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domingo, 26 de junho de 2005
Cenas de rir e chorar por menos... (actualizado)
O concerto dos GNR foi o que foi... E a organização da Cãmara de Aveiro e da empresa Sons em Trânsito devm ter lido a blogosfera e algumas das crónicas nos jornais. Assim, alguém resolveu "tratar" do assunto.
Quem chegasse ontem ao espaço notava logo as diferenças. Uma enorme rede opaca protegia dos olhares indiscretos, desde a nova ponte colocada no canal da Fonte Nova até ao estaleiro do Hotel e do outro lado igual... Mas a preocupação maior tinha sido na zona do final das escadarias. Como essas já não são um problema, porque o novo hotel não permite a vizualização, a organização tratou de contratar a empresa de segurança 2045 e em conjunto com a Polícia Municipal obrigar as pessoas a circular... Aliás, chegou a haver cenas caricatas... os responsáveis da segurança a querer que as pessoas não tocassem na rede de forma a que não pudessem ver o espectáculo. Só que com isso estavam a pôr pessoas no meio da rotunda - a do final das escadas - ao mesmo tempo que duas "senhoras", com maus figados e provavelmente chateadas por não terem sido colocadas em local onde pudessem ver o concerto - da Policia Municipal obrigavam com maus modos as pessoas a circular e a ir para o passeio para não ocupar "a via pública". Já agora, porque não a fecharam, dado que não ia para lado nenhum...
Mas há mais. Desse mesmo lado, quem ia ara o Olaria era barrado. Sim, não deixavam passar durante mais de meia hora até que alguém perdeu a paciência e telefonou para o proprietário do Olaria, que não sabia do caso e o resolveu - de referir que este espaço comercial estava a menos do que meio gás, logo mais gente deve ter sido barrada...
Em relação ao concerto? Basta dizer que desde o seu início ao seu fim foi uma hora. Não mais. Começou ás 22.30 e pelas 11.30 já Adriana Calcanhoto estava nos encores. É pouco. Muito pouco. Mesmo sabendo-se de antemão que era o espectáculo baseado no novo disco. São só serviços mínimos para quem pagou 20 euros não existindo nenhuma categoria de descontos. - Mais uma originalidade: nos concertos grandes, nada de descontos. Nos outros, há descontos para jovens, idoso, funcionários da CMA, etc, etc...
Não foi bonito, pá. Mas fica logo uma pergunta: quem escolheu aquele espaço? E não concordo com a ideia do Januário. Neste momento o espaço não é bom... Estou muito mais na óptica da ideia da MRF. Rosário, eu até concordo que seja pago... mas os custos que eles tiveram, podiam ter postos as pessoas presentes - que estariam melhor no Teatro Aveirense - a pagar 15 euros, por exemplo - do que ali. E não eram assim tantas.
(Actualizado) - O rui Baptista também passou por lá. Leiam os comentários dele aqui
Quem chegasse ontem ao espaço notava logo as diferenças. Uma enorme rede opaca protegia dos olhares indiscretos, desde a nova ponte colocada no canal da Fonte Nova até ao estaleiro do Hotel e do outro lado igual... Mas a preocupação maior tinha sido na zona do final das escadarias. Como essas já não são um problema, porque o novo hotel não permite a vizualização, a organização tratou de contratar a empresa de segurança 2045 e em conjunto com a Polícia Municipal obrigar as pessoas a circular... Aliás, chegou a haver cenas caricatas... os responsáveis da segurança a querer que as pessoas não tocassem na rede de forma a que não pudessem ver o espectáculo. Só que com isso estavam a pôr pessoas no meio da rotunda - a do final das escadas - ao mesmo tempo que duas "senhoras", com maus figados e provavelmente chateadas por não terem sido colocadas em local onde pudessem ver o concerto - da Policia Municipal obrigavam com maus modos as pessoas a circular e a ir para o passeio para não ocupar "a via pública". Já agora, porque não a fecharam, dado que não ia para lado nenhum...
Mas há mais. Desse mesmo lado, quem ia ara o Olaria era barrado. Sim, não deixavam passar durante mais de meia hora até que alguém perdeu a paciência e telefonou para o proprietário do Olaria, que não sabia do caso e o resolveu - de referir que este espaço comercial estava a menos do que meio gás, logo mais gente deve ter sido barrada...
Em relação ao concerto? Basta dizer que desde o seu início ao seu fim foi uma hora. Não mais. Começou ás 22.30 e pelas 11.30 já Adriana Calcanhoto estava nos encores. É pouco. Muito pouco. Mesmo sabendo-se de antemão que era o espectáculo baseado no novo disco. São só serviços mínimos para quem pagou 20 euros não existindo nenhuma categoria de descontos. - Mais uma originalidade: nos concertos grandes, nada de descontos. Nos outros, há descontos para jovens, idoso, funcionários da CMA, etc, etc...
Não foi bonito, pá. Mas fica logo uma pergunta: quem escolheu aquele espaço? E não concordo com a ideia do Januário. Neste momento o espaço não é bom... Estou muito mais na óptica da ideia da MRF. Rosário, eu até concordo que seja pago... mas os custos que eles tiveram, podiam ter postos as pessoas presentes - que estariam melhor no Teatro Aveirense - a pagar 15 euros, por exemplo - do que ali. E não eram assim tantas.
(Actualizado) - O rui Baptista também passou por lá. Leiam os comentários dele aqui
7 comentários:
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João Oliveira
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Os funcionários tiveram descontos no concerto dos GNR???
ResponderEliminarBem... mais uma vez fui enganado!!
Não sei se isso será verdade... pelo menos oficialmente nada foi dito... eu paguei e não bufei... e até os estava a vender... e para a Calcanhoto o mesmo. E por falar nela... o espectáculo é muito bonito... as criancinhas deliraram, mas... realmente uma horinha de show... e nada de músicas antigas... sai com sensação de desilusão
E não se os pode boicotar? OLima (ondas2.blogs.sapo.pt)
ResponderEliminarE temos Adenda II, concerteza! abraço
ResponderEliminarEu recuso-me a pagar espectáculos onde não esteja bem instalada. Só me apanham nesses à traição (como foi com o dos "gatos"). Se é de borla pode ser em pé, no meio da poeira. Quem estiver mal, pode vir embora. Mas a pagar tem de haver boas condições: eu preferi o CD. Além de mais barato posso ouvi-lo quando quiser e bem instaladinha!
ResponderEliminarEu queria ter pago mais. E achei condições boas demais. Cadeiras de plástico qual quê... Tambem achei que a colunas estavam altas demais. Qualquer pessoa podia ouvir fora do recinto. Assim não. Deviam ter construido uma muralha de betão com interior em aço e uma cupula isoladora... esta camara...
ResponderEliminarCaro anónimo I,
ResponderEliminarEu não tenho comigo o papel: sei que quando uma das pessoas que estava comigo perguntou se tinha descontos para estudantes, mostraram-se uma folha com quadro que dizia o seguinte: Adriana; Mariza e Madredeus - 20 euros sem descontos. Os outros bilhetes com descontos de X por cento para Cartao Jovem, maiores de 65 anos e, presumo eu, que funcionários da CMA. a não ser que sejam os espectaculos do Teatro Aveirense... Como não tenho comigo o papel, não posso ter a certeza.
João... acredita não há desconto para os funcionários da Câmara... claro que podem sempre apelar aos sentimentos de quem está a vender... sendo alguns funcionários... de qualquer forma a diferença de 7,5? para 6? não é significativa...
ResponderEliminarMas o que interessa mesmo é assistir aquele concerto quase privado dos gnr's,poder cantar as músiquinhas antigas e tentar perceber quando é que o Rui Reininho está a inventar nas letras...