Tantas e tão boas...

as noticias que surgiram ontem nos meios regionais sobre Aveiro. Logo num dia em que múltiplas reuniões fizeram com que o computador - e a ligação à Internet - fosse uma miragem tecnológica.

Mas vamos por partes. Como é, infelizmente, hábito em Portugal, quando um Governo muda, não são só as grandes decisões que ficam em análise. Também as matérias quotidianas e aquelas que até já foram aprovadas, pelo menos da sua forma geral, podem ser completamente cilindradas. Se bem que no caso do Gabinete da Ria, ainda se entenda, dado que Alberto Souto nunca quis o modelo aprovado pelo PSD/CDS.

O que resulta? Mais um ano ou dois sem decisão. Se os socialistas se distrairem, ainda acontece à jurisdição da Ria o mesmo que aconteceu ao GEP... Volta para Lisboa. A reacção do Ministro do Ambiente, aqui, no Noticias de Aveiro. Ah, mas o ministro não se esqueceu de lembrar que a SIMRIA precisa que lhe paguem o que devem... Afinal o ministro não leu a cartilha toda...

Já no JN, a oposição criticou em peso as opções milagrosas de Souto. Já não vale a pena gastar mais latim. Leiam a peça aqui... E os vereadores da oposição souberam pelos jornais. Eu demitia-me. E chamaria mentiroso com todas as ketras a Alberto Souto. Se fosse vereador.

Hermínio Loureiro, que muito prezo, veio dizer ao Diário de Aveiro aquilo que grande parte dos portugueses desconfiava: não eram precisos tantos estádios. Pois, obrigado. E obrigado também por não ter feito cortes em alguns. Ou obrigá-los a serem verdadeiros estádios e não meros campos de futebol. Sim, porque Aveiro pode ter recebido uma medalha de ouro que não passa de um campo de futebol. Prefiro o estádio de Leiria.