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terça-feira, 21 de janeiro de 2003

Ainda o MárioDuarte II

Na mesma edição, próxima de 23 de Janeiro, o Campeão das Provincias vai publicar uma resposta, mais uma, e final, do mesmo amigo Gonçalo Fonseca. Transcrevo-a, dada a facilidade deste meio para a informação correcta e com tempo útil, de modo a que as nossas acções sejam julgadas pelos leitores.

A polémica terminou no jornal mas continuará na Internet... :)

Esclarecimento da Presidência da Câmara Municipal de Aveiro

Na edição do passado dia 16 de Janeiro de 2003 do Semanário Campeão das Províncias, foi publicada uma segunda crónica em resposta ao nosso esclarecimento sobre o processo de venda do Estádio Mário Duarte à Universidade de Aveiro, assinada por João Manuel Oliveira.

Por se retomar e reafirmar factos não verídicos, vale a pena retorquir.

Meu caro amigo João Oliveira :

Ainda antes de entrar na substância, há uma premissa que deverá ser sempre salvaguardada quando argumentamos e discutimos pontos de vista diferentes – é o acreditar que ambos estamos de boa fé e aquilo que é afirmado por alguém só deverá ser contrariado se houver provas em contrário ou se estiverem em causa questões meramente conceptuais.

E não foi disso que se tratou.

Isto para dizer que, ao afirmarmos que a zona do Estádio Mário Duarte representaria para a Câmara um valor de 1,5 milhões de contos e que esse valor faz parte do plano de pagamento da construção do novo estádio, estamos a
confirmar não só o que sempre foi dito como a deixar em aberto a possibilidade de esse valor ser ainda superior. Que não haja sobre isto a menor dúvida.

Por outro lado, é francamente desajustado da realidade pensar que aqueles que têm obrigações públicas e cujas decisões tem consequências directas na vida das pessoas, gerem os seus compromissos com a leviandade semelhante à critica efectuada.

É óbvio que ninguém apresenta um Estudo Urbanístico ou um Plano de Pormenor sem este estar suficientemente concluído para ser apreciado publicamente.
Mas também é evidente que ninguém se atreve a falar sobre a mesma matéria se não houver previamente uma análise cuidada, uma ideia definida e as condicionantes avaliadas. E foi tão somente isto que se passou.

A Câmara partiu para a elaboração deste estudo que, mais tarde se transformará em Plano de Pormenor, com várias premissas e uma delas é a salvaguarda do corredor verde entre o Parque D. Pedro e o Parque de Santiago.

Mas, quais Velhos do Restelo, a Câmara também fez uma proposta à Assembleia Municipal de Aveiro para que esta crie uma Comissão de Acompanhamento do Plano de Pormenor do Mário Duarte.
E não é que esta proposta foi aceite e aprovada por unanimidade dos Partidos.
E não é que à data da primeira e da segunda crónica do meu amigo João Oliveira esta proposta já constava na Ordem de Trabalhos da Assembleia Municipal.

Meu Caro João, penso que interpretaste mal as nossas palavras. E tomo esta tua interpretação como uma inevitabilidade das tuas novas funções em Lisboa para as quais desejos sinceramente os maiores sucessos. Não se consegue estar em dois lados ao mesmo tempo muito menos quando o tempo é pouco para um só lado.
Os tais Aveirenses que falávamos não eras também tu mas aqueles que, subtilmente, te fizeram chegar essas informações desconformes.

Mesmo que eu não fosse um adepto convicto da construção do Estádio, que não é verdade, não o diria agora, deixava para quando ele estivesse construído, não fossem pensar que em tempo de “vacas magras” as convicções se alteram.

Isto para te dizer que, ficarei sempre agradecido quando as manifestações de solidariedade se sustentarem em convicções, mas sobre elas não ficarei de passar factura...

Pelo Gabinete da Presidência
O Adjunto do Presidente da Câmara
a) José Gonçalo Fonseca

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