, pois mostra o que cada jornal escreveu, nao induzindo os leitores em erro. Peço desculpa aos jois jornalistas...

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Sons em Trânsito

Ainda não tive tempo para pôr tudo em dia pois a actividade profissional de ontem foi mais desgastante do que pensava. Mas posso por desde já mais uma questão à discussão que também serve para demonstrar a vergonha que são os boatos e a forma como se abusa do anonimato neste blog.

Um dos assuntos comentados neste blog, em outros e também pela cidade é a questão do Sons em Trânsito, festival organizado pelo Vasco Sacramento. Os pormenores que hoje estão expressos na página do Diário de Aveiro e que reproduzo aqui:

SET em risco e «preso» por apoio da nova Câmara
A realização da quarta edição do festival Sons em Trânsito (SET), em Aveiro, estará dependente da aprovação de uma comparticipação pela nova Câmara Municipal, liderada por Élio Maia. A aprovação de um subsídio terá sido discutida na última reunião camarária, na passada segunda-feira, mas não foi efectuada nenhuma deliberação por não se tratar de um acto de gestão corrente, a que a actual maioria socialista está limitada, apurou o Diário de Aveiro.A atribuição do apoio ao SET deverá fazer parte da agenda da primeira reunião camarária da nova maioria, na próxima segunda-feira (a tomada de posse ocorre no sábado), mas não é seguro que seja aprovada pelos vereadores da coligação PSD/CDS-PP, em maioria. Por sua vez, o PS, que elegeu quatro representantes para a autarquia, deverá votar a favor do apoio financeiro ao evento. Uma fonte do Diário de Aveiro revelou que, caso a comparticipação camarária não seja atribuída, o festival corre o sério risco de ser cancelado. Pela primeira vez o certame realiza-se em quatro cidades, com um orçamento total a rondar os 300 mil euros. As actividades previstas para Aveiro custam 140 mil euros, 70 por cento dos quais comparticipados por fundos comunitários (Plano Operacional da Cultura), cabendo o restante à autarquia, que contava recuperar o dinheiro com a venda de bilhetes. A organização do SET garantiu junto do executivo liderado por Alberto Souto o pagamento do subsídio e a autarquia tinha destinada, em orçamento, uma verba para o evento, faltando, porém, a necessária deliberação camarária.Ouvido na segunda-feira pelo Diário de Aveiro, Alberto Souto confirmou que o orçamento municipal «contemplava uma verba para apoio» ao Sons Em Trânsito. «Élio Maia tem de assumir responsabilidades e se quer apoiar o festival que aprove uma comparticipação», afirmou.O Diário de Aveiro procurou ouvir, sem sucesso, Élio Maia, ao passo que o vereador do CDS/PP Miguel Capão Filipe (que vai transitar para o novo executivo) e Vasco Sacramento, director artístico do certame, não quiseram prestar declarações.A organização do certame promete para este ano a «melhor edição de sempre» do SET, apostando em nomes como Faiz Ali Faiz, Danças Ocultas, Vítor Gama, Celso Fonseca, Armenian Navy Band, Mahmoud Ahmed, Corey Harris, Toumani Diabaté & The Symmetric Orchestra e June Tabor. O festival está previsto entre 24 de Novembro e 3 de Dezembro em Aveiro, Famalicão, Vila Real e Bragança.

Faltam, portanto, 42 mil euros para o Sons em Trânsito se realizar em Aveiro. E falta uma aprovação. Claro que não acredito que essa deliberação seja efectuada na primeira reunião camarária mas acredito que ela apareça. Falta um mês para o Sons em Trânsito se iniciar.
O que as pessoas talvez não saibam é que o Sons em Trânsito é uma iniciativa da própria Câmara Municipal de Aveiro e do Teatro Aveirense. Que não é de nenhuma associação privada. Que estamos a falar de um suprimento ao Teatro Aveirense. Que é um festival que no máximo tem 8/10 mil euros de prejuizo.
E deixo a seguinte pergunta: porque é que se coloca esta questão agora? Porque é que estando a verba inscrita em orçamento camarário (cerca de 60 mil euros) e estando uma candidatura aprovada ao POCultura por parte da CMA/TEMA e uma carta de aprovação do Dr. Alberto Souto, esta situação não está, já resolvida?
Não posso concordar com a frase do Dr. Alberto Souto. As coisas não podem mudar desta forma. Assuma também as suas responsabilidades. As de ainda não ter feito a deliberação a aprovar o próprio Orçamento do Festival.
Claro que acredito que o SET seja aprovado por unanimidade. Outra coisa não seria de esperar.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

Hoje não há novo post

E também não há possibilidades de comentar. Da forma como os anónimos silenciosos aparecem agora, eu, que não vou estar ao pé do computador durante todo o dia, não quero correr riscos.

Amanhã avançarei com a proposta do Raul Martins, que me pareceu bastante engraçada e que tem a ver com o espirito de sempre deste blog.

Caros Anónimos: é altura de arrepiarem caminho. Caso contrário, a forma de participação será completamente redesenhada...

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Entrevista de Carlos Candal ao JN

Entrevista de Carlos Candal ao JN, disponível aqui

"Será chocante Regina Bastos na presidência"


Prestes a acabar o segundo mandato como presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, eleito pelo PS, Carlos Candal, 67 anos, com um passado de combatente antifascista e um dos fundadores do Partido Socialista, defende que Alberto Souto, ao perder a Câmara de Aveiro, foi "vítima de um injustiça histórica".



A derrota de Alberto Souto é uma derrota ou uma injustiça histórica?

É uma injustiça histórica, porque Souto foi um excelente presidente de Câmara em termos de obra. Em oito anos fez-se muito mais obra, desenvolvimento e fomento do que nos mandatos de Girão Pereira e Celso Santos.



No seu entender o que é que falhou?

Uma conjugação de diversas circunstâncias, como as dificuldades financeiras da Câmara (endividamento do estádio, cuja construção foi aprovada por unanimidade, portanto, o erro não foi só dele, e sempre pensei que houvesse mais dinheiro do poder central, até porque o Governo, em IVA, recebeu mais do que deu para o estádio); excesso de honestidade ao não querer contrair um empréstimo para pagar as dívidas e a ideia que se criou que privilegiava as freguesias urbanas, quando é verdade que a nível de infra-estruturas deixou o concelho com o saneamento completo. Depois, Souto tem no seu estilo pessoal um cheirinho de aristocrático, não é homem para bacalhoadas e matanças de porco. Há ainda financiamentos e subsídios do Governo atrasados, as reformas do poder central estão a afectar muitas pessoas e, depois, na campanha, admito que a presença de Girão Pereira, que ainda tem muito prestígio, tenha levado a equívocos.



Ele não aceita o lugar de vereador.

Compreendo e digo que está a ser sério. Poderia fingir estar lá dois meses e depois ir embora.



Souto acabou politicamente?

Não sei, mas penso que não. Não concorrerá mais à Câmara, mas tem possibilidades de ter um futuro político como deputado na Assembleia da República ou no Parlamento Europeu ou, ainda, como membro do Governo, apesar de a época não ser boa para isso.



E o futuro do PS em Aveiro?

Agora vamos ter quatro anos de coligação e depois vamos ver. Os dois partidos da coligação, PSD e CDS, não funcionam bem, não têm amizade. Isto foi uma aliança calculista. Vamos ver. De qualquer maneira, o PS está na luta, já que somos um partido de combate. Daqui a quatro anos vamos ver como está a Câmara. Não vamos é buscar ninguém a Estarreja, porque isso eu não consinto.



Quem tem o PS em Aveiro para suceder a Souto?

Há muita gente nova, homens e mulheres com qualidade, embora isso não chegue, é preciso notoriedade. Mas esse aspecto também se trabalha. Não vou citar nomes porque poderia ser injusto.



Vai ocupar o seu lugar na Assembleia?

Vou experimentar e ver como me dou, até porque a minha vida pessoal é muito complicada. Mas não me caem os parentes na lama. Já fiz mandatos na oposição.



O que lhe parece a nova Assembleia Municipal?

Espero que a Regina Bastos não assuma a presidência. Seria uma ofensa grave aos aveirenses. A Assembleia deve ser presidida por um aveirense com muito mérito e respeitável, e não porque quem não nasceu, não estudou, não viveu e nem trabalha em Aveiro. É realmente algo de surrealista. Não estou a tirar mérito e inteligência a Regina Bastos. Estou apenas a dizer isto não é nem tem nada a ver com Aveiro. É uma comissária política, uma espécie de tutora que vem chefiar-nos. Acho isso chocante.

Entrevista do Élio Maia ao DA

Dada a sua importância e tamanho, optei por transcreve-la integralmente aqui. Podem consultá-la online no DA

Sexta-feira, 14 de Outubro 2005

Vão operar-se «grandes rupturas com os gastos da Câmara»

Que razões encontra para a sua vitória?
No essencial fica a dever-se à relação de proximidade que conseguimos criar com os cidadãos, ao facto de termos conseguido passar a nossa mensagem. Penso também que a experiência autárquica que tenho tido nos últimos 16 anos terá fornecido alguma credibilidade e segurança. Ficou também a dever-se a uma campanha equilibrada, discreta e com respeito ? nunca hostilizámos nenhuma lista concorrente, nunca comentámos as declarações doutro concorrente e deixámos sempre espaço para que todos pudessem afirmar as suas ideias. Na junção disto tudo esteve a chave desta vitória. No essencial penso que conseguimos ser uma candidatura do povo, próxima das pessoas.

A vitória e a expressão da vitória surpreenderam-no?
Há alguma surpresa, em termos gerais. Mas quem analisava a nossa campanha lateralmente não se aparcebia do trabalho que estávamos a desenvolver. Penso que estivemos muito bem - quando arquitectámos a nossa campanha, fizemo-lo com elementos muito inovadores, fugimos à normalidade das campanhas, fizemos uma campanha à nossa maneira. Daí que para nós não tenha sido uma surpresa, talvez apenas a dimensão do resultado. Para mim foi uma surpresa a margem da vitória nos três órgãos ? quero lembrar que tivemos resultados excelentes para a Assembleia Municipal e para as assembleias de freguesia, vencendo 10 em 14.

Os pelouros já estão distribuídos pelos vereadores?
Já iniciámos o processo, já começámos a reflectir, dado que é um processo importante. Próximo do momento da tomada de posse as coisas ficarão definidas.

Gostaria de intervir mais directamente em que áreas da governação?
Não é nenhum compromisso, mas gostaria de estar nas relações com as freguesias - penso que seria uma mais-valia, porque nos últimos anos tenho vivenciado os problemas, as dificuldades, os anseios, os desejos, as possibilidades legais que poderão existir de rentabilizar o trabalho das juntas, e essa é uma grande aposta que vamos ter. Vamos tentar que os cerca de 200 autarcas espalhados pelo nosso concelho trabalhem em prol da construção de um município melhor. Outra área em que gostaria de dar um contributo é na área do planeamento ? penso que, pela experiência que tenho de 16 anos na Junta de Freguesia de São Bernardo, poderei ter algo a dar. Penso que posso transportar para a Câmara essa mais-valia que é ter estado próximo das pessoas. Há outras áreas que são muito importantes em que gostaria também de ter alguma intervenção, como a educação, que é uma alavanca essencial para construir um futuro melhor, ou a acção social, porque defendo muito a perspectiva de que não é sério falar de desenvolvimento se nele não envolvermos os cidadãos todos, nomeadamente aqueles que estão em situação de desfavorecimento.

Alberto Souto não será vereador. Que leitura faz?
Sempre me disponibilizo, quando concorro, para desempenhar as funções que os eleitores entendam como as mais ajustadas. Eu teria desempenhado o cargo de vereador com todo o prazer e alegria se essa tivesse sido a decisão. Não foi essa a opção do doutor Alberto Souto ? não devo nem quero comentar, terá de ser ele a justificar. Na minha opinião acho que ele deveria continuar, a sua experiência era importante, era do interesse de Aveiro que pudesse participar.

Não ficou muito claro durante a campanha como pretende assegurar o saneamento financeiro da Câmara. Que medidas vai tomar?
É uma área que nos preocupa muito, tanto assim que no programa que apresentámos começámos logo por levantar essa questão no preâmbulo. Não temos neste momento a noção exacta da situação da Câmara, nem em termos quantitativos nem em termos da forma que tem sido encontrada pela Câmara para resolver algumas situações. Durante a campanha foi dito que a dívida de curto prazo estava sistematicamente a ser reduzida... Vamos ver qual a situação real e depois tomar opções. Temos feito algumas análises e estudos... Há contratos de viabilização financeira que poderão ser feitos, mas no essencial penso que vamos ter de cortar muito nas despesas correntes ? parece-nos que os gastos da Câmara poderão ser geridos de uma forma mais rigorosa, já que é dinheiro de todos e é necessário ter respeito pelos cidadãos e contribuintes. Temos de ser parcos nas despesas e o mais rigorosos possível.

Fala em reduzir as despesas correntes, mas esse é um princípio muito genérico. Concretamente que despesas pretende cortar?
Vamos avaliar por exemplo o caso das empresas municipais, quer o seu número, quer a sua pertinência, quer a sua indispensabilidade... Vamos avaliar os conselhos de administração, as pessoas que lá estão... Estamos convencidos que se irão operar grandes rupturas com os gastos da Câmara. Vamos avaliar caso a caso e não queria neste momento comprometer-me muito, para termos espaço e abertura para que, quando tomarmos posse, possamos actuar com o máximo de liberdade. O problema das despesas é este: se a Câmara gastar mais dinheiro, significa que nós, cidadãos de Aveiro, temos de pagar mais. Não há milagres. Gastando mais do que se tem, o dinheiro tem de vir de algum lado e o único recurso que a Câmara tem é onerar os cidadãos, e isso não queremos que aconteça e temos até uma proposta contrária a essa. Temos sobretudo de encontrar no controlo das despesas a forma de equilibrar as contas. Depois há outra dimensão: em função da disponibilidade que possa existir para investimento, vamos te de reservar uma parte dessa capacidade para se fazer investimento reprodutivo: não só gastar dinheiro naquilo que é bonito e dá nas vistas mas naquilo que é do interesse de todos, de forma a que se gaste agora para receber compensações a seguir.

Pela maneira como fala dá ideia que desconfia dos valores da dívida apresentados por Alberto Souto. Receia encontrar uma dívida maior do que a revelada?
Que números é que o doutor Alberto Souto apresentou? Nos debates houve alguma arte e ficámos todos por saber efectivamente os números reais. A Câmara assumia, em relatório de 31 de Dezembro de 2004, uma dívida que anda próxima dos 150 milhões de euros, mas agora vem com reduções sistemáticas... No fundo, tanto quanto percebemos, não se trata de reduzir mas de adiar, isto é, passar do curto para o médio e longo prazo. A verdade é que ultimamente nunca chegou a ser dado um número preciso da dívida. Vamos aguardar; não há desconfiança nenhuma, mas apenas a vontade de ter números rigorosos e exactos, aquilo que ultimamente não terá acontecido.

Admite realizar uma auditoria às contas da autarquia?
É uma hipótese, mas num primeiro momento a nossa intenção é procurar, através dos directores de departamentos, que sejam elaborados relatórios pormenorizados sobre a situação actual. Depois faremos a avaliação.

Comprometeu-se na campanha a reduzir o imposto municipal sobre imóveis, o imposto municipal sobre transmissões de imóveis e a derrama e a rever as tabelas de taxas e licenças. De quanto serão as reduções e quando serão feitas?
Vamos cumprir, mas não há um calendário definido. Pode ter a certeza que os cidadãos de Aveiro vaõ-se sentir a esse nível mais considerados e respeitados. O aumento de taxas e licenças tem levado a que algumas pessoas tenham ido construir fora e estamos a perder dinheiro com isso, porque é investimento que não é feito cá. É importante que Aveiro fixe investimento, porque essa é uma fonte de receitas.

O que é a Carta Empresarial de que fala no programa eleitoral?
Tem a ver no essencial com o conhecimento da situação empresarial no concelho. É uma aposta muito firme. Vamos tentar criar bolsas de terrenos e apostar muito na área do investimento, quer em termos de parques empresariais normais, quer em termos de parques tecnológicos. Há concelhos próximos que já têm parques tecnológicos e nós não temos, mas não podemos perder esse comboio. Quero ainda dizer que a Universidade de Aveiro terá neste momento cerca de 70 patentes, o que significa que estão lá 70 novas ideias excelentes que podem ser aproveitadas e rentabilizadas. Não compete à Câmara pôr em prática essas patentes mas é dever da Câmara criar condições a todos os níveis para que isso possa vir a acontecer. Aí estamos a trabalhar para criar mais emprego. Há um contributo que a Câmara tem obrigação de dar de forma indirecta, criando dinâmicas empresariais e espaços. A autarquia não se pode alhear.

Vai portanto criar novas zonas industriais?
Não sei se o nome será esse, mas vamos tentar fixar investimento de forma a ter um concelho com mais emprego e mais riqueza. E a Câmara terá também retorno em termos de receita.

A derrama será fixada em valores apelativos para as empresas?
Vamos procurar ter valores que não afastem as pessoas, que sejam convidativos.

Prometeu criar uma «nova Aveiro» a nascente da EN109. Em que consiste?
A ideia é criar novas centralidades, valorizar este espaço envolvente a sul da 109. Não se pode perder a identidade que há em cada localidade, é importante existir esta dinâmica, este amor à terra. Queremos, no fundo, valorizar este espaço que tem sido muito esquecido.

Mas de que forma pretende valorizar esses espaços? Através da construção de equipamentos?
É evidente. Oliveirinha, por exemplo: vamos tentar valorizar esse espaço com um conjunto de equipamentos em que as pessoas se identifiquem com a sua terra, a valorizem e encontrem um conjunto de equipamentos que dêem resposta às suas necessidades essenciais.

No programa eleitoral mostra-se muito crítico com as questões de urbanismo e disse à pouco que pretende envolver-se directamente nesse sector da governação camarária. Existem problemas a esse nível em Aveiro?
Vou dar-lhe só um pequeno exemplo: a questão de um simples alinhamento dos muros. Há autênticas aberrações ? se passar em diversas ruas, verifica que em prédios construídos nos últimos 10 ou 15 anos um muro está feito à beira da estrada, outro está cinco metros dentro... Não há uma filosofia de alinhamento, o que dá uma má imagem urbana, que é notória em certos locais.

Há excesso de contrução no concelho, na sua opinião?
Tem de haver alguma preocupação, porque não pode ser só betão, não podemos densificar. Mas quando falava na cidade nascente, há muito espaço a sul onde é possível fazer o equilíbrio entre construção e qualidade de vida. É importante que a Câmara antecipe o que vai ser o desenvolvimento futuro. Dou-lhe um exemplo: a A17, que é uma nova realidade. Essa via vai potenciar em termos de desenvolvimento futuro toda aquela zona de Nossa Senhora de Fátima e Oliveirinha. Eram zonas que estavam longe, afastadas, mas que agora estão no centro, e vai surgir aí alguma pressão imobiliária. Ou a Câmara tem a serenidade de ir lá e projectar o futuro para que as coisas nasçam com algum enquadramento, ou cada um faz uma casa onde pense que fique melhor - depois teremos 500 casas cada uma à sua maneira.


As urbanizações previstas no âmbito dos planos de pormenor do Mário Duarte e do Centro são para prosseguir?
Vamos averiguar. Qualquer dos dois estão aprovados pela Câmara e Assembleia Municipal, mas tanto quanto sei não estão ainda ratificados, ainda não têm força legal, não valem como documentos legais, daí termos estranhado esta hasta pública feita pela Câmara para alienar esses dois espaços. Em relação a um deles, especificamente ? o do Mário Duarte ?, temos o desejo profundo de ver se ainda é possível, respeitando os compromissos e o enquadramento legal, manter o velhinho estádio. É um património desportivo e histórico e faremos o possível para o salvaguardar.

Travar esse empreendimento representa uma perda de receitas de muitos milhões de euros...
É verdade, mas há patrimónios de uma comunidade que valem muito mais. Há uma memória muito grande que urge preservar. Por outro lado, essa zona deve fazer parte de um corredor verde fundamental desde a Baixa de Santo António até Santiago, passando pelo parque municipal.

Vai criar uma Sociedade de Reabilitação Urbana?
Vamos tentar ter uma intervenção nessa área mais organizada, sistematizada e acompanhada. Temos duas pessoas que têm feito um trabalho bom noutras câmaras nessa área e contamos com elas para valorizar o património de Aveiro. A ideia é salvaguardar e apoiar a recuperação do património na cidade.

Paulo Ribeiro foi contratado pela actual autarquia como director-geral e artístico do Teatro Aveirense, mas foi salvaguardada a hipóteses de rescisão do contrato em caso de eleição de outra candidatura. O que pretende fazer?
As questões do Teatro Aveirense vão ser analisadas no conjunto das empresas municipais.

No programa fala na construção da Casa das Artes e do Conhecimento, de que faz parte a nova biblioteca, o Museu de Aveiro ou um museu de Arte Contemporânea. É um projecto para avançar neste mandato?
É mais uma intenção de afirmar a importância da cultura. Mais do que o edifício em si, é um compromisso da nossa parte de que também estamos empenhados nesta área. Tenho dúvidas que surja neste mandato, mas acredito que neste mandato sejam dados os primeiros passos no sentido de uma maior valorização cultural. Mas já depois de o programa ter sido feito, já outras alternativas surgiram. Mas, acima de tudo, queremos que isto seja lido como um compromisso nosso de valorizar a cultura.

Que projecto pretende desenvolver no ex-centro saúde mental de São Bernardo?
Tanto quanto é do nosso conhecimento, a Câmara, em Janeiro de 2001, assinou protocolos com 12 associações. Iremos procurar cumprir os compromissos que a Câmara assumiu.

O Parque Desportivo de Aveiro é para ser desenvolvido de acordo com o plano existente?
Tem de ser desenvolvido, é um imperativo para o concelho nos próximos anos. Está ali um investimento muito grande feito pela autarquia e tem de haver uma dinâmica muito forte. Temos de ver não como um problema mas como uma oportunidade. Temos todos de encontrar soluções para dinamizar o espaço, porque há ali uma nova centralidade. Mas há muita coisa solta, muita coisa por definir e clarificar. Poderá acontecer que o projecto tenha de ser reformulado nalguns aspectos. Temos de ser capazes de rentabilizar o que lá está e de criar condições para que aquilo que neste momento é um elefante branco não seja um mamute no curto prazo.

O programa Polis vai ser executado como está actualmente planeado?
O ponto de partida é sempre este: respeitar aquilo que existe. Mas vamos naturalmente fazer uma avaliação pormenorizada do projecto e falar com as pessoas responsáveis, nomeadamente com o engenheiro Matos Rodrigues, que tem acompanhado muito bem e com muito empenho o projecto. Aquilo que nos parecer bom é para manter. Trata-se de uma área muito importante e sensível e tem de haver muita prudência e bom senso.

A pista de remo é para avançar?
É. Temos uma pessoa na Junta de Freguesia de Cacia, Casimiro Calafate, que é um conhecedor profundo dessa problemática. Vai ser um elemento fundamental para que esse projecto e outros na zona se possam concretizar.

Que relações pretende manter com os municípios vizinhos?
Excelentes. Aveiro e todos os municípios só têm a ganhar com isso. Tenho uma relação próxima com alguns dos presidentes de câmara, o que pode facilitar, como é o caso de Águeda, em que tenho uma relação de amizade de 30 anos com o novo presidente eleito. Há problemas comuns que exigem soluções comuns.

O que é a Assembleia das Freguesias, que prometeu criar durante a campanha?
Tenho 23 anos sem faltar a uma Assembleia de Freguesia e isso dá-me um conhecimento importante. Nas matérias que são da sua competência, cada Assembleia de Freguesia toma as suas decisões. Cada freguesia tem as suas taxas ou o seu regulamento para o cemitério, por exemplo. Isto é respeitável e queremos que todas as freguesias continuem diferentes. Mas é interessante criar um órgão consultivo onde todas tivessem representação e onde fossem colocadas questões comuns, não para uniformizar mas para transmitir as suas próprias experiências. A ideia é partilhar experiências e enriquecer a participação, porque as assembleias de freguesia têm sido sempre muito esquecidas.

Rui Cunha






quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Promessa cumprida? :)

Esta discussão ultrapassou claramente o post anterior. Estou a falar da questão da derrama e da retirada dessa proposta da Assembleia Municipal de ontem.

Tendo em conta a Lei das Finanças Locais, no seu artigo 18 nº3 "a deliberação sobre o lançamento da derrama deve ser comunicada pela câmara municipal ao director de finanças competente até 31 de Outubro do ano anterior ao da cobrança, para efeitos de cobrança e distribuição por parte dos serviços competentes do ministério que tutela as finanças, sob pena de a derrama não ser liquidada nem cobrada no ano em causa."
Este clausulado foi dado pela lei 94/2001, que fez alterações à lei das finanças locais.

Com isto, a nova equipa e as estruturas parlamentares que a suportam devem ter querido - porque ao contrário dos anónimos que não dão cara nem nome eles devem saber que uma decisão destas tem de ser coerente - cumprir uma das promessas que estavam no programa:
Finanças autárquicas
> Criação de condições de competitividade regional ao nível da atracção empresarial e fixação de famílias, através da redução da tributação actual
> Redução do IMI - Imposto sobre Imóveis, IMT - Imposto Municipal sobre Transmissões de
Imóveis e da Derrama - tributação sobre o rendimento das pessoas colectivas

Para além disso, também o PCP sugeriu que se fizesse a reapreciação do diploma e a baixa dos impostos somente se o mesmo não fosse possível.

quarta-feira, 12 de outubro de 2005

PCP começa bem...

O PCP começa bem o seu trabalho. Já comunicou à comunicação social que não faz sentido continuar hoje com a Assembleia Municipal lembrando que esta "encontra-se ferida de morte na perspectiva da sua legitimidade política na sequência dos resultados, no concelho de Aveiro, das eleições autárquicas de 9 de Outubro, que determinaram uma profunda alteração da composição deste órgão do poder local se comparada com a resultante das eleições de 2001. Sendo inquestionável a legitimidade formal da Assembleia cessante, até à tomada de posse da resultante da eleição de domingo, tal não é suficiente para que se continue com a ordem de trabalhos ainda em aberto. Aliás não fará sentido que se proceda à discussão da comunicação à Assembleia de um Presidente que não foi reeleito e cujo mandato já foi globalmente avaliado pelo conjunto dos aveirenses."

Também lembra que "a proposta de aplicação das taxas máximas do IMI constante da Ordem de Trabalhos deve ser devolvida, para reapreciação, à Câmara recém eleita".

Meus caros, bem lembrado, bem lembrado...

No JN de hoje...

Paulo Ribeiro admite ficar no Teatro Aveirense. Acho bem que tenha alterado a sua postura, que só fica mal a quem a pratica, de o dizer da forma que disse.


"Paulo Ribeiro, o nome aprovado pela Câmara Municipal de Aveiro para ser director artístico do Teatro Aveirense, já admite continuar com o cargo, mesmo sem Alberto Souto. Recorde-se que, a 17 de Setembro, o coreógrafo afirmou, ao JN, que só ficaria no Teatro Aveirense se o candidato socialista permanecesse à frente da autarquia. Ontem, Paulo Ribeiro admitiu que as palavras proferidas na altura terão sido fruto da"impulsividade" com que às vezes fala da Cultura e da forma como ficou impressionado com a postura e as ideias de Alberto Souto.Ribeiro revela que está disposto a ficar em Aveiro se esse for o entendimento do futuro presidente da Câmara, Élio Maia. "Não o conheço pessoalmente, mas se as nossas ideias forem comuns, gostaria de continuar, pois considero que mais importante do que as pessoas são os projectos", afirmou o ex-director artístico do Ballet Gulbenkian e do Teatro Viriato.O facto de estar já a trabalhar, apesar do contrato apenas ter validade a partir do próximo dia 17, é outro factor que leva Paulo Ribeiro a mudar de opinião. "Estamos a trabalhar há vários dias e posso adiantar que a programação do primeiro trimestre do próximo ano está praticamente concluída. Não podíamos esperar pelo meu contrato, pois, caso contrário, iríamos perder uma série de espectáculos que já estão apalavrados, apesar de não haver qualquer contrato, pelo facto de ainda não estar oficialmente ao serviço", revela Paulo Ribeiro. O coreógrafo, que manteve a sua companhia de dança em Viseu, lembra que o compromisso assumido com Alberto Souto e com o vereador da Cultura, Pedro Silva, prevê um período de tempo, "um mês", para que uma das partes possa rescindir o contrato sem encargos para ninguém.Falta saber a posição de Élio Maia que, na entrevista ontem dada ao JN, afirmou ser possível fazer um excelente trabalho no Aveirense com menos custos."

Um trabalho no Noticias de Aveiro

O Júlio Almeida fez uma pesquisa pelas notícias relacionadas com os oito anos de mandato de Alberto Souto.

A pesquisa dele está disponível aqui e eu destaco duas entrevistas: a primeira pós-eleições de 1997 e a dada em plena campanha eleitoral de 2001.

Comparem e comentem, se quiserem

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Parabéns Januário

Um dos blogs que acompanho diariamente é o Santa Terrinha, do Januário Cunha. Aliás, durante o BlogDay fiz referência ao seu blog, porque me interessa o estilo, o conteúdo e também porque andava de um lado para o outro, mantendo a sua ligação à sua "santa terrinha": Murtosa.

Claro que fiquei feliz que ele tivesse sido eleito como o quarto vereador da lista do PSD para a Murtosa. Ele merece tudo de bom. E vou desafiá-lo já para que faça três promessas:

1) Continuar o blog
2) Continuar a andar de BTT
3) Irmos almoçar ao restaurante do João Costa, no Bico?

Um abraço amigo e desejos de bom trabalho como vereador da Murtosa

A primeira entrevista do Élio

Não consegui obtê-la em formato digital. No entanto, um scan resolveu o problema :)
Para a lerem, basta clicarem na imagem e se quiserem guardar depois para o vosso computador, usem o lado direito do rato e cliquem em "Save As".

Boas leituras.

Uma ressalva

No post anterior, esqueci-me de referir sobre a CDU e o Bloco de Esquerda.

Quanto à CDU, várias vezes referi aqui e em conversas que era meu desejo tê-lo como vereador. 4-4-1 era mais do que um esquema táctico de futebol...
No entanto, ficou longe. Mas conseguiu segurar Francisco Vaz da Silva em último. Este, no seu manifesto final, desejava a vitória da coligação, porque pedia a derrota de Alberto Souto e por isso pode ser considerado um semi-vencedor... Ambos são vencedores.
Quanto ao resultado para a Assembleia Municipal (sem o efeito Salavessa e sem o efeito Souto para a Câmara) o Bloco de Esquerda ganhou à CDU. Ambos elegeram um deputado cada, e esperemos que ambos sejam motivadores mas sérios: discutam os problemas dos aveirenses, por favor...

A Análise Eleitoral

Aveiro sofreu uma vaga de fundo quse com um efeito tsunami. Porque desconhecida a causa, as pessoas não recuaram e agora não conseguem destilar o seu veneno em outro lado senão na caixa de comentários deste blog. Mas não se preocupem, adoro ser o vosso psiquiatra... Se me quiserem pagar a conta, basta irem ao Amazon.co.uk e mandar um dos livrinhos ou CD's que eu adoraria ter.

Vamos agora falar de coisas sérias.

A noite aveirense foi de surpresa, apenas tendo tido paralelo em Santarém, onde Moita Flores - com uma campanha completamente oposta à de Élio Maia - ganhou a câmara socialista de Rui Barreiro.

Aveiro é sociologicamente de direita e esses resultados têm sido visíveis, com a excepção das últimas eleições legislativas, onde a vaga rosa e o ódio a Santa Lopes provocou ainda mais a subida sustentada de votos no PS. Por outro lado, e ao contrário do que a campanha do PS fez crer, Élio Maia era uma figura conhecida fora da sua freguesia. Se calhar não por todos, se calhar não pelos jovens, mas era. E demonstrou-o.

Alberto Souto tem um conjunto de obras para mostrar, é um facto, mas é indesmentível também que deixou criar à sua volta, mercê do seu estilo tímido e da argúcia da sua escrita, um espirito de inacessibilidade que só o prejudicou. Banhos de multidão não são com ele, e quando um cidadão pretende ir à câmara e fala com chefe de gabinete fica furioso: porque acha que só o presidente ou um vereador lhe resolve o problema. E fica com isso entalado. E fala com outros.

Alberto Souto demonstrou também ao longo do mandato que só aceita as suas ideias. E que ele e a sua equipa "esmagam" quem não concorda com eles.

Élio Maia, pelo seu lado, foi construindo uma imagem completamente oposta à do seu concorrente. Na sua freguesia trabalha, esforça, tenta arranjar soluções para os problemas, alia-se aos problemas dos outros, queixa-se da sobranceria de quem está na Câmara - e eu pude assistir a isso - e vai resolvendo as situações e criando projectos. Isso vale ouro.

A campanha foi como foi e quem acompanhou este blog sabe que, de parte a parte, cometeram-se erros. Alberto Souto, ou alguém por ele, apostou em diminuir intelectualmente Élio Maia e dizer que o único que valia a pena era Salavessa. Asneira. Quem pensava assim votou Salavessa, quem não pensava estava com mais raiva e tentou convencer mais pessoas que Alberto Souto podia perder. E isso aconteceu.
Alberto Souto não pensou que as taxas afectam as pessoas. Que não viram nele (especificamente nele) preocupações sociais de grande monta). Alberto Souto esqueceu-se que (ainda bem para mim, que adoro BTT) grande parte das estradas municipais estão uma desgraça...
É certo que poucos estavam à espera da vitória, do lado da coligação. Acredito mesmo que só duas pessoas e as respectivas famílias acreditavam na vitória. E a esses é que deve ser dado o crédito máximo. Já vão perceber...

Vencedores da Noite

Élio Maia e Girão Pereira - são eles, e basicamente só eles, os vencedores da noite eleitoral. O trabalho de formiguinha criado por eles foi, sem dúvida, o fermento para este crescimento e esta vitória eleitoral. Provavelmente só a família de ambos acreditava na vitória, ouvindo as descrições de cada dia, de quem encontravam em cada freguesia, em cada porta, em cada palavra dada e compreensão sentida. Para os que encaram Girão Pereira como ódio de estimação, não entendam isto como o regresso de Girão Pereira. Porque ele não precisa de regressar. As pessoas continuam a gostar dele e do seu estilo. E que pena tenho eu que aquilo que disse em Agosto não fosse verdade. Se Girão Pereira tivesse sido candidato à AM...
Bem, eles foram os vencedores, os que mostraram que era possível. E beijinhos meus à família de cada um, que também acreditaram.

Ulisses Pereira e Miguel Capão Filipe - Eles também são vencedores, numa escala bem mais pequena. Conseguiram criar uma coligação que ninguém pensava possível e/ou necessária. Conseguiram não "rebentar" quando a maioria das pessoas ao seu lado dizia para terem cuidado com o "inimigo". Conseguiram aturar as bocas do mais ferrenhos do outro partido da coligação, e devem ter-se sentido mal algumas vezes...
Conseguiram. E agora têm a maior responsabilidade. Quiçá o maior trabalho. Continuar unidos...

A equipa do Élio - Pequena, amadora, trabalhadora. Unida. Esclarecedora. Neste "a equipa do Élio" associo toda a gente que trabalhou. E todo os que ajudaram a fazer o programa eleitoral e a campanha.

Virgilio - Tu sabes a razão, amigo.

Derrotados da Noite

Alberto Souto - Já escrevi o bastante mas queria deixar esta referência, caro Dr. Alberto Souto. Mais do que ser derrotado, Aveiro não vai esquecer que não quis ser vereador. Aveiro acreditava em alguns dos seu projectos e por isso não sinta ódio por ter sido derrotado. Acho que falhou claramente no seu programa eleitoral e em quem o aconselhou. Acho que pode contribuir muito em Aveiro. Quando for para o Governo.

A lógica das inaugurações - já escrevi aqui muito sobre isso. Tive razão.

Os indefectíveis do PSD e do CDS - Especialmente os primeiros, que pensavam que não precisavam dos segundos para governar... Eles sabem quem são.

Miguel Lemos e Domingos Cerqueira - Com estes dois nomes englobo quem acha que tudo o que faz é bom e que nada pode ser criticável. O primeiro conseguiu ser considerado unanimemente como um "adiantado mental" e alguém pouco credivel, a nivel de gestão e a nível de ideias. Podia ser amigo de Alberto Souto mas amigos destes...
Ao segundo, ficou demonstrado que a sua atitude colaboradora com Alberto Souto só ficou bem a ele. Não à família política de onde veio, não à maioria da população.

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

Reacções no Diário de Aveiro

O DA também tem um texto dedicado a Aveiro

Élio Maia, cabeça-de-lista da coligação Juntos por Aveiro

«Espectacular!»

O prenúncio de vitória de Élio Maia, cabeça-de-lista da coligação entre PSD e CDS/PP à Câmara de Aveiro, surgiu pouco depois das às 19 horas, quando a TVI revelou os resultados de uma sondagem à boca das urnas favorável a esta candidatura. A partir dessa hora assistiram-se a alguns fogachos de festejos, mas a explosão da vitória aconteceu apenas cerca das 22 horas, quando o triunfo de Élio Maia pareceu irreversível. O homem que substitui o socialista Alberto Souto à frente da Câmara de Aveiro foi pela primeira vez ouvido pelos jornalistas em São Bernardo, freguesia que liderou durante vários anos. Envolvido por uma multidão de apoiantes, o autarca fez, perto das 23 horas, a primeira declaração pública como novo líder do município para «agradecer» aos eleitores que votaram na aliança de direita. Élio Maia não podia deixar de proferir durante os festejos uma das palavras que mais vezes pronuncia: «Espectacular!»Para o candidato, os resultados no concelho representaram uma «vitória do povo, da comunidade e das pessoas que querem construir Aveiro». A «grande preocupação», frisou pouco depois das 23 horas, ainda em São Bernardo, é «envolver as pessoas» na governação do município. «Queremos levar para o concelho a nossa experiência na freguesia de São Bernardo», afirmou, antes de prosseguir uma demorada ronda por todas 14 as freguesias do município.Alberto Souto não assumirá lugar de vereadorA derrota «não foi por causa desta campanha»A declaração do candidato socialista vencido, Alberto Souto, foi antecedida de um aplauso demorado dos seus apoiantes numa sala que se encheu para ouvir uma declaração emocionada na qual assumiu «as responsabilidades por tudo o que correu mal».Alberto Souto, que tentou o terceiro mandato, depois de dois mandatos consecutivos, adiantou que não assumirá o lugar de vereador. Depois de «felicitar» Élio Maia e desejar «as maiores felicidades à frente da Câmara», disse que a sua candidatura «era à presidência da Câmara, mas os vereadores do PS continuarão a dar o seu melhor para defender os nosso projectos, os nossos princípios e a nossa forma de gerir os destinos de Aveiro», disse. Não apontou explicações para a derrota mas não foi «certamente por causa desta campanha», recusando-se a apontar como justificação a ausência de dirigentes nacionais na campanha em Aveiro. Contudo, terá contribuído algum desgaste, pela insistência, durante a campanha de Élio Maia, da situação financeira da autarquia, o custo do estádio, o aumento das taxas e os reflexos do descontentamento com o Governo socialista. Alberto Souto disse que os aveirenses «fizeram outra opção» admitindo que não soube «convencer os aveirenses» reservando para mais tarde explicações para o resultado. Serão «vários factores» Por outro lado, enalteceu os «oito anos muito gratificantes à frente dos destinos de Aveiro» sublinhando ter deixado a «marca de qualidade e de progresso em Aveiro».

Girão Pereira, mandatário de Élio Maia
«Esta eleição vai provocaruma viragem na postura da Câmara»

Para Girão Pereira os resultados eleitorais demonstram que os aveirenses escolheram uma «nova postura da autarquia». «Esta eleição vai provocar uma viragem na postura da Câmara», sublinha o mandatário de Élio Maia.Girão Pereira diz que os resultados eleitorais espelham uma «vitória da realidade do concelho, que não é apenas a da cidade de Aveiro». «Estou muito feliz pela vitória do Dr. Élio Maia e tenho a certeza que saberá corresponder a todas as expectativas nele depositadas».

Ulisses Manuel, presidente da Comissão Política Concelhia do PSD
«Aveiro vai ser mais solidário»

Ulisses Manuel acredita que a vitória da coligação «Juntos por Aveiro» - que agrupa o PSD e o CDS ? vai «tornar Aveiro um concelho mais solidário». «Esta é uma data de grande alegria», começou por dizer Ulisses Manuel que lembrou que, aquando da candidatura de Élio Maia, «poucos acreditavam na vitória e na escolha acertada do PSD», mas, continua, «a verdade é que fizemos uma escolha acertada e que vai mudar Aveiro para melhor». «Este é o caminho certo», sublinha Ulisses Manuel.

Miguel Capão Filipe, presidente da Comissão Política Concelhia do CDS
«Quem venceu foi Aveiro»

Miguel Capão Filipe acredita que o resultado do acto eleitoral de ontem vai permitir que Aveiro assuma um novo papel de centralidade regional. A partir de amanhã (hoje) Aveiro transforma-se numa referência nacional», sublinhou o líder dos centristas que deixou uma palavra a Alberto Souto: «Cumprimento o Dr. Alberto Souto por genuinamente ter contribuído para o progresso de Aveiro». Para Capão Filipe a noite de ontem teve um grande vencedor: «Quem venceu foi Aveiro».

Regina Bastos, número um à Assembleia Municipal
«Resposta a forma de estar muito paroquial»

A número um da lista da coligação Juntos por Aveiro à Assembleia Municipal de Aveiro, Regina Bastos, diz que a vitória foi uma «resposta a uma forma de estar muito paroquial» referindo-se, indirectamente, ao socialista Carlos Candal que segurou a presidência durante os últimos dois mandatos. Na presidência da Assembleia Municipal, Regina Bastos promete «um Aveiro cosmopolita, aberto e de liderança». Sobre a vitória alcançada pela coligação para a Câmara, Regina Bastos, traduz os resultados por uma «vitória dos homens e das mulheres aveirenses que votaram num projecto de futuro e de esperança, um aviso de uma nova era, de transparência, proximidade e de rigor orçamental».Para a eleita, «foi bem entendida a mensagem de verdade, humildade, rigor e seriedade» e, fazendo uma leitura da votação conseguida ? 15 lugares para a coligação e 10 para o PS ? diz que se tratou de «uma clara votação dos aveirenses na mudança ansiada e que teve uma expressão muito poderosa com estes resultados».

José Costa, presidente da Comissão Política Concelhia do PS
«Penalização local»

José Costa endereçou as primeiras palavras para «felicitar a coligação PSD/CDS pela vitória inequívoca nestas eleições». O presidente da Concelhia socialista de Aveiro deixou um desejo a Élio Maia para que o novo presidente da Câmara de Aveiro consiga realizar «todas as expectativas dos seus eleitores e, no fundo, agora de todos os aveirenses». O presidente da Concelhia do PS atribui a derrota em Aveiro a «alguma penalização nacional, mas também a um descontentamento local».

Joaquim Marques (PSD)
«Os aveirenses não aguentarama prepotência do Sr. Presidente da Câmara»

Para Joaquim Marques os resultados de ontem são claros: «os aveirenses tomaram uma decisão de mudança». O ainda vereador do PSD na Câmara de Aveiro diz que «valeram a pena os últimos quatro anos na vereação», naquilo que considera um «trabalho sério e honesto». Para Joaquim Marques os resultados eleitorais de ontem «espelham que os aveirenses não aguentaram a prepotência do Sr. Presidente da Câmara».

Composições prováveis da CMA e AMAveiro

Câmara Municipal

Élio Maia (presidente)
Miguel Capão Filipe
Carlos Santos
Pedro Ferreira
Jorge Greno
Eduardo Feio
Lusitana Fonseca
Marília Martins
Pedro Silva

(esta lista parte do princípio que mais nenhum elemento do PS recusa fazer parte da vereação - o que há dúvidas - e a já anunciada garantia de Alberto Souto em não aceitar o lugar de vereador). Se mais alguém renunciar, o senhor que se segue é o Eng. Matos Rodrigues.

Assembleia Municipal

Regina Bastos
Celso Santos
Manuel António Coimbra
Rocha de Almeida
Santos Costa
Manuel Prior
Paulo Anes
João Pedro Dias
Alexandre Caleiro
João Carlos Valente
Miguel Fernandes
Gilberto Ferreira
Fernando Marques
Carlos Martins
Paulo Maia
Carlos Candal
José Cruz Costa
Teresa Fidélis
Raul Martins
Pedro Machado Pires da Rosa
Ana Maria Seiça Neves
João Pedroso
Orlando Terra Seca
Carla Macedo
Rui Alexandre Macedo
Paula Barros
António Regala

e os presidentes de junta, com lugar garantido na AM

Aradas: António Mário Neto
Cacia: Casimiro Calafate
Eirol: Manuel Vieira dos Santos
Eixo: Carlos Anileiro
Esgueira: Romana Fragateiro
Glória: Fernando Marques
Nossa Senhora de Fátima: Luis Claro
Oliveirinha: Armando Vieira
Requeixo: Sesando Reis
Santa Joana: Vitor Martins
São Bernardo: José António Vieira
São Jacinto: António Costeira
Vera-Cruz: João Barbosa

Para a Assembleia Municipal há sempre uma certa rotatividade dos nomes, por isso convém verificarem as listas. Caso o BE mantenha a perda de confiança política a Paula Barros e ela renuncie, irá proceder à entrada de Arsélio Martins. De referir que, na Assembleia Municipal, PSD e CDS irão constituir dois grupos parlamentares autónomos, como é normal.

Resultados Eleitorais CMA e Assembleia Municipal

inscritos - 61770
votantes -35028 (56,71%)
brancos - 1203 (3,43%)
nulos - 625 (1,78%)

PRESIDENTE DA CAMARA - PPD/PSD.CDS-PP - Élio Manuel Delgado da Maia
MAIORIA ABSOLUTA
CÂMARA MUNICIPAL - CONCELHO - AVEIRO
PPD/PSD.CDS-PP - 16644 (47,52%) 5 vereadores
PS - 13780 (39,34%) - 4 vereadores
PCP-PEV - 1541 (4,40%)
B.E. - 1235 (3,53%)


inscritos
61770

votantes
35052
56,75
brancos
1509
4,31
nulos
670
1,91

ASSEMBLEIA MUNICIPAL - CONCELHO - AVEIRO

PPD/PSD.CDS-PP - 17274 (49,28%) - 15 membros da Assembleia Municipal
PS - 11772 (33,58%) - 10
B.E. - 1935 (5,52%) - 1
PCP-PEV - 1892 (5,40%) - 1

Todos os resultados em http://www.autarquicas.mj.pt/CM/D01/C05.html

Mais Ecos dos Jornais...

JN escreveu isto:

Élio Maia trocou as voltas a Alberto Souto
Surpresa em Aveiro CDS volta à Câmara, passados oito anos, embora coligado com o PSD
José Carlos Maximino

"Uma vitória do povo, antes de mais, e de Aveiro, em geral", foi como Élio Maia, o novo presidente da Câmara de Aveiro, ontem eleito, à frente de uma candidatura conjunta PSD/CDS-PP, qualificou a vitória inesperada, mas em toda a linha, sobre o socialista Alberto Souto cinco vereadores em nove, contra quatro do PS na Câmara; 16 vogais contra nove, na Assembleia Municipal, e 10 das 14 freguesias. "Não foi uma vitória de ninguém em particular, mas de Aveiro, de todo o concelho e dos valores da liberdade, da tolerância e da democracia", acrescentou Élio Maia.As primeiras palavras do candidato vencedor, à chegada, depois das 23 horas, à sede de campanha, em S. Bernardo (onde é presidente da Junta há 16 anos), foram para "as pessoas que eram pouco ouvidas"."Queremos que as pessoas participem activamente, queremos que se empenhem e que sejam elas os arquitectos e os engenheiros deste concelho", afirmou. Contudo, Élio Maia torneou a questão de qual será a sua primeira medida na qualidade de presidente da Câmara e preferiu não comentar a decisão de Alberto Souto de não ocupar o lugar de vereador. Souto tinha anunciado a decisão - "a minha candidatura era à Presidência da Câmara", disse - uma hora antes, num breve discurso, em que reconheceu a derrota e desejou "os maiores sucessos" a Élio Maia. "Aveiro bem precisa do seu sucesso", afirmou, assumindo todas as responsabilidades e remetendo a análise política da derrota para mais tarde. "Os aveirenses fizeram outra escolha. Possivelmente, fomos nós que não conseguimos convencê-los de que as nossas propostas eram as melhores", rematou.O centrista Capão Filipe, número dois da candidatura "Juntos por Aveiro", foi o primeiro membro da equipa de Élio Maia a comentar os números, numa altura em que ainda faltava apurar os resultados de freguesias da importância de Vera Cruz e Esgueira, mas já se ouviam as primeiras buzinas na Lourenço Peixinho, principal avenida da cidade. "A derrota de Alberto Souto", disse o futuro vice-presidente da Câmara, "é , antes de mais, a vitória desta devoção por Aveiro, que os aveirenses viram em Élio Maia e na coligação. Estava em causa, sobretudo, a viabilidade de Aveiro. Aveiro estava a perder qualidade de vida". "Ao menos, Élio Maia não tem a postura arrogante de Alberto Souto", afirmou o candidato do BE, Vaz da Silva, questionado se a Câmara vai ficar melhor (ou pior) entregue a Élio Maia. Também António Salavessa (CDU), que falhou a sua eleição, reiterou a promessa de "apoiar o que for positivo e combater o que for negativo".

O JN também classificou Alberto Souto como uma das desilusões da noite, numa peça à parte.

A Terra Nova tem várias peças e uma cobertura muito interessante das eleições e o Moliceiro.com apresenta uma peça resumo da noite eleitoral no distrito.

Ecos do Público

Mais uma vez, e somente por uma questão de serviço público, deixo aqui a versão integral do texto do Público sobre as autárquicas.

PSD chega pela primeira vez ao poder em Aveiro
Patrícia Coelho Moreira

Contrariando todos os prognósticos, Alberto Souto perdeu a liderança da autarquia e a hipótese de um terceiro mandato
A coligação PSD/CDS-PP pôs ontem fim a oito anos de gestão do Partido Socialista no concelho de Aveiro. Contrariando todas as expectativas, o independente Élio Maia foi eleito presidente da câmara da capital de distrito, derrotando Alberto Souto, que concorria para o terceiro mandato. A festa da aliança Juntos por Aveiro começou ainda antes da confirmação final dos resultados, quando cada assembleia de freguesia conquistada provocava uma onda de palmas e abraços generalizada no Hotel As Américas. O novo autarca de Aveiro optou, porém, por fazer a sua declaração de vitória na freguesia de Santa Joana, depois de ter sido aclamado pela população de S. Bernardo, cuja junta liderou durante 16 anos.O projecto Juntos por Aveiro escolheu o Hotel As Américas, no centro da cidade, para fazer o acompanhamento dos resultados eleitorais. Mas a festa prometida pelas projecções começou sem o cabeça de lista da coligação, que acabaria por escolher Santa Joana como palco da sua declaração de vitória. Antes, por volta das 23h00, Élio Maia visitou S. Bernardo, onde foi presidente da junta de freguesia ao longo de quatro mandatos. O novo presidente da Câmara de Aveiro foi recebido por uma multidão de várias centenas de pessoas e, nas poucas palavras que dirigiu à imprensa, dedicou a vitória "ao povo".

Recepção calorosa em S. Bernardo

Em S. Bernardo, todos quiseram felicitar e abraçar o novo autarca da capital de distrito, e Élio Maia ficou visivelmente emocionado perante a entusiástica recepção que o esperava no largo da igreja local. Só depois o candidato da coligação que conduz, pela primeira vez, o PSD ao poder na Câmara de Aveiro, falou aos jornalistas. "Estamos felizes, sempre acreditámos que era possível", confessou, saudando os restantes candidatos. Preferindo não interpretar os resultados eleitorais como um "cartão amarelo" dado ao Governo socialista, Élio Maia limitou-se a sublinhar que "a vitória é do povo e de Aveiro em geral". Quanto à renúncia de Souto ao lugar de vereador, Maia apenas referiu: "É uma decisão que é dele". Algumas horas antes, e sem a presença do candidato mais votado pelos aveirenses, o ambiente era já de claro optimismo, no Hotel As Américas, que a coligação PSD/CDS-PP escolheu para seguir os resultados autárquicos. Mesa de comes e bebes montada, televisão ligada, rostos sorridentes, animados. À notícia de cada freguesia conquistada pelo projecto Juntos por Aveiro, a sala rendia-se a uma explosão de alegria, manifestada entre palmas e abraços, pela gente dos dois partidos.Mesmo perante o crescente prenúncio de vitória, Girão Pereira, antigo presidente da câmara e mandatário da candidatura Juntos por Aveiro, apelava a um "ambiente de grande responsabilidade". "A confirmarem-se as projecções, haverá uma nova forma de estar na política e uma nova forma de governar Aveiro", comentava Girão Pereira, convicto de que Élio Maia "vai introduzir uma nova forma de estar, com maior participação da sociedade civil, grande rigor financeiro, uma política sem promessas e uma política mais humanizada". "Estamos satisfeitos perante a viabilidade e o futuro de Aveiro", afirmava Miguel Capão Filipe, "número dois" na lista à autarquia, confiante no regresso "à maioria sociológica de Aveiro, que é de centro e centro-direita". Reconhecendo que a gestão de Alberto Souto "teve coisas positivas", Capão Filipe adiantava que o mandato de Élio Maia será de "maior proximidade entre os cidadãos e a câmara, correcção de assimetrias e saneamento financeiro".

Alberto Souto assume derrota e recusa ser vereador

Na sede da candidatura do PS, instalada na principal artéria da cidade, a noite começou sob o clima de profunda ansiedade provocado pelas primeiras projecções, que faziam adivinhar a vitória da coligação Juntos por Aveiro. Alberto Souto, que governou o município ao longo de dois mandatos, preferiu esperar pela confirmação dos resultados e só falou por volta das 22h00, assumindo "integralmente a responsabilidade da derrota". Na curta declaração que prestou, o até agora presidente da Câmara de Aveiro esclareceu que não vai ocupar o lugar de vereador. Apesar do visível ambiente de consternação que se vivia na sede de campanha de Alberto Souto, o candidato socialista foi recebido com uma calorosa salva de palmas. "Se perdemos, não foi pela campanha que fizemos... Vocês foram inexcedíveis", começou por afirmar Souto, agradecendo "a colaboração e o empenho" da sua equipa. "Foram oito anos muito gratificantes à frente dos destinos de Aveiro. Saímos de cabeça erguida, deixamos uma marca de qualidade", frisou. Admitindo que "os resultados são inegáveis", mas escusando-se a fazer qualquer análise política, Alberto Souto referiu ter felicitado Élio Maia pela vitória e avançou que não vai ocupar o lugar de vereador no executivo do PSD/CDS-PP. "A minha candidatura era à presidência da câmara, mas estou certo de que os vereadores do PS continuarão a dar o seu melhor", esclareceu. "Não me queixo de nada, certamente que os responsáveis fomos nós, que não soubemos convencer as pessoas de que os nossos projectos eram os que interessavam", acrescentou, concluindo: "Assumo integralmente a responsabilidade deste resultado"

As referências à Noite Eleitoral

O Júlio Almeida, no Notícias de Aveiro, escreveu dois textos que mostram o que aconteceu ontem em Aveiro. Deixo-vos os link - aqui e aqui e excertos das declarações:

Élio Maia - "Estamos felizes, porque sempre acreditámos que era possível. Procurámos dar voz às pessoas, que têm sido pouco ouvidas. Queremos estabelecer diálogos com a comunidade"

Alberto Souto - "Foram oito anos muito gratificantes. Com capacidade de sonhar e construir. Julgo que saímos de cabeça erguida e deixando um legado que nos podemos orgulhar, uma marca de progresso e qualidade em Aveiro. Espero que o futuro o confirme" e ?há várias explicações e factores que podem ser encontrados? (para a derrota) ?com calma tentar perceber o que ditou este desfecho?.

Ribau Esteves - "Seria uma noticia superbela a coligação chegar ao poder em Aveiro"

Élio Maia!

Foiuma noite memorável, a que tornou Élio Maia presidente de Câmara de Aveiro, eleito numa coligação PSD/CDS.

Hoje, vou colocar online aquilo que os jornais disseram, as análises aos números e às pessoas e uma opinião pessoal.

Parábens Élio!

domingo, 9 de outubro de 2005

Sem dados oficiais

Já me informaram que o PS tinha ganho a Vera Cruz e São Jacinto por margens muito pequenas - duas das juntas que tradicionalmente votam PS.

Também se refere que Fernando Marques ganhou a Glória com maioria absoluta e que a coligação tinha vencido em Aradas.

Élio Maia vai ser o próximo presidente da Câmara, segundo estes dados

Todas as televisões dizem o mesmo...

Mais número, menos número... Élio Maia parece ser o vencedor das sonagens.

Entretanto, nenhum resultado oficial no site do STAPE...

Primeira surpresa da noite...

Primeira supresa da noite...

A sondagem à boca das urnas da TVI/Intercampus dá a vitória à coligação. 46 a 51 dão para sonhar mas o intervalo não garante nada... o PS fica entre 38 e 43, números redondos...

Já consta que estes números não têm muita credibilidade...

E a esquisofrenia e a ãnsia de resultados da TVI dá a Câmara como sendo mantida pelo PS. Nos mesmo rodapés...

Até já!

Link: Noticias de aveiro

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Um conselho

Leiam os programas eleitorais - BE ; CDU ; Juntos Por Aveiro ; PS
Vejam as listas de candidatos - BE ; CDU ; Juntos Por Aveiro ; PS
Leiam o Público; Expresso; Diário de Aveiro; Noticias de Aveiro; Jornal de Noticias
Ouçam a Terra Nova e a Aveiro FM

Pensem Bem
e especialmente: Vão Votar

E no domingo e segunda venham para aqui debater o que aconteceu e como vão ser os próximos quatro anos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Em primeira mão: aquilo que toda a gente fala...

Mas poucos ouviram. Aliás, talvez não tenham sido poucos. Acredito mesmo que a Aveiro FM tenha tido uma das maiores audiências de sempre e muitos ficaram com pena de não ter ouvido o debate dos cabeças de lista...

Bem, posso-vos dizer que não foi fácil. Alguém gravou o debate e eu, entre o trabalho e outras coisas para fazer, diverti-me a "cut" e "paste" algumas das frases que ficarão célebres da campanha aveirense...

Vou colocando aqui ao sabor da minha disponibilidade. Acredito que estas duas já sejam interessantes: a célebre "pilula do dia seguinte" e um momento em que eu gostava de lá ter estado... Dá para imaginar os que estão ofendidos e os que estão com vontade de se rir. Basta ouvir. Neste caso, basta utilizarem o lado direito do rato e fazerem "Save as" para o vosso computador...

Para quem não esteve em Aveiro, são duas gravações do debate dos cabeças de lista à assembleia municipal de Aveiro!

Um exclusivo de luxo...

Dado que os jornais da terra não traziam nada de especial para "postar" e como as revelações ficarão para amanhã, estou a trabalhar em algo que todos estão ansiosos por ver... esperem mais um pouco...

quarta-feira, 5 de outubro de 2005

Monarquia e República

Já que estamos assim tão bem, vou solicitar um encontro com o futuro comissário para as comemorações do centenário, a solicitar que o estudo sério da forma monárquica de governo, o fim da alínea que proibe o referendo à república estejam, entre outros assuntos, no âmbito das comemorações.
Ou então, criar uma comissão-sombra para o efeito. Porque não?


http://farinhamparo.blogspot.com/2005/10/foi-h-95-anos.html

O país atravessava uma crise social, económica e política infelizmente com precedentes, como sempre. A corrupção atingia níveis incontroláveis, as desigualdades sociais eram gritantes, a economia parecia não conseguir recuperar.Foi então que, a 5 de Outubro de 1910, se instaurou a república, já que se concluiu que a monarquia era a culpada de tudo o que estava a acontecer.Só que, volvidos 95 anos, descobriu-se que (oops!...) afinal não era!

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1234747&idCanal=10

O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, apelou hoje para que seja feita uma reflexão profunda no centenário da proclamação da República em Portugal, que se assinalará dentro de cinco anos, em 2010.
"Nada substitui o conhecimento desapaixonado do nosso passado como instrumento para a compreensão adequada do nosso presente e alicerce para a perspectivação realista e arrojada do nosso futuro", sublinhou Jaime Gama.O Presidente da Assembleia da República considerou que "as instituições republicanas estão consolidadas", mas alertou para a necessidade de manter o "empenhamento cívico" nesta tarefa."República é para qualquer democrata convicto sinónimo de obra inacabada, de espírito crítico, exigência e sentido de constante aperfeiçoamento e melhoria", disse.

Vital Moreira preside à comissão para o centenário da República

O Conselho de Ministros aprova hoje a criação de uma comissão para as comemorações do centenário da revolução de 5 de Outubro de 1910, que será presidida pelo constitucionalista Vital Moreira
Segundo o Governo, a Comissão de Projectos para as Comemorações do Centenário da República funcionará no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros e terá um prazo de seis meses para apresentar ao executivo um programa das comemorações".Presidida por Vital Moreira, a comissão integrará ainda o historiador da Universidade de Coimbra Romero Magalhães, os escritores Francisco José Viegas e Inês Pedrosa, o director da EMI Valentim de Carvalho, David Ferreira, e a ex-directora do Instituto do Comércio Externo de Portugal, Madalena Torres."O Governo pretende que as comemorações do centenário (da revolução republicana) não se limitem a recordar eventos históricos, mas que sejam uma reflexão sobre o passado, o presente e o futuro das instituições políticas portuguesas", referiu fonte do Governo. O executivo pretende ainda que as comemorações do centenário "apresentem uma programação cultural diversificada".

terça-feira, 4 de outubro de 2005

O azar da Terra Nova

Parece que o debate da Terra Nova, com os candidatos à Assembleia Municipal de Aveiro vai ficar coxo. A pretensa substituição de Paula Barros, anunciada até aqui no blog, não poderá ser levada avante porque as regras já estavam definidas: ou o nº1 ou ninguém. E com ninguém aceitou a troca, parece que a cadeira do BE vai ficar vazia. O que significa que farão melhor presença do que ontem...
O BE, numa demonstração de nobreza e boa atitude irá deslocar à Terra Nova uma equipa para falar com os outros candidatos e pedir-lhes desculpa.

Aliás, a Terra Nova anda com azar. Ou então os candidatos são esquisitos. Acreditam que o cabeça de lista da Coligação "Juntos Por Aveiro" à Junta de Freguesia de São Bernardo recusou participar no debate da Terra Nova porque só iria a debates "dentro da freguesia"??? Foi esperto. Deu a oportunidade à cabeça de lista do PS de ter algo inédito em Aveiro: uma entrevista de uma hora, em directo, só para ela... Azelhices.

Civilizados ou não (Actualizado)

Ontem ouvi o debate na TSF, que está disponivel online e ouvi excertos aterrorizantes do debate da Aveiro FM.

Em relação a ambos, queria apenas escrever o seguinte: na TSF assistimos a uma debate civilizado somente com um senão, na minha opinião atribuível ao jornalista que moderou. É que não deviamos ter perdido tanto tempo com o Estádio mas sim com o futuro. Até eu acho isso, que estive sempre contra o Estádio. Apenas temos que criticar quem aprova estudos de viabilidade financeira à pressa ou com premissas erradas. Simples. O link para o debate de uma hora e meia está disponível aqui (vai abrir o Windows Media Player) e para também linko a noticia do Noticias de Aveiro.

É claro que acho de muito mau gosto a insinuação de Alberto Souto em relação à ligação de Élio Maia aos interesses dos construtores cívis...

Quanto ao debate da Aveiro FM, a Dra. Paula Barros esqueceu-se que não estava numa tertúlia entre amigos a discutir as ideias do Bloco. Falta de chá. Uns têm outros não. Não sou eu que a critico mas sim os seus colegas...

Se eu estivesse na campanha do Bloco, faria um comunicado à imprensa. A pedir desculpas pelo seu comportamento.

(Actualizado): A Candidatura do Bloco de Esquerda, pela mão do Francisco Vaz da Silva, comunicou-me o seguinte: "O BE não se revê nas posições assumidas por Paula Barros. Não era isso que estava previsto. Não era isso que estava decidido entre nós.O BE tem ideias sobre a AM que não foram discutidas.Já fiz um pedido de desculpas a todos os Aveirenses e aos candidatos que participaram no debate.Hoje o BE será representado por Arsélio Martins no debate na Rádio Terra Nova".

Caro Francisco, esta sim é uma atitude que lhe fica bem. Arsélio Martins é um mestre a defender ideias...

A terminar, Susana Esteves colocou online, no seu blog, um comunicado do Juntos Por Aveiro a denunciar um jantar gratuito no último dia de campanha - suponho que sexta - da candidatura de Alberto Souto. O que vocês acham deste tipo de iniciativas?

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Pela boca morre o peixe...

"O que o Dr. Joaquim Marques se esquece de dizer é que não haverá quaisquer inaugurações durante o período de campanha eleitoral e, mais do que isso, para que não se criem as dúvidas que insinua existirem, o Dr. Alberto Souto pediu já a sua suspensão de mandato" - Filipe Teles, chefe de gabinete do Presidente da Câmara de Aveiro, artigo de opinião, Diário de Aveiro de hoje, dia 03 de Outubro de 2005

Aveiro 03-OUT-2005 11:45
Câmara inaugura pólo de leitura de Esgueira
A Câmara de Aveiro agendou para o final da tarde desta segunda-feira a inauguração do pólo de leitura de Esgueira, que foi instalado na casa da cultura. O vereador Pedro Ribeiro da Silva vai cortar a fita. O pólo de leitura de leitura de Esgueira é uma extensão da Biblioteca Municipal de Aveiro e estava a funcionar no edifício da Torre do Carramona. Noticias de Aveiro, secção últimas, dia 03 de Outubro de 2005

Um ambiente muito especial

Este fim de semana aproveitei para ir à Estação da Luz.
Estava um ambiente muito bom, cheia de pessoas que vieram para se divertir, onde se cumprimenta toda a gente e todos estão com um sorriso na cara. Algumas diferenças para discotecas aqui em Lisboa.
O Meco sempre foi um excelente anfitrião e mais uma vez esteve impecável. Sem dúvida um local a ir - e para quem vai de carro, a A17, embora fazendo mais quilómetros é sempre menos "perigosa" do que as anteriores opções!
A festa da Neve - bem, espuma - também ajudou a "quebrar o gelo"
Bem hajam!

E fiquem com o cartaz da festa de amanhã, uma Ladies Night em véspera de feriado!

Só nesta campanha

João Pedro Dias tirou uma fotografia que revela a "mais valia" desta campanha em Aveiro... Sem dúvida, ver Miguel Capão Filipe com o simbolo partidário do PSD na mão não é todos os dias!

sábado, 1 de outubro de 2005

Duplamente contente

Hoje estou duplamente contente: O Beira-Mar ganhou por 3-1 ao Estoril e ficou mais perto do lugar de topo. E Matos Rodrigues tem demonstrado neste blog que discute os projectos e propostas, dando a cara á luta e explicando as decisões. Demonstrou uma maturidade política muito interessante, que só o honra!
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