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quarta-feira, 16 de março de 2005

Mais Filarmonia

Ao que se lê no JN de hoje, os músicos aceitam a proposta mas estão interessados em alterar alguns pontos do regulamento interno. Veremos se tudo acaba bem. Ainda bem que mudaram, em relação ao que o seu representante tinha dito ontem. Para bem deles e da música.

Os músicos da Filarmonia das Beiras decidiram, ontem, aceitar a proposta de contrato de trabalho que foi feita pela comissão saída da assembleia geral de Janeiro da Associação Musical das Beiras (AMB). No entanto, os artistas querem negociar o regulamento interno da Orquestra.

A decisão foi tomada ontem de manhã numa reunião que decorreu ao ar livre junto à sede daquela associação, a funcionar na Casa do Chá do Parque Infante D. Pedro.

Os músicos não quiseram revelar as áreas do regulamento interno que merecem discordância, mas estão convencidos que os aspectos a analisar "são perfeitamente negociáveis".

Hoje, ao fim da tarde, terá lugar uma reunião da comissão saída em Janeiro da assembleia geral da Associação Musical das Beiras, e que integra representantes da Universidade de Aveiro e das Câmaras de Albergaria-a-Velha, Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz e Leiria. A decisão dos músicos será comunicada pela advogada, que ontem esteve presente na reunião realizada no parque da cidade.

O contrato de trabalho a termo certo que os músicos decidiram aceitar vigorará até 31 de Julho do próximo ano e prevê salários ilíquidos entre os 850 e os 1620 euros até ao final do próximo mês de Agosto e entre os 900 e os 1700 euros ilíquidos entre Agosto e o final do contrato, distribuídos pelas categorias de "tutti" a concertino.

Os músicos, segundo revelaram ao JN, ainda são credores de uma verba respeitante a trabalho prestado numa semana de Outubro passado e de uma série de espectáculos que fizeram com a Companhia Nacional de Bailado.

A decisão dos músicos , que contraria a opinião veiculada por Rui Rosa, da Comissão de Músicos, ontem ao JN, foi tomada a menos de um mês do fim do prazo de 60 dias úteis fixada pela assembleia geral da AMB para uma tomada de posição sobre os termos exactos em que será feita a reactivação da Filarmonia das Beiras, extinta em Outubro passado devido a dificuldades financeiras.

Foram infrutíferos os contactos feitos ontem pelo JN para ouvir o porta-voz da comissão da AMB, Manuel Assunção.


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Serviço

As 21 horas semanais correspondem a sete serviços, mas em casos excepcionais poderão ser realizados oito. Por serviço entende-se ensaio, concerto, sessão de gravação ou outra qualquer actividade própria de uma orquestra.

Concertos

Os concertos terão lugar às sextas, sábados e domingos, podendo ainda ocorrer às quartas e quintas. Mas poderá haver também, excepcionalmente, concertos às segundas e terças que são os dias livres dos músicos. Nesse caso terão direito a uma folga de compensação. Os concertos serão à noite (sextas e sábados), aos domingos à tarde ou noite e, nos restantes dias, sempre à noite.

6 comentários:

  1. No Publico saiu mais uma noticia. Será que é desta? Que história estranha...

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  2. Meu caro JMO:
    A Dr.ª Mª João Moreto pôs hoje o seu lugar no IPJ à disposição dizendo saber que foi convidada por razões técnicas mas, não ignora, também políticas... Não concorda que essas declarações constituem uma bofetada de luva branca no rosto do Dr Ulisses Manuel?!

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  3. O estado deste país é vergonhoso, se o IPJ está assim, como podemos achar gente competente para liderar projectos mais sérios neste país...

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  4. Caros anónimos...

    Concordo com a Maria João Moreto, mas não concordo nem de longe nem de perto com a ligação ao Ulisses Pereira.
    Os lugares de delegados regionais, responsáveis pela condução da estratégia da politica de juventude até poderão ser de nomeação politica. E por isso concordo com ela. Se nao acredita no seu chefe, demite-se.
    O que não se passa com a outra questão. Nao se cofundam as coisas...

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  5. Uma novidade interessante:

    Coimbra tem orquestra a funcionar. Que apoios?
    Os músicos não parecem se queixar muito de lá estar. Porquê?

    ResponderEliminar
  6. Uma novidade interessante:

    Coimbra tem orquestra a funcionar. Que apoios?
    Os músicos não parecem se queixar muito de lá estar. Porquê?

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João Oliveira

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