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sexta-feira, 17 de junho de 2005
Não me esqueci... mas aqui vai
Quase que já tinha saudades daqueles comentadores anónimos que gostam de vir aqui ao blog...
Hoje deixaram-me esta: "Pena foi que também tivesse sucedido o mesmo com os posts ... pois no minimo será estranho que um blogger como Vexa com tão grande vertente política nada tenho escrito sobre Álvaro cunhal ou Vasco Gonçalves!post scriptum - ficou-lhe mal esse ataque de direitite aguda!"
Pois, acertou quase em cheio.
Quando regressei de um fim de semana algo prolongado onde consegui não colocar os dedos num computador, já tinham sido enterrados quer Álvaro Cunhal quer Vasco Gonçalves. Achei que com essa tão grande distância temporal, não seria muito correcto deixar a minha opinião sobre eles. Mas já que até isso é pedido, aqui fica:
Álvaro Cunhal: Louvo a sua coerência política, a sua arte de propaganda e a sua persistência pelos objectivos a que se propunha. Endeusado como mito, curiosamente numa idelogia política que não comtempla isso aos vivos, soube remeter-se ao silêncio quando saiu de cena, algo que muitos outros políticos não são capazes de fazer. Não concordo, é claro, com grande parte dos seus objectivos ideológicos. Mas admiro o seu estilo, a sua personalidade conhecida.
Já quanto a Vasco Gonçalves, confesso que não admiro em nada o senhor e por isso a sua morte passou-me ao lado. Para mim, a sua actuação entre o Verão de 74 e o Verão de 75 foram desastrosas, corolário de um período em que Portugal poderia ter caido numa ditadura pior do que o Salazar e tomou uma medida a 11 de Março de 1975 que levou anos a remendar: as nacionalizações... O ambiente dessa altura destruiu o pequeno tecido industrial português, não foi só o grande capital e indústria e provocou o caos a muitos.
Aqui fica...
Hoje deixaram-me esta: "Pena foi que também tivesse sucedido o mesmo com os posts ... pois no minimo será estranho que um blogger como Vexa com tão grande vertente política nada tenho escrito sobre Álvaro cunhal ou Vasco Gonçalves!post scriptum - ficou-lhe mal esse ataque de direitite aguda!"
Pois, acertou quase em cheio.
Quando regressei de um fim de semana algo prolongado onde consegui não colocar os dedos num computador, já tinham sido enterrados quer Álvaro Cunhal quer Vasco Gonçalves. Achei que com essa tão grande distância temporal, não seria muito correcto deixar a minha opinião sobre eles. Mas já que até isso é pedido, aqui fica:
Álvaro Cunhal: Louvo a sua coerência política, a sua arte de propaganda e a sua persistência pelos objectivos a que se propunha. Endeusado como mito, curiosamente numa idelogia política que não comtempla isso aos vivos, soube remeter-se ao silêncio quando saiu de cena, algo que muitos outros políticos não são capazes de fazer. Não concordo, é claro, com grande parte dos seus objectivos ideológicos. Mas admiro o seu estilo, a sua personalidade conhecida.
Já quanto a Vasco Gonçalves, confesso que não admiro em nada o senhor e por isso a sua morte passou-me ao lado. Para mim, a sua actuação entre o Verão de 74 e o Verão de 75 foram desastrosas, corolário de um período em que Portugal poderia ter caido numa ditadura pior do que o Salazar e tomou uma medida a 11 de Março de 1975 que levou anos a remendar: as nacionalizações... O ambiente dessa altura destruiu o pequeno tecido industrial português, não foi só o grande capital e indústria e provocou o caos a muitos.
Aqui fica...
1 comentário:
O Notas de Aveiro não é responsável pelos comentários aqui escritos e assumidos pelos seus autores e a sua publicação não significa que concordemos com as opiniões emitidas. No entanto, como entendemos que somos de alguma forma responsáveis pelo que é escrito de forma anónima não temos pejo em apagar comentários...
Por isso se está a pensar injuriar ou difamar pessoas ou grupos e se refugia no anonimato... não se dê ao trabalho.
Não sabemos se vamos impedir a publicação de anónimos. É provável que o façamos. Por isso se desejar continuar a ver os seus comentários publicados, use um pseudónimo através do Blogger/Google e de-se a conhecer para notasaveiro@gmail.com.
João Oliveira
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Lá vem mais um com a coerência politica.Lenine, Hitler, Mussolini e outros que tais também foram coerentes politicamente até ao fim e deu no que se sabe.
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