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terça-feira, 6 de dezembro de 2005
Continuam os artigos de opinião...
E o artigo de opinião de Manuel Prior no Diário de Aveiro de ontem, segunda-feira
O LOBO VESTIDO (mais uma vez) DE CORDEIRO
Estranhamente, inesperadamente, quem desertou da vida autárquica aveirense, quem não assumiu o mandato como vereador que lhe foi conferido pelos Aveirenses e não respeitou o sufrágio dos mesmos, aparece agora a defender posições que muitos acreditavam terem sido assumidas sem o seu pleno conhecimento, o que motiva o profundo desconforto dos seus antigos apoiantes.
Quem foi derrotado de uma forma tão clara nas eleições autárquicas do passado dia 9 de Outubro vem agora a público para defender uma situação insustentável, seja do ponto de vista político, moral, ético ou empresarial.
O Partido Socialista parece começar a compreender o que aconteceu e que motivou a derrocada eleitoral de Outubro no Município de Aveiro. Alberto Souto continua, indiferente à realidade e à verdade, a pintar um modelo virtual que todos reconhecem hoje ser mais do que virtual, constituir um autêntico pesadelo.
Com o maior dos ?à vontades? refere que determinadas decisões foram tomadas porque estava convicto de que ia ganhar, que toda a gente julgava que ele ia ganhar as eleições. Mas é assim que se tomam as decisões, que se respeitam as vontades que devem ser colectivamente assumidas?
Existem questões levantadas no artigo que publicou no Diário de Aveiro do passado dia 3 do corrente mês de Dezembro, que suscitam um amplo conjunto de perplexidades, relativamente a um caso que para a opinião pública é claro. Decisões relevantes tomadas no âmbito de uma empresa de capitais maioritariamente públicos (neste caso municipais), à revelia do executivo municipal, à revelia da Assembleia Municipal, em vésperas de eleições autárquicas, não podem ser justificadas. Devem ser é objecto de um pedido de desculpas, o que naturalmente Alberto Souto não fará, na linha da atitude autista que nos últimos anos assumiu perante os Aveirenses, e que eles devidamente avaliaram no passado dia 9 de Outubro.
Não se percebe, e era bom que o Alberto Souto e a Visabeira explicassem como é que seria a Visabeira a suportar os encargos com o salário do Dr. Miguel Lemos (conforme Alberto Souto), quando o mesmo era funcionário da PDA.
Como seria bom que a Visabeira esclarecesse se foi ela que propôs a contratação do Dr. Miguel Lemos como Director Geral da PDA ou, se pelo contrário, foi o próprio Dr. Alberto Souto que a sugeriu.
E são afirmações como estas, no mínimo estranhas ? para não dizer mais -, que podem conduzir a conclusões que nos parecem precipitadas, quanto à forma como foi conduzido a avaliação das propostas de abertura do capital da PDA a um parceiro estratégico privado.
Também não se percebe o incómodo do Dr. Alberto Souto pelo facto do Dr. Miguel Lemos auferir mais de 4.000 ? ilíquidos para gerir duas empresas municipais, a EMA e a PDA, durante o seu mandato. Se a situação não era justa, competiria ao Dr. Alberto Souto corrigi-la, ou ao próprio não a aceitar. Mas na altura do desenvolvimento da construção do Estádio, quando era o trabalho inerente ao PDA?
Seria também curioso conhecer a opinião da Visabeira sobre quem esteve na origem da proposta desta contratação para Director Geral da PDA. Se a Visabeira, se o próprio Alberto Souto? É que nos parece que a Empresa de Viseu começa a ter as costas muito largas para culpas que não são delas, nem para pressupostos trazidos à colação pelo próprio Alberto Souto.
Que, à sua maneira muito peculiar, entra por caminhos minimamente lamentáveis, que a sua oposição nunca trouxe para a praça pública em Aveiro e que, apenas um mês e meio depois de copiosamente derrotado nas urnas, não se coíbe de percorrer.
Fala de amigos em lugares que decorrem de opções municipais, e ele próprio refere no seu artigo dois seus amigos que estiveram também em idêntica situação (Miguel Lemos e José Gonçalves); fala de voracidades partidárias, e esquece todas aquelas que teve (Jaime Borges para o Teatro Aveirense, Gonçalo Fonseca ? que depois deixou cair nas condições que conhecemos ? para o Aveiro Basket, e por aí adiante). E fala, lamentavelmente, de familiares, como se os cidadãos não tivessem direito a uma vida própria, e tivessem que ser penalizados pelos laços de sangue que possam ter. Se assim fosse, muitos se interrogariam porque é que a sua esposa tinha uma simpática avença na SIMRIA, enquanto a gestão da mesma esteve entregue aos socialistas.
É preciso ter memória, respeito pelos outros e, em especial, pelo voto democrático dos cidadãos eleitores. Que não são só bons e legítimos quando ganhamos. Haja esse decoro mínimo.
Em véspera de um tributo, que esperamos não seja dedicado aos problemas tremendos deixados ao Município, e dos quais ? dia a dia ? infelizmente se conhecem novos contornos, era desejado que o bom senso do Alberto Souto tivesse vencido
E sabe, Dr. Alberto Souto, as hienas e abutres aparecem quando se deixa carne em putrefacção no terreno, e quem a deixou foi o senhor ?
Manuel Prior
Dep. Municipal
do PSD/Aveiro
O LOBO VESTIDO (mais uma vez) DE CORDEIRO
Estranhamente, inesperadamente, quem desertou da vida autárquica aveirense, quem não assumiu o mandato como vereador que lhe foi conferido pelos Aveirenses e não respeitou o sufrágio dos mesmos, aparece agora a defender posições que muitos acreditavam terem sido assumidas sem o seu pleno conhecimento, o que motiva o profundo desconforto dos seus antigos apoiantes.
Quem foi derrotado de uma forma tão clara nas eleições autárquicas do passado dia 9 de Outubro vem agora a público para defender uma situação insustentável, seja do ponto de vista político, moral, ético ou empresarial.
O Partido Socialista parece começar a compreender o que aconteceu e que motivou a derrocada eleitoral de Outubro no Município de Aveiro. Alberto Souto continua, indiferente à realidade e à verdade, a pintar um modelo virtual que todos reconhecem hoje ser mais do que virtual, constituir um autêntico pesadelo.
Com o maior dos ?à vontades? refere que determinadas decisões foram tomadas porque estava convicto de que ia ganhar, que toda a gente julgava que ele ia ganhar as eleições. Mas é assim que se tomam as decisões, que se respeitam as vontades que devem ser colectivamente assumidas?
Existem questões levantadas no artigo que publicou no Diário de Aveiro do passado dia 3 do corrente mês de Dezembro, que suscitam um amplo conjunto de perplexidades, relativamente a um caso que para a opinião pública é claro. Decisões relevantes tomadas no âmbito de uma empresa de capitais maioritariamente públicos (neste caso municipais), à revelia do executivo municipal, à revelia da Assembleia Municipal, em vésperas de eleições autárquicas, não podem ser justificadas. Devem ser é objecto de um pedido de desculpas, o que naturalmente Alberto Souto não fará, na linha da atitude autista que nos últimos anos assumiu perante os Aveirenses, e que eles devidamente avaliaram no passado dia 9 de Outubro.
Não se percebe, e era bom que o Alberto Souto e a Visabeira explicassem como é que seria a Visabeira a suportar os encargos com o salário do Dr. Miguel Lemos (conforme Alberto Souto), quando o mesmo era funcionário da PDA.
Como seria bom que a Visabeira esclarecesse se foi ela que propôs a contratação do Dr. Miguel Lemos como Director Geral da PDA ou, se pelo contrário, foi o próprio Dr. Alberto Souto que a sugeriu.
E são afirmações como estas, no mínimo estranhas ? para não dizer mais -, que podem conduzir a conclusões que nos parecem precipitadas, quanto à forma como foi conduzido a avaliação das propostas de abertura do capital da PDA a um parceiro estratégico privado.
Também não se percebe o incómodo do Dr. Alberto Souto pelo facto do Dr. Miguel Lemos auferir mais de 4.000 ? ilíquidos para gerir duas empresas municipais, a EMA e a PDA, durante o seu mandato. Se a situação não era justa, competiria ao Dr. Alberto Souto corrigi-la, ou ao próprio não a aceitar. Mas na altura do desenvolvimento da construção do Estádio, quando era o trabalho inerente ao PDA?
Seria também curioso conhecer a opinião da Visabeira sobre quem esteve na origem da proposta desta contratação para Director Geral da PDA. Se a Visabeira, se o próprio Alberto Souto? É que nos parece que a Empresa de Viseu começa a ter as costas muito largas para culpas que não são delas, nem para pressupostos trazidos à colação pelo próprio Alberto Souto.
Que, à sua maneira muito peculiar, entra por caminhos minimamente lamentáveis, que a sua oposição nunca trouxe para a praça pública em Aveiro e que, apenas um mês e meio depois de copiosamente derrotado nas urnas, não se coíbe de percorrer.
Fala de amigos em lugares que decorrem de opções municipais, e ele próprio refere no seu artigo dois seus amigos que estiveram também em idêntica situação (Miguel Lemos e José Gonçalves); fala de voracidades partidárias, e esquece todas aquelas que teve (Jaime Borges para o Teatro Aveirense, Gonçalo Fonseca ? que depois deixou cair nas condições que conhecemos ? para o Aveiro Basket, e por aí adiante). E fala, lamentavelmente, de familiares, como se os cidadãos não tivessem direito a uma vida própria, e tivessem que ser penalizados pelos laços de sangue que possam ter. Se assim fosse, muitos se interrogariam porque é que a sua esposa tinha uma simpática avença na SIMRIA, enquanto a gestão da mesma esteve entregue aos socialistas.
É preciso ter memória, respeito pelos outros e, em especial, pelo voto democrático dos cidadãos eleitores. Que não são só bons e legítimos quando ganhamos. Haja esse decoro mínimo.
Em véspera de um tributo, que esperamos não seja dedicado aos problemas tremendos deixados ao Município, e dos quais ? dia a dia ? infelizmente se conhecem novos contornos, era desejado que o bom senso do Alberto Souto tivesse vencido
E sabe, Dr. Alberto Souto, as hienas e abutres aparecem quando se deixa carne em putrefacção no terreno, e quem a deixou foi o senhor ?
Manuel Prior
Dep. Municipal
do PSD/Aveiro
9 comentários:
O Notas de Aveiro não é responsável pelos comentários aqui escritos e assumidos pelos seus autores e a sua publicação não significa que concordemos com as opiniões emitidas. No entanto, como entendemos que somos de alguma forma responsáveis pelo que é escrito de forma anónima não temos pejo em apagar comentários...
Por isso se está a pensar injuriar ou difamar pessoas ou grupos e se refugia no anonimato... não se dê ao trabalho.
Não sabemos se vamos impedir a publicação de anónimos. É provável que o façamos. Por isso se desejar continuar a ver os seus comentários publicados, use um pseudónimo através do Blogger/Google e de-se a conhecer para notasaveiro@gmail.com.
João Oliveira
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o tema do Lemos ate que pode parecer interesante ... mas nao e' ... pq? pq nao vai levar a lado nenhum... a discussao de problemas tipicos como estes nunca leva a lado nenhum neste pais ... ninguem e' julgado no sitio onde o devia ser e ningue sofre as consequencias (positivas ou negativas) daquilo que fez quando andou na politica.. enfim mais um grande deficite da justica portuguesa...
ResponderEliminara minha pergunta ao JMO e' a seguinte: porque alimentar este debate vazio ? pq alimentar a furia dos psd vs ps e vice versa? para ter o prazer ver o circo arder ? so se for ... nao gosto do lemos n gosto do souto e ainda nao sei se gosto do elio... mas uma coisa tenho a certeza ninguem vai chegar a conclusao nenhuma final com esta discussao ...
PS: nao pense o JMO que me estou a acomodar ... estou a dizer que esta n e' a maneira de o fazer ... a maneira do ofazer era ir a justica ... ou a justica vir ate ao caso...
Por favor, não se esqueça do artigo de hoje, do Alberto Souto....
ResponderEliminarNao alimento furia alguma. Eles aliemntam-se a eles próprios. Se reparar, não estou a colocar artigos inéditos mas sim a responder ao que me pediram: solicitar ao DA os artigos de opinião que não estão online...
ResponderEliminareu teria outra atitude.
Ao anónimo 1º: até posso concordar consigo relativamente à falta de responsabilização.
ResponderEliminarAgora, não diga é que isto é PSD Vs PS porque, que eu saiba, até agora ninguém do PS veio subscrever essa golpada do Lemos.
Ao contrário, está demonstrado (o Souto confessou-o) que ninguém (do PS) sabia disso.
Li agora a resposta do Souto ao Prior: coitado do Souto, está mesmo em baixo... tb, o que é indefensável não pode mesmo ser defendido...
ResponderEliminarJá agora, ó JMO, podia elucidar-nos quanto ao montante da "simpática" avença?
bom trocadilho JMO!!:))!!
ResponderEliminara lenha tb nao alimenta o fogo ... so arde... :))
Onde andam as autoridades que tem a obrigação de investigar estes casos?
ResponderEliminarMuito se tem dito mas os contribuintes Aveirenses precisam ter uma visão independente sobre este assunto.
Até para que não possam existir dúvidas nem serem levantadas calúnias.
Independentemente da 'enorme' solicitação que o caríssimo JMO sentiu (e acredito ter sido muita) para apublicação dos artigos em causa, acho que se começa a cair num foletim tipo novela mexicana.
ResponderEliminarAtaque daqui, resposta dali, mais uns comentários para atear a fogueira.
É um facto que esta questão é, quer em termos sociais, quer em termos polítcos, do mais grave e menos ético que Aveiro já viveu (independetemente das memórias melhores ou piores).
Não há desculpas, por mais justificações que se dêm, para algo que é injustificável. Aliás, quanto mais se mexa ****, pior cheira (desculpe a expressão).
Os aveirenses já julgaram os últimos 8 anos, mesmo que para alguns tenha sido um pesadelo do qual ainda custa acordar, ou uma grave crise digestiva.
Se todas os processo eleitorais se baseassem em suposições ou em vitórias virtuais, todos tinham o direito em se auto-proclamarem vencedores. É preciso votar e somar os votos... e só no fim deste acto proclamar o vencedor.
Posto isto, tenho de concordar com o primeiro anónimo... há questões neste foletim mais graves, eventualmente, menos políticas e mais jurídicas.
Mas acho que já basta... até por respeito para com este executivo e com a prórpia oposição socialista que corajosamente não deu qualquer cobertura a este facto.
Para terminar, o executivo já tomou a decisão politicamente correcta de prescindir os serviços do Dr. Miguel Lemos.
O resto é da responsabilidade da câmara querer ou ter meios para ir mais longe.
Aguardemos serenamente.
Pois é, agora que o
ResponderEliminarSouto começou a dizer umas verdades e ameaça contar mais algumas, o tema já deixou de ser interessante... Isto é tudo muito triste: então e o lugarzinho do Ulisses -Presidente da Concelhia do PSD a viver às custas do PS, porque não teve integridade de se demitir quando o PSD perdeu ? Ninguém acha o tema interessante ?