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quinta-feira, 31 de março de 2011

Duas pequenas notas sobre os valores do Defice...

Volto a utilizar um termo que utilizei há dias: a vingança serve-se fria. Então não foi o Estado que obrigou as autarquias a consolidar os prejuízos das empresas municipais nas suas contas, ou fazendo suprimentos no valor dos prejuízos anuais?
Então, estavam à espera de quê? A Europa fez o mesmo... E ainda falta a Parque Escolar, etc...

Segunda nota: Há alguns meses foi conhecido que a Irlanda tinha consolidado o custo da nacionalização dos bancos irlandeses tendo passado de 8 para 32 por cento o seu défice de 2010. Mais uma vez, estavam à espera de quê? Que Portugal fosse diferente?

8,6 por cento de défice e dívida pública nos 92% do PIB. Linda semana. E vai terminar daqui a momentos com a declaração ao País do Presidente da República a marcar eleições. Para 29 de Maio ou 5 de Junho.

5 comentários:

  1. A percentagem da dívida pública curiosamente nem é coisa que me assusta ou preocupa muito.
    Quer dizer, é um dos factores que tem de estar sob controlo, mas por exemplo a Bélgica e a Itália estão bem piores que nós, sem falar no Japão que tem uma divida de 200 e tal por cento (sem contar agora com o tsunami)...

    De qq maneira, e apesar de não ter lido muito sobre as declarações do Teixeira dos Bancos, fico admirado do Governo não ter culpado o PSD e os outros partidos, assim como as agências de rating por esta discrepância dos números :-)

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  2. As previsões do défice pelo governo era de 7,3% e o numero real é 8,6%.
    Qualquer dos números é mau (não falando da dívida pública), mas é impressionante a forma como há constantes enganos nos números apresentados. Será incompetência ou má fé?

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  3. Pedro Paiva,

    Coloco a minha a mesma pergunta: se ler este link que lhe deixo, o Governo acreditava conseguir os 6,9 graças a uma excelente execução orçamental... Previstos eram 7,3 (acho que as quatro décimas também beneficiavam do fundo de pensões da PT - se não fosse esse... saltavamos para os 10) - http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=12080

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  4. Como esbanjar recursos públicos em tempos de crise - em que falta dinheiro para o básico e essencial:

    1. (7 de Abril de 2011) No âmbito do Parque da Sustentabilidade de Aveiro, a construção do edifício da Casa da Comunidade Sustentável, que integrará a sede da Junta de Freguesia da Glória, compreende uma área de construção de 1062 m2, numa área de implantação de 199.106 m² tem concurso público aberto para a sua edificação com o valor de 930 mil euros.

    2. (7 de Abril de 2011) Encontra-se aberto o Concurso Público para o Pólo de Valorização e Divulgação de Arte Contemporânea de Aveiro - Recuperação da Capela de S. Tomás de Aquino, com o valor do preço base do procedimento 390.000,00 euros.
    Localizada junto ao Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, está previsto ser remodelada a capela de São Tomás e será construído um espaço contíguo de forma a albergar a obra pictórica de Julião Sarmento, “Sicvt Dolor Meus” datado de 1995, que se encontra actualmente em Aveiro, integrando o projecto da Avenida de Arte Contemporânea.

    As dificuldades sociais e os buracos das estradas, os munícipes que os tapem!

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  5. Viva João,
    Os comentários ou o artigo que indicou deixaram de ter sentido. Os números apresentados têm sido sempre martelados a toda a força para gerantir interesses que dúvido sejam os nacionais.
    Aquele aforismo: quem tem 3 e gasta 4 em breve chega ao fundo do saco, é imensa sabedoria em poucas palavras. Só não sei como demorámos tanto a saber que chegámos ao fundo do saco!
    Cptos

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