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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Na hora - Carro acidentado na Avenida Lourenço Peixinho - Aveiro

Há minutos um carro ficou seriamente danificado na roda dianteira direita no que, ao que parece, terá sido o resultado do rebentamento de um cano na Avenida Lourenço Peixinho, junto à curva com a Rua Dr. Alberto Souto. Não causou feridos mas do susto e dos estragos... ninguém o livra. Os serviços municipalizados chegaram primeiro que a PSP.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

Notas sobre um Capitulo Gastronómico


Ontem estive no Capitulo Gastronómico da Confraria do Bacalhau. Para quem não sabe, os Capítulos são uma espécie de reunião anual, tipo aniversário, onde se convidam confrarias de todo o país - e estrangeiras - e se entronizam os novos membros (confrades ou confreiras) e se presta homenagem a elementos que podem honrar o objectivo da Confraria. Como a Confraria do Bacalhau, sediada em Ílhavo, é adepta feroz do fiel amigo, quer a ementa quer os homenageados são figuras que tendem a ser "embaixadores" desta espécie que marca a cozinha portuguesa e a indústria regional.
Depois da recepção na Câmara Municipal e da Missa, decorreu um longo desfile desde a Capela da Sra. do Pranto até ao Hotel de Ílhavo, onde decorreu o repasto. Com tudo aquilo que tínhamos direito. De entrada, punheta de bacalhau, pataniscas, caras, com azeite biológico de grande qualidade. Depois, uma posta gigante de Bacalhau à Confraria. Saltei a sobremesa porque tinha outros afazeres mas retive momentos altos do almoço, para além da entronização dos novos membros. Assim, a sempre interessante conversa e a presença de Carlos Duarte; uma conversa de recordação da paixão pela filatelia do prof. Senos Matias; muita conversa sobre a arte do bacalhau, presente e passado. E o reencontro monárquico com o Chefe Hélio Loureiro. E habituados aos habituais gabões e seus parentes nests andanças, todas as confrarias estavam maravilhadas com a Confraria do Bacalhau francesa presente (de Bordéus) e de Barcelona. As duas usam, como seu traje, roupa tipicamente de marinheiro. Como podem constatar. Conclusão? De comer e voltar, para o ano!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sobre a decadência do Jornalismo em Aveiro (III - Final)


Nesta parte final - nada obsta a que não continue a responder às observações efectuadas, - direi os SIM e NÃO que me fazem pensar sobre o jornalismo local, Internet e nacional.

NÃO - Ao contrário do que aqui foi dito, não são os boletim informativos municipais que matam o jornalismo local. Se calhar é a falta de profissionalismo do jornalismo local e da FALTA DE RESPEITO DO GOVERNO pela lei que ele próprio criou que mata os meios de comunicação social. Com efeito, e em números redondos, um boletim informativo municipal custará cerca e 40 mil euros. Ora esse valor no máximo paga dois/três jornalistas. Mas isso se fosse só para um meio de comunicação social... Por outro lado, mal estão os jornalistas e o Boletim Municipal que seja concorrencial com os meios de comunicação social da zona.
Agora a lei que obriga 25 por cento das publicidades do Estado e entidades públicas a ser usada em Meios de Comunicação Social local, isso sim, é que não é cumprido.

NÃO - Pelo mesma ordem de razões, não são os assessores de imprensa e gabinetes de comunicação os culpados pela decadência do jornalismo em Aveiro ou em qualquer lado (salvo graves e gravosas excepções). Como já expliquei numa das respostas a este tema, uma estrutura de comunicação permite dar aos jornalistas aquilo que eles pretendem e também aquilo que eles procuram, visando atingir o interesse mútuo. Visa melhorar, abreviar, facilitar e permitir que não caiam na asneira...

SIM - É necessário e urgente repensar o tipo de jornalismo que se pratica e a forma como se trabalha. Há quem trabalhe bem em Aveiro mas ainda poderia ser melhor. O problema é que corremos o risco de deixar de ter jornalistas em Aveiro. Os jornais não estão a saber trabalhar os seus conteúdos e a dar-lhes o "toque" que permita que o consumidor esteja interessado na sua compra. Com Net e numa cidade pequena, muita coisa se sabe e os jornais têm que saber trabalhar isso. E não o estão a fazer.

TALVEZ - As rádios locais. Num concelho em que o panorama é uma desgraça e apenas a Rádio Terranova cumpre o que deve ser um rádio local, algo tem que ser pensado, a nivel governamental ou multimunicipal. Não quero rádios públicas mas estamos a passar por um momento em que só uma rádio cobre os jogos do principal clube da terra, onde os grandes jogos do basquetebol aveirense também só na Terranova... Estão a ver o que acontece se a crise também bate por lá???

SIM - O Rui Tukayana entristeceu-me com aquilo que escreveu. Tudo parece ser culpa de 2005. Não é. Das duas uma, ou os jornalistas locais ficaram de repente com falta de imaginação ou ficaram sem espaço. Mas é muito fácil culpar um executivo. Em especial quando ele não se defende, não é? :) Numa mudança de estilos, também teria sido fácil para mim responder-lhe que ele estava então era a ser "comido" pelo marketing. E quanto a uma questão que ele levanta, aqui vai mais uma resposta:

SIM, SIM, SIM - Um correspondente em Aveiro é claramente uma mais valia para o órgão de comunicação social que cá esteja. Nunca me esqueço de uma reportagem a um barco que estava a arder nuns estaleiros durante a reparação, há alguns anos atrás. A SIC ainda apanhou chamas, a RTP apanhou fumo e a TVI, que vinha de Coimbra, apanhou... a água dos bombeiros. Numa rádio de notícias como a TSF, nao se justifica um correspondente? Aveiro, Ílhavo, Estarreja, Águeda fervilham de vida.. e justificam. Só não vê quem não quer. O que se passa em Coimbra?
Mais uma pequena história: nos últimos dois anos, quando a TVI diminuiu drasticamente os seus efectivos em Coimbra, era certo e sabido que a jornalista vinha tentar fazer peças em Aveiro quando saia algum escândalo no JN. E só nessa altura :) É o jornalismo de seguida... que raramente dá valor acrescentado.

SEM DÚVIDA SIM - O jornalismo multimédia vai ser o futuro. Trabalhando bem os meios de proximidade e mantendo a qualidade e o valor do ser jornalístico e não propagandista, somente.

O jornalismo local tem múltiplos culpados e enormes virtudes. Mas sem dúvida que para mim, os principais culpados são muitos dos aveirenses. Em terra de liberdade e libertários de polemistas célebres e lutadores, Aveiro perdeu os seus tribunos. É pena quando nos últimos cinco anos somente me lembro, em artigos de opinião, de polémicas e artigos para recordar de Ulisses Pereira, Carlos Santos, Alberto Souto de Miranda, Domingos Cerqueira e Manuel António Coimbra,. E nos anteriores cinco, acrescento Walter Rossa e Amaro Neves a degladiarem-se com Alberto Souto (para além de também Ulisses Pereira). É pouco, muito pouco...

O(a) primeiro(a) a sair

Confirmou-se aquilo que escrevi neste post, estando confirmado aqui e noutros meios de comunicação social.

Parabéns à Dra. Helena Libório. Agora vamos ver até onde vai a substituição dela no lugar de vereadora. Eu aposto, como já escrevi, na passagem directa para o número 5, Dra. Marilia Martins.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Pergunta rápida...

Qual deles é a voz do dono?

Francisco Assis ou Ricardo Rodrigues? É que quem faz isto não é inocente. Eles exprimiram duas opiniões com tom diferente porque alguém lhes disse para o fazerem. Mas um é líder e outro vice... Será?

Sobre a decadência do Jornalismo em Aveiro (II)


Agradeço, desde já, os comentários que aqui no blogue ou no Facebook surgiram sobre a primeira parte deste artigo e aqui fica a segunda parte que, espero, tenha a mesma atenção da vossa parte. Aguardo os vossos reparos e comentários pelas várias formas ao dispôr.

Tendo em conta o cenário / realidade existente, deixo aqui alguns pontos da minha reflexão, evitando claramente as análises branco/preto num tema em que a multiplicidade de factores convergentes ao actual estado de situação será a melhor resposta.
a) Falta de Qualidade dos Jornalistas - Este é dos poucos argumentos que não uso para me referir ao actual estado dos meiso de comunicação em Aveiro. Se é verdade que as "redacções" em termos nacionais, populam de estagiários e juniores sem o devido enquadramento e "memória histórica", a verdade é que, mesmo existido alguns jornalistas fraquinhos em Aveiro, como em qualquer lado, não são  razão para o actual panorama. A verdade é que a situação precária, os salários baixos, e os despedimentos fizeram sair do mercado valores seguros como o José Carlos Maximino, Arménio Bajouca, Susana Borges, Filipa Gaioso Ribeiro, a Anabela entre muitos outros mas quando o espírito empreendedor e a qualidade sobressaíram, é possível ter hoje jornalistas aveirenses ou que estiveram ligados a Aveiro nas redacções da TSF (Tukayana); TVI 24 (Rita Rodrigues); Público (Andreia Cunha Freitas); 24 Horas (Miguel Marujo), etc, etc, etc.

b) Erros de Modelo dos Jornais Nacionais - Em Portugal, os meios de comunicação social nacional andaram, nos últimos anos, com o auxílio de consultores nacionais ou internacionais, a tentar inventar novos conceitos e formas de reter um público que tem múltiplas formas de receber informação, opinião e dados. Mercê disso, os principais jornais generalistas, ao sabor da corrente, criaram ou fecharam espaços dedicados ao jornalismo de proximidade, dito local. Sem dúvida que os dois únicos jornais "nacionais" que apostam nesse tipo de jornalismo são o Correio da Manhã e o JN. A realidade dos dois é reflectida em Aveiro: enquanto um é mais do norte, tem uma delegação forte em Aveiro, o outro manteve-a mas nos últimos cortes... Cortou-a. Já o Público andou de asneira em asneira e o último modelo (o Cidades, ao domingo) não parece que resolva os problemas. Cortaram claramente com os colaboradores mas quiseram manter o espaço "local". Asneira. É que o "Local Porto" parece mesmo Local Porto - embora quisessem que aquilo fosse Local Norte/Centro a verdade é que as noticias do Porto surgem claramente sobredimensionadas em relação às outras. Isso não ajudou na manutenção da importância da delegação e, surgiu, claramente, o downsizing. O DN? Esse não é para aqui chamado. Porque nunca deu importância nenhuma ao local e a Aveiro. Tem um colaborador à peça e pouco mais que o país deles é Lisboa.

c) Falta de vitalidade do Tecido Económico - Um jornal deve ter uma racionalidade e um modelo de negócio adstritos. Ou então, desculpem os leitores, mas devem desconfiar dos intuitos do mesmo e do seu papel de "gatekeeper" e mediador/curador de informação. Ora no modelo de jornais locais, as assinaturas não dão para muito mais do que os custos de impressão. Tendo sido profundo conhecedor da estrutura de publicidade, das vendas e da forma de funcionar de projectos jornalísticos regionais, deu para constatar a falta de viatalidade do nosso tecido económico e do seu notório "apagamento" como motor da nossa economia e de Aveiro-contexto. É que muitas vezes, para além das apostas regionais racionais (as cadeiras de hard discount como o Lidl criaram "falsos jornais" para passar a mensagem dos seus produtos quando poderiam ter salvo e ajudado a manter inúmeras marcas locais) existem os chamados anúncios quase de responsabilidade "social". E quando a actividade económica está em crise, em especial aqueles produtos virados para o consumidor, é certo e sabido que são so jornais locais, com estruturas financeiras frágeis que irão sofrer.

d) Falta de vitalidade do Tecido Político e Social - A região de Aveiro está claramente subvalorizada no contexto político nacional. e com isso o impacto que a região tem nos media generalistas fica claramente diminuída. Os meiso de comunicação social nacionais não associam Aveiro com quase ninguém que valha a pena "falar" e lembro-me que nos programas nacionais que foram gravados em Aveiro, os nomes de características nacionais eram quase sempre os mesmos: Ângelo Correia; Bagão Felix e pouco mais. Precisamos exportar mais políticos, ter mais vida e a crítica é transversal a nossa sociedade. Afinal o problema não está só nos políticos mas sim na sociedade que temos. É que ao contrários dos "de Coimbra" (mesmo aqueles que só lá estudaram...) que têm orgulho em dizer que são de lá e defender os seus interesses, os de "Aveiro" parece que se escondem ou pouco querem saber!

e) Falta de espírito empreendedor ou objectivos - Em grande parte dos locais de província do país, os jornais que existem surgem de um grupo de sócios e/ou amigos que avança para o projecto. Em Aveiro, só dois meios locais surgiram, com pés e cabeça, dessa forma nas últimas décadas: o Campeão, do Lino Vinhal e "O Aveiro", primeira fase, ligado a elementos do PSD local. Foi pouco e é pouco. Todos dizem que o Diário de Aveiro precisava de concorrência (aliás, é uma verdade de La Palisse pois basta ver que não tendo concorrência, dão-se ao luxo de gerir notícias por vários dias) mas nenhuma concorrência surgiu...

f) Internet, Novos Media, e falta de Inovação -  Este ponto, pelo meu conhecimento, dá quase para outro post. Basta lembrar que os meios de comunicação social local perderam o negócio da net, nunca souberam ser "âncoras" de projectos locais, as pessoas que estiveram à frente dos desígnios netianos em Aveiro nunca tiveram visão nem noção do que é o jornalismo e por isso as coisas não melhoraram, foram meramente circunstanciais.

Espero que tenham gostado. Mas ainda regressarei ao tema, na terceira parte, as das conclusões e reflexões pessoais.



Imagem: FreeDigitalPhotos.net

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sobre a decadência do Jornalismo em Aveiro (I)


Em Dezembro de 2000, sai de Aveiro para Lisboa, trabalhar para o saudoso "A Capital". Nessa altura, se não me falha a memória (ajudem-me se estiver errado) Aveiro era uma cidade que tinha: 1 Diário, o Diário de Aveiro, Semanário Litoral (adquirido pelo grupo do Diário de Aveiro três anos antes); Correio do Vouga; Ecos de Cacia; Campeão das Provincias e acho que já não havia a primeira fase de "o Aveiro"... mas talvez existisse) (por isso 5 semanários). Também tinha uma delegação da Lusa, e delegações do jornais Comércio do Porto; Jornal de Notícias; Correio da Manhã, Primeiro de Janeiro; Público; e correspondentes permanentes ou avulsos dos outros meios de comunicação social nacional.
Em termos de rádio, mantinham-se a Moliceiro, a Aveiro FM e na Gafanha a Terranova. A SIC estava em Aveiro, enquanto a TVI e RTP não.
O panorama no final de 2009 é, a todos os títulos, desolador. Continua o jornal diário, o Diário de Aveiro. Mas dos 5 semanários... O Litoral está morto, o Aveiro teve uma fase de grande pujança, outra de cortes, uma mudança de estilo e o grupo Lena fez o downsizing dele para Mensário (presumo que somente para não dizer que o fechou), o Ecos de Cacia, depois da morte do sr. Damião, passou também a mensal e sustentado pela Junta de Freguesia de Cacia; o Campeão está morto e por isso mantém-se somente o Correio do Vouga, com um facelifting gráfico há cerca de dois anos. Um semanário. A Lusa que já chegou a ter 3 jornalistas colaboradores mais um para a área do desporto, passou a ter somente um generalista mais um colaborador para o desporto.
Em termos de delegações de jornais nacionais foi a razia total. O Primeiro de Janeiro fechou e o Comércio do Porto também. Mais recentemente, já depois de 2005, o Público fechou a sua delegação, que contava com três jornalistas, para manter apenas um deles, e à peça (tem tido cada vez menos trabalho local...). Em 2008, Correio da Manhã fechou a sua delegação em Aveiro e o Jornal de Notícias despediu um jornalista da sua delegação mas ficou com o título de única delegação de jornal nacional. Nas televisões, nada mudou mas nas Rádios sim. A Moliceiro, que tinha sido vendida ao grupo de Pais do Amaral (RC, entre outras) foi antena para a Nostalgia e mais algumas marcas do grupo. Com os espanhóis da Prisa, passou a Rádio com notícias mas já é do conhecimento público que em 2010 volta a ser uma rádio de música pois vai passar para ser antena da M80. E 2010 será, igualmente, o ano em que a Aveiro FM deixa de ser uma rádio local, segundo o JN (e que em lugar nenhum foi desmentido).
Mas o Diário "As Beiras"também tinha delegação física em Aveiro em 2001 (deixou de ter delegação primeiro e jornalista depois) e mantinham-se e mantém-se por cá os colaboradores das rádios TSF, Antena 1, RR e pouco mais.
Com isso, Aveiro passa a ser uma cidade sede de concelho e de distrito (e de comunidade, pronto) que tem Um Diário; Um Semanário (propriedade da Diocese); Zero Rádios Locais (a de Ílhavo, Terranova, é que vai cobrir Aveiro); uma Delegação de um jornal nacional; um jornalista da Lusa e uma delegação de televisão...
Falemos das razões e do que isso cria em Aveiro num segundo post

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Xutos & Pontapés: 31 Anos


Foi nos Alunos de Apolo. Há 31 Anos. Depois do Ano de Todas as Festas, de toda a alegria e de um concerto épico no Estádio do Restelo, os Xutos & Pontapés fazem hoje 31 Anos. Ao Tim, ao Zé Pedro (as melhors), ao João Cabeleira, ao Kalu (grande!), ao Gui,ao Zé Leonel, ao Ramon Galarza e a todos os convidados que alguma vez tocaram com os  Xutos, o meu MUITO OBRIGADO por terem criado a maior banda de rock portuguesa. E em especial aos fãs, aqueles que sempre os seguiram e que mantiveram a chama acesa. Nós também merecemos os parabéns!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Johnwaynes apresentam novo tema!



Na Estação da Luz, no sábado à noite

sábado, 2 de janeiro de 2010

Aniversário




Esta casa faz sete anos. E entra num novo ciclo, como imaginam os meus leitores.



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