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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Um fim de semana de desilusões e ilusões

Telma Monteiro e Joaquim Videira desiludiram, Michael Phelps não. Kathy Hoff também (mas em parte...). E a equipa de basquetebol dos EUA esmagou a China.

Os portugueses que competiram (não refiro a Natação porque não tinha hipoteses de sequer chegar às meias-finais e o objectivo eram somente recordes nacionais) parecem mais talhados para regularidade. Joaquim Videira, era vice-campeão do Mundo. Telma Monteiro não pareceu concentrada. Já no badminton, magnifico foi ter Ana Moura e Marco Vasconcelos nos Jogos Olimpicos. Significa que tiveram que competir em mais de 30 torneios internacionais para o conseguir. Foram eliminados logo de entrada? Deve ser frustante mas mais frustante eram se eles não tivessem conseguido qualificação para os jogos...

Os Jogos são momentos de grande qualidade e superação. O tipo de qualificação existente nos EUA e numa série de paises, de "apuramentos" internos, pode ser uma hipotese à lógica dos minimos. Aliás, o sistema misto poderá ser o melhor. É que assim teremos os bons (fizeram minimos) mas que estão em forma no momento certo (conseguiram ser os melhores entre os melhores). Não é que Portugal tenha muitos atletas - podia ter mais, se a politica desportiva fosse outra.

3 comentários:

  1. O sistema português parece correcto. Afinal não temos massa crítica suficiente para termos minimos suficientes. O que se faz é já é impor minimos (a) que nos coloquem 16 primeiros e minimos b(20a 3o) primeiros.
    Fazer uma prova de qualificação antes dos jogos poderá obrigar a apontar os momentos de forma para um pouco antes da competição principal (JO) e prejudicar ainda mais os atletas. Note-se que Portugal não classificou nehuma equipa só modalidades individuias ou semi individuais.
    O que parece util sim é investigar e verificar se os atletas apurados cumprem os planos de treino e de facto treinam não se acomodando à chegada aos jogos.
    Também me parece despropositado querer milagres e exigir medalhas a estes atletas. Prometo que vou fazer um exercício um dia destes e ver quanto gastou a selecção de futebol, que tem os melhores atletas do mundo e arredores, por cabeça se comparada com o que gastou cada um destes 77 que foram a pequim.

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  2. Concordo consigo em grande parte. Aliás, no atletismo, por exemplo, a federação chega a impor minimos por vezes superiores aos da Federação Internacional.

    Quanto às contas, é fácil de fazer: segundo o COP, o Estado financiou 13 milhões de euros para esta Missão Olimpica. Esse valor é distribuido pelos atletas, técnicos e federações. Oq ue significa que não é só com o dinheiro que vem do projecto olimpico que algumas das federações conseguiram proporcionar condições de trabalho aos atletas.

    A Federação que esteve mais próxima de conseguir o apuramento colectivo foi o voleibol.

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  3. A mim desiludiu-me a aparente falta de desportivismo e de elegância na derrota da Telma Monteiro. Compreendo a frustração e aplaudo as suas capacidades extraordinárias, mas achei as declarações dela muito pouco elegantes. Insinuar que o combate contra a chinesa (que se sagrou campeã olímpica) estava "arranjado" para ela perder não é nada bonito. E espantar-se ou indignar-se por lhe parecer que as atletas a tinham estudado e só estavam preparadas para a ganhar a ela é ingénuo do ponto de vista desportivo. É ou não natural que qualquer atleta naquela competição estivesse a contar ter que defrontar a bi-campeã europeia? E no caso da espanhola que eliminou a Telma Monteiro é ainda mais natural: é a campeã europeia em título e deve ter feito a preparação para os Europeus à espera de defrontar a Telma...
    Em suma, não lhe ficou nada bem, considerando o registo global de elevado fair play no Judo (pelo que pude ver e ouvir comentar).

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