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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A politica que cheira mal...

Nelson Peralta continua a dizer que tem um blog pessoal. No entanto, verte nele as suas intervenções na Assembleia Municipal.e por isso tenho alguma dificuldade em destrinçar onde está o politico e o pessoal. Mas enfim. Ontem, na Assembleia, insinuou, arma fácil que elementos do Bloco já fizeram em relação a mim várias vezes, um conjunto de enormidades. Mas hoje passou um limite: entende ele que o regulamento do Museu, que define que as funções legalmente atribuidas a um director do museu são por inerência do Vereador da Cultura - o que se pode considerar normal pois é o vereador da cultura que é o responsável máximo pela Divisão de Museus e Património Histórico - é uma "experiência perigosa" como titulou o seu post...

Depois, como se ele não fosse politico, transforma a coisa num perigo: "O poder político, na pessoa de um Vereador, passa a ter uma relação hierárquica directa e superior com o museu, que promoverá exposições, investigação e divulgação científica, educativa e lúdica na área da História"... Como se o poder politico não tenha sempre relações hierárquicas directas com todos os museus do mundo...

Ilustrou a sua verborreia com uma imagem de Estaline. Claro que depois vai dizer que esta ilustração enquadra-se na liberdade de expressão e que não está a chamar "estaline" a ninguém. E mostrou a sua verdadeira face, a que se o vereador da Cultura fosse ele, não haveria "revisionismo histórico"

Sim, está a falar o mesmo político que tentou condicionar a Divisão de Museus e Património Histórico quando esta apenas fez aquilo que entendeu ser correcto - exposições, investigação e divulgação científica, educativa e lúdica na área da História - atacando-a sem NUNCA ter tentado saber qual o conteudo do evento, o seu texto, conteudos programáticos ou a sua genése. Claro, para quê? Se o tivesse feito ficava sem o seu folclore político, sem o seu impacto mediático.
Porque é que o Nelson Peralta não aproveita o seu convite e no dia 26 ou depois, visita o museu, ou as palaestras dos aveirenses ilustres e depois comenta a actividade do Museu. Acredite. Não tenho nada em relação ao museu, afinidades pessoais ou sequer actividade profissional, mas enoja-me certa politica. Em especial a feita pelos politicos que se dizem modernos e são iguais.

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