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quarta-feira, 3 de setembro de 2003
Marina da Barra
Está em discussão pública o Estudo de Impacte Ambiental da Marina da Barra e noutros locais "físicos" que estão bem explicitos nesta página. E é sobre o projecto, marginalmente, e sobre a Ria que vos quero falar...
Não pretendo dar sentenças. Essas dão os juízes. Ainda para mais quando estão decerto a ler isto pessoas mais qualificadas do que eu e que, espero eu, gostem de participar sobre este projecto.
A Marina da Barra está envolta em polémica desde o seu início. Foi mesmo criado um movimento, «Pelo Futuro da Barra» que reclama prejuízos ambientais e imobiliários. Esta associação de moradores argumenta (em todos os jornais e para quem os quer ouvir) que um terço dos 58 hectares serão ocupados com 130 moradias, 420 apartamentos, dois hotéis e parques de estacionamento para 2.200 veículos, o que irá ter repercussões nefastas no ambiente daquela zona. Em parte concordo. Noutra não. Profundamente.
Para começar não acredito nestes números, que por mais do que uma vez foram referidos claramente com as ocupações máximas permitidas – e se o promotor atingir esses números não atinge o objectivo de turismo que se propõe, estou certo.
Por outro lado, acho curioso que o Movimento não lembre aquilo que é básico. A questão das infraestruturas rodoviárias... Defendo há muito um comboio ligeiro para a Barra. Porque é que Aveiro e Ílhavo nunca se entenderam?
A Ria tem de ser vivida de um ponto vista ambiental, económico e de sociedade. Podemos recuperar as características antigas mas temos que mostrar a nossa paixão pela água. E sem uma marina a sério...
Desafio os leitores a falar sobre este assunto. Este post é um começo, não um fim...
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João Oliveira