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segunda-feira, 18 de julho de 2005

Um aveirense escreve sobre a Marina da Barra

O David Afonso, do Dolo Eventual, escreveu um artigo, extenso e completo, sobre a Marina da Barra. Mesmo que não se concorde com tudo ou que se concorde com muito, é imperioso ler. E comentar.

6 comentários:

  1. João Oliveira,
    Lamento que um blog como aquele que muitos vem lendo com algum agrado, embora não sempre em concordância, faça eco dum artigo de um pretenso ecologista que, pelos vistos, emparelhou com aqueles que cometeram o maior crime socio, económico ambiental da nossa região que foi impedir a construção da Marina da Barra, escudados em pretensos e mentirosos argumentos ambientais (de um ambiente a que na sua concepção o homem -o horrível e eterno predador- não deve nem pode pertencer) e mal intencionados e nojentos comentarios (ver financiado por BPN - o dinheiro deveria ser das irmãzinhas da caridade?.
    Ílhavo e a região de Aveiro ficaram, graças à acção deste e doutros senhores encabeçados pelo invejoso dr. Souto privadas de um pólo de desenvolvimento sócio-económico e ambiental dinamizador de toda a recuperação da Ria de Aveiro que, actualmente (e dada a situação económica que vivemos e viveremos no futuro) já não vai ser possível retomar.
    Algumas perguntas ficam:
    1- Qual é mais gravosa do ponto de vista ambiental? A marina da Barra ou a Pista do Rio Novo do Príncipe? Ou o campo de Golfe de Aveiro?
    2- Porque é que quando os estudos de impacto ambiental são encomendados e pagos ao IDAD da Universidade de Aveiro (leia-se dr. Borrego) são sempre aprovados e quando se encomendam os estudos a outras empresas são quase sempre chumbados e o dr. borrego aparece publicamente a falar contra o projecto - e neste caso até a escrever pessoalmente ao próprio ministro. Podemos saber quanto tem usufruido o dito prof. do IDAD (além do seu ordenado de prof.)?
    3- Quem apoia financeiramente as pretensas organizações ecologistas e que interesses movimentam?
    4- Parece que o único bom projecto ultimamente feito em Aveiro foi o Estádio, executado à custa dos nossos bolsos e dos bolsos dos nossos filhos. A iniciativa privada ou as parcerias privado-público são criminosas?
    4- Estes indivíduos conseguiram que se não fizesse a Marina da Barra e impediram a recuperação de parte da Ria de Aveiro. São bons a liquidar projectos. Mas o que é que já fizearm em alternativa para salvar a Ria? Quais os seus projectos? Mais especificamente que pretendem fazer aquela zona artificial em vias de eutrofização onde era para ser feita a marina da Barra. Deixar ficar como está? Deixar morrer?

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  2. Caro anónimo,

    Em primeiro lugar, gostava que me enviasse, com urgência, um email seu para o meu pessoal - jmo@esoterica.pt - por uma simples questão: também lança acusações graves e por isso, caso continue a ser anónimo para mim, terei que apagar este comentário.

    Eu não emparelho com ninguem. Aliás, neste blog, em muitas matérias, a minha opinião é clara: eu sou a favor da Marina da Barra. So fiz link sobre um post que alguém colocou, dando a cara, no seu próprio blog. Mais nada. Este também é um espaço de debate.

    Cumprimentos
    Joao Oliveira

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  3. Caro João
    Caro Anónimo

    Tomei a liberdade de responder ao comentário anónimo aqui:

    http://odoloeventual.blogspot.com/2005/07/marina-da-barra-iii.html

    E já agora: o João, de facto, não emparelha com ninguém. Estamos apenas a debater um tema que nos interessa. Enviei-lhe a inf. sobre este post, porque mesmo suspeitando de que não concordaria com o seu conteúdo, o leria com atenção. A sua reacção, meu caro anónimo, é que foi totalmente descabida.

    Até já!

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  4. A credibilidade dos ambientalistas
    Como é possível que em pouco mais de 1 ano, a opinião de uma associação ambientalista como a Quercus tenha mudado de forma tão radical no que diz respeito à construção da OTA? (informação obtida via Blasfémia que, por sua vez, obteve via Insurgente)
    Onde antes se ouvia que "não só a construção desta infra-estrutura acarreta enormes impactes ambientais e se revela muito mais onerosa como será de difícil construção, dada a tipologia do solo e o biótopo de zona húmida aí existente" hoje ouve-se que é a "única solução viável".
    Onde antes se ouvia que "as faraónicas soluções de drenagem, de desvio das ribeiras da Ota e Alvarinho (com o recurso a uma barragem) e até o eventual terraplenar de um monte para garantir a funcionalidade da estrutura, mesmo com elevadas deficiências de funcionamento (é afirmado que a pista com maior qualidade de utilização é também a que mais incorre em risco de inundação), demonstram cabalmente que esta obra é completamente desajustada à localização pretendida"; hoje ouve-se que encerra alguns problemas, mas é a "solução menos má".
    Será que Francisco Ferreira quer destruir a credibilidade da Quercus? Pode-se dizer que os ambientalistas já não têm muita - lembrem-se da nomeação de um ex-líder da Quercus para líder da famosa Fundação das Minas do Samouco; quer a criação da Fundação quer a nomeação do ex-dirigiente foram ambas da autoria de José Sócrates.
    Mas, enfim, espera-se sempre mais, muito mais, de pessoas que dizem defender os interesses do ambiente em Portugal.
    5 COMMENTS:
    Bruno Proença said...
    Muito bem, meu caro...
    Já é altura de alguém falar dos ambientalistas nacionais. A sua maioria passa o tempo a falar mal do Ministério do Ambiente, quando são precisamente funcionários públicos dessa tutela (desculpem o pleonasmo) e, pior, é o Governo que alimenta as associações ambientalistas com subsídios.
    No mínimo, a confusão e promiscuidade é grande?
    Gonçalinho said...
    Há já muito tempo que desprezo os ambientalistas da Quercus, por ladrarem muito sem sugerirem uma (pelo menos) solução alternativa seja a que problema for.
    Mas existem muitas associações ambientalistas neste país com sentido de responsabilidade. Mas só se dá voz aos que ladram mais alto! (Fazendo muito barulho aumenta-se a hipótese de arranjar um tacho do estado...)
    Anonymous said...
    Quando se discutia calorosamente a incineração de residuos na cimenteira perto de Coimbra ( lembram-se?) os ambientalistas institucionais (quercus e outros) lembraram-se que as barragens eram perigosas... e assobiaram para o lado sobre a questão dos resíduos... ( quem duvidar consulte a imprensa da época - se bem me recordo alguma imprensa sugeriu que alguns ambientalistas teriam ligações à cimenteira...)
    Anonymous said...
    Fui sócio fundador da Quercus, uma organização criada por amantes da Natureza (estudantes de engenharia, contabilistas, professores de história, bancários e pouco mais) abandonei a organização quando concluí que tinha sido tomada por um grupo de profissionais do ambiente (gente da biologia e afins que via na associação uma boa fonte de recolha de informação científica para publicação sem levantar o rabo da cadeira e sem mencionar as fontes, e uma boa fonte de tachos em comissões e grupos de estudos.
    diógenes
    In OS PÁSSAROS http://os-passaros.blogspot.com/

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  5. Mas... e a Marina, meus senhores? Argumentos a favor? Não existem? Apenas argumentos contra quem está contra? Cambada de patifes...

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  6. Caro João
    Caros anónimos,

    O Dolo Eventual disponibiliza o seu espaço para que TODOS os interessados possam manifestar a sua opinião sobre a questão da Marina da Barra. Todos os argumentos a FAVOR ou CONTRA serão publicados por nós, sem prejuízo de qualquer uma das partes. Só impomos uma condição: todos os textos devem ser assinados.
    Para quem estiver interessado fica aqui o mail para onde devem ser enviados os textos:

    doloeventual@gmail.com

    Cumprimentos

    ResponderEliminar

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João Oliveira

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