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sexta-feira, 25 de maio de 2007

Ainda o Beira-Mar

Não posso deixar de comentar as afirmações de Artur Filipe ao jornal "O Aveiro" e que sairam esta semana.

Aliás, não vou alongar-me muito porque sei, dado ter conhecido por dentro, os problemas, vicissitudes, erros e méritos desta equipa que preside aos destinos do Clube. Sei as suas qualidades e deméritos, sei onde falham e onde são efectivamente bons. Não vão ouvir de mim opiniões apaixonadas neste assunto. Tenta ser opinião profissional e séria.

O ponto a que me quero referir é este: a determinado ponto da entrevista aparece isto "Em Janeiro de 2007, pouco depois de assinado o acordo entre Bartolomé Cursach e o Beira-Mar, Artur Filipe, em entrevista a O AVEIRO, deixava no ar, no caso da equipa descer de divisão, a possibilidade do clube desaparecer dos moldes actuais por falta de dinheiro. "Não vejo que o Beira-Mar vá muito longe com estas dificuldades todas", dizia então a O AVEIRO. Seis meses depois, a continuação das modalidades amadoras está em risco. "Teremos de ponderar essa questão. Só se nos sair o euromilhões", diz Artur Filipe."

Não percebo a questão das modalidades amadoras e bater-me-ei por isso. Continuo a não perceber como é que se dá tanta importãncia no discurso a um conjunto de coisas e ataca-se por sistema as modalidades amadoras. Por isso, e antes que passe ao ataque, apenas quero salientar esta associação de ideias:

Associativismo
Colaboração da colectividade com agentes sociais
Mais sócios
Espirito de pertença
Sentimento de "vestir a camisola"
Apoios governamentais e camarários

Sabem o que é que estas palavras têm em comum: sim, as MODALIDADES AMADORAS!

1 comentário:

  1. João,

    Não poderia estar mais de acordo contigo. Se hoje me bato pelo bem do Beira-Mar, muito se deve à minha formação enquanto homem ter passado pelo que aprendi no pavilhão do Beira-Mar. E mais, não me recordo de ver um Beira-Mar tão próspero como na altura em que as modalidades amadoras eram uma realidade incontestável no clube.

    Digo isto vezes sem conta, mas parece que cai sempre em saco roto: o orçamento das modalidades amadoras é uma gota de água no orçamento do clube. Porque é que sempre que a gestão do futebol dá barraca são as modalidades que ajudam o clube a ter suporte afectivo as primeiras a serem postas em causa? A isto chamo falta de visão estratégica para o clube, e é a que verdadeiramente me preocupa.

    Cumprimentos.

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