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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Faleceu To Zé Bartolomeu


Faleceu o To Zé. Não quis acreditar quando abri o Live Messenger. Quis confirmar a noticia. Pelo telemóvel a mesma informação, vinda de outro lado. E outro. Era verdade. O "golo, golinho, golão" do Tozé Bartolomeu só se voltará a ouvir pelos altifalantes do EMA...

A doença dele era conhecida da maior parte dos que privavam mas todos sabíamos do seu apego à vida e acreditávamos numa recuperação total. A operação de há dez dias atrás era mais um passo.

Foi por isso com enorme pesar que soube hoje de manhã que o To Zé Bartolomeu faleceu. Faleceu um amigo do seu amigo, um verdadeiro apaixonado pelo Sport Clube Beira-Mar, o seu "Beiramarzinho", um Homem que ia à luta, dizia o que pensava e lutava por aquilo que queria.

Não vale a pena dizer muito mais. Apenas querer ouvir para sempre, para toda a eternidade, no Estádio, o "golo, golinho, golão" do "desportivamente seu, To-Zé Bartolomeu". Deixo um abraço e palavras sinceras de amizade à família, em especial ao filho.

As exéquias fúnebres serão realizadas amanhã, pelas 17 horas, na Igreja Matriz de Cacia.

7 comentários:

  1. Tive o prazer de trabalhar com o Tozé na Rádio Independente de Aveiro. Muito mais do que um colega amável e de sorriso sempre estampado, é um grande amigo que parte... Saudade é pouco, muito pouco para traduzir o que sinto.
    Maria Pereira

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  2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  3. O Funeral será amanha as 17 horas na igreja matriz de Cacia

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  4. Vinha de carro quando a rádio deu a notícia que confesso, me apanhou de surpresa. É certo que a incerteza da vida é uma constante, mas nunca estamos muito bem preparados para o desaparecimento de um amigo. O Tozé foi-o e é isso que me leva a parar no tempo e a escrever, em sua homenagem, este desabafo sentido, de alguém que sempre o admirou.

    Homem simples, sempre prestável, conheci o Tozé nos tempos da rádio Terra Nova, a sua sempre rádio Terra Nova, que era já quase uma imagem de marca, a par das frases feitas, como o "golo, golinho, golão" daquele homem de coração enorme e para quem a amizade não tinha preço. Fui disso testemunha ocular, das causas e das coisas que o Tozé defendeu, muitas vezes na sombra e no quase anonimato, sem pedir ou exaltar protagonismos.

    Vivia o Beira-Mar de forma intensa, num equilíbrio sempre delicado entre a isenção e a paixão e lembro com saudade as vezes em que me ligava e de forma subtil, fazia sempre valer o seu apego pelo clube aurinegro, influenciando, sem o querer, o alinhamento do jornal de desporto que tantas vezes fiz com a sua colaboração e as sua ajuda preciosa.

    Mas também alinhámos, numa luta silenciosa, pela construção da pista de tartan de Aveiro e bastava as perguntas inquietas, para, que de forma subtil e inteligente, não fossem esquecendo um dossier que esteve tantas vezes e tanto tempo encalhado. Muito disso teve a mão do Tozé, que sempre com o seu sorriso, de barba grisalha, lá ia metendo a colherada na defesa dos interesses de Aveiro.

    Menos conhecida, mas ainda assim interessante, era a sua ligação à medalhística, de que o Tozé era autor de algumas peças verdadeiramente belas, que revelavam a sua astúcia e sensibilidade.

    Era um amigo, porra. E os amigos deviam estar proibidos de morrer, mas a vida é isto mesmo, por muito que nos custe a aceitar a vil realidade.

    Fica a saudade e acima de tudo a imagem de um homem invulgarmente bom, agarrado a valores nobres e universais e esses sim, que me fazem deixar um Adeus Até Sempre.

    Desportivamente teu... amigo...

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  5. Só para dizer muito obrigado por tudo ao Tó-Zé Bartolomeu.
    O Beira Mar vai continuar a marcar muitos golos e o Tó-Zé vai continuar a vibrar com eles.
    Até sempre Tó-Zé Bartolomeu

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  6. Parece-me que o nosso distrito, ontem, ficou pobre em flores. Parece-me que o nosso Tozé as recolheu... TODAS! Cada pétala, cada flor, a representação aromatizada do carinho profundo que deixa em cada um dos tantos, mas tantos!, que, entre lágrimas e afectos, lhe deram o seu "até já!"; sim, porque ela, a morte ou partida, espreita-nos a todos. Esteve no ar um cheiro a festa: a festa da amizade sincera, sentida, profunda, emocionada. Entre aplausos e acenos de alma o Tozé anunciou o último "Golo, Golinho, Golão!"... E a bola entrou... E o Tozé marcou... Certeiro, em cada coração!

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  7. Um ano depois, o Tozé continua bem vivo em cada um dos que com ele privaram. Penso que, lá do alto, ele cuidou do seu Beira-Mar, mantendo-se entre os maiores.
    Ainda o ouviremos gritar "Golo, golinho, golão!", num jogo celestial em que todos estaremos, sem vencidos nem vencedores...
    Um abraço, amigo!

    Maria Pereira

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