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terça-feira, 16 de setembro de 2003
Marina da Barra - outra perspectiva
Pedro Soares deixa-nos uma perspectiva da Marina da Barra
Tenho um barco. Grande demais para poder estar ancorado na Costa Nova. Limitado pela ponte. Resta-me entrar na "guerra" das amarrações da antiga lota de Aveiro. Num clube muitas vezes gerido como um grupo de amigos (espero que seja passado) e que gere um pontão de amarração, sem grandes comdições, num canal sujeito a correntes fortes e a muito vento.
É um facto que a região de aveiro, apesar de ter condições para a práctica da vela, não tem muitas estruturas de apoio, e por outro lado, não esta dotada de infraestruturas que permitam acolher barcos em passagem, pelo menos se tiverem um dada dimensão.
A marina é uma necessidade. Uma necessidade como foco de dinamização turistica, para terra e e para o mar, como ponto de apoio aos navegantes, como polo de desenvolvimento da região.
Entre leixões e figueira, não ha um local onde se possa parar um barco acima de 10m.
E o que será da ria de Aveiro e de toda esta zona, se não se fizerem projectos desta natureza.
acho que um projecto destes tem que ser viabilizado, e que mais do que o viabilizar, ste deve ser considerado como projecto âncora para o desenvolvimento sustentado de toda a ria de Aveiro.
Devem ser definido e incentivada a possibilidade de fazer pequenas marinas e pequenos cais associados ao desenvolvimento sustentado ao longo de toda a ria de aveiro
E igualmente acho que se deve aproveitar esta oportunidade para criar mecanismos e condições que possibilita uma utilização racional e mais plena da ria, quer através de definição de dragagens e criação de reais condições de navegabilidade, quer pela dinamização de um conjunto de serviços e actividades ligadas à ria.
Acho que se deve encarar este projecto como uma abertura e uma base para fazer da ria de Aveiro algo vivo, e conhecido.
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João Oliveira