Páginas

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

PS «mandou um principiante» para Aveiro
Luís Marques Mendes repete pela terceira vez consecutiva uma candidatura como cabeça-de-lista por Aveiro a eleições legislativas pelo PSD. «Andar a saltitar não me parece um bom princípio», salienta em entrevista ao Diário de Aveiro, onde critica o PS por candidatar um «principiante». Manuel Pinho «está longe de ser das principais figuras» dos socialistas, ajuíza Marques Mendes, apostado na criação de um parque de ciência e tecnologia no distrito

Como interpreta a recusa de Paulo Portas de aceitar o desafio que lhe lançou de realizar um debate consigo em Aveiro?
Não tenho qualquer comentário em especial a fazer. Constato que o dr. Paulo Portas não tem tempo para fazer um debate sobre as questões do distrito de Aveiro. Acho que esse é um problema do dr. Paulo Portas que revela alguma falta de atenção pelo distrito e pelos aveirenses. Compete ao cidadão de Aveiro fazer o julgamento dessa decisão.

É candidato por Aveiro pela terceira vez. Como justifica a opção: o seu trabalho no distrito está inacabado? Por fidelidade?
Por duas razões: uma de princípio e outra de coerência. A razão de princípio é porque entendo que os deputados devem fidelizar relações com os seus eleitores, o que significa que não devem andar a saltitar de distrito para distrito. Quanto à razão de coerência, sempre disse que em qualquer circunstância seria candidato em Aveiro ou não seria candidato em sítio nenhum. Portanto, honrei a minha palavra e cumpri o meu compromisso. Fidelizar a relação com os eleitores e honrar a palavra são contributos para a credibilidade da vida política. Acresce que eu tenho há vários anos uma relação política e afectiva com Aveiro: sinto-me bem a fazer política cá, sinto-me como um aveirense adoptivo e não tenciono cortar a minha relação com o distrito.

João Cravinho, cabeça-de-lista do PS por Aveiro nas últimas legislativas, candidata-se agora por Faro. Como interpreta essa opção dos socialistas?
O andar a saltitar não me parece um bom princípio, sejam candidatos do PSD, do PS ou de qualquer partido. A decisão é de cada um e o julgamento final é dos cidadãos. Acho é que relativamente ao distrito de Aveiro e à escolha que o PS fez, há uma questão política importante: o PS mandou para vários distritos as suas figuras mais importantes ? foi o caso de Lisboa, Porto, Braga ou Setúbal ?, e mandou para Aveiro um principiante, uma figura que está longe de ser das principais figuras do PS. Esta questão não tem nada de pessoal, é política, e a conclusão política é esta: desta forma o PS não deu ao distrito de Aveiro a atenção e o respeito que devia merecer. Se se trata de um dos distritos mais importantes do país, o PS devia ter uma figura de primeiro plano em Aveiro. É uma questão de respeito pelos aveirenses.

Como avalia o trabalho dos deputados de Aveiro dos outros partidos?
Não quero fazer esse tipo de apreciação, deve ser o eleitorado a fazê-lo. Eu prefiro falar por mim e pela equipa que me acompanhou. Este é o momento não apenas de pensar o futuro mas também de prestar contas. Eu assumi há três anos alguns compromissos essenciais para o distrito e, três anos depois - mesmo a legislatura tendo sido interrompida e não tendo ido até ao seu prazo normal que seria 2006 -, os principais estão cumpridos. Exemplificando apenas com questões essenciais: prometi que o pólo norte da Universidade de Aveiro seria finalmente criado ? arrastava-se há sete anos sem decisão; prometi que acabaria o escândalo de a gestão da ria de Aveiro ser feita a partir de Lisboa ou de Coimbra ? está criado um gabinete com sede em Aveiro para uma gestão descentralizada e integrada; prometi que obras essenciais em matéria de vias de comunicação avançariam ? o enterramento da linha férrea em Espinho, um dos maiores investimentos de sempre, está em curso, o IC1 está na sua fase terminal... Quanto a uma questão a que atribuo muita importância, que é a nova via rodoviária a ligar Aveiro a Águeda, há três anos havia apenas a ideia, mas não havia estudo prévio nem projecto ? neste momento todo o processo está em fase acelerada: até ao final do primeiro trimestre deste ano termina o estudo prévio do projecto de execução e portanto a obra fica em condições de ser lançada em 2006. Se a legislatura fosse até ao fim, até 2006, nessa altura já a obra estaria em andamento.
Na área da saúde, prometi intervir no hospital de Vale de Cambra, que há 20 anos tinha instalações mas não funcionava, e agora está a funcionar; prometi que finalmente, depois de seis anos de discussões intermináveis, a remodelação do hospital de Oliveira de Azeméis ia para a frente e está a obra adjudicada; além de beneficiações importantes no hospital de Aveiro e Ovar. Por último, só para dar outro exemplo de compromissos que assumi, serviços do Estado em relação a Aveiro: no passado os aveirenses queixavam-se com razão que saíam serviços de Aveiro para outros distritos, em vez de virem para Aveiro, e que isso prejudicava o distrito. Durante estes três anos aconteceu o contrário: seis novos serviços do Estado vieram ou foram criados para Aveiro: a primeira direcção-geral em Portugal localizada fora de Lisboa, gabinete de estudos e planeamento do ministério das cidades; a Agência de Inovação tinha sede em Lisboa e foi transferida para Santa Maria da Feira; a primeira escola nacional de formação de inspectores de trabalho, criada na sequência do código do trabalho, está já a funcionar em São João da Madeira; gabinete de gestão da ria, serviço novo a funcionar em Aveiro; centro de formalidades de empresas, que há três anos não existia, com o paradoxo de existir em Coimbra, que não é um distrito com grande dinâmica económica e empresarial; e o tribunal de comércio, que é o terceiro a ser criado em Portugal, depois de existir em Lisboa e Porto.

O Tribunal Administrativo saiu de Aveiro para Viseu...
Essa parte do tribunal fiscal é verdade e na altura manifestei o meu desagrado à ministra da Justiça, dra. Celeste Cardona. Teria sido preferível isso não ter sucedido, mas em qualquer circunstância é só um caso. Em compensação, o tribunal de comércio veio para Aveiro, e considero que é muito mais importante. Há um balanço positivo. Este ritmo é impressionante, porque estamos a falar ainda por cima de serviços importantes. É o caso da Agência de Inovação, a que atribuo uma importância capital: cada vez é mais importante apostar na inovação das empresas, é a única forma de elas serem competitivas. Quem gere os programas e os apoios às empresas em matéria de inovação é a Agência de Inovação; a circunstância de ela estar localizada no distrito, onde existem belíssimos exemplos de empresas modernas, altamente inovadoras e com qualidade, só faz com que se crie o estímulo para que estes bons exemplos sejam multiplicados.

Vê alguma vantagem na instalação em Aveiro da Secretaria de Estado da Educação?
Não considero que secretarias de Estado sejam serviços e por isso não a contabilizei. É uma decisão que se aplicou relativamente a Aveiro e a outros distritos do país. Para ser completamente franco, não atribuo a maior das importâncias a isso. Sou um grande adepto da descentralização, mas a descentralização é passar para os municípios poderes que estão no poder central, para que o poder de decisão seja mais rápido e mais próximo das pessoas. Secretarias de Estado ambulantes pelo país parece-me um bocadinho um exercício de folclore político. Agora, os serviços do Estado como estes seis que referi, isso sim, é fazer com que a decisão esteja mesmo aqui. Ou seja: se uma pessoa precisar de ajuda para formar uma empresa mais rapidamente vai ao centro de formalidades de empresas; se uma empresa precisar de tratar de aspectos relativamente a investimentos ou financiamentos para o desenvolvimento ou inovação da empresa, tem a Agência de Investimento; para conflitos em matéria de comércio, não precisa de recorrer ao Porto ou a Lisboa; durante muitos anos, a ria de Aveiro era gerida a partir de Lisboa, mas o Governo socialista fez uma coisa pior, que foi colocar em 2001 a gestão da ria em Coimbra, e eu na altura disse que considerava isso um escândalo e perguntei se ninguém em Lisboa sabia que a ria de Aveiro fica em Aveiro. Prometi acabar com esse escândalo e acabou, com a vantagem de o gabinete fazer a gestão descentralizada, feita em Aveiro, o que faz toda a diferença. Mas também é uma gestão integrada ? toda a gente sabe que há vários organismos que superintendem na ria e, quando há vários organismos a mandar na mesma coisa, normalmente a culpa morre solteira e ninguém sabe a quem pedir contas e responsabilidade. Agora é um único organismo que integra todos os outros; acho que é uma mexida essencial.

O desemprego no distrito, tal como no país, aumentou muito. A que se deve o fenómeno e o que pensa fazer para ajudar a combatê-lo?
O desemprego é para mim a grande preocupação no distrito e no país e não me serve de consolo a circunstância de a taxa de desemprego no distrito ser algo inferior à média nacional. É alta, e só isso chega para me preocupar. A grande razão é, como acontece em toda a Europa, o abrandamento do crescimento da actividade económica. O combate ao desemprego deve ser uma das grandes prioridades da actuação política presente e futura. Não se combate com mais demagogia, mas com melhor economia. É o caso específico do distrito de Aveiro: quem cria empregos são as empresas e por isso a grande ideia que estou a lançar em Aveiro neste início de pré-campanha eleitoral é esta: há todas as condições para fazer do distrito no futuro uma comunidade empesarial moderna e inovadora. Significa ter no distrito uma comunidade vasta de empresas modernas, inovadoras e competitivas. Há hoje já vários exemplos de belas empresas e de excelentes empresários no distrito ? há que multiplicar isto. Estas empresas tiveram sucesso porque apostaram em duas coisas fundamentais: inovação e exportação. Se estas são as condições de sucesso, temos de multiplicar os bons exemplos. Por que é que o distrito pode ser esta comunidade empresarial moderna e inovadora e não tanto outro distrito no país? Porque Aveiro tem condições únicas para isto, sobretudo por três razões: é o distrito porventura com maior dinamismo empresarial, tem uma universidade que não é apenas a de maior qualidade neste momento do país (relatório da OCDE) como é muito aberta à sociedade e muto adaptada ao mercado de trabalho, e tem a PT Inovação, que é uma referência essencial no projecto. O que é que este projecto implica? Implica apostar selectivamente em duas áreas: inovação e exportação. Que instrumentos são necessários para concretizar esta ideia? Sobretudo cinco grandes instrumentos: reforçar a Agência de Inovação, financiar a criação nas empresas de núcleos de investigação, financiar a colocação nas empresas de mestres e doutores ? ou seja, as universidades fazerem investigação aplicada à vida das empresas -, reforçar o ensino profissional, designadamente com o alargamento dos cursos de especialização tecnológica, e por último - a ideia mais inovadora de todas - apostar na criação no distrito de um importante parque de ciência e tecnologia, para atrair investimento de qualidade, de base tecnológica. Temos um parque desta natureza com enorme sucesso no concelho de Oeiras; temos mais recentemente um segundo exemplo na Maia. O distrito de Aveiro tem todas as condições para apostar na criação de um importante parque de ciência e tecnologia. Isto é apostar no futuro e é desta forma que se conseguem dois objectivos capitais: criar mais riqueza e gerar mais postos de trabalho, o que não se faz nem por milagre, decreto ou retórica. Faz-se com as empresas, e por isso é que tenho dedicado o meu tempo a falar com os empresários e as associações industriais. Esta é a forma mais séria e eficaz de combater o desemprego. Acho este projecto tão importante que era fundamental que depois das eleições fosse possível fazer um pacto tripartido entre o Governo, as associações empresariais do distrito e a Universidade para concretizar todos estes pontos, em que cada uma destas entidades assumisse a sua quota parte de esforço e responsabilidade. Não é um projecto meramente para as eleições, é para o futuro. Em resumo: em vez do distrito de Aveiro, em termos empresariais, estar à espera que venha o país dizer o que deve fazer, deve ser o distrito de Aveiro a assumir-se como referência e exemplo para o país. É uma ideia mobilizadora que não se esgota no dia 20 de Fevereiro.

Esse parque ficaria localizado exactamente onde?
No distrito e pode ser com pólos em vários concelhos. Aveiro tem todas as condições para ser uma comunidade empresarial moderna e inovadora, mas em vez de cada um andar para seu lado ? cada empresa ou associação fazer um trabalho pontual e desgarrado ? quero dar uma dimensão global de distrito, com sinergias que têm vantagens para todos. Não é um projecto conjuntural, é estrutural, não é a pensar em eleições, mas em gerações. Esta é a melhor forma de preparar o distrito para enfrentar a globalização.

Consta que está a colaborar com a Universidade de Aveiro. É verdade?
É verdade. De há uns meses a esta parte, desde que saí do Governo, tive um convite da universidade e tenho tido alguma colaboração pontual. É uma colaboração que me honra muito, porque nos últimos anos firmei uma relação muito intensa com a universidade, que é extraordinária, muito bem gerida.

Que obras deverão ser privilegiadas em Aveiro na próxima legislatura?
A minha prioridade é aquela que acabei de referir no domínio empresarial, porque é estruturante e não se esgota em meia-dúzia de meses. Para além disso, no domínio infra-estrutural há algumas prioridades, como as vias de comunicação: eu acho que a primeira prioridade, a seguir à criação de riqueza e combate ao desemprego, é o investimento nas vias de comunicação. É certo que muito foi feito durante estes anos: IC1, enterramento da linha férrea em Espinho e várias outras obras. O grande caso para o futuro, até porque os alicerces estão lançados, é o Aveiro/Águeda. Há três anos não havia sequer um papel, um levantamento topográfico; agora está a acabar o estudo prévio e acho que até seria positivo que a construção desta obra fosse entregue à Lusoscut, a mesma concessionária que está a fazer o IC1. Quanto mais rápido a obra puder ser feita, melhor, e eu tenho a noção que o Estado é sempre mais lento do que um privado a executar. Por ideia minha, este assunto está a ser negociado entre a Lusoscut e o Governo.
Quanto ao domínio da educação ? o que pode não dar votos -, trata-se de investir no futuro. Temos um défice brutal, sobretudo no distrito, em especial na zona norte. Foi criado agora o pólo norte da Universidade de Aveiro e há que o pôr a funcionar com sucesso; há quatro cursos de especialização tecnológicos ? que de forma inovadora foram criados no distrito ? que funcionam há um ano e seria positivo multiplicar os exemplos. Na educação temos dois problemas: uma formação muito desligada do mercado de trabalho e taxas de insucesso e abandono escolar muito significativo, sobretudo a norte do distrito.

Qual o ponto da situação relativamente ao troço do IC1 em Estarreja?
O traçado que estava definido pelo Governo anterior, em 2001, desagradou à população e aos autarcas de Estarreja e Murtosa. Este Governo assumiu o compromisso de estudar um traçado alternativo e cumpriu ? suspendeu o traçado que estava previsto e mandou o Instituto de Estradas de Portugal e a concessionária estudar outra solução. E é esta parte do estudo ? que já não compete exactamente ao Governo, mas à concessionária e ao IEP ? que está neste momento a ser feito. Temos de aguardar pelo fim do estudo para que a partir de 20 de Fevereiro o Governo, qualquer que ele seja, tome a decisão.

«Governo devia fazer esforço
para dar menos tiros nos pés»

Como explica que, sendo um crítico da liderança de Santana Lopes, aceite ser cabeça-de-lista por Aveiro?
Eu fui muito crítico da liderança do meu partido e até do Governo do meu partido, porque acho que houve erros, falhas e asneiras que podiam e deviam ter sido evitadas e exprimi publicamente esse ponto de vista nos órgãos próprios do partido. Agora, eu não sou nem opositor nem adversário do PSD e estou aqui a lutar pelo PSD; quanto mais difíceis são os momentos, mais eu gosto de estar ao lado do meu partido.

Como avalia as constantes polémicas em que o Governo se envolve?
Não vou comentar nenhum caso em concreto. Agora o que acho é que os meus companheiros de partido que estão no Governo deviam fazer um esforço para dar menos tiros nos pés. O país e os militantes do partido agradecem.

A eventual derrota do PSD nas legislativas fragilizará a posição de Santana Lopes e poderá abrir uma janela de oportunidade para os seus adversários internos. Pretende discutir a liderança do partido num futuro próximo?
Até ao dia 20 só falo e só me concentro na campanha eleitoral em Aveiro, porque entendo que neste momento há um combate importante. Respeito outros que queiram fazer comentários sobre essas matérias, mas insisto: o momento é difícil, estas eleições são particularmente difíceis e acho que todos se devem concentrar neste combate eleitoral, porque qualquer outra coisa é objectivamente fazer o jogo do adversário. Eu isso não faço.

Mas não exclui essa possibilidade?
Em cada momento na vida deve haver prioridades. A minha prioridade neste momento é o distrito de Aveiro, a campanha eleitoral e o projecto que eu lidero. Não quero contribuir para dar um único tiro no pé.

CDS toma «atitude desleal»

O que pensa do tipo de campanha que o CDS/PP está a fazer, ao apelar ao voto útil?
O CDS tem estado no Governo em coligação com o PSD. Agora em campanha, como se vê pelos cartazes e por outras atitudes, parece que está mais interessado em tirar votos ao PSD do que em combater os partidos à esquerda. Parece-me uma atitude desleal e lamentável e é esse tipo de atitudes que objectivamente serve o jogo do PS e dos nossos adversários.

Listas: «Tenho a certeza
que faria diferente»

A elaboração das listas de candidatos voltou a conhecer episódios pouco dignificantes e as lutas no interior dos partidos fortalecem a má imagem que as pessoas têm dos políticos. Não é
possível evitar isso?

Com certeza que será possível pelo menos atenuar, não sei se evitar por completo. Quando se trata de disputa de lugares, as guerras são sempre bem maiores do que quando se trata de lutar por ideias ou convicções. Mas não gostaria de fazer comentários pela razão simples que eu não sou dirigente político do PSD, sou um simples militante de base e não tive nenhum tipo de responsabilidade na feitura de nenhuma lista. Limitei-me a aceitar um convite que me foi feito.

Gostaria por exemplo de ver Ulisses Pereira, líder da Concelhia de Aveiro, integrado na lista?
Não vou pronunciar-me, é uma questão de princípio. Evidentemente que, se tivesse intervenção na feitura da lista quer de Aveiro quer de outros distritos, tenho a certeza que faria diferente. Mas não vou entrar nessa polémica, porque não é da minha responsabilidade. Tenho muita consideração e apreço pelo dr. Ulisses Pereira.

A JSD dá sinais de descontentamento com a posição atribuída. Como comenta?
Toda a gente sabe da grande ligação que tenho com a JSD de Aveiro, porque tem irreverência, generosidade, uma grande dinâmica, e por isso é que resolvi, num sinal político muito claro, designar o ex-presidente distrital como mandatário para a juventude. É um reconhecimento das qualidades do dr. Paulo Cavaleiro e uma homenagem à JSD. Foi uma boa decisão e ajudou a motivar a JSD. Gostaria pessoalmente que a JSD tivesse um tratamento melhor na lista, exprimi-o em privado a quem de direito, mas neste momento quero apenas ter a certeza de uma coisa: já reuni com a JSD e a JSD já prometeu que vai ter um empenho enorme na campanha que vou liderar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

O Notas de Aveiro não é responsável pelos comentários aqui escritos e assumidos pelos seus autores e a sua publicação não significa que concordemos com as opiniões emitidas. No entanto, como entendemos que somos de alguma forma responsáveis pelo que é escrito de forma anónima não temos pejo em apagar comentários...

Por isso se está a pensar injuriar ou difamar pessoas ou grupos e se refugia no anonimato... não se dê ao trabalho.

Não sabemos se vamos impedir a publicação de anónimos. É provável que o façamos. Por isso se desejar continuar a ver os seus comentários publicados, use um pseudónimo através do Blogger/Google e de-se a conhecer para notasaveiro@gmail.com.

João Oliveira

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...