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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Grande Gafanha!
Quando grande parte dos clubes está com problemas graves... o Grupo Desportivo Gafanha até paga aos seus sócios... Ou como uma troca de um "m" e um "n" fazem a língua portuguesa ser muito traiçoeira! ;)
Actualização: O Grupo Desportivo da Gafanha veio informar no Facebook que o erro era do diário de aveiro...
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Público errou... 2 vezes!
sou leitor do Público desde sempre. Dos que o compram. Perdeu qualidade, sim, sem dúvida. Tem manchetes rídiculas ou dias maus? Também. mas continua a ter algo que muitos nunca lá chegaram sequer para ter. Mas quando dão erros de primária, devem ser criticados. Mais grave ainda, quando dão erros de primária e não se desculpam na primeira página mas sim numa página par interior...
Vamos contar a história. o Público ontem fez manchete/capa com esta peça, que CONDICIONOU TODO O DIA POLÍTICO. Artigos de opinião, notícias nas televisões, etc. Deixo-vos com o primeiro parágrafo... Acho que não preciso de fazer sublinhados...
"O Governo liderado por Pedro Passos Coelho já nomeou 1097 pessoas desde que assumiu funções em Junho de 2011, 750 das quais para os gabinetes dos 48 membros que o compõem, de acordo com a contabilização do PÚBLICO aos despachos publicados em Diário da República (DR) até à ultima sexta-feira. Isto significa que, em quase sete meses, o actual Governo nomeou mais três pessoas do que o primeiro executivo de José Sócrates (com 54 membros) em dois meses e meio, mas menos 264 do que o segundo (com 55) em três meses e meio".
Depois da resposta do executivo e de uma série de leitores indignados com tal erro, o Público, através da sua direcção editorial faz um "mea culpa" numa página par, onde colocou um texto dando a conhecer os números veiculados pelo executivo e algumas reacções.
isto é, não colocou o seu erro na primeira página e ainda mais grave, aproveitou-se da sua manchete falsa, colocando em destaque as opiniões sobre... nomeações...
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capa de 16 de janeiro |
Vamos contar a história. o Público ontem fez manchete/capa com esta peça, que CONDICIONOU TODO O DIA POLÍTICO. Artigos de opinião, notícias nas televisões, etc. Deixo-vos com o primeiro parágrafo... Acho que não preciso de fazer sublinhados...
"O Governo liderado por Pedro Passos Coelho já nomeou 1097 pessoas desde que assumiu funções em Junho de 2011, 750 das quais para os gabinetes dos 48 membros que o compõem, de acordo com a contabilização do PÚBLICO aos despachos publicados em Diário da República (DR) até à ultima sexta-feira. Isto significa que, em quase sete meses, o actual Governo nomeou mais três pessoas do que o primeiro executivo de José Sócrates (com 54 membros) em dois meses e meio, mas menos 264 do que o segundo (com 55) em três meses e meio".
Depois da resposta do executivo e de uma série de leitores indignados com tal erro, o Público, através da sua direcção editorial faz um "mea culpa" numa página par, onde colocou um texto dando a conhecer os números veiculados pelo executivo e algumas reacções.
isto é, não colocou o seu erro na primeira página e ainda mais grave, aproveitou-se da sua manchete falsa, colocando em destaque as opiniões sobre... nomeações...
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capa de 17 de janeiro |
Palavras-Chave:
Erros dos Jornais,
Governo,
Jornalismo,
Nomeações,
Polémica,
Política
sábado, 10 de julho de 2010
Um titulo que é uma "sentença"...
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CPLP prepara.-se para aceitar a entrada de uma ditadura onde não se fala português. |
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Sobre a decadência do Jornalismo em Aveiro (III - Final)
Nesta parte final - nada obsta a que não continue a responder às observações efectuadas, - direi os SIM e NÃO que me fazem pensar sobre o jornalismo local, Internet e nacional.
NÃO - Ao contrário do que aqui foi dito, não são os boletim informativos municipais que matam o jornalismo local. Se calhar é a falta de profissionalismo do jornalismo local e da FALTA DE RESPEITO DO GOVERNO pela lei que ele próprio criou que mata os meios de comunicação social. Com efeito, e em números redondos, um boletim informativo municipal custará cerca e 40 mil euros. Ora esse valor no máximo paga dois/três jornalistas. Mas isso se fosse só para um meio de comunicação social... Por outro lado, mal estão os jornalistas e o Boletim Municipal que seja concorrencial com os meios de comunicação social da zona.
Agora a lei que obriga 25 por cento das publicidades do Estado e entidades públicas a ser usada em Meios de Comunicação Social local, isso sim, é que não é cumprido.
NÃO - Pelo mesma ordem de razões, não são os assessores de imprensa e gabinetes de comunicação os culpados pela decadência do jornalismo em Aveiro ou em qualquer lado (salvo graves e gravosas excepções). Como já expliquei numa das respostas a este tema, uma estrutura de comunicação permite dar aos jornalistas aquilo que eles pretendem e também aquilo que eles procuram, visando atingir o interesse mútuo. Visa melhorar, abreviar, facilitar e permitir que não caiam na asneira...
SIM - É necessário e urgente repensar o tipo de jornalismo que se pratica e a forma como se trabalha. Há quem trabalhe bem em Aveiro mas ainda poderia ser melhor. O problema é que corremos o risco de deixar de ter jornalistas em Aveiro. Os jornais não estão a saber trabalhar os seus conteúdos e a dar-lhes o "toque" que permita que o consumidor esteja interessado na sua compra. Com Net e numa cidade pequena, muita coisa se sabe e os jornais têm que saber trabalhar isso. E não o estão a fazer.
TALVEZ - As rádios locais. Num concelho em que o panorama é uma desgraça e apenas a Rádio Terranova cumpre o que deve ser um rádio local, algo tem que ser pensado, a nivel governamental ou multimunicipal. Não quero rádios públicas mas estamos a passar por um momento em que só uma rádio cobre os jogos do principal clube da terra, onde os grandes jogos do basquetebol aveirense também só na Terranova... Estão a ver o que acontece se a crise também bate por lá???
SIM - O Rui Tukayana entristeceu-me com aquilo que escreveu. Tudo parece ser culpa de 2005. Não é. Das duas uma, ou os jornalistas locais ficaram de repente com falta de imaginação ou ficaram sem espaço. Mas é muito fácil culpar um executivo. Em especial quando ele não se defende, não é? :) Numa mudança de estilos, também teria sido fácil para mim responder-lhe que ele estava então era a ser "comido" pelo marketing. E quanto a uma questão que ele levanta, aqui vai mais uma resposta:
SIM, SIM, SIM - Um correspondente em Aveiro é claramente uma mais valia para o órgão de comunicação social que cá esteja. Nunca me esqueço de uma reportagem a um barco que estava a arder nuns estaleiros durante a reparação, há alguns anos atrás. A SIC ainda apanhou chamas, a RTP apanhou fumo e a TVI, que vinha de Coimbra, apanhou... a água dos bombeiros. Numa rádio de notícias como a TSF, nao se justifica um correspondente? Aveiro, Ílhavo, Estarreja, Águeda fervilham de vida.. e justificam. Só não vê quem não quer. O que se passa em Coimbra?
Mais uma pequena história: nos últimos dois anos, quando a TVI diminuiu drasticamente os seus efectivos em Coimbra, era certo e sabido que a jornalista vinha tentar fazer peças em Aveiro quando saia algum escândalo no JN. E só nessa altura :) É o jornalismo de seguida... que raramente dá valor acrescentado.
SEM DÚVIDA SIM - O jornalismo multimédia vai ser o futuro. Trabalhando bem os meios de proximidade e mantendo a qualidade e o valor do ser jornalístico e não propagandista, somente.
O jornalismo local tem múltiplos culpados e enormes virtudes. Mas sem dúvida que para mim, os principais culpados são muitos dos aveirenses. Em terra de liberdade e libertários de polemistas célebres e lutadores, Aveiro perdeu os seus tribunos. É pena quando nos últimos cinco anos somente me lembro, em artigos de opinião, de polémicas e artigos para recordar de Ulisses Pereira, Carlos Santos, Alberto Souto de Miranda, Domingos Cerqueira e Manuel António Coimbra,. E nos anteriores cinco, acrescento Walter Rossa e Amaro Neves a degladiarem-se com Alberto Souto (para além de também Ulisses Pereira). É pouco, muito pouco...
NÃO - Ao contrário do que aqui foi dito, não são os boletim informativos municipais que matam o jornalismo local. Se calhar é a falta de profissionalismo do jornalismo local e da FALTA DE RESPEITO DO GOVERNO pela lei que ele próprio criou que mata os meios de comunicação social. Com efeito, e em números redondos, um boletim informativo municipal custará cerca e 40 mil euros. Ora esse valor no máximo paga dois/três jornalistas. Mas isso se fosse só para um meio de comunicação social... Por outro lado, mal estão os jornalistas e o Boletim Municipal que seja concorrencial com os meios de comunicação social da zona.
Agora a lei que obriga 25 por cento das publicidades do Estado e entidades públicas a ser usada em Meios de Comunicação Social local, isso sim, é que não é cumprido.
NÃO - Pelo mesma ordem de razões, não são os assessores de imprensa e gabinetes de comunicação os culpados pela decadência do jornalismo em Aveiro ou em qualquer lado (salvo graves e gravosas excepções). Como já expliquei numa das respostas a este tema, uma estrutura de comunicação permite dar aos jornalistas aquilo que eles pretendem e também aquilo que eles procuram, visando atingir o interesse mútuo. Visa melhorar, abreviar, facilitar e permitir que não caiam na asneira...
SIM - É necessário e urgente repensar o tipo de jornalismo que se pratica e a forma como se trabalha. Há quem trabalhe bem em Aveiro mas ainda poderia ser melhor. O problema é que corremos o risco de deixar de ter jornalistas em Aveiro. Os jornais não estão a saber trabalhar os seus conteúdos e a dar-lhes o "toque" que permita que o consumidor esteja interessado na sua compra. Com Net e numa cidade pequena, muita coisa se sabe e os jornais têm que saber trabalhar isso. E não o estão a fazer.
TALVEZ - As rádios locais. Num concelho em que o panorama é uma desgraça e apenas a Rádio Terranova cumpre o que deve ser um rádio local, algo tem que ser pensado, a nivel governamental ou multimunicipal. Não quero rádios públicas mas estamos a passar por um momento em que só uma rádio cobre os jogos do principal clube da terra, onde os grandes jogos do basquetebol aveirense também só na Terranova... Estão a ver o que acontece se a crise também bate por lá???
SIM - O Rui Tukayana entristeceu-me com aquilo que escreveu. Tudo parece ser culpa de 2005. Não é. Das duas uma, ou os jornalistas locais ficaram de repente com falta de imaginação ou ficaram sem espaço. Mas é muito fácil culpar um executivo. Em especial quando ele não se defende, não é? :) Numa mudança de estilos, também teria sido fácil para mim responder-lhe que ele estava então era a ser "comido" pelo marketing. E quanto a uma questão que ele levanta, aqui vai mais uma resposta:
SIM, SIM, SIM - Um correspondente em Aveiro é claramente uma mais valia para o órgão de comunicação social que cá esteja. Nunca me esqueço de uma reportagem a um barco que estava a arder nuns estaleiros durante a reparação, há alguns anos atrás. A SIC ainda apanhou chamas, a RTP apanhou fumo e a TVI, que vinha de Coimbra, apanhou... a água dos bombeiros. Numa rádio de notícias como a TSF, nao se justifica um correspondente? Aveiro, Ílhavo, Estarreja, Águeda fervilham de vida.. e justificam. Só não vê quem não quer. O que se passa em Coimbra?
Mais uma pequena história: nos últimos dois anos, quando a TVI diminuiu drasticamente os seus efectivos em Coimbra, era certo e sabido que a jornalista vinha tentar fazer peças em Aveiro quando saia algum escândalo no JN. E só nessa altura :) É o jornalismo de seguida... que raramente dá valor acrescentado.
SEM DÚVIDA SIM - O jornalismo multimédia vai ser o futuro. Trabalhando bem os meios de proximidade e mantendo a qualidade e o valor do ser jornalístico e não propagandista, somente.
O jornalismo local tem múltiplos culpados e enormes virtudes. Mas sem dúvida que para mim, os principais culpados são muitos dos aveirenses. Em terra de liberdade e libertários de polemistas célebres e lutadores, Aveiro perdeu os seus tribunos. É pena quando nos últimos cinco anos somente me lembro, em artigos de opinião, de polémicas e artigos para recordar de Ulisses Pereira, Carlos Santos, Alberto Souto de Miranda, Domingos Cerqueira e Manuel António Coimbra,. E nos anteriores cinco, acrescento Walter Rossa e Amaro Neves a degladiarem-se com Alberto Souto (para além de também Ulisses Pereira). É pouco, muito pouco...
domingo, 17 de janeiro de 2010
Sobre a decadência do Jornalismo em Aveiro (II)
Agradeço, desde já, os comentários que aqui no blogue ou no Facebook surgiram sobre a primeira parte deste artigo e aqui fica a segunda parte que, espero, tenha a mesma atenção da vossa parte. Aguardo os vossos reparos e comentários pelas várias formas ao dispôr.
Tendo em conta o cenário / realidade existente, deixo aqui alguns pontos da minha reflexão, evitando claramente as análises branco/preto num tema em que a multiplicidade de factores convergentes ao actual estado de situação será a melhor resposta.
a) Falta de Qualidade dos Jornalistas - Este é dos poucos argumentos que não uso para me referir ao actual estado dos meiso de comunicação em Aveiro. Se é verdade que as "redacções" em termos nacionais, populam de estagiários e juniores sem o devido enquadramento e "memória histórica", a verdade é que, mesmo existido alguns jornalistas fraquinhos em Aveiro, como em qualquer lado, não são razão para o actual panorama. A verdade é que a situação precária, os salários baixos, e os despedimentos fizeram sair do mercado valores seguros como o José Carlos Maximino, Arménio Bajouca, Susana Borges, Filipa Gaioso Ribeiro, a Anabela entre muitos outros mas quando o espírito empreendedor e a qualidade sobressaíram, é possível ter hoje jornalistas aveirenses ou que estiveram ligados a Aveiro nas redacções da TSF (Tukayana); TVI 24 (Rita Rodrigues); Público (Andreia Cunha Freitas); 24 Horas (Miguel Marujo), etc, etc, etc.
b) Erros de Modelo dos Jornais Nacionais - Em Portugal, os meios de comunicação social nacional andaram, nos últimos anos, com o auxílio de consultores nacionais ou internacionais, a tentar inventar novos conceitos e formas de reter um público que tem múltiplas formas de receber informação, opinião e dados. Mercê disso, os principais jornais generalistas, ao sabor da corrente, criaram ou fecharam espaços dedicados ao jornalismo de proximidade, dito local. Sem dúvida que os dois únicos jornais "nacionais" que apostam nesse tipo de jornalismo são o Correio da Manhã e o JN. A realidade dos dois é reflectida em Aveiro: enquanto um é mais do norte, tem uma delegação forte em Aveiro, o outro manteve-a mas nos últimos cortes... Cortou-a. Já o Público andou de asneira em asneira e o último modelo (o Cidades, ao domingo) não parece que resolva os problemas. Cortaram claramente com os colaboradores mas quiseram manter o espaço "local". Asneira. É que o "Local Porto" parece mesmo Local Porto - embora quisessem que aquilo fosse Local Norte/Centro a verdade é que as noticias do Porto surgem claramente sobredimensionadas em relação às outras. Isso não ajudou na manutenção da importância da delegação e, surgiu, claramente, o downsizing. O DN? Esse não é para aqui chamado. Porque nunca deu importância nenhuma ao local e a Aveiro. Tem um colaborador à peça e pouco mais que o país deles é Lisboa.
c) Falta de vitalidade do Tecido Económico - Um jornal deve ter uma racionalidade e um modelo de negócio adstritos. Ou então, desculpem os leitores, mas devem desconfiar dos intuitos do mesmo e do seu papel de "gatekeeper" e mediador/curador de informação. Ora no modelo de jornais locais, as assinaturas não dão para muito mais do que os custos de impressão. Tendo sido profundo conhecedor da estrutura de publicidade, das vendas e da forma de funcionar de projectos jornalísticos regionais, deu para constatar a falta de viatalidade do nosso tecido económico e do seu notório "apagamento" como motor da nossa economia e de Aveiro-contexto. É que muitas vezes, para além das apostas regionais racionais (as cadeiras de hard discount como o Lidl criaram "falsos jornais" para passar a mensagem dos seus produtos quando poderiam ter salvo e ajudado a manter inúmeras marcas locais) existem os chamados anúncios quase de responsabilidade "social". E quando a actividade económica está em crise, em especial aqueles produtos virados para o consumidor, é certo e sabido que são so jornais locais, com estruturas financeiras frágeis que irão sofrer.
d) Falta de vitalidade do Tecido Político e Social - A região de Aveiro está claramente subvalorizada no contexto político nacional. e com isso o impacto que a região tem nos media generalistas fica claramente diminuída. Os meiso de comunicação social nacionais não associam Aveiro com quase ninguém que valha a pena "falar" e lembro-me que nos programas nacionais que foram gravados em Aveiro, os nomes de características nacionais eram quase sempre os mesmos: Ângelo Correia; Bagão Felix e pouco mais. Precisamos exportar mais políticos, ter mais vida e a crítica é transversal a nossa sociedade. Afinal o problema não está só nos políticos mas sim na sociedade que temos. É que ao contrários dos "de Coimbra" (mesmo aqueles que só lá estudaram...) que têm orgulho em dizer que são de lá e defender os seus interesses, os de "Aveiro" parece que se escondem ou pouco querem saber!
e) Falta de espírito empreendedor ou objectivos - Em grande parte dos locais de província do país, os jornais que existem surgem de um grupo de sócios e/ou amigos que avança para o projecto. Em Aveiro, só dois meios locais surgiram, com pés e cabeça, dessa forma nas últimas décadas: o Campeão, do Lino Vinhal e "O Aveiro", primeira fase, ligado a elementos do PSD local. Foi pouco e é pouco. Todos dizem que o Diário de Aveiro precisava de concorrência (aliás, é uma verdade de La Palisse pois basta ver que não tendo concorrência, dão-se ao luxo de gerir notícias por vários dias) mas nenhuma concorrência surgiu...
f) Internet, Novos Media, e falta de Inovação - Este ponto, pelo meu conhecimento, dá quase para outro post. Basta lembrar que os meios de comunicação social local perderam o negócio da net, nunca souberam ser "âncoras" de projectos locais, as pessoas que estiveram à frente dos desígnios netianos em Aveiro nunca tiveram visão nem noção do que é o jornalismo e por isso as coisas não melhoraram, foram meramente circunstanciais.
Espero que tenham gostado. Mas ainda regressarei ao tema, na terceira parte, as das conclusões e reflexões pessoais.
Imagem: FreeDigitalPhotos.net
Tendo em conta o cenário / realidade existente, deixo aqui alguns pontos da minha reflexão, evitando claramente as análises branco/preto num tema em que a multiplicidade de factores convergentes ao actual estado de situação será a melhor resposta.
a) Falta de Qualidade dos Jornalistas - Este é dos poucos argumentos que não uso para me referir ao actual estado dos meiso de comunicação em Aveiro. Se é verdade que as "redacções" em termos nacionais, populam de estagiários e juniores sem o devido enquadramento e "memória histórica", a verdade é que, mesmo existido alguns jornalistas fraquinhos em Aveiro, como em qualquer lado, não são razão para o actual panorama. A verdade é que a situação precária, os salários baixos, e os despedimentos fizeram sair do mercado valores seguros como o José Carlos Maximino, Arménio Bajouca, Susana Borges, Filipa Gaioso Ribeiro, a Anabela entre muitos outros mas quando o espírito empreendedor e a qualidade sobressaíram, é possível ter hoje jornalistas aveirenses ou que estiveram ligados a Aveiro nas redacções da TSF (Tukayana); TVI 24 (Rita Rodrigues); Público (Andreia Cunha Freitas); 24 Horas (Miguel Marujo), etc, etc, etc.
b) Erros de Modelo dos Jornais Nacionais - Em Portugal, os meios de comunicação social nacional andaram, nos últimos anos, com o auxílio de consultores nacionais ou internacionais, a tentar inventar novos conceitos e formas de reter um público que tem múltiplas formas de receber informação, opinião e dados. Mercê disso, os principais jornais generalistas, ao sabor da corrente, criaram ou fecharam espaços dedicados ao jornalismo de proximidade, dito local. Sem dúvida que os dois únicos jornais "nacionais" que apostam nesse tipo de jornalismo são o Correio da Manhã e o JN. A realidade dos dois é reflectida em Aveiro: enquanto um é mais do norte, tem uma delegação forte em Aveiro, o outro manteve-a mas nos últimos cortes... Cortou-a. Já o Público andou de asneira em asneira e o último modelo (o Cidades, ao domingo) não parece que resolva os problemas. Cortaram claramente com os colaboradores mas quiseram manter o espaço "local". Asneira. É que o "Local Porto" parece mesmo Local Porto - embora quisessem que aquilo fosse Local Norte/Centro a verdade é que as noticias do Porto surgem claramente sobredimensionadas em relação às outras. Isso não ajudou na manutenção da importância da delegação e, surgiu, claramente, o downsizing. O DN? Esse não é para aqui chamado. Porque nunca deu importância nenhuma ao local e a Aveiro. Tem um colaborador à peça e pouco mais que o país deles é Lisboa.
c) Falta de vitalidade do Tecido Económico - Um jornal deve ter uma racionalidade e um modelo de negócio adstritos. Ou então, desculpem os leitores, mas devem desconfiar dos intuitos do mesmo e do seu papel de "gatekeeper" e mediador/curador de informação. Ora no modelo de jornais locais, as assinaturas não dão para muito mais do que os custos de impressão. Tendo sido profundo conhecedor da estrutura de publicidade, das vendas e da forma de funcionar de projectos jornalísticos regionais, deu para constatar a falta de viatalidade do nosso tecido económico e do seu notório "apagamento" como motor da nossa economia e de Aveiro-contexto. É que muitas vezes, para além das apostas regionais racionais (as cadeiras de hard discount como o Lidl criaram "falsos jornais" para passar a mensagem dos seus produtos quando poderiam ter salvo e ajudado a manter inúmeras marcas locais) existem os chamados anúncios quase de responsabilidade "social". E quando a actividade económica está em crise, em especial aqueles produtos virados para o consumidor, é certo e sabido que são so jornais locais, com estruturas financeiras frágeis que irão sofrer.
d) Falta de vitalidade do Tecido Político e Social - A região de Aveiro está claramente subvalorizada no contexto político nacional. e com isso o impacto que a região tem nos media generalistas fica claramente diminuída. Os meiso de comunicação social nacionais não associam Aveiro com quase ninguém que valha a pena "falar" e lembro-me que nos programas nacionais que foram gravados em Aveiro, os nomes de características nacionais eram quase sempre os mesmos: Ângelo Correia; Bagão Felix e pouco mais. Precisamos exportar mais políticos, ter mais vida e a crítica é transversal a nossa sociedade. Afinal o problema não está só nos políticos mas sim na sociedade que temos. É que ao contrários dos "de Coimbra" (mesmo aqueles que só lá estudaram...) que têm orgulho em dizer que são de lá e defender os seus interesses, os de "Aveiro" parece que se escondem ou pouco querem saber!
e) Falta de espírito empreendedor ou objectivos - Em grande parte dos locais de província do país, os jornais que existem surgem de um grupo de sócios e/ou amigos que avança para o projecto. Em Aveiro, só dois meios locais surgiram, com pés e cabeça, dessa forma nas últimas décadas: o Campeão, do Lino Vinhal e "O Aveiro", primeira fase, ligado a elementos do PSD local. Foi pouco e é pouco. Todos dizem que o Diário de Aveiro precisava de concorrência (aliás, é uma verdade de La Palisse pois basta ver que não tendo concorrência, dão-se ao luxo de gerir notícias por vários dias) mas nenhuma concorrência surgiu...
f) Internet, Novos Media, e falta de Inovação - Este ponto, pelo meu conhecimento, dá quase para outro post. Basta lembrar que os meios de comunicação social local perderam o negócio da net, nunca souberam ser "âncoras" de projectos locais, as pessoas que estiveram à frente dos desígnios netianos em Aveiro nunca tiveram visão nem noção do que é o jornalismo e por isso as coisas não melhoraram, foram meramente circunstanciais.
Espero que tenham gostado. Mas ainda regressarei ao tema, na terceira parte, as das conclusões e reflexões pessoais.
Imagem: FreeDigitalPhotos.net
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Sobre a decadência do Jornalismo em Aveiro (I)
Em Dezembro de 2000, sai de Aveiro para Lisboa, trabalhar para o saudoso "A Capital". Nessa altura, se não me falha a memória (ajudem-me se estiver errado) Aveiro era uma cidade que tinha: 1 Diário, o Diário de Aveiro, Semanário Litoral (adquirido pelo grupo do Diário de Aveiro três anos antes); Correio do Vouga; Ecos de Cacia; Campeão das Provincias e acho que já não havia a primeira fase de "o Aveiro"... mas talvez existisse) (por isso 5 semanários). Também tinha uma delegação da Lusa, e delegações do jornais Comércio do Porto; Jornal de Notícias; Correio da Manhã, Primeiro de Janeiro; Público; e correspondentes permanentes ou avulsos dos outros meios de comunicação social nacional.
Em termos de rádio, mantinham-se a Moliceiro, a Aveiro FM e na Gafanha a Terranova. A SIC estava em Aveiro, enquanto a TVI e RTP não.
O panorama no final de 2009 é, a todos os títulos, desolador. Continua o jornal diário, o Diário de Aveiro. Mas dos 5 semanários... O Litoral está morto, o Aveiro teve uma fase de grande pujança, outra de cortes, uma mudança de estilo e o grupo Lena fez o downsizing dele para Mensário (presumo que somente para não dizer que o fechou), o Ecos de Cacia, depois da morte do sr. Damião, passou também a mensal e sustentado pela Junta de Freguesia de Cacia; o Campeão está morto e por isso mantém-se somente o Correio do Vouga, com um facelifting gráfico há cerca de dois anos. Um semanário. A Lusa que já chegou a ter 3 jornalistas colaboradores mais um para a área do desporto, passou a ter somente um generalista mais um colaborador para o desporto.
Em termos de delegações de jornais nacionais foi a razia total. O Primeiro de Janeiro fechou e o Comércio do Porto também. Mais recentemente, já depois de 2005, o Público fechou a sua delegação, que contava com três jornalistas, para manter apenas um deles, e à peça (tem tido cada vez menos trabalho local...). Em 2008, Correio da Manhã fechou a sua delegação em Aveiro e o Jornal de Notícias despediu um jornalista da sua delegação mas ficou com o título de única delegação de jornal nacional. Nas televisões, nada mudou mas nas Rádios sim. A Moliceiro, que tinha sido vendida ao grupo de Pais do Amaral (RC, entre outras) foi antena para a Nostalgia e mais algumas marcas do grupo. Com os espanhóis da Prisa, passou a Rádio com notícias mas já é do conhecimento público que em 2010 volta a ser uma rádio de música pois vai passar para ser antena da M80. E 2010 será, igualmente, o ano em que a Aveiro FM deixa de ser uma rádio local, segundo o JN (e que em lugar nenhum foi desmentido).
Mas o Diário "As Beiras"também tinha delegação física em Aveiro em 2001 (deixou de ter delegação primeiro e jornalista depois) e mantinham-se e mantém-se por cá os colaboradores das rádios TSF, Antena 1, RR e pouco mais.
Com isso, Aveiro passa a ser uma cidade sede de concelho e de distrito (e de comunidade, pronto) que tem Um Diário; Um Semanário (propriedade da Diocese); Zero Rádios Locais (a de Ílhavo, Terranova, é que vai cobrir Aveiro); uma Delegação de um jornal nacional; um jornalista da Lusa e uma delegação de televisão...
Falemos das razões e do que isso cria em Aveiro num segundo post
Em termos de rádio, mantinham-se a Moliceiro, a Aveiro FM e na Gafanha a Terranova. A SIC estava em Aveiro, enquanto a TVI e RTP não.
O panorama no final de 2009 é, a todos os títulos, desolador. Continua o jornal diário, o Diário de Aveiro. Mas dos 5 semanários... O Litoral está morto, o Aveiro teve uma fase de grande pujança, outra de cortes, uma mudança de estilo e o grupo Lena fez o downsizing dele para Mensário (presumo que somente para não dizer que o fechou), o Ecos de Cacia, depois da morte do sr. Damião, passou também a mensal e sustentado pela Junta de Freguesia de Cacia; o Campeão está morto e por isso mantém-se somente o Correio do Vouga, com um facelifting gráfico há cerca de dois anos. Um semanário. A Lusa que já chegou a ter 3 jornalistas colaboradores mais um para a área do desporto, passou a ter somente um generalista mais um colaborador para o desporto.
Em termos de delegações de jornais nacionais foi a razia total. O Primeiro de Janeiro fechou e o Comércio do Porto também. Mais recentemente, já depois de 2005, o Público fechou a sua delegação, que contava com três jornalistas, para manter apenas um deles, e à peça (tem tido cada vez menos trabalho local...). Em 2008, Correio da Manhã fechou a sua delegação em Aveiro e o Jornal de Notícias despediu um jornalista da sua delegação mas ficou com o título de única delegação de jornal nacional. Nas televisões, nada mudou mas nas Rádios sim. A Moliceiro, que tinha sido vendida ao grupo de Pais do Amaral (RC, entre outras) foi antena para a Nostalgia e mais algumas marcas do grupo. Com os espanhóis da Prisa, passou a Rádio com notícias mas já é do conhecimento público que em 2010 volta a ser uma rádio de música pois vai passar para ser antena da M80. E 2010 será, igualmente, o ano em que a Aveiro FM deixa de ser uma rádio local, segundo o JN (e que em lugar nenhum foi desmentido).
Mas o Diário "As Beiras"também tinha delegação física em Aveiro em 2001 (deixou de ter delegação primeiro e jornalista depois) e mantinham-se e mantém-se por cá os colaboradores das rádios TSF, Antena 1, RR e pouco mais.
Com isso, Aveiro passa a ser uma cidade sede de concelho e de distrito (e de comunidade, pronto) que tem Um Diário; Um Semanário (propriedade da Diocese); Zero Rádios Locais (a de Ílhavo, Terranova, é que vai cobrir Aveiro); uma Delegação de um jornal nacional; um jornalista da Lusa e uma delegação de televisão...
Falemos das razões e do que isso cria em Aveiro num segundo post
Palavras-Chave:
Erros dos Jornais,
Jornalismo,
Obituário
quinta-feira, 30 de abril de 2009
"O Aveiro" passa a mensário...
"O Aveiro", propriedade da Sojormedia, falha aposta de implantação e passa a mensário gratuito. Os recursos são limitados e a aposta é claramente o "I".
O desafio do "O Aveiro" e da equipa do António Granjeia era complicado e este fim (que dizem que não o é, passando a mensário gratuito) era a tendência natural de um jornal que não conseguiu fazer a implantação junto do leitor e que teve a concorrência comercial aguerrida do Diário de Aveiro. Não é uma falha do António Granjeia mas sim de todos os que passaram por lá.
O futuro, dizem, passa pela Web (que não acredito muito) e por esse produto. Daqui a um mês veremos.
Actualização: Reacção do Pedro Neves
O desafio do "O Aveiro" e da equipa do António Granjeia era complicado e este fim (que dizem que não o é, passando a mensário gratuito) era a tendência natural de um jornal que não conseguiu fazer a implantação junto do leitor e que teve a concorrência comercial aguerrida do Diário de Aveiro. Não é uma falha do António Granjeia mas sim de todos os que passaram por lá.
O futuro, dizem, passa pela Web (que não acredito muito) e por esse produto. Daqui a um mês veremos.
Actualização: Reacção do Pedro Neves
terça-feira, 21 de outubro de 2008
De lamentar (Correio da Manhã)

Este órgão de comunicação social mas principalmente os seus jornalistas e colaboradores que acompanhei, seja no Beira-Mar seja na Câmara Municipal de Aveiro eram profissionais empenhados que não mereciam sofrer pela alteração motivada pela mudança meramente económica e não de produto das cicunstâncias em que se realiza o jornal.
Estou curioso para ver os efeitos: o Público fechou o Centro e vendeu menos, perdeu influência na região e desligou-se da realidade local O Correio da Manhã, cuja delegação era perfeitamente viável (mesmo com a divida da autarquia) dados resultados recentes – lembro-me de um suplemento do Euro Sub 21 quase integralmente pago com empresas e instituições da região) vai sofrer com isso tal como a ligação que essa instituição tem com a Câmara Municipal de Aveiro.
Mais triste fico pois ainda há pouco tempo reclamava – com os responsáveis do jornal – com a pouca atenção que dava à região. E a prova, se é que necessário fosse uma, está à vista. Não se fecha a delegação porque “ninguém compra ai o jornal ou faz anúncios” quando é a empresa que pensa somente nos números primeiro e não nas noticias…
Mais lamento quando accionista principal do jornal é da região. Isso não se faz!
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Sobre as fontes anónimas e o Expresso
Acompanhei a questão do boato sobre o "doença" de Pinto da Costa no Hospital da Luz, que apenas saiu na componente online do Expresso, tendo sido razão para um comunicado do Director do Expresso e também foi alvo de muitos comentários nos blogues especializados e não só.
Sou da opinião clara que uma fonte anónima que mente descaradamente deve ser denunciada. Claro que o que aconteceu no Expresso foi a noção clara que aquela fonte parece ser valiosa. Mas independentemente do que aconteceu, concordo com a análise de Luis Paixão Martins, que acompanha a tese que aquela "noticia" nunca deveria ter visto a luz do dia. Ler também João Paulo Menezes.
Os jornalistas vivem num contexto onde florescem boatos e é da destrinça entre os boatos e a realidade que deve ser feito o seu papel. Os prazos e a pressão nunca podem ser desculpas.
Sou da opinião clara que uma fonte anónima que mente descaradamente deve ser denunciada. Claro que o que aconteceu no Expresso foi a noção clara que aquela fonte parece ser valiosa. Mas independentemente do que aconteceu, concordo com a análise de Luis Paixão Martins, que acompanha a tese que aquela "noticia" nunca deveria ter visto a luz do dia. Ler também João Paulo Menezes.
Os jornalistas vivem num contexto onde florescem boatos e é da destrinça entre os boatos e a realidade que deve ser feito o seu papel. Os prazos e a pressão nunca podem ser desculpas.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Três erros de gestão
Hoje, no Diário de Aveiro e no jornal "O Aveiro" notei três erros que eu não cometeria. Dois mais graves, um já sequencial.
Primeiro - Como todos sabem, é prática comum o Diário de Aveiro ter páginas temáticas (ACA, CMA, EPA, Hospital, APA, Mercado, entre muitas outras). No entanto, algo era comum a todas: eram instituições.
Hoje aparece uma página, ao que parece quinzenal, da Decathlon [registo de interesses: adoro ir lá comprar roupa e equipamento]. Já não é jornalismo, é uma empresa e visa o lucro. Mal, errado.
Segundo: A coluna/blog do José Gonçalo Fonseca e do Belmiro Couto no "O Aveiro". Afinal é quinzenal, o que é pena. Mais valia que fosse ao desafio. Agora a opção editorial para preencher o espaço é que é caricata: os comentários do blog. Mesmo os anónimos. Isto já ultrapassa o jornalismo. Mesmo que seleccionados, são anónimos. Quem assume? O director e o subdirector? A escolha é dos colunistas? Do jornal? Agora anónimos já aparecem em letra impressa?
Terceiro e recorrente, menos grave do que os outros dois - Alguns dos editoriais de um subdirector que não o consegue ser. Se escrevesse noutro local do jornal, num espaço de opinião, nada a opor. Como subdirector, está a associar o seu pensamento ao jornal. Por mim tudo bem.
Isto não são erros de jornais. Não são sequer jornalismo.
Primeiro - Como todos sabem, é prática comum o Diário de Aveiro ter páginas temáticas (ACA, CMA, EPA, Hospital, APA, Mercado, entre muitas outras). No entanto, algo era comum a todas: eram instituições.
Hoje aparece uma página, ao que parece quinzenal, da Decathlon [registo de interesses: adoro ir lá comprar roupa e equipamento]. Já não é jornalismo, é uma empresa e visa o lucro. Mal, errado.
Segundo: A coluna/blog do José Gonçalo Fonseca e do Belmiro Couto no "O Aveiro". Afinal é quinzenal, o que é pena. Mais valia que fosse ao desafio. Agora a opção editorial para preencher o espaço é que é caricata: os comentários do blog. Mesmo os anónimos. Isto já ultrapassa o jornalismo. Mesmo que seleccionados, são anónimos. Quem assume? O director e o subdirector? A escolha é dos colunistas? Do jornal? Agora anónimos já aparecem em letra impressa?
Terceiro e recorrente, menos grave do que os outros dois - Alguns dos editoriais de um subdirector que não o consegue ser. Se escrevesse noutro local do jornal, num espaço de opinião, nada a opor. Como subdirector, está a associar o seu pensamento ao jornal. Por mim tudo bem.
Isto não são erros de jornais. Não são sequer jornalismo.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Vi e não gostei

Há minutos atrás, assisti a uma cena surreal. Um espaço de reportagem de minuto e meio, no mínimo, com direito a declarações de António Costa, para referir no fundo que a autarquia lisboeta ia limpar umas ruas e pintar 5 (!) passadeiras novas. 50 mil euros de investimento total...
Bendito sejas Centro de Produção do Porto, que fazes reportagens com pés e cabeça. E quero ver agora as desculpas da RTP para não sairem de "casa" nas suas reportagenzinhas caseiras... A Didas também reparou... Aliás, quem não reparou?
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Pérola de... aviário? :)
Glosando o "caçador de pérolas" do Pedro Aniceto, aqui fica uma do Diário de Noticias...
Na sua edição de quarta-feira, o DN na sua secção "Media e TV" referia que Joaquim de Almeida iria aparecer no CSI Miami e que seria um dos principais suspeitos da MORTE de Eric Delko (Adam Rodriguez...)
Não sei qual foi a fonte mas bastaria uma simples pesquisa no IMDB para reparar que Adam Rodriguez continua de saude na série, não falhando um único episódio... e que sim, Joaquim de Almeida aparecia como também já apareceu em West Wing ou em 24...
É que no episódio passado e na promoção da AXN, parecia que ele ia "bater as botas" mas isso não chegar para o declarar... RIP :)
Na sua edição de quarta-feira, o DN na sua secção "Media e TV" referia que Joaquim de Almeida iria aparecer no CSI Miami e que seria um dos principais suspeitos da MORTE de Eric Delko (Adam Rodriguez...)
Não sei qual foi a fonte mas bastaria uma simples pesquisa no IMDB para reparar que Adam Rodriguez continua de saude na série, não falhando um único episódio... e que sim, Joaquim de Almeida aparecia como também já apareceu em West Wing ou em 24...
É que no episódio passado e na promoção da AXN, parecia que ele ia "bater as botas" mas isso não chegar para o declarar... RIP :)
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