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terça-feira, 13 de setembro de 2005
A entrevista de Élio Maia ao Público
Igualmente autoria do Rui Bapstista, um serviço público para os cidadãos aveirenses.
Não é sério a câmara fazer obras e não pagar
Élio Maia, que encabeça a lista de coligação PSD/CDS-PP, critica violentamente a gestão de Alberto Souto, considerando-a pouco séria do ponto de vista financeiro. O candidato independente alerta para uma eventual asfixia financeira do município devido ao volume de empréstimos e promete pôr em prática uma "política de proximidade" aos cidadãos se for eleito presidente da Câmara de Aveiro.
Por Rui Baptista (texto) e Adriano Miranda (foto)
Aos 50 anos, Élio Maia joga tudo por tudo para chegar à presidência da Câmara de Aveiro, depois de ter passado quase duas décadas à frente da Junta de Freguesia de São Bernardo, onde deixa uma obra reconhecida até pelos seus adversários. Na sua sede de campanha, em São Benardo, cheia de voluntários e com as paredes decoradas com fotografias do candidato e mapas eleitorais, Maia promete uma gestão mais virada para as pessoas do que para os grandes empreendimentos de betão.
PÚBLICO - Como avalia a gestão de Alberto Souto à frente da Câmara de Aveiro?
ÉLIO MAIA - No primeiro mandato surgiu com ideias novas e globalmente fez um trabalho equilibrado. Mas, com a mesma isenção com que reconheço isto, também me parece que, a partir da reeleição e da sua posterior filiação partidária [no PS], tudo mudou, para pior. A sua postura mudou. Passou a haver um distanciamento crescente em relação aos cidadãos. No ano passado, por exemplo, enquanto presidente de junta, andei dez meses para ser recebido pelo senhor presidente de câmara, apesar de ter efectuado esse pedido reiteradamente por escrito. Este relacionamento deficiente do presidente da câmara com os presidentes de junta não me parece saudável para o concelho. As juntas de freguesia não têm sido vistas como parceiros privilegiados da câmara, não têm sido potenciadas. A câmara faz apenas uma reunião por ano com os presidentes de junta, o que me parece muito pouco. Esta foi uma das questões que me fizeram aceitar o convite para encabeçar a lista conjunta à câmara entre o PSD e o CDS-PP.
O senhor queixa-se de dificuldades para chegar à fala com Alberto Souto, e este, por sua vez, queixa-se de que o presidente da Junta de São Bernardo falta sistematicamente às reuniões da assembleia municipal. Chamou-lhe mesmo "relapso da democracia local"...
Não vou responder a esse tipo de afirmações. Ficaria muito feliz se essa fosse a única acusação que me fazem em 20 anos de vida autárquica. Eu não me candidatei a nenhuma assembleia municipal. Eu disponibilizei-me, perante os meus cidadãos, para exercer um cargo, que é o de presidente de junta. Depois, por inerência, desempenho outros cargos, mas nunca falhei nas mais de 600 reuniões de junta e de assembleia de freguesia. Nos cargos para os quais me candidatei não tenho falhado. E sempre que havia incompatibilidades de horários, porque a junta tem reuniões públicas todas as semanas, eu optei sempre pela freguesia, pelos cidadãos. Se eu tivesse ido à assembleia municipal tinha ganho senhas de presença. Mas eu preferi respeitar as pessoas que me elegeram e o cargo para o qual fui eleito.
Tem andado a estudar as contas da câmara. Já chegou a alguma conclusão?
A gestão que a câmara tem tido nos últimos tempos, nomeadamente em termos financeiros, é altamente preocupante. Este não é o tipo de gestão que seja séria. Não é sério fazer obras e não pagar. Ser caloteiro não dignifica ninguém. Nós contactamos diariamente com múltiplos fornecedores da câmara e a informação que nos chega, confirmada pelo relatório que a câmara apresentou à assembleia municipal em 31 de Dezembro de 2004, é a de a Câmara de Aveiro deve quase 30 milhões de contos [150 milhões de euros]. E isto é grave. Dever 30 milhões de contos não é uma boa perspectiva e hipoteca o futuro, até em função das receitas que a câmara tem. Serão os nossos filhos a pagar aquilo.
Alberto Souto diz que a dívida de curto prazo da câmara não ultrapassa os 15 milhões de euros. Concorda com estes números?
Eu tenho muito receio quando separamos dívidas de curto, médio ou longo prazo. A câmara deve aquele dinheiro todo. Não deve só o curto. Deve o curto, o médio e o longo prazo. E quando se passam dívidas de curto para médio prazo não se rasura nem se apaga a dívida. Antes pelo contrário: aumenta-se a dívida! Isto é incontrolável. Quem vai pagar aquela dívida não são as pessoas de Ílhavo, de Albergaria ou de Oliveira do Bairro - somos nós, os aveirenses. Isto é grave. E depois registam-se aumentos brutais das taxas, que é uma maneira da câmara obter receitas para minorar a situação. E o simples facto de acumular dívidas significa que tudo nos vai custar muito mais, por causa dos juros. Nós, nesta candidatura, sentimos que transportamos a esperança de muitos cidadãos de que isto possa mudar. A actual situação financeira da câmara é muito má.
Se for eleito vai pedir uma auditoria às contas da câmara?
Se formos eleitos, a primeira coisa que temos de fazer é uma inventariação extremamente rigorosa de todos os compromissos que a câmara tem. Precisamos de apurar a verdade nua e crua acerca da situação da câmara. Se ela for razoável, como diz o actual presidente, podemos prosseguir o nosso trabalho. Se ela não for razoável temos o dever de levar a situação ao conhecimento do órgão máximo da autarquia, que é a assembleia municipal. Só depois de conhecer a verdadeira situação da câmara é que podemos começar a agir.
Cargo de vereador está em aberto
Se não for eleito presidente da câmara, vai assumir o lugar de vereador?
Nestes 30 anos que levo de movimento comunitário, autárquico, sempre ocupei todos os cargos para que fui eleito - e eu fui sempre eleito para todos cargos que desempenhei. Estou de corpo e alma para servir Aveiro naquilo que Aveiro precisar, seja em que cargo for. Para mim, a questão não é o cargo, é antes a possibilidade de dar o meu contributo.
O facto de encabeçar uma inédita lista de coligação PSD-CDS/PP traz-lhe responsabilidades acrescidas?
Claro. E também por isso vamos fazer tudo para ser merecedores dessa responsabilidade. Porque se trata de uma distinção.
O seu mandatário é Girão Pereira, que foi presidente da Câmara de Aveiro durante 18 anos. Tem-se aconselhado com ele?
O dr. Girão tem sido espectacular. É uma mais-valia. É uma pessoa que conhece profundamente a câmara, onde esteve 18 anos, e que dá muita credibilidade a este projecto.
Causou alguma perplexidade o facto de a lista da coligação ser encabeçada pela ex-secretária de Estado da Saúde Regina Bastos, que fez toda a sua carreira política em Estarreja, concelho onde ainda mora. Esse facto não pode vir a revelar-se prejudicial em termos eleitorais?
Na constituição das listas há um triângulo, há três vértices: a realidade, dois partidos, um candidato. O resultado final pode não corresponder de facto àquilo que cada um queria, mas representa seguramente aquilo que todos queriam em conjunto. No caso da Regina Bastos, a perspectiva é mais intermunicipal. Isto parece-me também ter sido uma das falhas da câmara municipal, que viveu sempre muito virada para si, fechada sobre si. E há aqui questões e projectos e problemas que têm que ser resolvidos em conjunto com os concelhos vizinhos.
Apostou-se no betão e esqueceu-se o cidadão
Na apresentação do programa eleitoral, Alberto Souto disse que o ciclo das grandes obras em Aveiro estava concluído. Concorda?
Saudamos este acto de contrição do presidente. Também temos um pouco essa ideia. Apostou-se no betão e esqueceu-se o cidadão. Saudamos essa proposta mas desejamos ardentemente que ela não surja apenas em período eleitoral. As promessas nesta altura valem o que valem. Nós temos na nossa posse os compromissos que foram assumidos pelo mesmo candidato há oito e há quatro anos e houve centenas e centenas de promessas que não foram cumpridas.
Quando é que vai apresentar o seu programa eleitoral? Pode adiantar algumas propostas?
Em princípio, no dia 21 de Setembro. Eu não gostaria muito de desvendar a ponta do véu, mas gostaríamos de criar postos de atendimento municipal em diversos locais, numa política de proximidade, e gostaríamos também que fossem optimizadas as novas tecnologias de comunicação, partilhadas por toda a comunidade. Estamos a pensar também numa assembleia de freguesia, que é outro órgão de proximidade. O envolvimento das pessoas, a participação das pessoas é uma riqueza de valor incalculável. Parece-me que tem havido um grande afastamento da câmara e dos cidadãos e temos que quebrar isso. A autarquia é nossa, dos cidadãos. O eleito tem que assumir as suas responsabilidades, tem que mandar, tem que ser o líder e definir metas e objectivos, mas nunca se pode esquecer que é o representante das pessoas e que está lá para pugnar pela defesa dos interesses delas, ouvindo-as, auscultando-as e estando disponível para respeitar as suas opiniões. A minha experiência autárquica de 20 anos - sim, porque eu não cheguei agora aqui vindo do estrangeiro - indica que, com os cidadãos, podemos fazer coisas notáveis.
Não é sério a câmara fazer obras e não pagar
Élio Maia, que encabeça a lista de coligação PSD/CDS-PP, critica violentamente a gestão de Alberto Souto, considerando-a pouco séria do ponto de vista financeiro. O candidato independente alerta para uma eventual asfixia financeira do município devido ao volume de empréstimos e promete pôr em prática uma "política de proximidade" aos cidadãos se for eleito presidente da Câmara de Aveiro.
Por Rui Baptista (texto) e Adriano Miranda (foto)
Aos 50 anos, Élio Maia joga tudo por tudo para chegar à presidência da Câmara de Aveiro, depois de ter passado quase duas décadas à frente da Junta de Freguesia de São Bernardo, onde deixa uma obra reconhecida até pelos seus adversários. Na sua sede de campanha, em São Benardo, cheia de voluntários e com as paredes decoradas com fotografias do candidato e mapas eleitorais, Maia promete uma gestão mais virada para as pessoas do que para os grandes empreendimentos de betão.
PÚBLICO - Como avalia a gestão de Alberto Souto à frente da Câmara de Aveiro?
ÉLIO MAIA - No primeiro mandato surgiu com ideias novas e globalmente fez um trabalho equilibrado. Mas, com a mesma isenção com que reconheço isto, também me parece que, a partir da reeleição e da sua posterior filiação partidária [no PS], tudo mudou, para pior. A sua postura mudou. Passou a haver um distanciamento crescente em relação aos cidadãos. No ano passado, por exemplo, enquanto presidente de junta, andei dez meses para ser recebido pelo senhor presidente de câmara, apesar de ter efectuado esse pedido reiteradamente por escrito. Este relacionamento deficiente do presidente da câmara com os presidentes de junta não me parece saudável para o concelho. As juntas de freguesia não têm sido vistas como parceiros privilegiados da câmara, não têm sido potenciadas. A câmara faz apenas uma reunião por ano com os presidentes de junta, o que me parece muito pouco. Esta foi uma das questões que me fizeram aceitar o convite para encabeçar a lista conjunta à câmara entre o PSD e o CDS-PP.
O senhor queixa-se de dificuldades para chegar à fala com Alberto Souto, e este, por sua vez, queixa-se de que o presidente da Junta de São Bernardo falta sistematicamente às reuniões da assembleia municipal. Chamou-lhe mesmo "relapso da democracia local"...
Não vou responder a esse tipo de afirmações. Ficaria muito feliz se essa fosse a única acusação que me fazem em 20 anos de vida autárquica. Eu não me candidatei a nenhuma assembleia municipal. Eu disponibilizei-me, perante os meus cidadãos, para exercer um cargo, que é o de presidente de junta. Depois, por inerência, desempenho outros cargos, mas nunca falhei nas mais de 600 reuniões de junta e de assembleia de freguesia. Nos cargos para os quais me candidatei não tenho falhado. E sempre que havia incompatibilidades de horários, porque a junta tem reuniões públicas todas as semanas, eu optei sempre pela freguesia, pelos cidadãos. Se eu tivesse ido à assembleia municipal tinha ganho senhas de presença. Mas eu preferi respeitar as pessoas que me elegeram e o cargo para o qual fui eleito.
Tem andado a estudar as contas da câmara. Já chegou a alguma conclusão?
A gestão que a câmara tem tido nos últimos tempos, nomeadamente em termos financeiros, é altamente preocupante. Este não é o tipo de gestão que seja séria. Não é sério fazer obras e não pagar. Ser caloteiro não dignifica ninguém. Nós contactamos diariamente com múltiplos fornecedores da câmara e a informação que nos chega, confirmada pelo relatório que a câmara apresentou à assembleia municipal em 31 de Dezembro de 2004, é a de a Câmara de Aveiro deve quase 30 milhões de contos [150 milhões de euros]. E isto é grave. Dever 30 milhões de contos não é uma boa perspectiva e hipoteca o futuro, até em função das receitas que a câmara tem. Serão os nossos filhos a pagar aquilo.
Alberto Souto diz que a dívida de curto prazo da câmara não ultrapassa os 15 milhões de euros. Concorda com estes números?
Eu tenho muito receio quando separamos dívidas de curto, médio ou longo prazo. A câmara deve aquele dinheiro todo. Não deve só o curto. Deve o curto, o médio e o longo prazo. E quando se passam dívidas de curto para médio prazo não se rasura nem se apaga a dívida. Antes pelo contrário: aumenta-se a dívida! Isto é incontrolável. Quem vai pagar aquela dívida não são as pessoas de Ílhavo, de Albergaria ou de Oliveira do Bairro - somos nós, os aveirenses. Isto é grave. E depois registam-se aumentos brutais das taxas, que é uma maneira da câmara obter receitas para minorar a situação. E o simples facto de acumular dívidas significa que tudo nos vai custar muito mais, por causa dos juros. Nós, nesta candidatura, sentimos que transportamos a esperança de muitos cidadãos de que isto possa mudar. A actual situação financeira da câmara é muito má.
Se for eleito vai pedir uma auditoria às contas da câmara?
Se formos eleitos, a primeira coisa que temos de fazer é uma inventariação extremamente rigorosa de todos os compromissos que a câmara tem. Precisamos de apurar a verdade nua e crua acerca da situação da câmara. Se ela for razoável, como diz o actual presidente, podemos prosseguir o nosso trabalho. Se ela não for razoável temos o dever de levar a situação ao conhecimento do órgão máximo da autarquia, que é a assembleia municipal. Só depois de conhecer a verdadeira situação da câmara é que podemos começar a agir.
Cargo de vereador está em aberto
Se não for eleito presidente da câmara, vai assumir o lugar de vereador?
Nestes 30 anos que levo de movimento comunitário, autárquico, sempre ocupei todos os cargos para que fui eleito - e eu fui sempre eleito para todos cargos que desempenhei. Estou de corpo e alma para servir Aveiro naquilo que Aveiro precisar, seja em que cargo for. Para mim, a questão não é o cargo, é antes a possibilidade de dar o meu contributo.
O facto de encabeçar uma inédita lista de coligação PSD-CDS/PP traz-lhe responsabilidades acrescidas?
Claro. E também por isso vamos fazer tudo para ser merecedores dessa responsabilidade. Porque se trata de uma distinção.
O seu mandatário é Girão Pereira, que foi presidente da Câmara de Aveiro durante 18 anos. Tem-se aconselhado com ele?
O dr. Girão tem sido espectacular. É uma mais-valia. É uma pessoa que conhece profundamente a câmara, onde esteve 18 anos, e que dá muita credibilidade a este projecto.
Causou alguma perplexidade o facto de a lista da coligação ser encabeçada pela ex-secretária de Estado da Saúde Regina Bastos, que fez toda a sua carreira política em Estarreja, concelho onde ainda mora. Esse facto não pode vir a revelar-se prejudicial em termos eleitorais?
Na constituição das listas há um triângulo, há três vértices: a realidade, dois partidos, um candidato. O resultado final pode não corresponder de facto àquilo que cada um queria, mas representa seguramente aquilo que todos queriam em conjunto. No caso da Regina Bastos, a perspectiva é mais intermunicipal. Isto parece-me também ter sido uma das falhas da câmara municipal, que viveu sempre muito virada para si, fechada sobre si. E há aqui questões e projectos e problemas que têm que ser resolvidos em conjunto com os concelhos vizinhos.
Apostou-se no betão e esqueceu-se o cidadão
Na apresentação do programa eleitoral, Alberto Souto disse que o ciclo das grandes obras em Aveiro estava concluído. Concorda?
Saudamos este acto de contrição do presidente. Também temos um pouco essa ideia. Apostou-se no betão e esqueceu-se o cidadão. Saudamos essa proposta mas desejamos ardentemente que ela não surja apenas em período eleitoral. As promessas nesta altura valem o que valem. Nós temos na nossa posse os compromissos que foram assumidos pelo mesmo candidato há oito e há quatro anos e houve centenas e centenas de promessas que não foram cumpridas.
Quando é que vai apresentar o seu programa eleitoral? Pode adiantar algumas propostas?
Em princípio, no dia 21 de Setembro. Eu não gostaria muito de desvendar a ponta do véu, mas gostaríamos de criar postos de atendimento municipal em diversos locais, numa política de proximidade, e gostaríamos também que fossem optimizadas as novas tecnologias de comunicação, partilhadas por toda a comunidade. Estamos a pensar também numa assembleia de freguesia, que é outro órgão de proximidade. O envolvimento das pessoas, a participação das pessoas é uma riqueza de valor incalculável. Parece-me que tem havido um grande afastamento da câmara e dos cidadãos e temos que quebrar isso. A autarquia é nossa, dos cidadãos. O eleito tem que assumir as suas responsabilidades, tem que mandar, tem que ser o líder e definir metas e objectivos, mas nunca se pode esquecer que é o representante das pessoas e que está lá para pugnar pela defesa dos interesses delas, ouvindo-as, auscultando-as e estando disponível para respeitar as suas opiniões. A minha experiência autárquica de 20 anos - sim, porque eu não cheguei agora aqui vindo do estrangeiro - indica que, com os cidadãos, podemos fazer coisas notáveis.
16 comentários:
O Notas de Aveiro não é responsável pelos comentários aqui escritos e assumidos pelos seus autores e a sua publicação não significa que concordemos com as opiniões emitidas. No entanto, como entendemos que somos de alguma forma responsáveis pelo que é escrito de forma anónima não temos pejo em apagar comentários...
Por isso se está a pensar injuriar ou difamar pessoas ou grupos e se refugia no anonimato... não se dê ao trabalho.
Não sabemos se vamos impedir a publicação de anónimos. É provável que o façamos. Por isso se desejar continuar a ver os seus comentários publicados, use um pseudónimo através do Blogger/Google e de-se a conhecer para notasaveiro@gmail.com.
João Oliveira
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O Élio Maia no seu melhor: muitas críticas e azedume, mas zero ideias e zero projectos.
ResponderEliminarUm candidato responsável à Câmara de Aveiro não pode deixar de referir o valor astronómico da dívida: 30 milhões de contos, e somos nós quem a vai pagar, deixemo-nos de iludir esta realidade! A situação financeira é péssima. Não se pode fugir em frente, com propostas megalómanas, sem efeitos reprodutivos, sem antes pararmos para pagar a quem se deve, pois há empresas, famílias, particulares em sérias dificuldades devido às dívidas contraídas por A Souto. Os aveirenses não podem continuar a ser envergonhados no resto do país por terem um presidente de câmara relapso no cumprimento dos compromissos financeiros do município.
ResponderEliminar«não é sério a câmara fazer obras e não pagar». alguém discorda?
ResponderEliminarvocês não pagam as obras nas vossas casas? ou são caloteiros? e se não vos pagam, vocês gostam? e se, além de pagar as obras, são vocês a arcar com os custos dos juros de mora dos pagamentos? e se os vossos filhos são injuriados pelos pais serem caloteiros?
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarÉ preciso ser fanático para dizer que Élio Maia é azedo!
ResponderEliminarAlberto Souto é um docinho, não?
Diz o Maia:"sim, porque eu não cheguei agora aqui vindo do estrangeiro".
ResponderEliminarNão precisa de o dizer. Basta olhar para ele e para a sua visão da cidade para percebermos que uma das coisas que mais lhe falta é mesmo isso: ter saído alguma vez do diâmetro da sua paróquia...
os verdadeiros provincianos são gente rude, grosseira, reles, criados na mama da latrina e que tratam as pessoas que jamais os efenderam por «o...». gentalha execrável!
ResponderEliminarO Souto é que anda a tirar fotos para o jornal em mangas de camisa, aberta até ao meio do peito...
ResponderEliminarParolão...
Esta do Élio ter estado dez meses há espera de ser recebido pelo Presidente da Câmara cheira a meia patranha. Então o Presidente da Câmara recebe qualquer Presidente de Junta no próprio dia e o Élio não sabia que era assim ? Será por ter faltado a tantas Assembleias ??? Então o Élio acha que defende bem a sua freguesia,resignando-se em esperar dez meses para ser recebido´, quando todos os outros Presidentes eram recebidos no próprio dia ??? E ainda se ufana disso ?
ResponderEliminarO Élio quando foi eleito Presidente de Junta não sabia já que era sua obrigação participar nas Assembleias Municipais ? Não foi capaz de cumprir na plenitude o seu mandato ou esteve-se nas tintas para a democracia ?
ResponderEliminarÉlio said "fico feliz por me acusarem de ser um relapso da democracia local ". Terei lido bem ? Despreza assim tanto a democracia ???
ResponderEliminarGirão Pereira credibiliza a candidatura ?????? O Élio ou não sabe nada de nada ou goza connosco...
ResponderEliminarPergunta ao Élio: o seu empréstimo para a compra de habitação é a vinte anos ? Se sim, e se ficou a dever, supunhamos, 150 mil euros, isso faz de si um caloteiro ? Não lhe parece que o Souto está a fazer À escala do Município o que qualquer um de nós faz ? O Souto está a fazer bem e não fez só o estádio, fez a rede de saneamento, os canais da ria, etc...
ResponderEliminarCaros anónimos,
ResponderEliminarNão vou admitir, como já vos tenho dito, mais nenhumas criticas a nivel pessoal, nem abusos nestes comentários, com comentários consecutivos da mesma pessoa, anónima, com "bocas" que a ninguém dignificam.
Ou os anónimos começam a dar a cara ou ficam sem a oportunidade de comentar neste blog. São vocês a terem o que merecem...
Quanto a ser recebido pelo presidente da Câmara, senhor anónimo, essa eu sei: e não confunda conversas informais com reuniões com presidentes da junta: pergunte a eles e sabe a resposta.
Para todos os outros anónimos, ou comecam a moderar-se, ou eu terei que moderar-vos... e acredito que não sou tão... calmo.
A Cãmara não cumpre com os seus compromissos.
ResponderEliminarVir com a história do empréstimo da casa é ridículo.
Então os processos em Tribunal em que a Câmara está a ser condenada.
Pequenas empresas que estão à beira da falência por causa das dívidas da Câmara.
O que é que tem a ver com o empréstimo da casa?
Na realidade, aqui justificava-se o insulto, mas o João tem razão.
E mais quem paga o empréstimo da casa é o próprio. Aqui quem paga os vícios e gozos do Presidente são os Aveirenses e os funcionários municipais.
o souto «fez os canais da ria», o sol, a luz, sem ele não haveria dia nem noite...oh Lord!
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