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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Gooooood Morning Bloco de Esquerda Aveiro...

Foi por achar absurdas as análises peraltianas que tenho lido sobre o vídeo "Colateral Murders" que fiz a reflexão que escrevi neste blogue. Não me referi à questão Iraque, não me referi a mais nada que não seja o "empolamento" que existe sobre este "crime de guerra" mas como é óbvio, não acreditava que Nelson e outros que tais, do alto da sua ingenuidade, acusassem de tudo e mais alguma coisa o choque.

Nelson Peralta adorou retalhar as minhas palavras para as usar. Ora vamos fazer o mesmo com as dele: "Não o incomoda portanto que tenham aberto fogo sobre quem não tinha qualquer arma ou disparou qualquer tiro" - sim, a guerra dele é tipo Raul Solnado, "ora por favor, dispare você, não, por quem sois, seja o primeiro...". Mas até acho engraçado que ele defenda na frase a seguir o sistema de saúde norte-americano. Ora leiam esta frase deliciosa... "que as crianças feridas tenham sido desencaminhadas de um hospital americano e colocadas nas mãos da polícia iraquiana e enviadas à sua sorte para a espera num hospital iraquiano sem qualquer garantia".

Nelson, tiraste esta imagem do teu armário? Do mesmo
onde guardas o He-Man? 
Nelson usa a demagogia barata quando eu apenas quis referir-me a um modelo de guerra de "guerrilha" e em que são usados meios ilegais para esse trabalho (sim, mas as guerras que ele defende não usam cívis como escudo nem igrejas como armazéns de munições, claro...)

Nelson confunde tudo a seu belo prazer.

Eu entenderia as palavras dele se ele não soubesse interpretar o português (até me corrige o português, obrigado... mas já agora "histórica de albibeira" - deve ser história de algibeira...) mas como até sabe e até chama a reflexão de idiota, percebo que é só desonestidade intelectual e mentalidade tacanha...
Se eu não posso referir-me ao Vietnam porque ainda não era nascido, porque é que Nelson Peralta fala do 25 de Abril ou dos cowboys? :)

Aliás, no último parágrafo, NP tira a sua máscara e trata os soldados como "despojados do seu corpo" e que "vão para o exército ganhar uns tostões" para "deleite" do complexo militar-industrial. É assim que a esquerda vê os militares. É assim que esta esquerda vê o país. E ainda há quem os ache engraçados...
E não estaria eu preocupado se Nelson Peralta não fosse o líder (ui, que eles não gostam desta palavra, deve ser coordenador...) concelhio do partido que consegue unir tudo e todos, incluindo grupos que não deveriam nunca sair juntos (maoistas com trotskistas), ex-comunistas ferrenhos (uns quantos) em que todos renegam as suas raízes históricas (tenham ou não nascido nelas) e em que os conceitos de defesa da nação devem estar esquisitos... É que Trotsky entenderia a coisa como uma revolução permamente... ou será um galinheiro de ideias permanente?

4 comentários:

  1. Um exemplo do contrário:
    http://www.youtube.com/watch?v=yqV_rmiSCZc

    Infelizmente, foram mortes desnecessárias (se é que há mortes necessárias), foram sem dúvida excessos de zelo.
    Se podiam ter visto melhor a situação, claro que podiam, estavam confortavelmente sentados num AH-64. Penso que a frase chave é: "Eles teêm uma RPG".
    Nenhuma guerra é justa, esta muito menos mas é muito fácil condenar estas coisas sem as viver.

    Grave, grave para mim foram os abusos em Abu Graib.. e Guatanamo. Sítios onde os EUA deviam ser exemplares e não fazer pior ao igual aos que supostamente são "os maus da fita".

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  2. Rui, concordo integralmente contigo. Os EUA não devem ter Abu Graib e coisas desse genero. Deve-se fazer uma guerra o mais correcta e justa possivel... Eu só passo é com as vigens ofendidas que acham que a AlQada sabe sequer o que é o que a Convenção de Genebra e o que ela significa...

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  3. Caro João, tive a oportunidade de ler este teu post e comentário que colocaste mas, não concordo quando dizes "Deve-se fazer uma guerra o mais correcta e justa possivel...". Pois esta guerra nem deveria ter iniciado! E outra coisinha mais mesquinha "vigens ofendidas" ou será "virgens ofendidas"? Também devemos ser tolerantes com os enganos na escrita dos outros, não será assim? Cumprimentos, Pedro Correia

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  4. Sim, é "virgens ofendidas".

    Quanto a esta guerra não dever ter começado, daria vários livros, vários livros...

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