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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A partir de Hoje

A prioridade total deste blog são os Jogos Olimpicos.

Site oficial em inglês
Missão Portuguesa
Resultados e Horários (não se esqueçam das sete horas de diferença)

Vou tentar acompanhar o máximo dos atletas portugueses. E ir escrevendo aquilo que senti.

O que interessa neste momento são os Jogos e os seus atletas. É esses que temos que glorificar. Por isso concordo mais com este do que com este, que só sabe abusar das coisas para fazer politiquice.

(Actualização: O Nelson Peralta brindou-me com isto. Respondi nos comentários...)

5 comentários:

  1. Totalmente de acordo. Os atletas que se prepararam ao longo de 4 anos (com ou sem doping) são os ultimos a ter culpa das divergências da animalidade politica e da bestialidade dos regimes. Durante 15 dias a minha atenção vai ser inteiramente entregue a eles e deixo os maravilhosos exercicios mentais para os arautos do pensamento quântico, quais campeões olimpicos da ponta da esferográfica, com as cabeças dos dedos recheados de sabedoria elementar. Onde estão agora as bandeiras portuguesas para apoiar os verdadeiros atletas da nação? Já estão gastas por terem sido usadas com os escravos dos tempos modernos?
    Pois...

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  2. Corrige o link que o texto anterior estava a desformatar-me o blog.

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  3. O fermenalidades já disse tudo mas como o Nelson Peralta não consegue desperdiçar uma "janela mediática" (uau, eu não diria melhor) eu repito: os politicos, os politicos a sério, tiveram mais de quatro anos para fazer boicotes, determinar diligências, definir politicas, fazerem o que quiserem. Claro que defendem a realpolitik ou não sabem propor certas medidas, isso agora não interessa. Defendo claramente os jogos e assino por baixo que atitudes politicas em Jogos devem ser combatidas: seja um atleta punido por não aceitar combater outro (como aconteceu em Atenas, onde um iraniano recusou combater contra um israelita) seja um momento de afirmação politica - há tantos exemplos. E utilizando o teu exemplo, Nelson, há melhor afirmação do que a resposta de Jesse Owens e seus colegas em Berlim 1936?

    E que melhor toque para uma tentativa de paz do que uma georgiana e uma russa abraçadas num pódio?

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  4. João: os Jogos Olímpicos e os atletas que neles competem têm o meu total respeito e admiração. Em abstracto.
    Em concreto, acho que não se pode fazer de conta que há uma grande diferença entre os Jogos de Berlim e os Jogos de Pequim. Ou os de Moscovo.
    Isso significa que, da parte de quem decide a atribuição dos Jogos, que é uma decisão mais política e económica do que desportiva, continua a haver muita hipocrisia e memória curta. Chamas a quem tem poder para tomar ou ajudar a tomar estas decisões "políticos a sério", por oposição, presumo eu, aos "políticos a brincar" (que supões que o Nelson será) que, não tendo o poder de tomar a decisão, não abdicam do seu direito a exprimir a sua opinião.
    Se o teu raciocínio é esse, que os "políticos a sério" são os homens cinzentos da "real politik", essas enguias éticas capazes de defender tudo e o seu contrário, e que os "políticos a brincar", por falta de poder, devem abster-se de verbalizar as suas opiniões, devo dizer-te que estás a deixar que a paixão pelos Jogos te perturbe o discernimento.
    Será do "barulho das luzes"?

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  5. Caro João Martins,

    Agradeço o teu comentário mas não acertaste no que eu queria dizer (e provavelmente a culpa é minha). Quando digo politicos a sério refiro-me aos Nelson Peraltas deste mundo, com obrigações politicas para tomar decisões, manifestar-se nos locais próprios ou aproveitar o seu próprio espaço mediático para referir-se aos assuntos.

    Não é no dia de abertura dos Jogos. Nessa altura, aos desportistas aquilo que é dos desportistas.

    Não estou encadeado pelo barulho das luzes. Pelo contrário, meu caro. Acho que uma cerimónia como a de Pequim ou algumas das coisas que fizeram só pode ser feito nas condições que existem na China. O que não é uma palavra de elogio, se me entendes.

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