A direcção da CCDRC demitiu-se, muito embora entre JN e Público não se perceba muito bem em que data. Bem, que tenha sido esta semana. Uma perda. Pedro Saraiva parecia ser bem acolhido por quem o tinha eleito: os autarcas. Pelo menos segundo o Público, as razões são óbvias: Contudo, Pedro Saraiva reconheceu que, devido à mudança do Governo PSD/CDS para a actual maioria PS, "poderiam não estar reunidas" as condições que considerava necessárias para a sua continuidade. Na sua opinião, são necessários, por um lado, o apoio do Conselho Regional, de que assegura continuar a gozar; por outro, "um sinal inequívoco de vontade e compromisso do Governo". "E este segundo ainda não foi confirmado", acrescentou. Interrogado ainda sobre qual a data em que será substituído, apenas fez votos para que a nomeação do seu sucessor não se prolongue demasiado no tempo, "a bem da CCDRC e da própria região".
Agora a nova direcção será somente eleita pelo Ministro do Ambiente, que exigiu que voltassem a si as nomeações. O que dá para verificar algo muito curioso...
É que a anterior direcção tinha dois aveirenses: Girão Pereira e Artur Rosa Pires, que se mantiveram com dois presidentes diferentes - tendo mesmo Artur Rosa Pires sido um "rápido" secretário de Estado.
Será que Alberto Souto e os socialistas de Aveiro têm força para impor aveirenses na CCDRC?
Assim esperamos.
quarta-feira, 22 de junho de 2005
4 comentários:
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João Oliveira
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Correcção: não estavam lá dois aveirenses. Estavam era o Dr. Girão Perereira e o Prof. Rosa Pires, por serem quem são.
ResponderEliminarÓ JMO, para quem propala a necessidade de competência na política, esse assomo de bairrismo serôdio não ficará mal?
Se já sabes que fica porque perguntas. Temos é que arranjar remédios.
ResponderEliminarBairrismo serôdio? A sua visão estreita das coisas...
ResponderEliminarOs dois eram bons mas todos sabemos porque foram eleitos: porque um era do PSD e outro do CDS e também porque as respectivas estruturas mostraram dois bons curriculos. Não seja ingénuo: se Alberto Souto não tiver peso político ou bons nomes, não haverá aveirenses na estrutura. E acredite que eles são necessários.
Este tipo de estruturas tem um peso institucional que convém ser equilibrado entre as regiões do país. Porque se os de Aveiro podem ser competentes, os outros podem não o ser.
Se eram bons?
ResponderEliminarHá coisas neste mundo.
Eu digo que está possuido e que só a inquisição o salvará caro JMO.