À partida nada de problemático? Engano. É que as Estradas de Portugal tinham incluído uma velha aspiração das gentes de Aveiro e de Águeda no caderno de encargos: a ligação, em perfil de autoestrada "Aveiro-Agueda" (paga, obviamente). E eu gostava que os dirigentes deste país fizessem o acesso "oficial" de Aveiro a Águeda sem ser em modelo de autoestrada. Venham de jipe. É que eu fi-lo ontem de BTT e tenho a certeza que se fosse de bicicleta de corrida, teria furado.
Como referi há uma semana, os autarcas da região e a população em geral deverão lutar com todas as suas forças para impedir portagens na "cintura externa" - eufemismo para designar o acesso às praias da A25 até ao nó do Estádio (já nem digo até ao nó de Albergaria) e da A17 daí até ao nó das Quintãs (que dá acesso à via de cintura a Ílhavo e que na sida antes dá acesso à autoestrada A1. Querem algumas razões?
- As Estradas de Portugal sempre se recusou a investir na melhoria da EN 109 na região e foi-a passando para os municípios sem a necessária requalificação.
- O acesso em perfil de autoestrada ao Porto de Aveiro (sim, é ao Porto de Aveiro e só subsidiariamente às praias) é importante para a actividade económica do Porto de Aveiro, uma infraestrutura do Estado e foi criada "em cima" de um acesso às praias.
- A variante Sul à A1 nunca mais teve a requalificação devida e tornou-se por isso bastante perigosa. As Estradas de Portugal continuam sem desbloquear os problemas e conheço muito boa gente que faz a "circular" para evitar a 109 e variante.
- As estradas em causa servem essencialmente para gestão de tráfego interna, sendo utilizadas para evitar as sobrecarregadas e maltratadas EN que cortam transversalmente o município.
Concordo inteiramente. Aveiro ficará bloqueada. É injusto para quem tem de de se dirigir a esta bela cidade. Estamos a ser castigados. Porquê?
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