PT: Totalmente Contra a "Golden Share"

Não sou accionista da PT. Mas aquilo que o Governo fez ontem, pela hora de almoço, foi grave. Usar a "Golden Share" quando mais de 74 por cento dos accionistas presentes disse "sim" à venda da Vivo pelo valor de 7,15 mil milhões de euros (somente menos 800 milhões em relação à capitalização bolsista de toda a PT) não é somente não deixar o mercado resolver os seus assuntos. É imiscuir-se totalmente no sentido de uma empresa. Quem acha que quer pode e manda (põe lá administradores, etc...) que compre a empresa... Claro que Bruxelas reclamou e que o Tribunal Europeu irá julgar uma anterior acção contra o uso das "golden shares".

Que eu gostava que a Vivo ficasse na PT? Claro. Mas tudo tem um preço...

Para mim,o magnífico editorial de Pedro Santos Guerreiro, do Jornal de Negócios, diz tudo... aqui fica um excerto:

"A utilização da "golden share" é inédita, surpreendente e provavelmente ilegal. Vai contra o mercado, contra a administração e contra a decência. E revela um País próximo do subdesenvolvimento económico. Espanha 2 - Portugal abaixo de 0."

Para ler:

Noticia do DN sobre o potencial pedido de indemnização da Telefonica.

Assobios

Se bem me lembro de umas sábias palavras do Dr. Gilberto Madail traduzindo a raiva que tinha sentido com os assobios que o público aveirense recebeu a selecção e ele próprio em finais de 2003, e se ele continua assim, acho que Coimbra não vai receber tão cedo um jogo da Selecção. I have a feeling :)

Agora a sério, quando seremos um público que apoia? Uma coisa é mandar uma boca, fazr um comentário. Até fica bem bater palmas aos adversários. Agora assobiar a nossa equipa? Não percebo, juro que não percebo estes pseudo-portugueses.

Falta faz, quem faz e está...

De regresso de uns dias de paz e sossego (bem como algumas pastas, cerveja Nastro Azzurro e monumentos e igrejas) noto que houve agitação pelo País à beira-mar plantado e cá pelo burgo.

Ora vejamos

- Ministro Pinho deixou de o ser ("posto" depois sobre isso)

- Sondagem arrasadora para o PS em Aveiro - e pouco abonatória em Lisboa e demolidora no Porto (também "posto" depois sobre isso)

- WTCC no Porto entre outras actividades

- E Maria João Pires a referir que vai renunciar à nacionalidade lusa entre queixas e pedidos de subsídio.

O David Afonso já disse tudo bem como o editorial do DN de ontem. Mas eu queria deixar a minha opinião pessoal. Maria João Pires é uma pianista de excepção - dizem e eu no alto da minha ignorância concordo - mas o seu projecto educativo não era propriamente uma maravilha. E porque é que o Estado tem que financiar tudo? E porque é que temos que financiar tudo o que alguém que é bom numa área pretende?

Como já referiram bem, melhor do que eu (Miguel Sousa Tavares, excelente ontem no DN) em Portugal, Fundações e institutos, escolas e mais instituições, ao contrário de DAR, pedem, ao contrário de SERVIR, servem-se. Os exemplos dados foram: Fundação Berardo (pediu espaço, isenções e ofertas), Fundação Champalimaud (regime de excepção para a sede... é o menos grave de todos), Fundação Saramago (mais um palácio por conta...)...

Nesse aspecto até louvo o Berardo: manteve bilhetes gratuitos. É o mínimo.

Quanto a Maria João Pires, se quer renunciar que renuncie. Não ameace a choramingar, à espera que o Governo reaja. Nesse aspecto até Saramago esteve melhor. Foi-se embora, não prometeu somente, e continua Português.

Crise...

Este domingo concretizou-se uma coisa que uma colega meu bancário me tinha alertado há um mês: se havia banco que estava mal, era o BPN. E o Governo sugeriu agora a sua nacionalização, para evitar perdas aos depositantes. Veremos os contornos desta operação. Para já, estou sem opinião. Ao mesmo tempo, em Conselho de Ministros extraordinário, decretou o pagamento de dividas do Estado e das autarquias em tempo util de forma a injectar dinheiro na economia. Mais uma vez, as noticias são poucas. A acompanhar...

Percebe-se agora a vontade da SLN em vender todos os negócios não financeiros o mais depressa possível... Ver site da SLN Focus sobre oportunidades de negócios.

Público e Sol sobre nacionalização do BPN (reacção de Jerónimo de Sousa)
Sobre entrada de dinheiro no sector bancário
Publico Pagamento de dividas do Estado e Autarquia

Má nota para a Google Portugal

Depois da França ter algumas cidades em Street View e o blog oficial ter dado a conhecer as Street View de Espanha, pensei que pelo menos Lisboa iria ter "Street View".

Qual não é o meu espanto quando hoje anunciaram a Street View das cidades italianas... Das duas uma, ou a "carrinha deu uma volta enorme ou há algum problema na pós-produção de Lisboa ou... o mais provável, voltámos a pagar os custos de sermos pequenos...

Depois admirem-se do Governo Português fazer acordos com a Microsoft...

Filme que devo ir ver...

Acho que vou ver este filme, que estreia hoje em Aveiro (estreou a semana passada) e cujo trailer tem sido promovido pela RTP, co-financiadora.

AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, inspirada nos bailes populares de música ligeira das aldeias portuguesas da Beira cheias de emigrantes, com cafés centrais cujas romarias enfeitam as paredes com cartazes, com aqueles típicos programas das festas parece-me que é um filme a ver, pelo estilo. Espero não me sentir enganado quando sair da sala, no Forum Aveiro...

Mais um dia de Festa em Aveiro

Mais um dia de Festa em Aveiro, junto ao Mercado Manuel Firmino!

Portugal! Portugal!

(clicar em cima da imagem para aumentar)

Comemorações do 10 de Junho em Aveiro

Decorreram, ontem, em Aveiro, as comemorações do 10 de Junho. Mal possa, dou-vos conta do que por lá se passou. Mas deixo-vos desde já com as imagens.

Portugal - Turquia em Aveiro

Pequeno Resumo da Animação em Aveiro

Força Portugal!

Hoje é mais um dos dias para torcer por Portugal

Trailer do Filme Contrato!

Filme Português, com um trailer que dá vontade de o ir ver. Nicolau Breyner parece que descobriu nova vida como realizador dado que como actor já era conhecido o seu (bom) trabalho. A ir ver.

Dos Blogs

Concordo em absoluto num post brilhante sobre nacionalidade: Francisco José Viegas - "A legalização de estrangeiros imigrantes é uma coisa; inteiramente diferente é a atribuição da nacionalidade. Mas esses factores efectivos são os que conheço como decisivos. Hão-de cantar o hino, hão-de saber quem eram os reis da primeira dinastia, hão-de cozinhar bacalhau e, quem sabe, emigrar para França. Alguns hão-de ter nomes comuns, como Nelson Évora (nasceu na Costa do Marfim, tem pais cabo-verdianos, vive em Portugal desde os seis anos e adquire a nacionalidade portuguesa aos dezoito), outros chamar-se-ão Bosingwa (nasceu em Kinshasa) ou Obikwelo (nasceu na Nigéria). É isto a alma portuguesa, senhores.
[FJV]"

Concordo também contigo! Caro Miguel, temos mesmo que elogiar os que, tendo dado alegrias, tiveram dias menos bons...

Vale milhões

No primeiro e segundo episódios da Série CSI 7, que deram no AXN durante a semana passada, numa espécie de anteestreia da nova temporada, a sétima, houve referências a Portugal.

Mais precisamente a conhecida e mundialmente famosa cortiça. Portuguese cork, as told

A cortiça, que recentemente teve uma campanha que até colocou Mourinho a elogiar as suas qualidades e que é uma área das poucas em que Portugal é lider mundial, também tem tido muita atenção das entidades ligadas ao ambiente, como poderemos verificar aqui e aqui.

Mas este episódio, bem como uma outra referência na série Dr. House (nesse caso, na segunda série) valem ouro para a Marca Portugal.

Ideias do Portugal Profundo I

Experimentem sair de Aveiro, entrar na A25 e depois virar para a A24 e seguir em direcção a Bragança.
Faz-se a viagem de forma rápida, sem problemas. Excepto um. Não tentem fazer a experiência sem irem à casa de banho e, já agora, a uma estação de serviço.

Porque esta viagem, de 300 quilómetros, só tem uma (1!) estação de serviço em Mirandela, quando faltam pouco mais de 40 para o final. As áreas de repouso não têm casas de banho... Não têm nada, só alcatrão!
É verdade que estão a ser feitas duas áreas de serviço, ambas na A25, uma à saida de Aveiro e outra antes de chegar a Viseu. Isso só prova que quem as concessionou trabalho em sistema linear, e não paralelo... Porque é que as concessões não foram feitas com tempo suficiente? Ou só pensaram nisso depois da Auto Estrada construida?
Ai, ai...