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quarta-feira, 17 de setembro de 2003
Marina da Barra - nova forma de ver o problema
Susana Esteves deixa-nos outros pontos de vista sobre a Marina. Coloca pontos de interrogação no projecto sobre a capacidade e localização...
Uma coisa são a falta de infra-estruturas e equipamentos para a prática da vela na Ria de Aveiro, outra coisa é a marina nos moldes em que está prevista...
A Câmara de Ílhavo tem, e muito bem, incentivado este desporto e criado algumas condições quer para a navegação de recreio quer para os pescadores. Também tem sido neste concelho que surgiram vários portos de abrigo, ao contrário de Aveiro, onde a Câmara não passa de intenções...
No entanto, a Marina da Barra, tal como está projectada, acaba por ser um avultado investimento imobiliário com uma marina à volta. Além do mais, como deverás saber, há poucas marinas em Portugal com a capacidade que se pretende dar a esta. Outros locais, que já fazem parte do circuito normal da descida de barcos para a América Latina ou para o Mediterrãneo, dispõem de menos postos de amarração e estão com lotação reduzida excepto num curto período de tempo no ano.
Outro aspecto a considerar é a capacidade de carga turística da povoação da Barra, incluíndo o escoamento viário. Até do barco dá para ver como está actualmente, não é...
Não quero com isto dizer que o projecto deva ser posto de parte mas não devem ser tomadas decisões de ânimo leve. A Torralta, no seu tempo, também era um projecto turístico fabuloso...
À parte preocupações com a rentabilidade do investimento, a situação ideal seria: vários portos de abrigos ("depois" da ponte para permitir a atracagem a embarcações maiores) ou, pelo menos,uma redução da componente imobiliária.
Muito mais haveria a dizer sobre o assunto mas não faltarão oportunidades...
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