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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Déjà vu...

Há um ano atrás, a "HT" enumerou uma série de críticas à organização da FARAV que mereceram, inclusivamente, resposta por parte de um responsável pela organização do evento. Este ano, resolveu não participar e, pelos vistos, com razão.
Um ano depois, parece que os problemas agudizam-se...
A questão das entradas pagas tem sido menosprezada, mas quem gasta 1,5€ uma vez para entrar na feira, dificilmente volta a gastar outro euro em meio para voltar lá. Se for uma família, provavelmente começam a fazer contas e nem uma vez entram... Com a quebra das visitas, ressentem-se as vendas e o prestígio do evento. Mas, como diz um amigo meu, só sente a crise quem paga... e aqueles artesãos / expositores pagam bem para estar na FARAV.

16 comentários:

  1. Como estou de férias aproveitei para visitar a FARAV 2007. Nao sei se já visitou... Apenas partilho a minha tristeza para com o stand da Câmara Municipal de Aveiro, o qual nem sequer tem identificação...
    Umas simples peças da bienal de cerâmica dispersas nuns cubos, com uma identificaçao minúscula... Que mau gosto, que falta de originalidade e acima de tudo a falta de identificação com a cidade e concelho de Aveiro!
    Tive mesmo o prazer de falar com 2 casais de Braga que passam ferias na nossa cidade e comentaram que estavam à espera de ver algo relacionado com a cidade, só tenho que lhes dar razão e perder o orgulho nesta câmara...

    Claro que a FARAV não deve ser nada de importante, nem o local ideal para ganhar votos, mas querem mostrar que é importante para a cidade e é uma dinâmica de Verão que se oferece aos visitantes, mas poderiam ser mais imaginativos, nao?



    Os aveirenses mereciam mais e melhor!! :( Aqui fica o desabafo!


    RC

    PS: De facto a FARAV deste ano está mesmo muito fraca na sua generalidade... é uma pena, pois poderia ser um certame que desse fulgor à cidade nesta época de Verão!

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  2. Bolas... para que é que esta gente se candidatou às eleições?
    Muito sinceramente, a impressão que fica é que não estavam minimamente preparados.
    E continuam sem estar... já lá vão dois anos!

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  3. esta não tem a ver com este post, mas alguem e capaz de explicar porque chamam ao ferry "cale de aveiro "

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  4. Quanto pagará um artesão/expositor para estar na FARAV? E em Vila do Conde? E em Sta. Maria da Feira? E na Expofacic? E em Trancoso? E no Porto? E quanto pagam os visitantes? Todas essas Feiras são Municipais? E as vendas? No Estoril? Foram boas? Em Cantanhede também? E em Vila do Conde?
    Vós que tudo sabeis, podeis esclarecer os menos esclarecidos?
    Ficávamos todos bastante agradecidos.
    Obrigado.

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  5. Já agora, querem por aqui alguns anónimos dizer que a FARAV à 2 anos atrás e anteriores era de óptima qualidade? Isto porque estarem sempre a bater no "ceguinho" da CMA actual acho que tem limites. Posso por vezes concordar que algumas actitudes da actual CMA estão completamente desajustadas e não concordo de todo com elas, mas no entanto temos de separar o trigo do joio e não misturar tudo. A feira de artesanato de Aveiro nunca foi boa - isso é um facto. Penso que já é tradição em Aveiro as feiras por natureza serem de fraca qualidade. Portanto e para concluir, as feiras anteriores, liderada pelo Sr Dr Alberto Souto e mesmo as anteriores do Dr Celso e do Girão nunca foram sequer razoáveis portanto as destes 2 últimos anos não fogem à regra. Quanto ao pagamento do 1,5 Euros, concordo plenamente com as opiniões expressadas, é completamente desajustado e fora de contexto, dado que estamos a pagar para ir a um certame de exposição e de comércio, portanto parece-me sem nexo quererem angariar mais uns trocos e com isso afastam pessoas certamente. Já agora a título de exemplo, ontem mesmo fui à Feira Medieval a Sta Maria da Feira e não paguei um cêntimo para vêr uma variedade de espectaculos de rua que por lá passaram e olhem estavam milhares de pessoas por lá. Enfim, são politicas dessas que são necessárias para Aveiro, mas que como disse - já deve ser tradição!!

    Fernando C Marques

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  6. Porque se chama ao ferry cale de Aveiro? Pergunte ao Alberto Souto

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  7. CALE, s.f.rego ou encaixe formado pelo ajustamento de duas ou mais peças compridas de madeira para condução de agua; caldeira; canal; barco usado nos rios do Minho. Cf.cáli (Lat. canale ) in Dicionario da Lingua Portuguesa 5ª edição - Porto Editora

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  8. Gostaria de juntar o meu comentário à fraca feira da Gastronomia (organizada pela Rota da Luz) que temos este ano. Parece que longe vão os tempos onde ir à feira e aproveitar para comer bem pelas barracas faziam parte do meu programa de Agosto.

    Cumprimentos.

    Rui Silva

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  9. Meu caro Nuno,
    Aprecio a sua frontalidade. Quando como neste caso tem toda a razão.
    Mas veja lá não vá essa sua frontalidade colidir com a sua amizade com o co-bloguer João Oliveira. Eu sei que este seu post não o pretende criticar mas, afinal, não foi a Câmara onde ele presta assessoria que escolheu os gestores do Parque de Feiras e Exposições?
    E não é essa Câmara que deve fiscalizar essa gestão?
    Eu bem sabia que aquele corpo social, mais dia menos dia, ia dar em coisas destas.
    Quem é que com estes exemplos pode acreditar em privatizações?
    Abraço
    Raul Martins

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  10. Meu Caro Raul Martins,

    Você anda mal informado... escrever só por escrever, nem parece seu... e alinhar pelo discurso de quem não se informou ou quem não tenta sequer informar-se é muito fácil (incluo aqui também o co-autor do blog).... informe-se melhor e no fim veja se as culpas estão onde as colocou. Se, depois continuar essa a ser a sua opinião, respeitarei, mas, neste momento, não me parece que você tenha a informação relevante para esta questão da "FARAV".
    Esta é só uma opinião, e não me pergunte, PF, qual é a informação que não tem, porque você tem canais a partir dos quais a pode ter. Basta, com certeza, querer. Além disso, o jogo político não é meu, nem o sei fazer. Sou mais um defensor de factos, embora com a minha opinião, claro.

    Cumprimentos.

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  11. Caro Raúl Martins;

    Uma vez que fui directamente citado por si, intrometo-me neste espaço que deve ser ,por excelência, dos visitantes para clarificar que a minha relação pessoal com o João Oliveira não se confunde com as opiniões que eu possa ter, tanto em relação à CMA, como a outras questões directamente relacionadas com a política aveirense.

    Ao aceitar ser co-blogger do Notas foi no pressuposto de existir total liberdade de cada um para opinar livremente, de acordo com as suas convicções. Se o Notas fosse o blogue do acessor de comunicação da CMA, nesse caso eu exigiria ser remunerado e levaria em conta a "linha editorial" antes de "postar".

    Como este blogue é do João Oliveira, de quem sou amigo ainda antes de exercer funções na CMA, estou à vontade para escrever o que penso e espero, sinceramente, que o João não seja prejudicado na sua actividade profissional por algo relacionado com um blogue de cariz pessoal. Pelo exposto, este ou outros posts que eu possa aqui colocar não colidem com a amizade pessoal, pois entendo que amigos não são apenas aqueles que pensam como nós.

    Quanto ao teor do post, deixo à consideração de cada leitor/comentador outras apreciações para além daquelas que estão explanadas no post.

    Um abraço;
    NQM

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  12. FARAV,
    Foi pobrezinha, enquanto feira de artesanato ficou muito aquem do que já foi e parece-me que tem vindo a piorar de ano para ano, poucos ou nenhuns artesões a trabalhar ao vivo, como feira de exposição também não me agradou, colidiu com outros certames de maior numeada, mas a Organização já sabia dessas datas e devia ter alterado as suas, a parte da gastronomia esteve fraca porque não há animação que chame as pessoas aquele espaço há uma descontinuidade de espaço entre a feira de artesanato e os restaurantes, animação pouca ou nenhuma, tem que haver animação para chamar as pessoas, o preço 1,5 Euros é caro porque a feira é fraca, pouco apelativa e não tem animação, e para terminar uma exposição de automoveis numa feira de artesanato nunca tinha visto, não é preciso inventar nada basta ir aos nossos vizinhos ver o que eles fazem bem Expofacic e apartir desse exemplo fazer uma feira qua não nos envergonhe porque a de este ano na minha singela opinião foi má de mais e deixa-nos a nós Aveirenses mal vistos, Já fizemos melhor e somos capazes de fazer melhor.

    Zé de Aveiro

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  13. Este Sr. Raul Martins etiqueta as pessoas!
    Se actualmente no PS todos tem que ser carneiros, Portugal felizmente não é um país da carneirada. Já chega os casos que para aí andam. As pessoas independentemente de estarem próximos de um partido devem ter capacidade de criticar.
    Pessoalmente estou próximo do PS, mas não me agradam estes tiques socretianos que até irrefletidamente se notam.
    Qual é o problema do NQ dizer o que pensa?
    Se o PS fosse lider da camara despedia-o?
    Francamente!
    MST

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  14. Caro Nuno,

    Peço desculpa pela ironia (e pela provocação). Pelos vistos certeira. E saiba que nutro particular estima pelo JMO. Que obviamente (também) não quero ver prejudicado (que os tempos andam maus)!

    Caro Vítor Costa,
    O sapiente Zé de Aveiro já deu resposta quase total às suas questões. Tão bem ou melhor do que eu.
    Mas diga-me por favor. O que é que, no seu entender, justifica o valor estabelecido para o preço dos bilhetes na FARAV?
    A
    Acha correcto?
    E onde está a mais-valia (e os novos investimentos) que os "novos" sócios iriam aportar ao Parque de Feiras e Exposições?

    Caro anónimo MST,
    Se está próximo do PS não se aproxime mais. É que a estupidez, às vezes, pega-se. E há por aqui malta que não está vacinada.

    Abraço
    Raul Martins

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  15. Caro Dr. Raul Martins,

    O meu comentário foi no sentido de contestar o seu argumento que a "culpa" estaria do lado da gestão da FARAV e, em última análise, da actual gestão do PEA. Não contesto que a FARAV não foi a melhor de sempre, mas não reconheço no que o Zé de Aveiro diz quaisquer resposta ao meu comentário.

    Eu penso ainda que o meu caro Dr. Raul Martins entendeu o que eu quis dizer com o meu primeiro post e argumento ai expresso... só que preferiu seguir em frente e colocar a tónica num "corpo social” e mais nuns “investimentos” que deveriam estar feitos e que não sei quais são... Mas, sobre isso também lhe quero dizer o seguinte: se bem se lembra, o actual modelo e contrato para a constituição da Empresa que gere o PEA foi da responsabilidade do executivo do Dr. Alberto Souto (coadjuvado pelo Dr. Domingos Cerqueira). Se esse contrato prevê datas, investimentos, ou não, não sei. Sei que, se é conforme refere, então esses "aportes" deveriam estar inscritos no tal contrato e mais do que isso, deveriam estar calendarizados. Só sabendo essa informação poderemos ajuizar se era para estar feito, e se não está, onde está a culpa.

    Penso que também seria interessante verificar-se que a FARAV tem também outras entidades responsáveis pela sua organização (basta ver o site da Aveiro Expo ou o ter reparado no folheto informativo) e que numas vezes são tão eficientes e outras não são assim tanto. Era importante ver-se este tipo de pormenores, mas, se calhar, não dá jeito. Mas, eu não sou político como já aqui afirmei... e já me excedi aqui nesta parte.

    Além disso, você sabe que as pessoas procuram actualmente produtos inovadores e diferenciados e sabe também que a inovação exige rupturas e gostava que me dissesse se está a ver alguns artesãos (nomeadamente os que vieram a público queixar-se), inovar e fazer rupturas na actividade e nos produtos que desenvolvem, por vezes, há décadas? É que é sempre mais fácil pôr-se as culpas nos outros, do que na nossa própria casa ou em nós e então quando um jornalista aparece, melhor ainda… lavamos as mãos em paz e descanso…
    E já agora temos o trabalho dos Jornalistas que também tem as suas coisas e que também é inovador Q.B e de uma imaginação a toda a prova… e que é fazerem às pessoas a pergunta “acho caro o bilhete?” ou “o que acha do preço do bilhete?””… isto é de uma simplicidade desarmante, e dá cabeçalhos e parangonas garantidos. Nem precisam ir mais longe… Ouça… se lhe perguntarem a si, se acha caro pagar 55 cêntimos por um café, o que dirá? Que acha barato? Eu diria logo que acho caro… ou seja, por vezes, seria bom aos jornalistas perguntarem algo do tipo: acha que esta Feira correspondeu às suas expectativas? Achava que deveria ser melhor? Mas, isto do ponto de vista jornalístico, é muito difícil de ser tratado… exige pensar... e as pessoas não devem estar muito para ai viradas… ainda mais estamos no verão…

    Cumprimentos,
    Vitor Costa

    PS. Já agora, Dr. Raul Martins, podia-nos dizer que se foi à FARAV? É que eu fiquei com a sensação de que não foi lá…

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  16. É evidente que a questão do preço é importante mas não me parece a principal para o insucesso.
    Na minha opinião a data é que é uma brutal asneira. A concorrência é enorme: praias, Viagem Medieval na Feira, Festas de La Salette em Oliveira de Azeméis, entre mil e uma outra coisas que afastam as pessoas de pavilhões fechados. São estes alguns dos motivos para o fracasso. Mas se houver bom senso é fácil para o próximo ano inverter as coisas.

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