Tenho lido vários artigos e entrevistas que têm saido na comunicação social local e nacional sobre o Beira-Mar. Não tomei partido nem tomo antes de conhecer as listas e os seus projectos. Sou especial amante das modalidades amadoras e essas sim me interessam. Mas tenho a minha opinião sobre o Beira-Mar... e sobre o que leio.
Li ontem Roque e hoje o Marques da Silva. Sobre o primeiro pode ler-se (o segundo não está disponível online para já) que não pretende ser candidato. O segundo já disse tudo e o oposto, numa estratégia mediática que costuma dar péssimo resultado.
Mas vamos a factos:
O Beira-Mar teve os mesmos problemas do FC Porto - passe a questão dos pontos - uma equipa definida para um treinador, que depois outro tenta mudar a meio do campeonato e que um terceiro (bem, o Luis Campos é BEM PIOR QUE o Couceiro) diz que sim mas nada... Inácio dá o corpo ao manifesto mas já não havia hipotese... Na minha opinião, o erro foi mandar embora o Mick: lá porque ele era resmungão, não queria dizer que fosse mau. Conhecia a equipa e entendia-se com ela. Era disciplinador. Se calhar demitiam o Trapattoni por ele ser defensivo e simpático demais, não?
Acho curioso que se diga: "Vamos devolver o Beira-Mar aos sócios"... Tretas. Quantos sócios, ou que percentagem, vai à Assembleia Geral? São os sócios que arranjam jogadores? Não foram os sócios que votaram na última lista? É necessário um futebol moderno, profissional, com gestores profissionais e pessoas de valor na direcção. Não me importo mesmo nada com parcerias empresariais. Desde que façam sentido.
Um candidato a presidente a todo ocusto nunca costuma ser bom. E Alberto Roque, a ser verdade o que dizem, não deve ser mesmo candidato. Defendo alguma separação entre futebol e política... pelo menos activa.
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João Oliveira