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segunda-feira, 15 de março de 2004

Feira do Marco...



Comentários no fim a esta prosa do José Carlos Maximino no JN

Feira de Março
Atraso na aquisição dos terrenos para expansão do recinto obriga a recorrer à imaginação
José Carlos Maximino


Uma procura que excede em muito o espaço disponível, no Parque de Exposições, em Aveiro, volta, este ano, a deixar feirantes sem lugar na Feira de Março.
"Houve expositores que ficaram de fora e outros tiveram de contentar-se com menos espaço do que queriam. O mesmo aconteceu no recinto ao ar livre. Há gente que gostava de vir à feira mas não pode por falta de espaço e diversões que não vêm pela mesma razão: o terreno não estica", admite o vereador Domingos Cerqueira, do pelouro de Feiras.
Para o vereador, "é pena, mas, infelizmente, ainda não conseguimos comprar os terrenos do outro lado para mudar para lá tudo o que é diversões".
"Com este espaço não podemos admitir nem mais expositores nem mais feirantes", refere Domingos Cerqueira, sublinhando que a aquisição dos terrenos para a segunda fase do Parque de Exposições está a revelar-se "complicada e difícil".

"As pessoas pedem muito dinheiro, pensando que têm ali a galinha dos ovos de ouro", diz o autarca, sublinhando que, nestas condições, não é de esperar uma Feira de Março muito diferente do ano pasado. "Não houve evolução", reconhece o vereador.
"O espaço é o mesmo, o estacionamento também. Por isso, a preocupação foi arrumar melhor o sector do comércio ao ar livre e melhorar a circulação. E como vai continuar a haver falta de estacionamento, explica, a Câmara está a "tratar de melhorar os transportes públicos". Cerqueira lamenta, por outro lado, que "não tenha sido possível substituir as instalações dos feirantes ao ar livre, geralmente feias , por outras, devido a dificuldades financeiras". As que também limitam o programa de animação."Um artista nacional de primeiro plano levava-nos o orçamento todo". Daí que, também a este nível, a edição deste ano da Feira de Março, não traga grandes novidades.


Comentários:
1) Um ano depois, não há novidades.
2) Os terrenos não são comprados porque as pessoas não querem vender?
3) Ou melhor, será que não houve falta de visão? Já repararam que nas feiras conhecidas, os carros ficam parados no meio da rua, as acusações de falta de espaço e as tomadas de posição da Câmara são sempre as mesmas!
4) Quem não tem dinheiro (CMA) como é que consegue comprar terrenos?

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