Hoje o Diário de Aveiro dá-nos uma má notícia. O Ministério
da Justiça decidiu parar com o concurso público para a construção do Campus da
Justiça.
Duas conclusões a tirar deste assunto: vamos continuar a ter
os serviço judiciais espalhados por toda a cidade e alguns em estado de carência
de novas instalações ou espaço e o Estado a partir do próximo ano vai começar a
pagar uma renda da utilização do antigo quartel de bombeiros… Mas o principal,
como imaginam, não é isso.
O Estado não se porta como pessoa de bem. Não é uma pessoa
de bem. Rasga protocolos, não cumpre com a palavra dada, apresenta intenções
com belas palavras mas sem concretização alguma e por isso não podemos dar como
garantido nada que venha do Estado (ok, as cartas das Finanças… ).
Não é bom, não ajuda a manter um papel de crença na
realidade do Estado. Molda o comportamento das pessoas, tornando-as descrentes,
cépticas.
Há que mudar. Papel ou protocolo assinado tem que ser
cumprido. Concurso correctamente lançado é para continuar até ao fim.
Eu, se fosse a Câmara Municipal de Aveiro, exigia o terreno
do Campus da justiça de volta para o património municipal. Ou a manutenção da
palavra dada e protocolada.
Sem comentários:
Enviar um comentário
O Notas de Aveiro não é responsável pelos comentários aqui escritos e assumidos pelos seus autores e a sua publicação não significa que concordemos com as opiniões emitidas. No entanto, como entendemos que somos de alguma forma responsáveis pelo que é escrito de forma anónima não temos pejo em apagar comentários...
Por isso se está a pensar injuriar ou difamar pessoas ou grupos e se refugia no anonimato... não se dê ao trabalho.
Não sabemos se vamos impedir a publicação de anónimos. É provável que o façamos. Por isso se desejar continuar a ver os seus comentários publicados, use um pseudónimo através do Blogger/Google e de-se a conhecer para notasaveiro@gmail.com.
João Oliveira