O presidente da Câmara de Ovar e candidato pelo PS ao Parlamento Europeu, Armando França, afirmou, anteontem, em Aveiro (saiu no JN), que a entrega da gestão da ria a um gabinete, dirigido por um director-geral, "contraria totalmente as expectativas criadas". O autarca falava na qualidade de candidato ao Parlamento Europeu, no final de uma visita de trabalho que fez a algumas empresas do Norte do distrito, na companhia da também candidata Elisa Ferreira.
"Não vai haver descentralização nenhuma (...) As autarquias estão absolutamente descrentes, não acreditam na sua eficácia, com esta gestão e este quadro legal" , disse Armando França, sublinhando que as Câmaras não foram ouvidas.
COMENTÁRIO - A parte das câmaras não terem sido ouvidas é estranho, dado terem sido elas a despoletar o processo no âmbito da A.M.RIA. No entanto, já na altura do texto de Teresa Fidelis solicitei a um elemento do MCOTA mais dados.
Também José Rebelo, no JN de hoje falava sobre a Gestão da Ria. Em "Ria de Aveiro, que futuro?" o professor do Departamento de Biologia refere " Para tomarmos medidas positivas de futuro sobre a Ria de Aveiro é necessário partir do interior da laguna para o seu exterior. Será fundamental conhecer as potencialidades biológicas, geológicas e hidrológicas naturais da laguna. Ao nível da biologia refira-se, por exemplo, a composição em vegetais e animais, a dinâmica das espécies que usam a laguna em algum período da sua vida e a produtividade do sistema. É indispensável, também, avaliar a evolução de alguns destes parâmetros no passado. Paralelamente, é imprescindível sabermos como interveio o homem na laguna e que consequências teve essa intervenção no meio natural."
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João Oliveira