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quinta-feira, 10 de abril de 2008
Modalidades amadoras
Caro Sérgio Loureiro e Francisco Dias,
Tenho estado a ler atentamente o vosso argumentário sobre as modalidades amadoras no Beira-Mar. Li o primeiro comentário do francisco dias, e depois a resposta, em forma de post, do Sérgio Loureiro.
Claramente tenho uma opinião mais próxima do FD do que do SL. E explico-vos as razões, se bem que algumas vocês já conhecem bem demais.
Como o próprio Francisco Dias já referiu, a sondagem refere as modalidades actualmente no clube e junta-as todas, o que na minha opinião, é o primeiro erro. Porque dentro das modalidades, há-as de diversas características e é dessa forma que uma direcção as deve analisar:
Modalidades de lazer: as vertentes não competitivas e de formação de modalidades actuais como a natação, judo e outras artes marciais, boxe e mesmo o basquetebol e futsal, bem como outras modalidades como o BTT, etc, são modalidades que podem perfeitamente existir no Beira-Mar. Mais do que podem, devem existir no Sport Clube Beira-Mar. São garante da continuação de uma marca e mística e alterando algumas permissas de negócio são "mais sócios" e com garantias de rentabilidade.
Já as chamadas Modalidades de competição amadora (as tradicionais e conhecidas basquetebol, andebol, futsal, atletismo e bem como muitas outras, hóquei em patins, etc, devem ser alvo de uma clara noção da existência de interessados para a sua viabilização e da estutura humana e logística para sobrevirem. Aqui, o realismo é fundamental e a noção de ambição dos seus membros. O principal problema do modelo amador/semi-profissional é quando se criam modelos e a ambição dos seus elementos e dirigentes fazem com que a "marca" do clube caia pelas ruas da amargura por ambição a mais.
É nas modalidades de competição semi-profissional (as chamadas modalidades bandeira): principais ligas como o andebol, actividades motorizadas, basquetebol (principal liga) que deve ser analisada e eventualmente votada ou decidida em Assembleia Geral a sua existência e prioridade. Foi o que fez o Sporting, lembrando que não conseguia manter mais do que três modalidades de "competição".
Parafraseando o Sérgio Loureiro, um clube é importante pela qualidade mas também pela quantidade, pela mística e pelas suas estruturas humanas e técnicas. Uma direcção e seus associados devem avaliar o interesse da modalidade para os sócios, para o aumento do número dos mesmos e sua fruição e igualmente para a imagem do clube e sua mística. Isso é o mais importante.
Tenho estado a ler atentamente o vosso argumentário sobre as modalidades amadoras no Beira-Mar. Li o primeiro comentário do francisco dias, e depois a resposta, em forma de post, do Sérgio Loureiro.
Claramente tenho uma opinião mais próxima do FD do que do SL. E explico-vos as razões, se bem que algumas vocês já conhecem bem demais.
Como o próprio Francisco Dias já referiu, a sondagem refere as modalidades actualmente no clube e junta-as todas, o que na minha opinião, é o primeiro erro. Porque dentro das modalidades, há-as de diversas características e é dessa forma que uma direcção as deve analisar:
Modalidades de lazer: as vertentes não competitivas e de formação de modalidades actuais como a natação, judo e outras artes marciais, boxe e mesmo o basquetebol e futsal, bem como outras modalidades como o BTT, etc, são modalidades que podem perfeitamente existir no Beira-Mar. Mais do que podem, devem existir no Sport Clube Beira-Mar. São garante da continuação de uma marca e mística e alterando algumas permissas de negócio são "mais sócios" e com garantias de rentabilidade.
Já as chamadas Modalidades de competição amadora (as tradicionais e conhecidas basquetebol, andebol, futsal, atletismo e bem como muitas outras, hóquei em patins, etc, devem ser alvo de uma clara noção da existência de interessados para a sua viabilização e da estutura humana e logística para sobrevirem. Aqui, o realismo é fundamental e a noção de ambição dos seus membros. O principal problema do modelo amador/semi-profissional é quando se criam modelos e a ambição dos seus elementos e dirigentes fazem com que a "marca" do clube caia pelas ruas da amargura por ambição a mais.
É nas modalidades de competição semi-profissional (as chamadas modalidades bandeira): principais ligas como o andebol, actividades motorizadas, basquetebol (principal liga) que deve ser analisada e eventualmente votada ou decidida em Assembleia Geral a sua existência e prioridade. Foi o que fez o Sporting, lembrando que não conseguia manter mais do que três modalidades de "competição".
Parafraseando o Sérgio Loureiro, um clube é importante pela qualidade mas também pela quantidade, pela mística e pelas suas estruturas humanas e técnicas. Uma direcção e seus associados devem avaliar o interesse da modalidade para os sócios, para o aumento do número dos mesmos e sua fruição e igualmente para a imagem do clube e sua mística. Isso é o mais importante.
10 comentários:
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João Oliveira
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João Oliveira a vereador do desporto e já. agora que até foi promovido para o sotão pode até ser o sobe e desce das escadas o ajude a ficar em forma ;)
ResponderEliminarAgradeço a simpatia, caro anónimo, de se preocupar com o meu futuro e com a minha forma. Esta última, vou tratando. Quanto a vereador do desporto, a pasta esteve e está bem entregue.
ResponderEliminarEnquanto andamos a discutir a existência das modalidades amadoras, parece que a principal preocupação actual deve ser mesmo a sobrevivência da única modalidade profissional, que curiosamente (ou não) é a única altamente deficitária no clube: http://www.abola.pt/nnh/index.asp?op=ver&news=138990&tema=1
ResponderEliminarParece-me pois, que o critério de sustentabilidade não poderá ser o único a ser levado em linha de consideração, ou tinha que terminar o futebol profissional (o que obviamente discordo).
Abraço,
Francisco Dias
desculpe a pergunta mas colocou este post enquanto assessor de comunicação da câmara? esta é a opinião da vereação do desporto da Câmara?
ResponderEliminarGV
Caro GV,
ResponderEliminarSe passasse mais vezes por cá, saberia que este blog é do cidadão João Oliveira que emite a sua opinião PESSOAL. Se quiser saber a opinião do Vereador do Desporto, pergunte-lhe.
Vai realizar-se em Aveiro, com a presença do Dr. Rui Marques, líder nacional do Movimento Esperança Portugal (MEP), uma sessão pública de apresentação e esclarecimento para a qual ficam convidados.
ResponderEliminarSexta-feira, 18 de Abril, às 21h00, auditório da Biblioteca Municipal.
Mesmo que sejam de outro partido, são muito bem vindos.
Cumprimentos,
Ângelo Ferreira
Se este blog é do cidadão João Oliveira, eu pergunto:
ResponderEliminarQual a sua opinião, enquanto cidadão, sobre as declarações do líder concelhio do PSD que chamou "garnizé" ao líder do PP?
pensei que o João era a pessoa mais indicava para dizer o que pensa o vereador do desporto. pelos vistos as coisas vão de mal a pior para esses lados.
ResponderEliminarmuito bem, o joão pode dar a sua opinião como cidadão e, num post separado, para não atentar contra a sua ética, pode dar a opinião da câmara que tem por missão difundir a apoiar a mensagem ;)
ResponderEliminaré capaz?? tem aparelho digestivo para tanto?? ou vai despejar mais uma vez a bílis nos anónimos covardes e que nada valem mas que tanto o incomodam (será das verdades incómodas que dizem)??
Caros Anónimos (ou Anónimo)
ResponderEliminarMais uma vez refiro que estava a falar das modalidades amadoras do SC Beira-Mar como, é evidente, cidadão.
Como escrevi aqui em http://aveirolx.blogspot.com/2007/05/ainda-o-beira-mar.html e também em logo no primeiro post. http://aveirolx.blogspot.com/2002/12/concepes-19122002-joo-manuel-oliveira.html